Estudo aponta queda nas desigualdades sociais, mas RN ainda possui vários bolsões de pobreza.
À  frente do Rio Grande do Norte, apenas o vizinho estado da Paraíba, que  reduziu em 47,9% a  desigualdade de renda domiciliar, levando em conta o  Índice Gini, que varia de zero a 1 (quanto mais próximo de 1, maior a  desigualdade).
De acordo com o Ipea, O índice de Gini do  rendimento domiciliar per capita médio dos municípios é  menor que o do  rendimento per capita domiciliar dos indivíduos porque há maior variação  entre a renda das pessoas que entre a renda dos municípios.
Os dados do Ipea apontam que a diminuição da desigualdade de renda domiciliar no conjunto dos 167 municípios do Rio Grande do Norte superou, inclusive, os índices da região Nordeste e do Brasil, que tiveram uma redução de 22,8% e 39,3% entre os anos de 1980 e 2010.
Os dados do Ipea apontam que a diminuição da desigualdade de renda domiciliar no conjunto dos 167 municípios do Rio Grande do Norte superou, inclusive, os índices da região Nordeste e do Brasil, que tiveram uma redução de 22,8% e 39,3% entre os anos de 1980 e 2010.
Os  estados brasileiros com os mais baixos graus de desigualdade no  rendimento domiciliar per capita médio dos municípios são Paraíba,  Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos  com 0,11 em 2010. O Estado de São Paulo reduziu o índice de 0,18 em 1980  para, 12 em 2010.
Segundo o Ipea, os dados mostram que a  diferença entre a renda dos moradores das cidades mais ricas e mais  pobres vem diminuindo, principalmente por causa do aumento da geração de  empregos em regiões como o Nordeste.
O Comunicado 120 do Ipea tem como objetivo analisar a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio entre todos os municípios do país. Para isso, tomam-se como referência as informações primárias geradas pelo IBGE, por meio dos censos demográficos, para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010.
O Comunicado 120 do Ipea tem como objetivo analisar a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio entre todos os municípios do país. Para isso, tomam-se como referência as informações primárias geradas pelo IBGE, por meio dos censos demográficos, para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010.
Nordeste é a região que mais diminuiu desigualdades
Em  30 anos, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita médio no  conjunto dos municípios caiu 22,8%, passando de 0,31, em 1980, para 0,24  em 2010.
Embora entre as décadas de 1970 e 1980, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio nos municípios tenha aumentado, a partir dos anos de 1990, o índice de Gini registra trajetória de queda.
Embora entre as décadas de 1970 e 1980, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio nos municípios tenha aumentado, a partir dos anos de 1990, o índice de Gini registra trajetória de queda.
Nesse mesmo período de tempo, a região  Nordeste foi a que registrou a maior queda no grau de desigualdade no  rendimento domiciliar per capita médio dos municípios (39,3%) e a região  Norte apresentou a menor redução no índice de Gini (14,9%). Atualmente,  o menor índice de Gini encontra-se na região Centro Oeste (0,12),  enquanto o maior é de responsabilidade da região Norte (0,18).
O  estado de Roraima (0,19) tem o maior índice de Gini. Nos últimos 30  anos, o estado da Paraíba (-47,9%) foi o que apresentou a maior queda no  índice de Gini, enquanto Roraima (22,8%) teve a mais alta elevação no  grau de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos  municípios.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
 
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