quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Vegetação >> Extensionistas rurais são capacitados sobre preservação da caatinga no Estado


Caatinga tem características bem definidas –Foto Assessoria Emanter
A ação é patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente e executada pela empresa Nordeste Reflore, da Paraíba, vencedora da licitação para a execução do projeto. A capacitação será realizada em quatro módulos no Centro de Treinamento Dom Wagner, em Caicó.

Vinte e cinco extensionistas rurais da Emater-RN participam de capacitação sobre manejo florestal da caatinga para atuar como multiplicadores, junto aos agricultores familiares, nas áreas incluídas no semiárido. A ação é patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente e executada pela empresa Nordeste Reflore, da Paraíba, vencedora da licitação para a execução do projeto.

A capacitação será realizada em quatro módulos no Centro de Treinamento Dom Wagner, município de Caicó, região do Seridó, no Rio Grande do Norte. O primeiro módulo aconteceu entre os dias 3 e 7 do mês de novembro. A segunda fase está prevista para o período de 8 a 12 de dezembro e as demais para os meses de fevereiro e março de 2015.

A iniciativa é resultante de uma chamada pública, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, da qual a Emater-RN foi a instituição vencedora. Segundo a coordenadora do evento, engenheira florestal da Emater-RN, Albanita Peixoto, o objetivo é promover o remanejo da caatinga, com a utilização de tecnologias de ponta, visando a sustentabilidade desse bioma.

BIOMA NORDESTINO
A caatinga é um tipo de formação vegetal com características bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas (espécies caducifólias), além de muitas cactáceas. Algumas das espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.

Esse bioma apresenta três estratos: arbóreo (oito a 12 metros), arbustivo (dois a cinco metros) e o herbáceo (abaixo de dois metros). Contraditoriamente, a flora dos sertões é constituída por espécies com longa história de adaptação ao calor e à seca, é incapaz de reestruturar-se naturalmente se máquinas forem usadas para alterar o solo. A degradação é, portanto, irreversível na caatinga.

O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste. Algumas poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na época da seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema. Ao caírem as primeiras chuvas no fim do ano, a caatinga perde seu aspecto rude e torna-se rapidamente verde e florida. Além de cactáceas, como Cereus (mandacaru e facheiro) e Pilocereu (xiquexique), a caatinga também apresenta muitas leguminosas (mimosa, acácia, emburana etc).

Fonte: Assessoria Emanter

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