sábado, 19 de agosto de 2017

PESQUISA >> RN tem quase 80% das rodovias consideradas ruins ou péssimas, diz levantamento



A 20.ª Pesquisa CNT de Rodovias revela que os 1.474 km das rodovias avaliadas no Rio Grande do Norte apresentam algum tipo de deficiência e foram consideradas regulares, ruins ou péssimas. Isso representa 79,6% das rodovias do RN. 

Devido às deficiências apresentadas no pavimento das rodovias do RN, o custo operacional do transporte no Estado sofre acréscimo de 33,3%. O índice é o maior da região Nordeste, onde a média é de 23,9%. O índice nacional é de 24,9%.

A Pesquisa CNT de Rodovias revela ainda que os 1.474 km que apresentam irregularidades correspondem a 79,6%, das rodovias avaliadas no estado apresentam algum tipo de deficiência e foram consideradas regulares, ruins ou péssimas.

De acordo com o levantamento, 20,4% (380 km) da extensão pesquisada são consideradas ótimas ou boas.

Rodovias com problemas reduzem a segurança, além de aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível. O levantamento da CNT avalia o estado geral da malha rodoviária pavimentada de todo o país, considerando pavimento, sinalização e geometria da via. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 1.854 km no estado. Em todo o Brasil, foram 103.259 km analisados.

Na avaliação da CNT, para a reconstrução, a restauração e a manutenção dos trechos danificados nas rodovias do Rio Grande do Norte, é necessário investir R$ 1,23 bilhão.

Com relação ao pavimento, quando são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento, a pesquisa classificou o pavimento como Regular, Ruim ou Péssimo em 65,6% da extensão avaliada no Rio Grande do Norte, enquanto 34,4% foram considerados Ótimo ou Bom. Já 52,1% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.

Outro fator importante avaliado na pesquisa está relacionado à sinalização. Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas de sinalização em 68% da extensão avaliada (classificação Regular, Ruim ou Péssima). Em 32%, é Ótima ou Boa. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 35,7% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.

O tipo de rodovia (pista simples ou dupla), a presença de faixa adicional de subida (3.ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria. A pesquisa constatou que 87,7% da extensão pesquisada não têm condições satisfatórias de geometria. 12,3% tiveram classificação Ótima ou Boa. O estado tem 92,8% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.

A pesquisa ainda identificou dois trechos com erosões na pista e 28 trechos com buracos grandes.

Transportadoras de carga no RN enfrentam crise
Apesar de o Governo do Estado fazer constantes anúncios sobre a previsão de investimentos para a melhoria da malha viária estadual, a situação continua preocupante. Acidentes com morte são registrados constantemente, o que vem causando protesto por parte de condutores de veículos e empresários do setor de transporte de cargas.

O empresário Joaquim Anselmo, que possui uma empresa de transporte de cargas, lamenta a situação e diz que está sendo difícil manter o serviço. Segundo ele, a situação das rodovias fez que ele deixasse de fazer o transporte de cargas fracionadas.

“Hoje, só trabalhamos com cargas fechadas. Não temos mais condições de fazer o transporte fracionado. O custo é muito alto. Nossas rodovias estão entregues às baratas. Na região do Seridó, algumas RNs estão intransitáveis. Aquela que liga a BR 304 ao Seridó, passando por Paraú, é um Deus nos acuda. Só trafega por ali quem precisa. Mesmo com a importante obra da BR 110 entre Mossoró e Upanema, nos dando uma alternativa para se chegar ao Seridó, oferece menos riscos. Mas a maioria das rodovias está em situação de abandono”, diz.

Segundo o empresário, os buracos, a falta de sinalização e o mato colocam em risco os motoristas e as cargas. “Tem muito buraco, acostamentos inexistem, quando existe o mato tomando de conta. Um descaso total”, afirmou.

Dia Nacional do Ciclista >> Os benefícios que o ciclismo traz para o corpo e a mente

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O dia 19 de agosto marca o Dia Nacional do Ciclista, data criada em homenagem ao brasiliense Pedro Davison, vítima da violência no trânsito em 2006. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que para sermos considerados não-sedentários precisamos de 150 minutos de atividade física moderada por semana. São 30 minutos por dia. 
A bicicleta é uma forma interessante de colocar isso em prática porque é um exercício democrático, que pode ser praticado por pessoas com condicionamentos físicos diferentes
Tirar a bicicleta de casa pode prevenir e até curar doenças como depressão e ansiedade.
Muito além de conquistar um corpo sarado e economizar com gasolina, quem anda de bicicleta garante uma série de benefícios para o bem-estar físico e mental do organismo. Segundo Fábio Cardoso, especialista em Medicina do Esporte, pedalar regularmente é investir em uma vida mais saudável no médio e longo prazo.
— A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que para sermos considerados não-sedentários precisamos de 150 minutos de atividade física moderada por semana. São 30 minutos por dia. A bicicleta é uma forma interessante de colocar isso em prática porque é um exercício democrático, que pode ser praticado por pessoas com condicionamentos físicos diferentes — afirma.
O ciclismo ao ar livre também pode ser a solução para desestressar. De acordo com Catarina Gewehr, doutora em Psicologia Social e professora da Furb, a atividade estimula os três processos responsáveis pelo bom funcionamento cerebral: atenção, memória e percepção.
— A bicicleta trabalha a dinâmica aeróbica e mental ao mesmo tempo: você aumenta a capacidade respiratória e cardiovascular e consequentemente intensifica o bom funcionamento do cérebro — aponta.
Os que precisam abandonar o sedentarismo e eventualmente fazer as pazes com a balança — evitando problemas nas articulações e na coluna — podem contar com a bicicleta. A fisioterapeuta Claudia Wanderck explica que a atividade não exerce impacto sobre articulações, músculos e tendões, facilitando a execução para pessoas com problemas articulares. Ela recomenda começar com passeios curtos em terrenos planos:
— Assim a pessoa aumenta a capacidade cardiovascular sem afetar tornozelos, quadris e joelhos. Há ainda o diferencial das variações de marcha, que tornam possível intensificar o fortalecimento muscular — destaca.
Vendedor e professor de Educação Física, o blumenauense Bruno Schwede, 27 anos, usa a bike para se deslocar do bairro Velha, onde mora, até o trabalho. Ele conta que percurso diário, de aproximadamente cinco quilômetros, ajuda a manter o corpo bem condicionado. De quebra, diz que a atividade física reforçou a imunidade do organismo:

LULA NA ESTRADA >> Um pouco da demonstração de carinho que o povo tem a Lula


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DICA DE SAÚDE >> Sobre o uso de plásticos para guardar alimentos

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O POVO PAGANDO A CONTA DA ELITE >> >> O plano da Câmara para perdoar 543 bilhões que empresários devem à União


Novo Refis

Para receber 500 milhões de reais no curto prazo, o Governo Michel Temer (PMDB) pode abrir mão de arrecadar até 543,3 bilhões de reais em um período de três anos. Assim é o programa de refinanciamento de dívidas com a União, batizado de Novo Refis, que deve ser votado nessa semana na Câmara dos Deputados. Apenas para efeito de comparação, o valor que deverá deixar de entrar nos cofres da União é 2,6 vezes maior do que o orçamento anual de São Paulo, o Estado mais rico do país.
Desde que foi enviada ao Congresso, em maio deste ano, a medida provisória 783, a MP do Novo Refis, já enfrentava oposição interna. A Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional emitiram notas técnicas nas quais concluíram que liberar o refinanciamento de dívidas de empresas e pessoas físicas da forma como estava fazendo era prejudicial às contas públicas. Inicialmente, a estimativa de perda de receita era de 63,8 bilhões de reais nos próximos três anos.
Depois de receber cerca de 300 emendas parlamentares, os deputados conseguiram desfigurar ainda mais a proposta malfadada. Consecutivamente, diminui de maneira estratosférica a estimativa de valor a ser arrecadado no curto prazo. A previsão inicial era de 13 bilhões de reais nos cofres da União nos próximos anos. Agora, é de 500 milhões de reais. Os dados referentes à renúncia fiscal constam das notas técnicas de números seis e sete de 2017 emitidas em conjunto pela Receita Federal e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A MP do Governo Temer previa que os devedores da União teriam direito a descontos de 25% a 90% de multas e juros. Após tramitar em uma comissão mista que tratou do tema na Câmara dos Deputados, os descontos saltaram para entre 85% a 99% e autorizaram que essa benesse fosse concedida também com relação aos encargos legais e honorários advocatícios. Estes dois últimos itens não tinham desconto nas dívidas. Depois de todas as modificações, a Receita e a Procuradoria da Fazenda emitiram as duas notas técnicas nas quais apontaram o tamanho do rombo e concluíram que, em caso de aprovação da proposta, haveria um “elevado grau de comprometimento das finanças públicas do ano corrente e dos subsequentes, afrontando os ditames de uma gestão fiscal responsável”.

Balcão de negociações

A dificuldade da gestão peemedebista vai ser de reescrever o texto da MP e convencer os deputados de que ele precisa ser modificado. Isso porque, quando enviou a proposta ao Congresso, o Governo vivia um momento de intensa fragilidade política. Muito do apoio dado a Temer, que conseguiu barrar o andamento de uma denúncia de crime de corrupção passiva contra ele na semana retrasada, foi dado após o envio da proposta do Novo Refis.
A estratégia de perdoar parte das dívidas das grandes empresas não é algo novo, no cenário político brasileiro. Os governos de Fernando Henrique Cardoso(PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) também usaram do mesmo expediente de Temer. A prática é sempre criticada por especialistas. A diferença, desta vez, é que a proposta de benefícios aos grandes empresários ocorre no momento em que o país ainda vive uma de suas maiores crises econômicas das últimas décadas e serviços ameaçam parar por causa do apagão fiscal. A equipe econômica está prestes a anunciar o aumento do rombo fiscal permitido para 2017 dos atuais de 139 bilhões para cerca de 20 bilhões a mais. “A cultura de parcelamento especial, traz um grande prejuízo ao Brasil. O bom contribuinte é tratado como bobo da corte e não tem nenhum benefício em pagar em dia seus impostos”, afirmou o diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), Mauro Silva. Segundo ele, os Refis são uma solução falsa. “É a alegria que vem rápida como a alegria de uma droga. Mas, como a droga, o Refis vicia e faz mal”, disse.
Em fevereiro deste ano a associação já havia emitido uma nota técnica na qual criticava o excesso de programas de refinanciamento de dívidas elaborados por governos, sejam eles municipais, estaduais ou federal.

Bonde da JBS

Se não bastasse a barganha que pode ser ofertada aos grandes empresários, a gestão Temer ainda elaborou uma nova medida provisória, específica para os grandes devedores que atuam no ramo do agronegócio. A MP 793, que cria o Programa de Regularização Tributária Rural, pode beneficiar nove dos cem maiores devedores da Previdência. Entre eles, está a gigante do ramo alimentício JBS, a empresa controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista que acabou envolvendo Temer na trama criminal que ainda pode lhe render o mandato.
Conforme cálculos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, juntas, essas nove empresas devem 5,5 bilhões de reais à Previdência. As maiores dívidas são da JBS, 2,3 bilhões de reais, e da Marfrig, 1,1 bilhão de reais. A diferença básica entre as duas medidas provisórias é de que a 783, do Novo Refis, proíbe a adesão de pessoas (física ou jurídica) envolvidas em crimes como conluio e fraude. Enquanto que a 793, a específica para o ramo rural, não faz a diferenciação. Essa MP ainda não tem data para ser votada.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Um bela mensagem para nossas vidas, lutemos por isso!!

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Aos defensores do "governo" Temer...

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O GOLPE E SEUS EFEITOS >> O plano da Câmara para perdoar 543 bilhões que empresários devem à União


Novo Refis

Para receber 500 milhões de reais no curto prazo, o Governo Michel Temer(PMDB) pode abrir mão de arrecadar até 543,3 bilhões de reais em um período de três anos. Assim é o programa de refinanciamento de dívidas com a União, batizado de Novo Refis, que deve ser votado nessa semana na Câmara dos Deputados. Apenas para efeito de comparação, o valor que deverá deixar de entrar nos cofres da União é 2,6 vezes maior do que o orçamento anual de São Paulo, o Estado mais rico do país.
Desde que foi enviada ao Congresso, em maio deste ano, a medida provisória 783, a MP do Novo Refis, já enfrentava oposição interna. A Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional emitiram notas técnicas nas quais concluíram que liberar o refinanciamento de dívidas de empresas e pessoas físicas da forma como estava fazendo era prejudicial às contas públicas. Inicialmente, a estimativa de perda de receita era de 63,8 bilhões de reais nos próximos três anos.
Depois de receber cerca de 300 emendas parlamentares, os deputados conseguiram desfigurar ainda mais a proposta malfadada. Consecutivamente, diminui de maneira estratosférica a estimativa de valor a ser arrecadado no curto prazo. A previsão inicial era de 13 bilhões de reais nos cofres da União nos próximos anos. Agora, é de 500 milhões de reais. Os dados referentes à renúncia fiscal constam das notas técnicas de números seis e sete de 2017 emitidas em conjunto pela Receita Federal e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A MP do Governo Temer previa que os devedores da União teriam direito a descontos de 25% a 90% de multas e juros. Após tramitar em uma comissão mista que tratou do tema na Câmara dos Deputados, os descontos saltaram para entre 85% a 99% e autorizaram que essa benesse fosse concedida também com relação aos encargos legais e honorários advocatícios. Estes dois últimos itens não tinham desconto nas dívidas. Depois de todas as modificações, a Receita e a Procuradoria da Fazenda emitiram as duas notas técnicas nas quais apontaram o tamanho do rombo e concluíram que, em caso de aprovação da proposta, haveria um “elevado grau de comprometimento das finanças públicas do ano corrente e dos subsequentes, afrontando os ditames de uma gestão fiscal responsável”.

Balcão de negociações

A dificuldade da gestão peemedebista vai ser de reescrever o texto da MP e convencer os deputados de que ele precisa ser modificado. Isso porque, quando enviou a proposta ao Congresso, o Governo vivia um momento de intensa fragilidade política. Muito do apoio dado a Temer, que conseguiu barrar o andamento de uma denúncia de crime de corrupção passiva contra ele na semana retrasada, foi dado após o envio da proposta do Novo Refis.
A estratégia de perdoar parte das dívidas das grandes empresas não é algo novo, no cenário político brasileiro. Os governos de Fernando Henrique Cardoso(PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) também usaram do mesmo expediente de Temer. A prática é sempre criticada por especialistas. A diferença, desta vez, é que a proposta de benefícios aos grandes empresários ocorre no momento em que o país ainda vive uma de suas maiores crises econômicas das últimas décadas e serviços ameaçam parar por causa do apagão fiscal. A equipe econômica está prestes a anunciar o aumento do rombo fiscal permitido para 2017 dos atuais de 139 bilhões para cerca de 20 bilhões a mais. “A cultura de parcelamento especial, traz um grande prejuízo ao Brasil. O bom contribuinte é tratado como bobo da corte e não tem nenhum benefício em pagar em dia seus impostos”, afirmou o diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), Mauro Silva. Segundo ele, os Refis são uma solução falsa. “É a alegria que vem rápida como a alegria de uma droga. Mas, como a droga, o Refis vicia e faz mal”, disse.
Em fevereiro deste ano a associação já havia emitido uma nota técnica na qual criticava o excesso de programas de refinanciamento de dívidas elaborados por governos, sejam eles municipais, estaduais ou federal.

Bonde da JBS

Se não bastasse a barganha que pode ser ofertada aos grandes empresários, a gestão Temer ainda elaborou uma nova medida provisória, específica para os grandes devedores que atuam no ramo do agronegócio. A MP 793, que cria o Programa de Regularização Tributária Rural, pode beneficiar nove dos cem maiores devedores da Previdência. Entre eles, está a gigante do ramo alimentício JBS, a empresa controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista que acabou envolvendo Temer na trama criminal que ainda pode lhe render o mandato.

Conforme cálculos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, juntas, essas nove empresas devem 5,5 bilhões de reais à Previdência. As maiores dívidas são da JBS, 2,3 bilhões de reais, e da Marfrig, 1,1 bilhão de reais. A diferença básica entre as duas medidas provisórias é de que a 783, do Novo Refis, proíbe a adesão de pessoas (física ou jurídica) envolvidas em crimes como conluio e fraude. Enquanto que a 793, a específica para o ramo rural, não faz a diferenciação. Essa MP ainda não tem data para ser votada.

DICAS LITERÁRIAS >> Livros são alimento para o cérebro.


Segundo Ítalo Calvino, um dos mais importantes escritores europeus, “Um clássico é um livro que nunca terminou de contar o que tem a dizer”. De certa forma, estas obras nunca terminaram, efetivamente, de transmitir sua mensagem. Elas permanecem atuais a cada vez que são lidas por uma nova geração.
Criamos uma lista com leituras que, além de serem obrigatórias para os principais vestibulares do país, são essenciais para entender o ser humano, seus medos e motivações. Cada título escolhido traz narrativas que dão ao público uma rica bagagem histórica, por conta do contexto no qual cada obra foi escrita. Uma coisa é certa: para cada leitor que descobre estes livros, nascem novos questionamentos e novas lições.

Confira a seleção de 7 livros nacionais para se preparar para o vestibular:

Neste clássico de Machado de Assis, o autor inova ao romper com a narrativa linear, característica da cena literária de sua época. Machado começa a história, contada em primeira pessoa, com um narrador que conta sua história depois de sua morte – que considera a si mesmo um defunto autor e não um autor defunto.  Com a ironia que tanto o popularizou, Machado de Assis traz reflexões singulares sobre a eterna luta entre ser e parecer e a essência singular de cada um versus a impressão que, incessantemente, tentamos causar nos outros. Além disso, o contexto histórico da obra nos leva a enxergar claramente os costumes e a vida social da elite carioca do século 19.


Em “O Cortiço”, lançado originalmente em 1890,  o leitor pode enxergar de forma metódica uma análise do perfil do homem morador do subúrbio do Rio de Janeiro. No entanto, o personagem principal da história é o próprio cortiço, que foi personificado pelo autor para levantar a discussão sobre o tamanho da influência do meio em que vivemos na vida dos indivíduos, tornando a obra essencial para capturar o contexto que se encontrava o Brasil no século 19.
Em A cidade e as serras, publicado em 1901, o personagem Jacinto de Eça de Queirós apresenta ao leitor razões para o tédio sentido pelo o homem moderno – que já havia sido descrito descrito em obras anteriores do autor, como O crime do padre AmaroO primo Basílio, ou em Os Maias.  Mostrando, desta forma, uma percepção ultra romântica que acompanhou a sociedade no período de transição, vivido através do desenvolvimento tecnológico no início do século 19.

A linguagem e os ditados acompanhados do realismo fantástico de Guimarães Rosa fazem desta leitura uma viagem para uma Minas Gerais que todo brasileiro tem enraizada em sua imaginação. No entanto, é essencial prestar atenção nas travessias que acompanham as histórias, da força para a sabedoria, do mal para o bem, da vida para a morte, do natural para o sobrenatural, entre outras. Guimarães utiliza elementos naturais como metáfora as várias transições que precisamos enfrentar durante a vida.

Esta obra já foi adaptada para o cinema, encenada inúmeras vezes no teatro e já conquistou leitores por todo país, mesmo muito tempo após o seu lançamento, na década de 50. A história de João Grilo e Chicó conta de forma divertida e espontânea a vida na região do nordeste brasileiro, incluindo as tradições religiosas e crenças populares, enraizadas na cultura regional. O livro agrega bastante conhecimento histórico e cultural do Brasil, abordando temas como a pobreza, a honestidade e a esperança por um futuro melhor.
Nesta obra, que foi considerada leitura obrigatória para o vestibular da Fuvest em 2013,  mostra o poeta mineiro atento aos acontecimentos políticos de sua época. “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”, escreve Drummond nos versos de abertura deste volume. “O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente”. Carlos Drummond de Andrade mostra sua faceta mais humanitária, lamentando que a sociedade mantenha os olhos fechados para o mundo, permitindo a violência – referindo-se Segunda Guerra Mundial e a ditadura de Getúlio Vargas. Além disso, o autor afirma que um dos maiores problemas é que as pessoas costumam trocar a compaixão pelo egoísmo de quem vive fechado em si mesmo em, segundo ele, um “terraço mediocremente confortável”.


Nesta história popular sobre os jovens que vivem em um trapiche abandonado, retrata a Bahia do século 20de forma dinâmica, realista e até mesmo divertida. A história conta com personagens marcantes como Pedro Bala, Dora, Sem Pernas e Gato, fazendo com que o leitor perceba a crítica do autor Jorge Amado, ao narrar a vida dos personagens de acordo com o contexto político e social da época.

INOVAÇÃO >> Pesquisa de professor do IFRN gera incremento financeiro de mais de 13 milhões na comercialização de minério


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Com patrocínio da CAPES, Eletronics Design Center/Nasa, Cleonilson Mafra estudou nióbio e tântalo. Trabalho poderá gerar ainda 9 patentes

O nióbio (columbita) é um elemento químico utilizado principalmente na produção de tubos condutores, a fim de conferir melhoria a produtos de aço. Ele é bastante parecido com o tântalo (tantalita). O Brasil hoje possui, aproximadamente, 98% da reserva mundial de nióbio e 70% de tântalo. No Rio Grande do norte, a maior concentração dos minérios está na região Seridó. Foi essa informação que despertou o primeiro interesse do hoje professor do IFRN Cleonilson Mafra, quando ainda estava na graduação. "Se temos quase toda a reserva mundial dos minérios, por que não pesquisá-los?" - foi isso que perguntou a sua professora.

Durante seus estudos, Mafra descobriu que o país exporta o material em sua forma bruta, principalmente para China, Japão e Estados Unidos, arrecadando cerca de R$3.200 por cada tonelada. Já o quilo dos óxidos de nióbio e tântalo comercial, com 98% de pureza, chegava ao valor de exportação de R$ 19 mil. E se conseguíssemos purificá-lo totalmente? Foi com essa inquietação que o professor do Campus Nova Cruz do IFRN partiu para o doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais da UFRN. "Eu me lancei o desafio de purificar 100% estes minerais que são as principais fontes de nióbio/tântalo. Os professores me diziam que era impossível, que não havia método para isso. Pois eu vou descobri-lo até porque o impossível não existe, pois eu vou lá e faço ser possível, foi o que respondi", revelou o pesquisador.

No início da pesquisa, ainda no Brasil (instalações da UFRN e IFRN com recursos da CAPES), ele conseguiu obter a purificação total destes minerais com reagentes de baixo custo e ao final da investigação, com passagem pela Case Western Reserve University (CWRU), através do doutorado sanduíche custeado pela CAPES/Ciência sem Fronteiras, sob orientação do professor Chung Chiun Liu, no Centro de Pesquisa Electronics Design Center (EDC), Mafra conseguiu o que disseram ser impossível.

Com o apoio de recursos financeiros da National Aeronautics and Space Administration (NASA), ele desenvolveu aplicações para utilizar esses óxidos, obtidos pelo processo da purificação total da columbita/tantalita, como catalisadores para reações de oxidação do metanol e etanol. Devido à excelência observada nos experimentos realizados, estes materiais poderão substituir o ouro ou platina que são utilizados como catalisadores hoje na indústria, pois ultrapassou em até duas ordens de grandeza a corrente gerada pelo ouro nessas reações.
"Essa foi uma das grandes inovações descobertas pela pesquisa. Além disso, os novos catalisadores gerarão energia de forma mais limpa e eficiente. Dessa forma, essa é uma contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico de novos materiais que apresenta um alto impacto na economia do estado e do país", explica o professor.

RESULTADOS
A tecnologia desenvolvida permite a transformação da tonelada bruta dos metais em aproximadamente 750 kg de óxidos puros. Em moeda brasileira, isso chega a um valor aproximado de treze milhões e quinhentos mil reais. Ou seja, ao invés de o Brasil exportar uma tonelada da matéria-prima bruta por R$3.200, poderá, através do processo desenvolvido, exportar 750 Kg de um produto de alta pureza por treze milhões e quinhentos mil reais. Como o tântalo e nióbio são utilizados em diversas aplicações, como subprodutos de capacitores, lentes de câmeras, películas para foguetes aeroespaciais e outros, a descoberta poderá incrementar bastante as exportações brasileiras voltadas a setores industriais.

Além disso, em parceria entre IFRN e UFRN, a pesquisa poderá gerar nove patentes, sendo oito de produtos e uma de processo. As inovações já foram comprovadas e o pedido encontra-se em fase final para ser submetido ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

PESQUISA
Cleonilson Mafra realizou seu doutorado por meio do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFRN, sob orientação do professor Carlson Pereira de Souza e Uílame Umbelino Gomes. O trabalho teve como objetivo a purificação total do mineral de base, a columbita/tantalita, através de uma rota alternativa de síntese de eletrocatalisadores para reações de oxidação do metanol e etanol a serem aplicados em células a combustível.

Mafra salienta a participação do IFRN, em especial o Campus Nova Cruz, em seu processo de pesquisa: “Poder contar com a estrutura e apoio do Instituto foi de fundamental importância. Aqui fiz vários dos testes que precisava. Na UFRN, eu teria que dividir o laboratório com mais de 20 outros estudantes e isso tornava mais lenta a evolução do meu trabalho. O IFRN é uma paixão, eu amo ser professor aqui e, agora, tenho também uma dívida de gratidão com a Instituição”, contou o professor, com largo sorriso no rosto.

A defesa do doutorado do professor Mafra aconteceu no último dia 31 de julho e, em virtude de ser um trabalho que engloba diversas áreas, estiveram presentes professores da Engenharia Química, Físico-química, Física, Geologia e Engenharia de Materiais. 


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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

SUSTENTABILIDADE >> Rede de Supermercados Assaí instala usina de energia solar em Goiânia

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Novo sistema de geração de energia será capaz de fornecer 40% de economia de eletricidade ao prédio

O Assaí Atacadista, segunda maior rede de atacado do país, anunciou oficialmente a inauguração de sua quarta unidade na cidade de Goiânia. Como grande novidade para sua nova loja, o supermercado confirmou que essa construção chega com o objetivo de evidenciar e fortalecer os planos da marca em investimentos sustentáveis.
Isso porque, na nova unidade do Assaí na capital goiana, uma usina de energia solar foi também construída, a maior do país em uma região urbana. Com investimentos na casa dos 40 milhões de reais, o estabelecimento contará com mais de 2.800 painéis solares, em uma área de aproximadamente 8 mil metros quadrados.
A planta fotovoltaica foi instalada na cobertura da loja, e de acordo release oficial, o sistema tem capacidade para gerar potência máxima de 920 kWp. Em outras palavras, a nova usina de energia solar será capaz de gerar 40% de economia de energia elétrica para o prédio.
“A capital goiana é a segunda cidade mais populosa do Centro-oeste e está entre as capitais brasileiras que mais geram emprego no Brasil. Todas essas características fizeram com que o Assaí olhasse com atenção e cuidado para a região”, falou Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista.
Para viabilizar todo o projeto, o Assaí contou com a parceria da Green Yellow Brasil, uma empresa dedicada a projetos de eficiência energética e energias renováveis. Vale ressaltar ainda que a nova unidade é a segunda loja da rede Assaí a contar com esse tipo de tecnologia.

REJEIÇÃO POPULAR >> População natalense realiza ato contra João Dória (PSDB), prefeito de SP receber título de cidadão natalense!

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Na manhã de ontem (16), dezenas de pessoas foram até ao shopping Midway Mall para protestar contra a entrega do título de cidadão natalense entregue pela Câmara Municipal de Natal a João Dória.


A homenagem foi proposição do vereador Raniere Barbosa (PDT) - atualmente afastado do cargo por ser investigado por suspeitas de fraudes na Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Natal. 

Dória recebeu o título de cidadão natalense em um teatro privado, fechado, cercado de seguranças, com entrada somente para convidados, com acesso proibido à população natalense. 

O que define ser ou não cidadão de Natal não é apenas um pedaço de papel ou um rito formal, mas a aceitação da população.

Veja mais imagens desse ato:

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Sobre esse "reforma política" >> Urgente: Pare o Bolsa-Político Bilionário!

Os aliados de Temer querem aprovar o Distritão e o Bolsa-Político de R$ 3,6 bilhões de dinheiro público para garantir suas reeleições e impedir a renovação do Congresso Nacional. Com muitas assinaturas, a Avaaz pressionará os deputados a arquivarem esse absurdo e impedir mais um retrocesso imenso na política brasileira

Senhores deputados:

Dizemos NÃO ao Distritão e ao Bolsa-Político de 3,6 bilhões de reais! Nós queremos um sistema político mais aberto a participação da população e consideramos essas medidas um retrocesso inaceitável.
ASSINE AGORA!

Urgente! Hoje os aliados de Temer no Congresso querem aprovar uma “reforma” política para beneficiar os políticos poderosos e o pior, usando mais 3,6 bilhões de dinheiro público para criar um novo fundo eleitoral imenso! 

O sistema chamado de "Distritão" é usado em apenas 4 países nada democráticos: Afeganistão, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Vanuatu. Eles acham que estamos muito distraídos para protestar sobre esse Bolsa-Político Bilionário do Temer para os magnatas da corrupção. Estão enganados!

Assine agora e ajude a espalhar por aí o que eles estão tentando aprontar em Brasília: 


O Distritão tornará as campanhas políticas mais caras e só elegerá políticos muito ricos ou muito famosos. Isso acaba com nosso sonho de renovar o Congresso em 2018. 

Além disso, ele exclui ainda mais as mulheres da política. Como ele favorece a manutenção das velhas caras, permaneceríamos com um Congresso em que só 10% são mulheres!

Reformas políticas no Brasil são necessárias e desejadas, mas o Distritão é uma falsa mudança! Ele, na verdade, garante a manutenção das mesmas figuras no poder. E nós não queremos ver os cúmplices da corrupção eleitos novamente em 2018! 

Se conseguirmos muitas assinaturas, a Avaaz fará todo tipo de ação para impedir mais esse retrocesso: anúncios nas rádios, jornais e no facebook, ligações para os deputados, manifestações nas ruas e muita, muita pressão de nossa comunidade. Não podemos ficar parados: 


Nós sabemos que a luta pela mudança política é longa e árdua -- mas já tivemos grandes vitórias: desde a aprovação da lei Ficha Limpa até nos livrarmos de Eduardo Cunha! Agora nosso desafio é barrar essa reforma absurda, nós somos uma comunidade poderosa e que nunca deixa de lutar quando é necessário reagir e agir. 

Com força e determinação,

Laura, Joseph, Diego, Flora e todo o time da Avaaz.

MAIS INFORMAÇÕES: 

Comissão aprova distritão, que favorece reeleição, e inclui fundo de R$ 3,6 bi (O Globo)

A reforma que queremos (Nova Democracia)

Fundo de Campanha pode vir de novo imposto (G1)

O Distritão e a destruição da participação popular (Carta Capital)

Reforma política: entenda o 'distritão' (Carta Capital)

Quem ganha com o distritão e por que deputados querem aprová-lo (Huffpost Brasil)

O BRASIL EM TEMPOS DE GOLPE >> Estudo mostra que 4 milhões de brasileiros voltaram à pobreza

Pouco mais de 4,1 milhões de brasileiros entraram na faixa de pobreza no País em 2015, sendo que 1,4 milhão deles voltaram para a extrema pobreza no mesmo ano, informou o relatório "Radar IDHM 2015" nesta segunda-feira (14).
O relatório foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Fundação João Pinheiro divulgado.
Segundo o estudo, a faixa de pobreza concentra "pessoas com renda domiciliar per capita inferior a um quarto de salário mínimo, de agosto de 2010". Já na extrema pobreza estão as pessoas com "renda domiciliar per capita inferior a R$ 70 em agosto de 2010".
"Os dados trazidos pelas PNADs mostram que houve redução na renda per capita da população brasileira (passando de R$ 803,36 em 2014 para R$ 746,84 em 2015) e ingresso de 4,1 milhões de pessoas na pobreza sendo que, deste total, 1,4 milhão de pessoas ingressaram na extrema pobreza. Esses dados alertam para a necessidade das políticas públicas voltadas ao crescimento do emprego e da renda, sem deixar de lado o combate à desigualdade", informa ainda o documento.
Veja também no Portal ODM os indicadores de fome e pobreza do seu município.
O texto ainda ressalta que o "Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil parou de crescer em 2015, mas ainda permanece na faixa de alto desenvolvimento humano, com 0,761".
Entre os motivos apontados pelos índices piores é o fato da crise econômica ter atingido fortemente a população naquele ano.
"O estudo analisa três dimensões - Longevidade, Educação e Renda - e constata que 'a taxa média de crescimento anual do IDHM entre 2011 e 2015 foi de 0,8%, inferior à observada entre 2000 e 2010, que foi de 1,7%'".
O Radar IDHM usa informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).