sábado, 3 de junho de 2017

Hoje em Lajes

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SERÁ ISSO MAIS UM AVISO DOS GOLPISTAS ?

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Sinal analógico de TV será desligado em 26 cidades do RN no domingo



A suspensão é apenas um alerta para o prazo de um ano para o desligamento definitivo.
A partir do próximo domingo, 04 de junho, o sinal analógico de televisão será desligado em 26 municípios potiguares. A suspensão temporária é apenas um alerta para a contagem regressiva de um ano para o desligamento definitivo do sinal analógico, marcado para o dia 30 de maio de 2018.
Neste domingo, o sinal analógico será desligado nos municípios de Natal, Arês, Brejinho, Ceará-Mirim, Extremoz, Ielmo Marinho, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Macaíba, Maxaranguape, Monte Alegre, Nísia Floresta, Parnamirim, Poço Branco, Riachuelo, Rio do Fogo, Santa Maria, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, São Pedro, Senador Giorgino Avelino, Serra de São Bento, Taipu, Tibau do Sul, Vera Cruz e Vila Flor.
Com a saída do sinal analógico, entra sinal digital. Os telespectadores podem acessar o novo sinal através da TV Digital ou com o conversor para TV de tubo.
Beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família, têm direito a receber o kit de TV Digital gratuitamente. Para isso, é preciso fazer cadastro no site Seja Digital.

ATENÇÃO POPULAÇÃO !!

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sexta-feira, 2 de junho de 2017

EM LAJES >> Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente lança programação oficial da Semana Municipal de Meio Ambiente

ATENÇÃO MOTORISTAS QUE TRAFEGAM PELA BR-304 >> “Ponte de Assú” será interditada para veículos pesados por 90 dias



Principal ponte que liga Mossoró a Natal passará por recuperação de sua estrutura de sustentação
                   Principal ponte que liga Mossoró a Natal passará por recuperação de sua estrutura de sustentação
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) emitiu comunicado na tarde desta quinta-feira, 1º de julho, confirmando a interdição a ponta Felipe Guerra por 90 dias, para fluxo de veículos com peso acima de 24 toneladas.
A ponte, situada na BR-304 está situada no quilômetro 115,3, logo após a cidade de Assú no trecho entre Mossoró e Natal. A interdição do trecho de 585 metros será encaminhada para recuperação e reforço e reabilitação da estrutura de sustentação.
Neste período os veículos que circulam no sentido Natal-Mossoró devem utilizar um desvio a partir do entroncamento com a RN-118 (São Rafael), seguindo até a BR-226, entroncamento com a RN-233 até retornar a BR-304.
Para os veículos que trafegam no sentido Mossoró-Natal o desvio começa no entroncamento da RN 016/233 para Assú, seguindo pela BR-226 até o entroncamento com a RN-118, seguindo até chegar novamente a BR-304.

HOJE EM NATAL >> A arte e a cultura contra o golpe!

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CONTRADIÇÕES >> Uma excelente reflexão sobre o Brasil e os brasileiros....

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quinta-feira, 1 de junho de 2017

EM LAJES >> O IFRN Campus Lajes promove a 3ª edição do “Programa Mulheres Mil”, com oferta para o curso de reciclad

Campus Lajes promove a 3ª edição do “Programa Mulheres Mil”Serão oferecidas 30 (trinta) vagas, exclusivamente para mulheres. O curso é inteiramente gratuito e tem duração de 5 (cinco) meses.

As inscrições ocorrerão no período de 29 de Maio a 02 de Junho de 2017, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na sede do próprio IFRN Lajes, localizada na rodovia BR 304, Km 120, centro. O curso será coordenado pelo professor Marcelo Victor.

Para realizar a inscrição, são necessários os seguintes documentos:
  • Documento de identidade e número do CPF, caso a candidata não possua os documentos citados, pode substituir por qualquer outro documento oficial com foto ou do registro de nascimento ou de casamento;
  • Cópia de comprovante de residência, de preferência em nome da candidata;
  • Declaração de renda (anexo II) e seus respectivos documentos;
  • Histórico escolar ou declaração de próprio punho informando o nível de escolaridade (anexo III)
Para mais informações, clique aqui para ler o Edital.

EM NATAL A ARTE PELA DEMOCRACIA >> 20 artistas e bandas farão show de graça na Ribeira nesta sexta pelas Diretas Já!

FOTO: Fábio Pinheiro
O Festival Diretas Já está confirmado após peregrinações dos organizadores em busca de patrocínio e local para os shows. Será nesta sexta-feira, a partir das 20h, no Galpão 29, cedido pela cantora e empresária Karol Posadzki.
Portanto, o palco para a manifestação livre dos quase 20 artistas e bandas convidadas será a Rua Chile, na Ribeira, após primeira tentativa nos chãos da Universidade federal e consequente negativa prudente da reitora Ângela Paiva.
A ideia do Festival partiu do músico, compositor e intérprete Júlio Lima com a indignação do “governo ilegítimo”. Embora seja uma revolta mais duradoura, o estopim veio nos últimos dias depois da violência desenfreada contra manifestantes em Brasília.
Daí surgiu a ideia de convocar a classe artística para fazer um ato musical/político mostrando essa indignação e o desejo pela saída do presidente Michel Temer com eleições diretas em sequência.
Atenderam ao convite de Júlio os rappers Daniel Get Up, Preto Bronx e Carcará; as bandas Flamel, Born to Freedom, TP084, Pantim, Slim, a cantora e compositora Clara Pinheiro, o cantor e compositor Donizete Lima, Chico Bomba e Zé Baga, a banda Holandês Voador, Pretta, os regueiros do Resistência Roots e System Natal e Bob Marlom, Eric Mendes e Banda D’Fela, e o batuque do Pau e Lata e Folia de Rua.
O Festival terá o apoio do PCdoB, do DCE, do Sinasefe, da Adurn, da Frente Brasil Popular e, claro, do Galpão 29.

REFLEXÕES PARA TEMPOS DE GOLPE!

ONG Carioca faz graves denúncias contra o IBAMA/RN

Extraído do site Carta Potiguar
Na última semana a ONG ((o))eco divulgou em seu site uma série de denúncias contra o superintendente estadual do IBAMA/RN, Clécio Antônio Ferreira dos Santos, como o cancelamento de autuações feitas por fiscais sem justificativas técnicas ou legais apropriadas.
O loteamento político nas superintendências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como já foi denunciado em ((o))eco, vem sendo uma prática corriqueira. Em alguns casos, como na Bahia e em São Paulo, após denúncias de servidores, a nomeação de políticos para chefiar a autarquia nos estados foi revertida. Em outros, como é o caso do Rio Grande do Norte, apesar da falta de experiência na área ambiental e em decisões que colocam em xeque os metas do órgão, a indicação se manteve.
Clécio Antônio Ferreira dos Santos é uma indicação política do deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN). 
No estado potiguar, quem está no comando da superintendência estadual desde 07 de julho de 2016 é Clécio Antônio Ferreira dos Santos, indicação política do deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma trabalhista do governo Temer. Sua administração vem recebendo uma série de críticas, que vai de interferência em decisões técnicas dos analistas a uso particular do carro do Ibama. Na segunda-feira (22), ((o))eco entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ibama em Natal e enviou as perguntas, mas até o fechamento desta reportagem, o superintendente não se manifestou.
Político sem ligação com a área ambiental
Clécio Santos é uma conhecida liderança política na cidade de Ceará-Mirim/RN. Bancário durante 25 anos, dirigiu a Cia Açucareira Vale do Ceará-Mirim por cerca de dez anos, e seu currículo inclui os cargos de secretário-adjunto de Saúde do RN, diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran-RN) e diretor-geral da Câmara Municipal de Natal, na ocasião, presidida pelo hoje deputado federal, Rogério Marinho, que o indicou para o cargo no Ibama.
Além dos altos cargos administrativos em instituições de caráter diverso, o currículo do atual superintendente também inclui ser réu em processos de improbidadeenriquecimento ilícito e violação dos princípios administrativos. Ele foi incluído na relação dos Fichas Sujas do Tribunal de Contas do RN em 2016, por ter suas contas reprovadas enquanto diretor geral do Detran-RN. Os atuais assessores de seu gabinete também estão envolvidos em atos irregulares e já foram denunciados em PADs (processos administrativos disciplinares).
Embora possua experiência administrativa, o atual superintendente não possui nenhum conhecimento ou experiência na área ambiental e até já revelou isso em público. Em evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), realizado no dia 15 de março de 2017, Santos afirmou, para uma plateia de empresários, não ter o menor interesse no tema: “Eu que não sou ambientalista e que não conheço patavina de meio ambiente, nem vou conhecer porque a minha idade não permite mais”. Durante o evento, o superintendente descreveu o que seria o seu “Ibama dos sonhos”:
“Eu não quero um Ibama policialesco. Eu quero um Ibama sereno, suave com um bom relacionamento e parceiro do empreendedor, parceiro do desenvolvimento e parceiro do emprego. O Ibama que eu quero, que eu sonho é esse”.
Ibama dos sonhos
O “Ibama dos sonhos” virou, no entanto, o Ibama dos pesadelos de boa parte dos servidores do órgão. Uma de suas primeiras ideias foi asfaltar o interior da superintendência em Natal (uma área bastante arborizada cujo solo permeável contribui para recarga do aquífero), o que levou a protestos dos servidores. Com o passar do tempo, as divergências têm ido muito além das de cunho paisagístico.
Os servidores têm denunciado que o superintendente vem desconsiderando suas avaliações e interferindo em suas ações. Ele hesitou em dar posse ao Chefe de Divisão devidamente nomeado no Diário Oficial da União (DOU), o que resultou em um abaixo-assinado de pelo menos 14 servidores à presidente do Ibama solicitando a posse (o termo foi assinado posteriormente pela própria presidente). No mesmo documento, os servidores também denunciaram ações corriqueiras de “cancelamento impróprio de autos de infração (sem a comunicação obrigatória à sede por meio dos recursos de ofício), uso de viatura da fiscalização para transporte próprio diariamente de casa para a SUPES/RN e obstaculização das ações de fiscalização e monitoramento de ilícitos ambientais”. Ainda segundo os servidores, tais interferências têm dificultado o alcance das metas de trabalho do órgão: “como exemplo, temos para o período de 1º de junho de 2016 a 2 de fevereiro de 2017, gestão do atual superintendente, a lavratura de menos da metade de autos de infração (n=219) registrados para o período de 1º de junho de 2015 a 2 de fevereiro de 2016 (n=466)”.
Autuações canceladas

Hotel construído sem licença ambiental em borda de falésia no RN. (Foto: Reprodução)
O superintendente vem sendo acusado de cancelar as autuações feitas pelos fiscais do Ibama, sem justificativas técnicas ou legais apropriadas. Segundo relatos de um servidor, o superintendente “cancelou multa de milhares de reais e fez devolver cerca de 400 kg de lagosta ao próprio infrator. Esse gesto ainda se repetiu várias vezes, causando indignação dos fiscais”. O servidor, que não quis se identificar por medo de represália, listou como exemplo nove autos de infração cancelados pelo superintendente. Dois a um mesmo hotel na famosa praia de Pipa, em Tibau do Sul, por funcionar sem licença ambiental e por impedir ou dificultar a regeneração natural de vegetação em Área de Preservação Permanente de borda de tabuleiro costeiro, expondo os usuários do hotel a potenciais riscos pelo desmoronamento das encostas.
Outros cinco autos se referiam à apreensão de lagostas sem comprovação de origem e à pesca proibida (4.728,80 kg no total) nos municípios de Natal e Areia Branca (cidade de origem do superintendente). Os nove autos somam ao todo R$5.780.196,00 em multas. As irregularidades também incluem o frequente uso de carros institucionais do Ibama (incluindo dois motoristas em desvio de função) para assuntos particulares, como transporte de ida e volta para casa, inclusive em horário fora do expediente, contrariando a legislação vigente e prejudicando o alcance das metas institucionais.
A atuação desmedida e irregular do superintendente foi levada ao Ministério Público Federal (MPF), à corregedoria do Ibama e à Polícia Federal (PF). Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) encontra-se em tramitação no Ibama, entretanto, a morosidade do sistema correcional preocupa os servidores, que continuam convivendo com colegas sabidamente cometedores de improbidades administrativas. Mesmo após toda a liturgia de coleta de provas e comprovação dos ilícitos, alguns PADs ficam mofando nas mãos do ministro do meio ambiente.
Operação Ouro Branco

NÓS E AS REFORMAS >> A reforma do Ensino Médio, o ensino de história e o direito ao passado


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Por Diego José Fernandes Freire (Professor de história)
A lei 13. 415/2017, ao estabelecer uma reforma curricular e organizacional do Ensino Médio brasileiro, suscita importantes questões acerca da situação das disciplinas que não foram colocadas como obrigatórias durante todo o processo final da Educação Básica. Com a centralidade dada a português, matemática, inglês e artes, o que acontecerá com matérias como história, geografia, física, química, biologia, entre outras? Que efeitos o “novo Ensino Médio” provocará nessas disciplinas escolar? Como os seus conteúdos serão trabalhados? Como se vê, muitas questões podem ser colocadas.
No próprio texto da lei, podem-se encontrar algumas respostas. Segundo o documento, as disciplinas não obrigatórias serão mantidas na primeira metade do Ensino Médio, ocasião em que o aluno fará uma escolarização comum entre todos os estudantes do país, conforme prevê a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), documento ainda em elaboração. Em seguida, na fase final do Ensino Médio, elas serão cursadas apenas por aqueles alunos e alunas que optarem por um itinerário formativo que contenha tais disciplinas. Daí se falar em flexibilização do currículo, isto é, o estudante flexibiliza o currículo conforme suas intenções e aptidões. Com esse desenho curricular, história, geografia, física etc. deixarão de ser ensinadas a todos os alunos durante todo o Ensino Médio, conforme acontece atualmente. O ensino de tais matérias está assegurado para todos os discentes apenas na primeira metade deste nível escolar. Segundo o espírito da lei, caberá ao estudante escolher se quer ou não continuar estudando tais e tais matérias, excetuando aquelas obrigatórias.
Elegendo a situação da disciplina escolar história, objetiva-se conjecturar a respeito de um efeito que a arquitetura curricular rabiscada acima poderá vir a desencadear a médio e longo prazo na sociedade brasileira. Para além da diminuição das aulas de história, e da provável redução dos postos de trabalho daí decorrente, que outras consequências podem ser apontadas? Que impactos a reforma do Ensino Médio poderá desencadear no cenário social e cultural brasileiro?
Toda sociedade apresenta para os seus partícipes diferentes formas de “acessar” o passado, o que faz com que este não seja uma temporalidade distante e longínqua, ausente dos indivíduos. Ao contrário, o passado se presentifica de diferentes maneiras, e com várias facetas, conforme os variados mecanismos sociais. Dai se dizer que o passado não é algo morto, mas sim vivo. Dessa presença do passado na vida das pessoas, resulta a formação de valores, anseios, visões e práticas a respeito do mundo pretérito, configurando uma dada cultura histórica. Este conceito, em linhas gerais, aponta para a maneira como os indivíduos se relacionam com o passado, construindo para si determinadas experiências temporais. É justamente nesse ponto que o dito novo Ensino Médio pode gerar decisivas mudanças sociais e culturais.
A redução das aulas de história na Educação Básica pode gerar na sociedade brasileira um empobrecimento da cultura histórica, isto é, uma limitação na própria experiência temporal dos indivíduos, na medida em que a história escolar é um dos principais responsáveis pelas narrativas e visões acerca do passado. O ensino de história para crianças e adolescentes é uma espécie de “porta de entrada” para um trabalho cognitivo mais elaborado a respeito da experiência humana ao longo do tempo. Ele auxilia na maneira como os indivíduos se relacionam com as realidades pretéritas, de modo que sua redução afeta não só os conhecimentos sobre o passado, como a própria maneira de enxergá-lo.
O ensino escolar da história ainda é, na nossa sociedade, o lugar principal em que o passado é apre(e)ndido, problematizado e criticado. É em tal universo que um raciocínio científico sobre as sociedades humanas no tempo encontra um lugar privilegiado, alimentando não só uma vontade de saber, como também uma postura ética, em pró da tolerância social e cultural. O exercício de estranhamento da nossa própria condição, daquilo que somos em termos sociais e políticos, base de um ethos democrático, tolerante e multicultural, é uma exigência basilar do ensino escolar de história, conforme recomenda os Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Reformulando tal ensino, reformula-se igualmente o relacionamento social com o passado, ampliando e/ou reduzindo dadas experiências temporais.
Reduzidas as possibilidades de aprendizado do passado no espaço escolar, a cultura histórica se empobrece, ficando a mercê de leituras e apropriações politizantes, midiáticas e simplificadoras. Nesse sentido, ficará aberto o espaço (o mercado?) para uma maior penetração dos youtubers que falam sobre a história à sua maneira, para as series e filmes que glamourizam o passado e para os grupos políticos que constroem suas versões parciais sobre o passado. Não que a história escolar seja uma apropriação do passado superior ou melhor do que as demais, ou que ela esteja isenta de interesses políticos e sociais. Longe disso: trata-se de ressaltar que a história, enquanto disciplina escolar, ao proporcionar uma forte interação entre aluno e professor, ao se pautar pela ciência pedagógica e historiográfica, ao situar-se dentro de uma comunidade escolar, tem as “munições” necessárias para uma visão reflexiva do passado.
Desse modo, a cultura histórica poderá ser duramente golpeada, perdendo em nível analítico e crítico, o que trará à tona um passado não problematizado, acrítico e pronto, espécie de produto a ser saboreado conforme os gostos de cada consumidor, ou a ser manuseado de acordo com os mais distintos e perigosos interesses. Fecundar a partir do passado uma postura de questionamento ao presente e de projeto de futuro não é uma tarefa simples, que pode ser desempenhada por qualquer pessoa em qualquer lugar. Fazer o passado significativo para o presente, transformá-lo em algo que faça sentido aos vivos, requer um trabalho reflexivo e metódico para qual o diálogo proporcionado pela história escolar muito contribui. Reduzir esse diálogo é, igualmente, limitar as experiências temporais entre passado, presente e futuro, tornando-as menos críticas.
Assim, pode-se assinalar que os efeitos da reforma do Ensino Médio podem ir além da seara escolar e profissional. Tal reforma parece limitar o próprio direito ao passado, reservado a todo e qualquer indivíduo, notadamente aos estudantes em formação escolar básica. No momento em que estes estão mais maduros e prestes a ingressar na vida adulta, na ocasião em que uma visão de mundo mais consistente tem condições de ser edificada, reduz-se seu direito ao passado, do mesmo modo que se abrevia seus direitos de aprendizagem. Um Estado democrático não deveria proporcionar para os seus cidadãos situações de efetivo aprendizado histórico? Como fica o direito ao passado, quando uma escola pública não tem nenhuma obrigatoriedade de fornecer aulas de história para seus alunos concluintes do Ensino Médio? Limitação de direitos, talvez seja esse o maior risco do “novo Ensino Médio”.
_________________________________
Texto elaborado a partir da mesa redonda “Os impactos da Reforma do ensino médio na Educação Básica”, realizada pelo Centro Acadêmico de Pedagogia da Universidade Potiguar (UnP).

CBH do Rio Ceará-Mirim divulga calendário de reuniões ordinária do 2017:


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30 de março de 2017
18 de maio de 2017
03 de agosto de 2017
09 de novembro de 2017

SECRETARIA EXECUTIVA - COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CEARÁ-MIRIM
Rua: Dona Maria Câmara, 1884 – Capim Macio - Natal/RN – 59082-430
Telefone: (84) 3232 2428 – Fax (84) 3232 2410

quarta-feira, 31 de maio de 2017

TURISMO ECOLÓGICO >> Conhecer para preservar!

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HOTEL REIS MAGOS >> Iphan desiste de ação e reforça posição do MPF

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Instituto aponta que prédio não possui valor histórico, artístico ou arquitetônico em relação ao patrimônio nacional

O parecer do Ministério Público Federal (MPF) apontando que o prédio do Hotel Internacional Reis Magos, localizado na orla de Natal, não possui valor histórico, artístico ou arquitetônico ganhou o reforço de uma análise técnica feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A autarquia desistiu da ação judicial que movia contra a Prefeitura e os proprietários do edifício, na qual tentava impedir sua demolição, e arquivou o processo de tombamento do local.

Após instruir esse processo com dados e estudos, a Superintendência do Iphan no Rio Grande do Norte o enviou em fevereiro deste ano ao Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam), em Brasília, onde foi feita a análise técnica que opinou pelo não tombamento do imóvel. Para o Depam, um dos critérios necessários - e não existentes no processo - seria a demonstração das particularidades que fariam do Hotel Reis Magos aquele, dentre os imóveis com arquitetura moderna existentes no estado, o que mereceria tombamento pelo patrimônio nacional.

“Nem tudo que tem valor cultural tem necessariamente que ser tombado”, destaca o parecer do Depam, que questiona: “Seria o Hotel Reis Magos apropriado pela sociedade como um patrimônio representativo de sua memória identidade, e não só por órgãos especializados preocupados em alçá-lo a ícone da arquitetura moderna no Brasil?”, acrescentando se não haveria “motivações mais consistentes para a aplicação do tombamento que não a iminência de perda de um imóvel?”

A análise do Iphan destaca que seriam necessárias, ainda, a comprovação de articulações prévias com os proprietários, Prefeitura e Governo do Estado, quanto às atribuições de cada um para a recuperação e preservação do imóvel, após o tombamento, tendo em vista as precárias condições do edifício, que parou de funcionar em 1995 e hoje se encontra praticamente em ruínas.

MPF – Em seu parecer, de autoria do procurador da República Kleber Martins, o Ministério Público Federal se posicionou a favor da demolição, apontando que a permanência da atual estrutura tem sido utilizada como dormitório de desabrigados e usuários de drogas, acumulando lixo e contribuindo com a proliferação de ratos e insetos. “Não há nem nunca houve qualquer interesse coletivo em tornar perene uma estrutura que não tem, para Natal e para o Rio Grande do Norte, apelo histórico, turístico, paisagístico, arquitetônico ou de outra ordem”.

O procurador acrescentou que “preservar a inútil e sem serventia estrutura do Hotel Reis Magos não acrescentaria em nada – como nunca acrescentou – ao patrimônio cultural, histórico e arquitetônico de Natal, senão perenizaria um cartão postal decrépito e representativo da decadência da atividade turística nas Praias dos Artistas, do Meio e do Forte, que tanto depõe contra a cidade”.

A demolição do prédio, entende o MPF, pode abrir espaço para algum empreendimento que ajude na atração de turistas à orla da Praia do Meio, com a consequente geração de empregos e receitas para a cidade. Kleber Martins acrescenta que a medida estimularia outros empresários a instalar estabelecimentos na região, hoje desprezada pela iniciativa privada.

O grupo proprietário do imóvel (Hoteis Pernambuco SA) já havia anunciado sua derrubada para dar lugar a um novo empreendimento, o que tinha levado o Iphan a buscar a Justiça. De acordo com as últimas informações veiculadas na imprensa, os proprietários vêm discutindo junto à Prefeitura do Natal o modelo de empreendimento a ser implementado no local do antigo hotel.

Liminar – A ação cível da qual o Iphan decidiu desistir tramita na Justiça Federal sob o número 0804514-79.2015.4.05.8400 e foi precedida pela Ação Cautelar 0800490-42.2014.4.05.8400, na qual o instituto obteve uma liminar proibindo o Município de Natal de conceder a licença de demolição do prédio. Em fevereiro de 2016, ao julgar os recursos referentes à liminar, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) estipulou um prazo de um ano para que o tombamento fosse concluído, após o qual a liminar perderia seus efeitos.

Em janeiro deste ano, vencendo o prazo dado pelo TRF5, a juíza federal Moniky Fonseca decidiu cassar a liminar, autorizando a demolição do imóvel. A medida foi tomada diante da falta de informações sobre o tombamento e plea magistrada considerar indevido que os réus fossem obrigados a aguardar “ad infinitum” pela conclusão do processo.

terça-feira, 30 de maio de 2017

AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL DE ANGICOS SOFRE NOVA TENTATIVA DE ARROMBAMENTO E SERVIÇOS SÃO PARALISADOS TEMPORARIAMENTE


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A gerência do Banco do Brasil, agência Angicos, entrou em contato com o blog pra avisar que os serviços internos do banco, como atendimento interno e outros, estão suspensos temporariamente devido nova tentativa de arrombamento das instalações e do cofre.

Até a próxima quarta-feira, 31, pelo menos, teremos paralisação dos serviços citados.

: “Sobre o incidente de segurança aqui na agência não podemos entrar em muitos detalhes por questão de segurança. O que posso falar é que houve uma tentativa de invasão sem sucesso e estamos tomando as devidas providências para o retorno do atendimento com a maior brevidade possível

A previsão é de retorno no máximo na quarta-feira. Mais detalhes que esses não podemos fornecer justamente por questão de segurança, para preservar a agência e a população.”

Ela ainda explicou não ser possível fazer fotos do local, por questão de segurança.
Agradecemos a atenção com a nossa redação, dos funcionários e da gerente do banco, e nos colocamos a disposição.