NOTA DO BLOG: O objetivo do artigo a seguir é para que os nossos leitores façam uma análise sobre o que mostrado no texto abaixo e o que nos é imposto como verdade absoluta pelos grandes meios de comunicações e seus fiéis seguidores. Boa leitura.
Artigo publicado no Blog do Janguiê
O cancelamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE) foi assunto durante esta s semanas no cenário educacional do país. A decisão foi do Ministério da Educação (MEC) e levantou novamente a polêmica sobre a credibilidade dos testes. No entanto, o que está em jogo não é apenas um exame aplicado nas escolas, mas um sistema que pode melhorar, e muito, a educação básica no Brasil, além de se tornar o caminho mais curto para a democratização do acesso ao ensino superior.
 Assim como o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes),  realizado recentemente, em 1.356 municípios do País, que contou com mais  de 376 mil inscritos, concluintes de 8,8 mil cursos de graduação  oferecidos por instituições de educação superior públicas e privadas, o  Enem, criado pelo incansável ministro Fernando Haddad, que na nossa   ótica foi o ministro que mais fez pela educação brasileira nas últimas  décadas, é de importância capital para o futuro da educação brasileira.  Trata-se de um teste que obriga as escolas a melhorar a qualidade de  ensino e se configura como uma  opção para as instituições de ensino  superior adotá-lo como  forma de ingresso dos alunos, substituindo o  retrógrado e ultrapassado sistema do vestibular. 
Nos últimos anos, porém, foram registrados  alguns problemas em sua  aplicação, todos sanados tempestivamente pelo MEC. É que o Brasil é um  pais de dimensão continental e a aplicação da prova envolve milhares de  seres humanos suscetíveis de falhas, o que  torna-se humanamente   impossível evitar que pequenos problemas ocorram.     Em 2009, alguns  exemplares foram roubados e, com a fraude, a realização do exame foi  adiada.  Entretanto, todos os envolvidos no vazamento dos testes foram  condenados pela Justiça Federal. No ano de 2010, houve questões  embaralhadas na prova amarela, fazendo com que estudantes marcassem  respostas no campo errado. Este problema também foi sanado pelo  ministério.   Neste ano, vários candidatos no Rio de Janeiro foram  informados por telefone que o local da prova que estava indicado no  cartão de inscrição estaria errado. Por terem sido avisados a tempo, tal  fato não acarretou prejuízo para os referidos candidatos. 
