domingo, 2 de agosto de 2015

INFORMÁTICA >> Mercado de TI gera 1,3 milhão de empregos no Brasil


Resultado de imagem para INFORMÁTICA Mercado de TI gera 1,3 milhão de empregos no BrasilSegundo a consultoria Catho, de janeiro a junho deste ano, o número de vagas no setor de Tecnologia da Informação (TI) aumentou 44,2%. Só em junho, foram abertas 10.105 vagas, 3.640 a mais do que junho do ano passado. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostram que o mercado nacional emprega, atualmente, 1,3 milhão de profissionais de TI e, até 2016, esse número deve aumentar em 30%. A pesquisa revela também que o Paraná possui 9% das instituições de ensino que oferecem cursos da área. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais (11%) e São Paulo (27%).

As instituições privadas concentram 78% das matrículas na área, em todo o Brasil. Só no Paraná são mais de 14 mil alunos em cursos relacionados à TI. De acordo com dados do MEC, o curso superior de Tecnologia (ou tecnólogo) em Análise de Desenvolvimento de Sistemas foi o que mais formou profissionais de TI no Paraná, de 2010 a 2014, representando 36% dos profissionais formados na área - superando inclusive o curso de Bacharelado em Sistemas da Informação.

Para o professor Kristian Capeline, coordenador do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) da Universidade Positivo, esse fator pode ser explicado porque os cursos tecnólogos são uma resposta eficiente à demanda da área.
- O mercado de TI evolui muito rapidamente e as instituições de ensino e os alunos têm que acompanhar as mudanças - alerta.

Os dados do último Censo da Educação Básica do Inep/MEC de 2014 mostram um aumento de 104,5% nas matrículas dos cursos tecnólogos nos últimos anos, frente aos de bacharelado e licenciatura. De 2009 a 2013, os números mais do que dobram.

Com duração de dois anos e meio, o curso tecnólogo incorpora a prática desde as primeiras aulas - e quem se forma nessa área já sai praticamente com emprego garantido. A média de salário é de R$ 8 mil a R$ 10 mil. Apenas no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Centro Tecnológico Positivo, 93% dos alunos, incluindo os calouros, já estão empregados.

Mas segundo projeções dos índices Índice Geral de Cursos (IGC, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, o Inep), Caged, e do MEC, a formação dos profissionais de TI não acompanhou o aumento da demanda de mercado no Paraná. Até 2009, eram 1.887 profissionais formados para 1.231 vagas disponíveis. Em 2014 foram registradas 5.178 vagas e apenas 2.802 formandos. No estado de São Paulo, essa diferença é ainda mais gritante: 50.768 vagas para 15.068 profissionais formados em 2014. Na pesquisa realizada pela Brasscom em 8 estados do Brasil, a diferença entre os saldos das funções e o número de concluintes associados ao setor de TI é de 134% - o que significa mais de 50 mil postos de trabalho esperando por um profissional qualificado. Um estudo da Softex projeta um déficit de 400 mil profissionais no Brasil até 2022. Atualmente, empresas demoram até 70 dias para preencherem suas vagas, tempo que pode gerar um significativo impacto na operação de uma organização.

Do total de vagas disponíveis para esses profissionais, 32% estão na cidade de São Paulo, que concentra o maior número de oportunidades. No Rio de Janeiro estão 9,77% das vagas e, na seqüência, estão Porto Alegre (6,23%), Curitiba (4,78%) e Belo Horizonte (3,66%). Os cargos que apresentam a maior demanda são: analista de sistemas, de programação, de suporte técnico, de processos, técnico de telecomunicações, analista de rede, gerente de projetos, administrador de redes, webmaster e técnico de hardware.

Estudo: 78% dos executivos acreditam que digitalizar negócios aumenta receitas
Um estudo global encomendado pela Dell e realizado pelo IDG Research Service, identificou que a Transformação Digital está hoje cada vez mais na pauta das empresas. De acordo com o levantamento, realizado com decisores de diversas áreas de negócio das organizações, 78% dos entrevistados confirmaram que acreditam na Digitalização como uma forma de impulsionar receitas. Quando considerados apenas os gestores de TI, esse mesmo percentual cai para 58%.
O estudo mostra que, por outro lado, 70% dos entrevistados admitem que suas empresas ainda não estão totalmente preparadas para a Transformação Digital e precisam fazer alterações nas atuais estruturas para tirar proveito dessa tendência.
- O avanço de tecnologias, como análise de dados, mobilidade, mídias sociais e cloud computing, tem dado um poder inigualável para as corporações, ao permitir novos modelos de negócios e processos, bem como criar formas inovadoras de interação com clientes, parceiros e funcionários - afirma Ricardo Velasco, diretor de Serviços da Dell Brasil.
Ainda segundo ele, ?as empresas que aproveitarem essas oportunidades ao adotar uma abordagem focada na digitalização têm hoje uma enorme vantagem competitiva. Apesar disso, esse levantamento mostra que poucas corporações já estão preparadas para esse movimento, por meio do qual podem criar ofertas inovadoras, aumentar receitas, reduzir custos e despesas operacionais e ganhar mais agilidade.?
Quanto às áreas mais avançadas atualmente nesse processo de digitalização dos negócios, 54% dos entrevistados citaram a TI, 40% o departamento de Operações e 33% o website/e-commerce. Entre os principais benefícios da Transformação Digital, a pesquisa apontou que os cinco tópicos mais citados pelos entrevistados são: eficiência operacional, agilidade nos negócios, aumento da produtividade das equipes, vantagens competitivas e crescimento de receitas.
Já quanto aos desafios que devem ser superados para que as empresas digitalizem suas operações, 73% dos profissionais apontaram a necessidade de mudança da mentalidade e da cultura corporativa. Quando questionados sobre as áreas que devem ter mais dificuldades na migração, 28% apontaram o departamento de finanças, 25% as áreas operacionais e 17% o Atendimento ao Cliente.
- Aqui no Brasil, temos identificado que a Digitalização dos Negócios representa um tema importante. No entanto, muitas empresas ainda têm dificuldade de implementação ? informa Velasco, para quem ?como resposta, hoje temos um portfólio completo de Soluções e Serviços voltados a ajudar as corporações a evoluir suas atuais infraestruturas de TI, com o intuito de prepará-las para essa economia digital, por meio de ambientes definidos por software, que sejam escaláveis, ofereçam respostas ágeis e garantam uma boa experiência dos clientes em todos os canais de atendimento.? 


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