sábado, 19 de maio de 2018

A IMAGEM QUE FALA POR SI SÓ >> Reconhecimento dos estudantes a Lula. Uma imagem que a elite odeia!


MASSACRE >> ONU considera desproporcional ação de Israel contra palestinos em Gaza

A Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas vai investigar de forma independente a sequência de violência registrada na Faixa de Gaza, desde o último dia 14, quando foi inaugurada a Embaixada dos Estados Unidos em Israel. A resolução foi aprovada por 29 votos a favor, dois contrários e 14 abstenções, durante reunião extraordinária, nesta sexta-feira (18).
O alto comissário dos Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, alertou que houve uma ação desproporcional por parte das autoridades israelenses contra os palestinos. Pelos dados de Zeid Hussein, 87 palestinos, inclusive 12 crianças, morreram, e mais de 12 mil ficaram feridas nos últimos dias. Entre os feridos, há 3,5 mil pessoas que foram baleadas.
“Os palestinos têm exatamente os mesmos direitos humanos que os israelenses. Eles têm os mesmos direitos de viver em segurança em suas casas, em liberdade, com serviços e oportunidades adequados e essenciais”, afirmou Zeid Hussein. O governo de Israel reagiu informando que vai pedir a convocação de uma sessão extraordinária para mostrar que houve também ataques inadequados a israelenses.
Segundo a embaixadora israelense Aviva Raz Shechter, Israel também foi vítima nesse processo. De acordo com ela, houve o uso de civis palestinos, principalmente, mulheres e crianças, na linha de fogo na Fazia de Gaza.
Pelas regras do Conselho de Direitos Humanos, uma sessão extraordinária só pode ser convocada pelos 47 dos membros do órgão. A reunião só ocorre se houver o apoio de pelo menos um terço dos membros.
A crise na Faixa de Gaza se acirrou com a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de instalar a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, retirando-a de Tel-Aviv. A iniciativa contraria orientações da ONU, pois Jerusalém é um território disputado por israelenses e palestinos.

SOBRE SUA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA >> O que é consumo estimado?


"Se o medidor não estiver do lado de fora da sua casa, precisamos que você libere o acesso para que o nosso leiturista veja o consumo de energia da sua família. 😁 Quando não é possível realizar a leitura, o valor da conta será estimado em uma média dos 12 meses anteriores."

Se o medidor não estiver do lado de fora da sua casa, precisamos que você libere o acesso para que o nosso leiturista veja o consumo de energia da sua família. 

Quando não é possível realizar a leitura, o valor da conta será estimado em uma média dos 12 meses anteriores.

Fonte: Página da Cosern no Facebook

A EXPRESSÃO DE ÓDIO E VIOLÊNCIA >> Morte ao conhecimento: bolsominion ataca livro da biblioteca da UFRN




Mais um exemplo de intolerância e depredação do patrimônio público nas universidades brasileiras.
A biblioteca da UFRN, em Natal, foi atacada por um simpatizante do pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSC).
A servidora da Biblioteca Central Zila Mamede Manuella Medeiros encontrou o livro “Desarmamento: evidências científicas”, de Marcos Rolim (2005), com várias páginas rasgadas e riscadas.
O vândalo ainda fez questão de deixar claro a referência à #Bolsonaro2018, além de desejar “Morte ao Comunismo”.
Manuella publicou um vídeo em sua conta particular no Instagram, onde mostra o livro com várias páginas riscadas. Na rede, ela escreveu “morte ao conhecimento” e questionou se era esse tipo de pessoa que deseja eleger Bolsonaro.
Jair Bolsonaro e seus seguidores defendem armar a população como método para o combate à violência, ainda que todas as pesquisas realizadas sobre o tema até o momento apontem o efeito contrário.
O artigo 163 do código penal prevê pena de seis meses a três anos de prisão ou multa a quem destruir, inutilizar ou deteriorar patrimônio público da União, Estado ou Município.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

O ANTIPATRIOTISMO GOLPISTA >> O movimento dos patos amarelos e seu resultado negativo para o país...

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MEIO AMBIENTE EM FOCO >> Pesquisadores descobrem nove Faces da Caatinga


A Caatinga é um dos grandes domínios vegetacionais do Brasil, e inclui uma variedade de tipos de vegetação, paisagens e espécies da biodiversidade brasileira (fonte: Augusto C. Silva foto F, todas as demais: https://commons.wikimedia.org).

Os números entre colchetes [ ] ao longo do texto são citações bibliográficas presentes na lista de Referências no final desta postagem.

Se você quiser citar este texto, cite assim:
Souza, A.F. e Silva, A.C. 2018. Pesquisadores descobrem nove faces da Caatinga. Disponível em https://www.esferacientifica.com.br, acessado em / /

A Caatinga é o nome genérico da vegetação que cobre a vasta região semiárida localizada no nordeste do Brasil e uma parte do norte de Minas Gerais. Incluindo belíssimas paisagens com vales, chapadas e veredas, a região recebe menos de 1000 mm de chuvas anuais que são, ainda por cima, bastante irregulares.

Um dos domínios vegetacionais menos estudados do Brasil, a Caatinga é na verdade um complexo de vegetações diferentes, com variadas formas de conviver com a falta de água periódica. Ela inclui florestas altas que perdem apenas parte das folhas por alguns meses, arbustais espinhosos capazes de ficar totalmente sem folhas por longos meses, e áreas abertas e pedregosas repletas de plantas suculentas como os cactos, entre muitas outras fisionomias.

Em um artigo científico recém-publicado na revista científica Plos One [1], pesquisadores da área de Ecologia da UFRN em Natal reuniram informações sobre a distribuição de espécies de plantas coletadas em mais de 250 localidades diferentes da Caatinga ao longo dos últimos 50 anos. Eles usaram técnicas estatísticas avançadas para projetar a composição florística destes pontos em toda a superfície da região. Depois buscaram formas naturais de dividir esta projeção com base na ocorrência das espécies.

O resultado (leia o artigo na íntegra clicando aqui), mostrou a existência de 9 grupos florísticos diferenciados de Caatinga. Os grupos encontrados compartilham espécies mas contém muitas espécies exclusivas e portanto formam núcleos particulares da biodiversidade brasileira.

Ao contrário do que se pensava, estes grupos não tiveram relação com variações no tipo de solo nem com as atividades humanas. Eles foram determinados pelo grau de aridez do clima de cada sub-região estudada. Este resultado é um pouco surpreendente e mostra que os efeitos já conhecidos do solo e das ações humanas acontecem em uma escala mais local, enquanto que as variações climáticas entre uma região e outra determinam a existência de grandes grupos de espécies.

Com este resultado, o trabalho mostrou a importância de se conhecer a vegetação brasileira para além da sua fisionomia, que é importante mas que não retrata de forma completa todos os padrões da biodiversidade vegetal no País. O mapa gerado pode ser importante também no planejamento da conservação da rica flora da Caatinga, já que a necessidade de proteção é diferenciada para cada uma das divisões identificadas.

Referências
[1] Silva, Augusto C, and Alexandre F Souza. 2018. “Aridity Drives Plant Biogeographical Sub Regions in the Caatinga, the Largest Tropical Dry Forest and Woodland Block in South America.” PLOS ONE 13 (4): e0196130. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0196130.

POPULAÇÃO É FAVORÁVEL AOS DIREITOS HUMANOS >> 63% dos brasileiros são a favor dos direitos humanos, revela pesquisa da Ipsos




Seis em cada dez brasileiros (63%) são a favor dos direitos humanos. Entre os entrevistados com idade entre 25 e 34 anos, o índice chegou 70%. Por outro lado, 21% são contra os direitos humanos. As informações são da pesquisa Pulso Brasil, da Ipsos, realizada entre 1º e 15 de abril.

Ao mesmo tempo em que se dizem favoráveis aos direitos humanos, muitos brasileiros demonstram desconhecimento ao que de fato esse direito significa. Para 66% dos entrevistados, os direitos humanos defendem mais os bandidos que as vítimas. Essa percepção é ainda maior na região Norte (79%) e entre os que possuem nível superior (76%).
“Há no Brasil uma distorção histórica sobre o conceito de Direitos Humanos, algo que seria corrigido se houvesse mais espaço para o debate sobre o tema”, avalia Danilo Crsosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.
O levantamento aponta que na faixa etária de 66 anos ou mais 48% são a favor dos direitos humanos, o menor percentual entre todas as idades. Entre as regiões, o Sudeste registrou o índice mais alto (67%) e o Centro-Oeste o mais baixo (47%).
Percepção de justiça
Quando questionados sobre quem mais se beneficia com os direitos humanos, 56% responderam que são os bandidos. Entre os que menos se beneficiam, os mais pobres foram os mais lembrados (29%).
A pesquisa também mostra que 43% dos brasileiros têm receio de falar sobre direitos humanos com outras pessoas e serem vistas com alguém que defende bandidos. Mais da metade dos entrevistados (54%) concordam com a frase “os direitos humanos não defendem pessoas como eu”.
Direitos humanos e política
Mais da metade dos brasileiros (54%) acredita que os direitos humanos fortalecem a democracia no Brasil. Outros 30% disseram que eles enfraquecem a democracia. Dois em cada três (66%) acreditam que o governo não garante integralmente os direitos humanos da população.
“A discussão sobre Direitos Humanos é uma pauta crescente no mundo e não seria diferente no Brasil. Há uma demanda muito significativa da população que deseja entender melhor o significado e a atuação dos direitos humanos no país. Esse debate é extenso, mas no longo prazo ajudará a fortalecer a democracia”, avalia Cersosimo.
Sete em cada dez brasileiros (69%) querem entender melhor o significado dos direitos humanos. E 73% querem entender melhor a atuação dos direitos humanos no Brasil.
No total, 1.200 pessoas foram entrevistas nas cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa completa pode ser vista aqui.

MOMENTO ESPECIAL >> Campus Avançado Lajes realiza as suas primeiras apresentações de TCC

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😍 A turma do curso Técnico em Administração, na modalidade Subsequente, realizou, entre os dias 08 e 09 de maio, apresentações de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), no IFRN Campus Avançado Lajes. Ao todo foram apresentadas 7 defesas.
 A primeira banca de apresentação de TCC foi da aluna Luana Talita Rodrigues de Melo com o trabalho intitulado “O (Des) conhecimento sobre os cinco princípios da administração pública - um estudo da população do município de Pedra Preta, RN”. A apresentação foi realizada no dia 08 de maio, tendo como orientadora a professora do curso de Administração Patrícia de Albuquerque Maia.

👱‍♀️ A aluna Luana Melo relatou como foi sua experiência na Instituição: “Ingressar no IFRN sempre foi um sonho. Quando surgiu a primeira oportunidade na modalidade subsequente não pensei duas vezes, fiz o processo e passei. Cada dia para mim era a superação de um obstáculo; até minhas aulas se tornavam uma rotina boa. Conheci professores fantásticos que me ensinaram muito mais que teorias, minha turma que não é diferente de nenhuma e, diariamente, a gente vai aprendendo um com o outro. Tudo isso contribuiu para a minha formação. Somos a primeira turma do Campus Avançado Lajes a se formar. Passamos alguns sufocos, mas tudo contribuiu para o nosso crescimento. 
O IFRN me deu a oportunidade de voltar a estudar, e com isso a vontade de seguir em frente na luta pelos meus objetivos. Foi o ponto de partida que eu precisava. O Campus Lajes conta com uma equipe de profissionais excelentes e uma ótima estrutura. Com o passar dos anos, só irá melhorar para receber futuros alunos que sonham em fazer parte da família IFRN”.
😎 A turma da aluna Luana Melo, do curso Técnico em Administração, na modalidade Subsequente, será também a primeira a colar grau na história do Campus Avançado Lajes, que este ano completa 3 anos de existência.
Fonte: Página do Facebook do IFRN Campus Avançado Lajes

quinta-feira, 17 de maio de 2018

HOJE EM EM NATAL >> Senado Mulheres nas Casas Legislativas no RN


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As senadoras Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) estarão juntas em Natal, no próximo dia 17, para debater temas ligados às mulheres. O evento vai acontecer no auditório da Assembleia Legislativa do RN, a partir das 9h30, e é uma iniciativa do projeto Senado Mulheres nas Casas Legislativas.

Na programação, haverá palestra sobre violência de gênero contra as mulheres, com a promotora Érika Canuto, coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima da Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público do RN (MPRN).

Durante a tarde, as participantes se dividirão em oficinas temáticas: Saúde da Mulher, Observatório da Mulher contra a Violência e Ascenção Profissional de Mulheres. 

O que é o projeto
O Senado Mulheres nas Casas Legislativas faz parte do Interlegis, programa do Senado Federal executado pelo Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). O objetivo é fortalecer institucionalmente o Poder Legislativo brasileiro, por meio do estímulo à modernização, integração e cooperação entre as casas legislativas nas esferas federal, estadual, municipal e distrital.

O projeto leva às Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais uma parte da experiência acumulada pelo Senado Federal na promoção da equidade de gênero e raça.

Organizado por Fátima Bezerra

ALERTA >> Pará tem 12 casos notificados de raiva humana



A Secretaria de Saúde do Pará informou ter notificado 12 casos de raiva humana no estado, incluindo seis mortes. Até o momento, pelo menos um caso foi confirmado.
Segundo o órgão, um paciente morreu na tarde desta terça-feira (15) no Hospital Regional de Breves. Quatro crianças seguem internadas na Santa Casa de Misericórdia em Belém e uma no Hospital Regional de Breves, que também atende um adulto com suspeita da doença. A maioria dos pacientes se mantêm em estado considerado grave.
Por meio de nota, a secretaria informou que continua o trabalho de investigação e prevenção da raiva humana no município de Melgaço, no Arquipélago do Marajó. Na última segunda-feira (14), 1 mil doses de vacina antirrábica e 300 frascos de soros antirrábico foram enviados à região. As ações se concentram na localidade de Rio Laguna, a cerca de 70 quilômetros de Melgaço, onde residem aproximadamente mil pessoas. Até o momento, foram vacinadas 500 pessoas.
Ainda de acordo com o governo estadual, coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes – inclusive os que morreram – e encaminhadas ao Instituto Pasteur, em São Paulo, laboratório referência no diagnóstico de raiva humana. Desde o último dia 4, equipes de vigilância epidemiológica e de vigilância em saúde estão no local para investigar as suspeitas, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará e o Ministério da Saúde.
Todos os casos notificados pela Secretaria de Saúde como suspeitos para raiva humana apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos como paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).

Histórico

Casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorrem desde 2005, quando 15 casos foram registrados no município de Augusto Corrêa e três em Viseu (nordeste paraense) – todos por transmissão de morcego hematófago (que se alimenta de sangue).
Em 2004, Portel (município do Marajó) registrou 15 casos da doença – todos também por morcegos hematófagos, assim como os seis casos confirmados em Viseu, no mesmo ano.
Todos os casos confirmados nesses dois períodos, segundo a secretaria, evoluíram para óbito.
Fonte: Agência Brasil

LULA CADA VEZ MAIS LIDER MUNDIAL >> Seis líderes europeus apoiam Lula e pedem sua participação nas eleições

Seis ex-chefes de Estado e de Governo da Europa pediram nesta terça-feira (15) que o ex-presidente Lula, preso desde 7 de de abril, possa ser candidato à Presidência nas próximas eleições, de acordo com a agência de notícias EFE. Entre eles, estão o espanhol José Luis Zapatero e o francês François Hollande.
No texto, Zapatero, Hollande, os italianos Massimo D’Alema, Romano Prodi e Enrico Letta, e o belga Elio di Rupo afirmaram que “a luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos a escolher seus governantes”.
“A prisão precipitada do presidente Lula, incansável artífice da diminuição das desigualdades no Brasil e defensor dos pobres, só pode suscitar nossa comoção”, destacaram.
Os líderes também foram unânimes em demonstrar “uma séria preocupação”, em relação ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, “democraticamente escolhida pelo seu povo e cuja integridade jamais foi posta em interdição”.
Diante desse quadro, apelaram “solenemente para que o presidente Lula possa concorrer livremente perante o sufrágio do povo brasileiro”. O manifesto recebeu o título de “Chamada de Líderes Europeus em apoio a Lula”.
Leia a íntegra:
A prisão apressada do presidente Lula, incansável arquiteto da redução das desigualdades no Brasil, defensor dos pobres de seu país, só pode despertar nossa emoção.
O impeachment de Dilma Rousseff, eleita democraticamente por seu povo e cuja integridade nunca foi questionada, já era uma preocupação séria. A luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos de eleger os seus governantes.
Nós solenemente solicitamos que o presidente Lula possa se submeter livremente ao sufrágio do povo brasileiro.
François HOLLANDE, ex-presidente da República francesa
Massimo D’ALEMA, ex-presidente do Conselho de ministros da República italiana
Elio DI RUPO, ex-primeiro-ministro da Bélgica
Enrico LETTA, ex-presidente do Conselho de ministros da República italiana
Romano PRODI, ex-presidente do Conselho de ministros da República italiana
José Luis RODRIGUEZ ZAPATERO, ex-presidente do Governo da Espanha

UM PASSO IMPORTANTE >> Cientistas anunciam avanço em direção ao plástico ‘infinitamente reciclável’

A produção global de plástico deverá ultrapassar 500 milhões de toneladas métricas até 2050. (Foto: AFP/Arquivos)

Cientistas americanos disseram que fizeram avanços em direção a um tipo de plástico que pode ser reciclado “infinitamente” e que este parece ser durável o suficiente para competir com os plásticos comuns. 
Diferentemente dos plásticos feitos a partir de derivados de petróleo, o novo tipo pode ser transformado de volta ao seu estado original de pequenas moléculas e transformado em novos plásticos repetidas vezes, disse o relatório na revista Science. “Os polímeros podem ser quimicamente reciclados e reutilizados, em princípio, infinitamente”, disse o autor principal, Eugene Chen, professor do Departamento de Química da Colorado State University.
Chen advertiu que a pesquisa foi feita apenas em laboratório e que é necessário mais trabalho para desenvolvê-la. No entanto, a equipe ampliou um avanço que anunciou em 2015, que resultou em um plástico totalmente reciclável que era mais macio do que o ideal. Fazer a versão antiga exigia condições extremamente frias e o produto final tinha baixa resistência ao calor. O novo produto corrige todos esses problemas, disseram os pesquisadores. Um comentário que acompanhou o artigo na Science disse que o trabalho é “um passo importante” na abordagem do problema do plástico no planeta.

ECONOMIA NACIONAL >> Inadimplência do consumidor registra novo recorde em abril, mostra estudo da Serasa



De acordo com estudo desenvolvido pela área de Decision Analytics da Serasa Experian, a inadimplência do consumidor registrou novo recorde em abril de 2018: 61,2 milhões. O montante alcançado pelas dívidas atrasadas foi de R$ 271,7 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 4.438 por pessoa. O recorde anterior foi identificado em novembro de 2017, quando o índice bateu 61,1 milhões. Segundo os economistas da Serasa Experian, a volta do crescimento do desemprego no primeiro trimestre do ano prejudicou quem pretendia pagar as contas em dia, já que a falta de emprego é uma das principais causas da inadimplência no país.

Ainda de acordo com os economistas, a concentração de compromissos financeiros típicos dos primeiros meses do ano (IPVA, IPTU, material escolar etc.,) também contribuiu para a elevação da inadimplência do consumidor nos últimos três meses, que contempla abril com o maior número da série histórica.
Na comparação com abril de 2017 (60,1 milhões), o índice teve alta de 1,9%. Na relação com o mês anterior (março: 61,0 milhões) também foi verificado crescimento de 0,4%.
A maior concentração dos negativados está no gênero masculino, que representa 50,8% dos inadimplentes. A maioria das pessoas com débitos vencidos tem entre 41 e 50 anos (19,7% do total). Em segundo lugar no ranking de participação entre os inadimplentes estão os jovens de 18 a 25 anos, que respondem por 14,2% do total.
A região com maior percentual de pessoas com dívidas atrasadas é a Sudeste, com participação de 45,1%. Na sequência estão: Nordeste, com 25,2%, Sul, 12,7%, Norte, 8,9% e Centro-Oeste, 8,1%.
Por segmento, as dívidas atrasadas com bancos e cartões de crédito em abril de 2018 lideraram, com representatividade de 28,6%. As Utilities (água, luz e gás) aparecem em segundo lugar, com 19,2%. Na sequência: Varejo, com 12,6%; Telefonia, com 11,5%; Serviços, com 10,9%; Financeira/Leasing, com 10% e Outros, com 7,3%.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

QUE TENHAMOS CONDIÇÕES DE REFLETIR SOBRE ESSAS QUESTÕES...


HISTÓRIA &SOCIEDADE >> Chamada de artigos – “Dossiê 80 anos da morte de Lampião: releituras do cangaço”

A memória de Lampião no cenário cultural brasileiro, em especial o nordestino, é o ponto de partida para a revisão da história do cangaço nos 80 anos da morte do dito “Rei do Cangaço”. Nesse contexto, está aberto o prazo de submissão de artigos para o “Dossiê 80 anos da morte de Lampião: releituras do cangaço”.
O prazo final para envio de artigos é 31 de maio. O Dossiê sairá na próxima edição da Revista Ponta de Lança, vinculada ao Grupo de Pesquisa História Popular do Nordeste do Departamento de História e dos Programas de Pós-Graduação em História e Letras da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O professor Me. Vagner Ramos, do Campus da UERN em Assu, é um dos organizadores do Dossiê junto com o Prof. Dr. Fernando Sá (UFS).
A chamada para publicação de artigos traz as seguintes reflexões: O que as novas pesquisas têm a dizer acerca do fenômeno nos 80 anos de morte de Lampião? Como tratam as disputas da memória em torno do cangaço? Quais as formas de lidar, refletir e entender um passado tão complexo?
O dossiê é um convite aberto à comunidade acadêmica e demais pesquisadores/as para problematizar peculiaridades diversas de um passado cercado de contendas de memórias.

Fonte: http://portal.uern.br/blog/chamada-de-artigos-dossie-80-anos-da-morte-de-lampiao-releituras-do-cangaco/

DESTRUIÇÃO DE NOSSA SAÚDE >> Bancada ruralista quer votar ‘pacote do veneno’ nesta semana

Campeão mundial no uso de agrotóxicos, Brasil pode flexibilizar ainda mais as regras para utilização de veneno na agricultura (Foto: reprodução TVT)

Dentre as medidas, deputados pretendem alterar o nome dos agrotóxicos, que passariam a se chamar “fitossanitários”, de modo a encobrir o risco do uso dessas substâncias
Todos esses agrotóxicos têm efeitos colaterais: contaminam os trabalhadores, os consumidores e o meio ambiente. A comissão especial da Câmara tem maioria de deputados ligados à bancada ruralista e defende os interesses dos grandes proprietários de terras. Estes, por sua vez, fazem uso intensivo dos agrotóxicos em culturas de larga escala. A Comissão Especial da Câmara dos Deputados pretende votar nesta semana uma série de 27 Projetos de Lei, que ficaram conhecidos como “Pacote do Veneno“. Eles visam a facilitar ainda mais as regras para registro, fabricação, comercialização e utilização dos agrotóxicos no país. O Brasil é o líder mundial na utilização de pesticidas. Entre 2000 e 2004, o consumo no país aumentou de 170 mil para 500 mil toneladas, que vão parar nas plantações e nos pastos. O veneno é usado para combater ervas daninhas, insetos e doenças que atacam as plantações.
Para o deputado federal Nilto Tatto, o Pacote do Veneno reduz o papel de órgãos de fiscalização. “Tira completamente o papel do Ibama, que avalia o impacto na área de meio ambiente, e da Anvisa, que avalia o impacto na saúde. Permite utilizar agrotóxico existentes para novas culturas, sem passar por uma avaliação desses órgãos, e centraliza no ministério da agricultura a liberação dos agrotóxicos”, disse o parlamentar em entrevista ao repórter Uélson Kalinoviski, para o Seu Jornal, da TVT.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), atualmente 504 agrotóxicos são permitidos no Brasil. Destes, 30% são proibidos pela União Europeia. Pelas novas regras defendidas pelos ruralistas, bastará que determinado agrotóxico seja oficialmente utilizado por qualquer um dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para ser automaticamente regularizado no país.

EM NATAL >> Meio Ambiente e Sociedade: Debate no CDF do Via Direta, neste sábado, dia 16 de maio.

Nenhum texto alternativo automático disponível.

UM DADO QUE NÃO É APENAS ECONÔMICO, MAS SOBRETUDO, SOCIAL >> Igualdade salarial aumentaria PIB em 3,3%, diz Banco Mundial

Resultado de imagem para Igualdade salarial aumentaria PIB em 3,3%, diz Banco Mundial

A redução da diferença salariai entre homens e mulheres poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas os bens e serviços produzidos no país – em 3,3%, o equivalente a R$ 382 bilhões. A conclusão é do estudo Mulheres, Empresas e o Direito 2018: Igualdade de Gênero e inclusão econômica, divulgado neste dia (14) pelo Banco Mundial, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O trabalho Mulheres, Empresas e o Direito, que analisou o impacto da legislação na inclusão econômica das mulheres, foi desenvolvido para estimular reformas legislativas e adoção de políticas públicas que promovam maior igualdade de gênero.
Em sua quinta edição, o documento incluiu mais 16 países em seu universo, passando a analisar 189 economias em todo o mundo. O relatório constatou que, no Brasil, apesar dos avanços obtidos nos últimos 10 anos, “ainda há leis que impedem a plena participação econômica das mulheres".
O relatório do Banco Mundial passa a atribuir pontuação, que vai de zero a 100, em sete principais eixos da economia: acesso às instituições, uso de propriedade, acesso ao emprego, incentivo ao trabalho, acesso aos tribunais, acesso ao crédito e proteção da mulher contra a violência.
Para caso do Brasil, foram destacados como pontos fortes o fato de não haver limitações à capacidade jurídica das mulheres, ou à liberdade de movimento, ou de direitos iguais à propriedade e herança que possam afetar sua inclusão econômica.
Em contrapartida, o documento destaca como pontos fracos a lei não prever licença parental, igualdade de remuneração para o trabalho masculino e feminino, trabalho dos pais em regime flexível, discriminação com base no gênero ou no estado civil no acesso ao crédito. Segundo o relatório, isso “desfavorece o empreendedorismo feminino”.

Lacunas

Para a especialista em gênero do Banco Mundial, Paula Tavares, que apresentou o documento e participou de debate com professores da FGV ligados ao tema e estudiosos do assunto, não foram vistos grandes avanços no país neste últimos dez anos.
Paula Tavares disse que há algumas lacunas que precisam serem equacionadas. “No Brasil, há lacunas que observamos e que são bastante importantes. Uma delas é a questão das cotas. O Brasil até hoje não possui cotas, por exemplo, para conselho de administração de empresas privadas”.
“Recentemente, o país adotou uma legislação tratando das cotas para empresas públicas, mas nós fazemos uma avaliação de como isso afeta as mulheres nas empresas privadas. Além disso, não existe um sistema de licença parental que permita melhor distribuição das responsabilidades entre os pais em relação à criação dos filhos. Outra área que nós analisamos, e que o Brasil ainda não visualizou, é a questão da aposentadoria”.
Segundo a especialista, a reforma da Previdência em andamento poderia igualar a idade da aposentadoria, “uma vez que a adoção de idades diferentes, ao contrário do que muitos pensam, é prejudicial à mulher – seja do ponto de vista do desenvolvimento de sua ascensão profissional, seja do ponto de vista de sua remuneração quando da aposentadoria”.

Abismo racial

Para Paula Tavares, a questão das diferenças salariais, do ponto de vista do gênero, torna-se ainda mais grave quando a questão é analisada sob o ponto de vista racial, caso em que a mulher se torna “ainda mais vulnerável”.
“Entendo que em todos os países do mundo, e principalmente no Brasil, a questão da raça ainda é um elemento que torna a mulher mais vulnerável. No Brasil, por exemplo, a renda média da mulher é equivalente a cerca de 75% da renda do homem para cargos equivalentes. Mas, no caso da mulher negra, essa diferença aumenta e chega a 50% do salário dos homens. Há uma necessidade importante de lidar com essa questão”, ressaltou.
A especialista do Banco Mundial lembrou que apenas 8% das mulheres ocupam cargos de lideranças nas empresas do país, principalmente quando os cargos são no setor de administração - que é o mais alto posto. “Uma das medidas para combater essa questão seria a adoção de cotas. No Canadá, por exemplo, há cinco anos foi adotada essa medida, para fomentar a participação das mulheres nos conselhos das empresas e, em mais ou menos quatro anos, o país conseguiu aumentar a participação de 18% para 25%.”