sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

DEMOCRACIA >> “Cadê o Queiroz ?” questiona plateia ao general Eliéser Girão na diplomação



Quarto parlamentar mais votado para a Câmara Federal no Rio Grande do Norte, o general Eliéser Girão (PSL) foi questionado por manifestantes ligados ao PT sobre o ex-funcionário do deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, que sumiu após a imprensa divulgar suspeitas sobre a movimentação das contas dele envolvendo a família Bolsonaro.
Segundo o Coaf, ligado à Receita Federal, Fabrício Queiroz chegou a movimentar R$ 1,2 milhão em um ano mesmo com uma renda de R$ 23 mil. Um cheque no valor de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michele Bolsonaro também foi identificado com a rubrica de Queiroz.
– “Cadê o Queiroz?”, perguntaram militantes da Juventude petista.
Em maior número, simpatizantes tentaram abafar as críticas aos gritos de “Mito”, uma referência ao presidente eleito Jair Bolsonaro.
Ao receber o diploma, o general Girão prestou continência ao desembargador que lhe entregou o certificado e à plateia.
Foram diplomados nesta quarta-feira (19) os parlamentares eleitos em outubro pelo Rio Grande do Norte, exceto Sandro Pimentel, que teve a diplomação negada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

DIREITOS HUMANOS: será que após 70 anos, humanos sabem o que são direitos?




Na data de 10 de dezembro celebrou-se em 2018 os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um marco na história dos povos, certamente; mas será que nós, brasileiros, sabemos realmente a importância disso, ou será que a Declaração é apenas mais um documento histórico, que muita gente nunca ouviu falar ou simplesmente esqueceu disso em sala de aula?
Vou propor um teste: pergunte na rua, para ao menos umas dez pessoas, entre transeuntes populares, o que elas acham dos direitos humanos. Não será de admirar se a maioria dos entrevistados receber a palavra como um palavrão e tecer algum comentário irônico ou raivoso sobre o tema, identificando os direitos humanos como a defesa de criminosos, ou mesmo um estímulo à impunidade. Afinal de contas, durante décadas fomos bombardeados nos meios de comunicação, por meio daqueles programas policiais sensacionalistas, com uma propaganda negativa, que não se preocupava sequer em deturpar um conceito. Não se trata de distorcer um conceito, mas sim o de definir outro.
Para alguns incautos, não adianta explicar que os direitos humanos, na verdade, nada mais são do que direitos básicos, considerados universais, em que se tem como invioláveis e sagrados direitos tais como a vida, a liberdade, a dignidade e a repulsa a qualquer forma de tortura ou tratamento cruel e degradante.  Nem tente argumentar, dando uma pequena aula de história, informando que o holocausto dos judeus e a descoberta dos campos de concentração, construídos pelos nazistas, e revelados ao mundo, foram um dos principais incentivos ao surgimento da Declaração, bem como, é claro, com o nascimento das Nações Unidas, passou-se a entender os direitos humanos como direitos de toda a humanidade.
Não será de admirar se a maioria dos entrevistados receber a palavra como um palavrão e tecer algum comentário irônico ou raivoso sobre o tema, identificando os direitos humanos como a defesa de criminosos, ou mesmo um estímulo à impunidade.
Direitos humanos, ONU, holocausto judeu, nazifascismo, tudo isso parece palavras distantes, que lembram mais um filme norte-americano de guerra ou um documentário da Netflix, do que algo que seja vivenciado no cotidiano de milhares de cidadãos e cidadãs brasileiros, sujeitos à violência urbana. São as mesmas vítimas de tratamentos cruéis e degradantes, que apedrejam os direitos humanos, por entender que não se trata de um tema que lhes é caro. Os direitos humanos não seriam direitos,  mas sim pessoas.
É isso mesmo! No conceito construído há décadas pelos meios de comunicação, e, agora, sobretudo em tempos de redes sociais com propagação das fake news, direitos humanos não são o conceito de determinados tipos de direitos, mas sim a senha para identificar pessoas. Pessoas essas que quase sempre estão num espectro político negativo, são associadas à Esquerda e demonizadas pela Direita. E como não poderia deixar de ser, se defendem direitos de bandidos, é porque estariam de alguma forma, associadas a bandidos. Com a redemocratização do país nos anos oitenta do século passado, tornou-se célebre a defesa dos direitos humanos de quem foi injustamente preso, torturado ou exilado nos tempos de governo militar, e a imensa maioria dessas pessoas estava associada a esquerda política..
       Entidades de direitos humanos lutam para que Lei Antiterrorismo não seja aprovada.
Nos tempos áureos do petismo, nos governos de Lula e Dilma, notabilizou-se a defesa dos direitos humanos, a criação de um ministério específico para o tema, e, enfim, a constituição de uma Comissão da Verdade, criada para apurar os crimes e abusos cometidos pela ditadura, o que incomodou muita gente, mesmo não tendo a comissão qualquer papel punitivo, que pudesse levar ao banco dos réus, os responsáveis pelas violações de direitos.
Fico  pasmo de saber que em poucos dias assumirá a presidência da república um político de extrema-direita, e com ele todo o falatório demagógico de um conservadorismo tosco, onde, naturalmente, a temática dos direitos humanos não teria espaço. Na verdade, na construção de um ministério com figuras tão polêmicas, chama atenção a futura titular da Pasta responsável pelos direitos humanos, que sequer trabalha o conceito histórico trazido acima, por conta de seu fanatismo ou fundamentalismo religioso.
Talvez no discurso do governo que entra, direitos humanos só são reconhecidos como os direitos das vítimas da violência criminal, e não se reconhecem quaisquer direitos a seus algozes, pois, afinal, na lógica repressiva e desumanizante do Estado, bandidos não são sequer pessoas, e não teriam até direitos garantidos a animais. Pior ainda se tais criminosos são autores de crimes violentos ou contra o patrimônio, e se são das mais baixas classes sociais. Para quem não reconhece o outro como humano, nada significa setenta anos da vigência de um documento histórico.
Pode-se dizer que é um problema de desinformação. Eu diria que mais do que isso, trata-se de um problema de cultura. Por décadas passamos não só por regimes políticos autoritários (Estado Novo, ditadura militar), mas também por um longínquo período do desenvolvimento de uma cultura autoritária. A controvertida Lei da Anistia, que beneficiou não apenas os perseguidos pelo regime, acusados de práticas terroristas, mas principalmente tornou impunes torturadores, travestidos de agentes do Estado, parece ter aprofundado o fosso cultural que separa a civilidade da barbárie, a consciência de direitos da suprema ignorância sobre eles. Passou a ser normal defender a tortura e o extermínio de pessoas, em prol de um sentimento de segurança, de uma falsa realidade de ordem e  progresso.
A controvertida Lei da Anistia, que beneficiou não apenas os perseguidos pelo regime, acusados de práticas terroristas, mas principalmente tornou impunes torturadores, travestidos de agentes do Estado
Ao invés de, na campanha eleitoral,  vermos candidatos segurando crianças em escolas, mostrando-lhes um lápis, a fim de que, num futuro próximo, aprendessem devidamente o que seriam os direitos humanos, o que nos apareceu foi um candidato vitorioso ensinando a uma criança como fazer o gesto de apontar uma arma. Na pauta moralista- armamentista do conservadorismo brasileiro e do fundamentalismo religioso, portanto, não há espaço para os direitos humanos. Há apenas os direitos dos chamados cidadãos de bem, e do outro lado o espaço daqueles que não tem direitos.
Espero que, talvez um dia, ao serem perguntados na escola, garotos como o meu filho possam responder rapidamente e saber de cor os termos da declaração de 1948, sem achar que direitos humanos são algo negativo, ensinado num programa de televisão no fim de tarde, ou não sejam apenas tema de algum seriado ou documentário da Netflix. É pagar pra ver!
Fernando Antonio S. Alves é Delegado de Polícia Civil há 18 anos. Doutor em Direito Público pela Unisinos e Mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, Professor de cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Direito Constitucional, Direito Processual, Criminologia, Hermenêutica e Sociologia Jurídica. Escreveu e publicou além de livros, mais de vinte artigos científicos e acadêmicos, além de produzir comentários nos meios de comunicação.

PRODUÇÃO >> Multinacional reabre fábrica de torres de concreto no RN para atender parque eólico

Considerando projetos já contratados e em negociação localizados nos dois estados, a fábrica tem produção garantida até 2021
A Nordex Energy, uma das maiores fornecedoras de turbinas para geração de energia eólica no mundo, reabrirá sua fábrica de torres de concreto no município de Areia Branca, no Rio Grande do Norte.
A decisão foi tomada estrategicamente para atender à demanda do Parque Eólico de Fortim, da Brasil Ventos, no Ceará, para o qual a Nordex Energy fornecerá 41 aerogeradores AW125/3000 para a geração de 123 MW. Considerando os projetos já contratados e em negociação localizados no Rio Grande do Norte e Ceará, a fábrica tem produção garantida até 2021.
Para a reabertura da fábrica de torres de concreto, a Nordex Energy investiu na ampliação da capacidade e no pico de funcionamento e empregará até 300 novos funcionários. Esse é mais um investimento que a empresa realiza no Brasil, fortalecendo sua posição como uma das maiores fornecedoras de equipamentos de geração eólica em território nacional, além de ser a única fabricante instalada no País com carteira contínua de projetos garantidos até 2021.
O investimento na reabertura da fábrica de torres no Rio Grande do Norte ocorre simultaneamente à execução do projeto Lagoa dos Ventos, da Enel Green Power. Por sua vez, Lagoa dos Ventos, que será o maior projeto eólico construído pela empresa no mundo, conta com uma outra fábrica de torres de concreto, mas de maior capacidade instalada. A quantia investida pela Nordex Energy na implantação das fábricas de torres no Piauí e no Rio Grande do Norte alcançará os R$ 60 milhões.
A montagem das turbinas para a Brasil Ventos terá início em janeiro de 2019. Além disso, a Nordex Energy também fornecerá para a empresa os serviços de operação e manutenção dos equipamentos. Instaladas em torres de concreto a 120 metros de altura, as turbinas da Nordex Energy têm potência de 3.0 MW.
Atualmente, a Nordex Energy soma 1,9 GW entre projetos instalados e em construção no Brasil

Verão no Hemisfério Sul começa hoje à noite

Rio de Janeiro - Praia de Copacabana no primeiro final de semana do verão no Rio de Janeiro(Fernando Frazão/Agencia Brasil)O verão no Hemisfério Sul começa oficialmente às 20h22 de hoje (21) e vai até 20 de março de 2019. O período, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), se caracteriza pela elevação da temperatura e dias mais longos que as noites, além de mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada a forte e descargas elétricas.
Nessa estação, segundo o Inmet, a chuva é frequente em praticamente todo o país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste. Os maiores volumes de precipitação são esperados para o sudeste do Amazonas e o norte de Mato Grosso, entre os meses de dezembro e fevereiro.
“Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, por meio das hidrelétricas, e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios”, informou o instituto.
Norte
Para o verão, os modelos climáticos indicam que a Região Norte deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuva. Ela deve ficar acima da média no Tocantins, grande parte do Amapá e de Roraima, além do oeste e sul do Pará e sul do Acre e Rondônia. No Amazonas, a chuva fica ligeiramente abaixo do normal, com exceção apenas do leste do estado.
“É importante destacar que, com o fenômeno El Niño confirmado no verão, sua atuação ficará mais concentrada na parte norte, com tendência de redução da chuva e elevação da temperatura em relação à média”, destacou o Inmet.
Nordeste
A previsão do modelo estatístico do Inmet para o verão na Região Nordeste indica predomínio de áreas com maior probabilidade de chuva acima da média na Bahia, do litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte e no sul do Piauí e do Maranhão. Nas demais áreas, a chuva deve ficar próxima à média ou ligeiramente abaixo durante a estação. A temperatura estará mais elevada no Maranhão, centro e sul do Piauí, sul do Ceará e no oeste de Pernambuco.
Centro-Oeste
A previsão para o verão no Centro-Oeste indica alta probabilidade de a chuva ocorrer de normal a ligeiramente acima do normal em grande parte da região, exceto no sul de Mato Grosso do Sul, onde ela será mais próxima à média, ou ligeiramente abaixo. A temperatura prevista deve ficar acima da média, especialmente em Mato Grosso do Sul, no norte de Mato Grosso e sul de Goiás.
Sudeste
A previsão nos próximos três meses para a Região Sudeste é de chuva variando de normal a ligeiramente acima do normal em grande parte de Minas Gerais, no centro-norte do Espírito Santo e no centro de São Paulo. No Rio de Janeiro, a chuva deve ficar ligeiramente abaixo do normal.
“Porém, vale destacar que a ocorrência de tempestade (chuva e ventos fortes que podem ser acompanhadas de granizo) é normal durante o verão na Região Sudeste e não está descartada”, alertou o instituto.
Sul
Com a configuração do fenômeno El Niño durante o verão, o modelo estatístico do Inmet prevê chuva ligeiramente acima do normal no sul, centro e oeste do Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina e norte do Paraná. Nas demais áreas, a chuva deve variar dentro da faixa normal ou ligeiramente abaixo. A temperatura fica um pouco acima da média em praticamente toda a região; a exceção é apenas o sul do Rio Grande do Sul, onde  pode ficar dentro da normalidade.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

UM MOMENTO PARA HISTÓRIA POLITICA DO RN >> Fátima Bezerra - PT diplomada como Governadora. A primeira de origem popular

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NATAL COM TODOS >> Aos que preferem a velha ideia do separatismo, do ódio, da exclusão...

RECONHECIMENTO >> Após perder mandato, Mineiro vai integrar alto escalão do Governo, assegura Fátima





Mineiro, que foi declarado eleito no dia 7 de outubro com 98 mil votos, acabou perdendo a vaga em Brasília depois que os votos do candidato Kerinho (PDT) foram validados

A governadora eleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), assegurou nesta quarta-feira, 19, durante a cerimônia de diplomação dos eleitos de 2018, que o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), “trocado” por Beto Rosado (PP) na cerimônia desta quarta, terá espaço no Executivo.


“O deputado Mineiro vai continuar lutando pela reconquista do mandato dele, mas posso dizer que vai participar, sim, do alto escalão do nosso governo, independente de continuar lutando legitimamente pela conquista da sua vaga na Câmara Federal”, afirmou Fátima ao Agora RN.
Mineiro, que foi declarado eleito no dia 7 de outubro com 98 mil votos, acabou perdendo a vaga em Brasília depois que os votos do candidato Kerinho (PDT), que haviam sido invalidados inicialmente pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foram colocados como válidos.
Essa decisão, que partiu do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jorge Mussi, fez com que o número do quociente eleitoral mudasse e, devido a isso, a coligação que o candidato Beto Rosado fazia parte acabou beneficiada, emplacando mais um nome na Câmara dos Deputados.

EVENTO NATALINO >> Concerto Anual de Natal do Grande Coral de Natal - GCN na Catedral Metropolitana

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Concerto Natalino do Grande Coral de Natal, com músicas Natalinas tradicionais e modernas festejando o nascimento de Jesus. Sob a Regência do Maestro Isak Lucena dos Santos. 

Esse evento acontecerá na próxima quinta-feira, dia 27 de dezembro às 19:30 h.

Entrada: 1kg de alimento não perecível para doação. 

O PERFIL DOS DEPUTADOS D COISO >> Alexandre Frota vai picotar papéis?

O pornô-ator Alexandre Frota, eleito deputado federal pelo “consciente” eleitor de São Paulo, acaba de sofrer mais uma derrota na Justiça Federal. Nesta terça-feira (18), a juíza Adriana Freisleben de Zanetti condenou o provocador a dois anos e 26 dias de prisão por injúria e difamação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). A pena poderá ser substituída por prestação de serviços. O ator-pornô terá de picotar e destruir papéis, por cinco horas diárias, no fórum mais próximo à sua residência. Alexandre Frota também deverá comparecer aos sábados e domingos a uma Casa de Albergado (instituição prisional destinada aos presos que cumprem regime aberto). A pena prevê ainda o pagamento de 620 dias-multa de meio salário mínimo (cerca de R$ 300 mil). 

Tudo indica que o novato parlamentar do PSL não cumprirá a pena. Cabe recurso e o deputado agora é um dos “jagunços” do presidente Jair Bolsonaro. De qualquer forma, a sentença é curiosa. O fascista foi processado por Jean Wyllys em 2017 após publicar nas redes sociais uma foto do deputado com uma falsa declaração favorável à pedofilia. A postagem mentirosa teve quase 10 mil compartilhamentos e mais de 2 mil comentários. Segundo Jean Wyllys, a fake news motivou uma onda de ódio e ameaças à sua vida. A juíza concluiu que o delito ficou comprovado, inclusive pelo fato de que o acusado não negou a autoria das postagens. “Alexandre Frota, ao exercer seu direito à livre manifestação do pensamento, claramente excedeu os limites constitucionais, porquanto atentou diretamente contra a honra e à imagem do deputado Jean Wyllys”. 

Nos próximos meses, o pornô-ator poderá ter novas dores de cabeça na Justiça. Em meados de outubro, ele foi acionado por seu próprio filho. Segundo reportagem da Folha, “o deputado federal Alexandre Frota, 54 anos, eleito por São Paulo no último domingo, está enfrentando um processo movido por seu filho, Mayã Frota, 18, que envolve uma alta dívida com pensão alimentícia”. A dívida seria de aproximadamente R$ 60 mil – o valor inicial era de R$ 9.176,24, mas foi acrescido de juros e correção pela inadimplência do ator. Ainda segundo a reportagem, o recém-eleito poderá ser preso caso não pague a quantia estipulada. E a Folha ainda apimentou a notícia com a troca de farpas entre pai e filho: 

Resultado de imagem para alexandre frota“No domingo à tarde (7), após a divulgação do resultado das eleições, Mayã criticou o fato de o pai ter sido eleito. Ele afirmou que foi bloqueado pelo pai nas redes sociais. ‘Sou filho de um ex-ator pornô, ex-viciado em cocaína, que defende a família, mas queria me abortar. Como ele virou atual deputado federal de São Paulo, eu não sei’, afirmou em mensagem no Twitter. O rapaz de 18 anos é filho da personal trainer Samantha Lima Gondim, que foi namorada de Frota na década de 1990. Há três anos, Mayã foi entrevistado pelo site Ego, e disse que sonhava seguir a carreira de modelo. Na ocasião, ele disse que não tinha contato com o pai desde 2013. Em um vídeo feito ao vivo pelo Facebook, Alexandre Frota respondeu ao filho: 

“Hoje, fui surpreendido por uma mensagem do meu filho, que está atualmente morando na Bélgica. Ele disse que não entende como eu fui eleito e não vou deixá-lo sem resposta... Fui eleito com mais de 152 mil votos, porque essas pessoas acreditaram no meu trabalho que vem sendo feito desde 2013. Essas pessoas não foram preconceituosas, falsas e moralistas”. Em outro trecho, Alexandre Frota diz que “nunca quis abortar você até porque essa opção seria de sua mãe. Sempre fui contra o aborto. Hoje você tem 18, está prestes a fazer 19 anos e deveria conhecer toda a minha história”. E o moralista sem moral conclui sua resposta ao filho: “Fui ator da TV Globo, e quando eu me tornei ator pornô, você já tinha quatro anos. E, desse trabalho, você estudou, comeu e se vestiu. Tudo, com o dinheiro da pornografia. Durante muito tempo, você e sua mãe foram sustentados com esse dinheiro”. 

De fato, a indagação do rapaz se justifica. “Como ele virou atual deputado federal de São Paulo, eu não sei”.

Os sintomas das mudanças climáticas são cada vez mais alarmantes

image.pngConcentração recorde de CO2, calor extremo, recuo das geleiras... Os mais recentes indicadores sobre alterações no clima evidenciam que uma ação é urgente. Muito provavelmente, 2018 será o quarto ano mais quente desde que começaram os registros das temperaturas, em 1880, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Assim, o século XXI já conta com 17 dos 18 anos mais quentes já registrados.
Neste verão no hemisfério norte, a Europa, o oeste dos Estados Unidos e a Ásia foram castigados por ondas de calor. Em Portugal, Escandinávia, Japão e Argélia, por exemplo, foram reportadas temperaturas recorde e também incêndios gigantescos. No Ártico, a extensão da banquisa de gelo se manteve muito abaixo da média durante todo o ano e registrou um recorde mínimo em janeiro e fevereiro. As geleiras do planeta também retrocederam pelo 38º ano consecutivo. Na Suécia, o pico sul da montanha Kebnekaise deixou de ser o mais alto do pais, devido às temperaturas excepcionais do verão.
405,5 partes por milhão
A concentração dos três principais gases causadores do efeito estufa - dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido de nitrogênio (NOX) - alcançou novos máximos em 2017 e seu avanço prossegue este ano. A concentração de CO2, um gás que persiste durante vários séculos, foi de 405,5 partes por milhão (ppm), em 2017. A última vez que a Terra registrou concentração semelhante foi entre 3 e 5 milhões de anos atrás, segundo a OMM. A temperatura na ocasião era de 2º a 3ºC mais alta e o nível do mar, superior entre 10 e 20 metros ao atual.
As emissões de metano, ligadas sobretudo à queima de energias fósseis e às atividades agropecuárias, aumentaram na última década. Sua concentração chegou em 2017 a um nível equivalente a 257% do registrado antes da Revolução Industrial. A elevação do nível dos oceanos, variável segundo as regiões, foi de 20 cm, em média, no século XX. Atualmente, eleva-se 3,3 mm anuais e o fenômeno parece se acelerar. O nível dos mares aumentou de 25% a 30% mais rapidamente entre 2004 e 2015 com relação a 1993-2004.
O degelo das calotas de gelo da Groenlândia explica em parte este aumento. Mas a Antártica pode se tornar o principal motor: antes de 2012, o continente branco perdia 76 bilhões de toneladas de gelo ao ano. Desde então, a cifra disparou para 219 bilhões de toneladas.
Fonte: www.domtotal.com

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Para uma simples reflexão!


NO "GOVERNO" DO COISO NÃO VAI ESCAPAR NADA >> Criada por Lula, Raposa Serra do Sol é ameaçada por Bolsonaro

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Jair Bolsonaro informou na segunda-feira (17) a existência da possibilidade de revisão do ato de criação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, e disse que o território deve ser explorado de “forma racional”. Criada pelo ex-presidente Lula, a reserva indígena completou 13 anos em 2018.
Símbolo da resistência e da luta indígenas no País, e agora ameaçada por Bolsonaro, a reserva teve sua homologação em área contínua assinada por Lula em 2005, depois de 30 anos de lutas jurídicas, e é o principal marco do governo Lula no campo indigenista.
“A demarcação da terra, que era uma reivindicação histórica dos indígenas da região, foi realizada em 1998 e homologada de forma contínua por Lula em 2005, marcando a retirada de não índios da região”, afirma o Instituto Lula, que saiu em defesa da demarcação.
Também nas redes sociais vários parlamentares do PT na Câmara se manifestaram contrários à revisão da demarcação. O líder da bancada, deputado Paulo Pimenta (RS), a deputada Margarida Salomão (MG) e o deputado Pepe Vargas (RS) citaram parecer do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto, divulgado pela imprensa nesta terça-feira, no qual afirma que Bolsonaro não pode alterar a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, pois a polêmica entre índios e não-índios (arrozeiros, em maioria) já transitou em julgado. “Foi uma decisão histórica. Para os índios, é direito adquirido”, reforçou Britto.
E o deputado Marco Maia (PT-RS) destacou em sua conta no twitter que a Raposa da Serra do Sol simboliza a luta indígena. “Não é uma questão apenas de uso e disputa de terra. Na cultura indígena, a terra representa a vida para eles”, escreveu. O deputado citou ainda frase dita pelo ex-presidente Lula durante as comemorações de um ano da demarcação das terras. “Se levarmos em conta que o Brasil todo era dos indígenas há 500 anos atrás eles têm pouco terra”, comparou Lula.
Para mostrar a diferença de tratamento aos povos indígenas com o PT e sem o PT, Marco Maia destacou também frase do presidente eleito em entrevista concedida em visita ao Mato Grosso do Sul, em fevereiro deste ano. “Índio já tem terra demais, nem um centímetro a mais para terras indígenas”, bradou Jair Bolsonaro.
A reserva – A Raposa Serra do Sol é uma das maiores terras indígenas do País, com 1.743.089 hectares e mil quilômetros de perímetro. Na área vivem cerca de 20 mil índios, a maioria deles da etnia Macuxi e Yanomami. Entre os grupos menores, estão os Wapixanas, Ingaricós, Taurepangues e Patamonas.
‘Zoológico’ – Na véspera da eleição de Bolsonaro, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) pediu aos eleitores que não deixassem “que o discurso de ódio, da intolerância, da injustiça e da ganância seja maior do que a nossa própria vida coletiva”. Mas não teve muito êxito. Dias depois de vencer as eleições, o capitão já repetia na televisão que as reservas indígenas estavam superdimensionadas: “O índio não pode continuar sendo preso dentro de uma área demarcada como se fosse um animal dentro de um zoológico”, declarou.
Saúde Indígena – Além da ameaça ao seu território, os índios já sofrem com a questão da saúde. O programa Mais Médicos, criado na gestão petista de Dilma Rousseff, atendia de forma satisfatória as regiões indígenas. Com o fim da participação cubana no programa, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) perderá 301 dos seus 372 médicos, de acordo com informações do Ministério da Saúde.
Funai – Outra ameaça evidente do governo Bolsonaro às questões indígenas é a transferência da Fundação Nacional do Índio (Funai), cujo orçamento já vinha sendo comprometido pela PEC do Teto dos Gastos, da atual pasta da Justiça, para o novíssimo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Chefiado pela pastora evangélica Damares Alves, a mudança já provoca receios de tentativas de evangelização dos índios.
O mito do nióbio – Uma das justificativas de Bolsonaro para rever a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, e que tem a ver com a sua exploração “de forma racional”, é a existência de uma jazida de Nióbio em seu subsolo. Há dois anos, Jair Bolsonaro afirmou em um vídeo no Youtube que “isso pode nos dar independência econômica”, segurando na mão um pedaço de Nióbio, em visita à maior jazida desse minério no mundo, em Araxá – MG, quando ainda era deputado federal pelo PSC e já de olho na presidência.
“Fala-se muito em Vale do Silício no mundo, né? No caso, fica nos Estados Unidos. E eu sonho, quem sabe um dia, termos também o Vale do Nióbio”, disse Bolsonaro, demonstrando entusiasmo com a ideia de aumentar a exploração do minério no País.
Mas, de acordo com o jornalista André Trigueiro, especialista em meio ambiente, o deslumbramento de Bolsonaro com o nióbio não é motivo para anular a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Segundo ele, as jazidas de nióbio em exploração hoje no mundo, atendem perfeitamente à demanda do mercado (80 mil toneladas por ano), a um preço médio de U$ 40 o quilo. Calculando-se um crescimento econômico mundial de 4% ao ano, essa quantidade é capaz de atender ao mercado pelos próximos 400 anos.
“Apesar dessa tranquilidade na relação entre oferta e procura, já existem pelo menos oito outras jazidas espalhadas pelo planeta em vias de serem exploradas, o que poderia determinar uma eventual queda no preço”, afirma.
Direito Constitucional – A Constituição Federal de 1988 representou avanço importante do Brasil para criar um sistema de normas a fim de proteger os direitos e interesses indígenas. Os direitos constitucionais dos índios encontram-se definidos mais especificamente no título VIII, “Dos Índios”, destacando-se os artigos 231 e 232. A partir de então, foi abandonada a ideia de assimilação dos indígenas pelos colonizadores. Esse conceito entedia os índios como uma categoria social transitória, fadada ao desaparecimento.
Além disso, a Constituição retomou a noção dos chamados “direitos originários”, que desde a época colonial estabelecia a prerrogativa da posse das terras tradicionalmente habitadas pelos índios. E expressou o “Direito à Diferença”, ou seja, de não ser assimilado por qualquer outra cultura, sendo posteriormente ratificado pela Organização das Nações Unidas (ONU), quando adotou, em 2007, a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

VERGONHA >> CNJ aprova novo auxílio-moradia de até R$ 4.377,73 para magistrados

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Em sua última sessão do ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou ontem (18), por unanimidade, numa votação de poucos segundos, uma nova resolução para regulamentar o pagamento de auxílio-moradia aos magistrados brasileiros, no valor máximo de R$ 4.377,73.

A norma tem validade a partir de janeiro de 2019, mesmo mês em que os magistrados brasileiros devem receber o aumento de 16,38% nos salários, que acompanham o reajuste aprovado neste ano no Congresso para os vencimentos de ministros do Supremo.
Em 26 de novembro, o presidente Michel Temer sancionou o reajuste dos ministros do Supremo, após um acordo informal com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e com o ministro Luiz Fux, relator no STF de ao menos seis ações que questionam o benefício.
Até o mês passado, todos os magistrados brasileiros poderiam receber o auxílio-moradia, independentemente de ter residência própria no local de trabalho, por força de uma liminar (decisão provisória) expedida por Fux em 2014.
No mesmo dia em que Temer sancionou o reajuste, Fux revogou a liminar, interrompendo o pagamento do benefício a partir de janeiro para todos os magistrados e membros do Ministério Público, entre outras carreiras jurídicas. Na decisão, porém, ele determinou que o CNJ regulamentasse o tema, abrindo caminho para o retorno do auxílio-moradia.

Critérios

A resolução aprovada nesta terça-feira (18) prevê cinco critérios que devem ser atendidos para que o magistrado, seja no âmbito federal ou estadual, possa ter direito ao auxílio-moradia. Segundo estimativa preliminar do CNJ, aproximadamente 180 juízes teriam direito ao benefício sob tais critérios, cerca de 1% da magistratura. 
Os critérios são: que não haja imóvel funcional disponível; que cônjuge ou qualquer pessoa que resida com o magistrado não ocupe imóvel funcional; que o magistrado ou cônjuge não possua imóvel próprio na comarca em que vá atuar; que o magistrado esteja exercendo suas funções em comarca diversa do que a sua original; que o dinheiro seja gasto exclusivamente com moradia.
Isso quer dizer que um magistrado não deve ter direito ao benefício para pagar por moradia naquela localidade em que seja lotado após prestar concurso público, mas somente nos lugares para onde seja deslocado para prestar serviço excepcional, numa comarca diferente, por exemplo.
De início, a minuta de resolução previa ainda que o benefício teria “natureza temporária, caracterizada pelo desempenho de ação específica”, mas esse trecho acabou suprimido da versão final. Numa primeira versão aprovada e divulgada pelo CNJ, esse trecho acabou suprimido, mas ao final da sessão desta terça, foi mais uma vez incluído ao texto final. 
A resolução, porém, prevê que para produzir efeitos o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deve aprovar norma conjunta que "harmonize" o pagamento do auxílio-moradia também aos membros do MP, obedecendo ao princípio constitucional de simetria com a magistratura.

CULTURA EM TODOS OS ESTILOS >> Encontro de violeiros repentistas movimenta Árvore de Mirassol nesta quarta

image.pngA tradição dos violeiros e repentistas invade a programação do Natal em Natal 2018. Nesta quarta-feira (19), a partir das 19h, a Árvore de Mirassol recebe os principais nomes do gênero na região Nordeste em duelos e apresentações individuais abertas ao público. A realização é da Prefeitura do Natal, através da Funcarte.
O VI Encontro de Violeiros vai reunir o “Time dos Sonhos” de diversas modalidades. Nomes da nova geração: Felipe Pereira, Zé Viola, Helânio Moreira se encontram com veteranos do repente e da viola, entre os quais Severino Feitosa, Evaldo Filho, Oliveira de Panelas, Djair Olímpio, Antônio Lisboa, Amâncio Sobrinho, Iponax Vila Nova, Ismael Pereira, André Santos, Valdir Teles e João Lídio para um passeio pela tradição medieval ibérica dos trovadores que deu origem aos cantadores que vão de região em região com a viola nas costas para cantar os seus versos.
Não importa a beleza da voz ou a afinação – o que vale é o ritmo e a agilidade mental que permita encurralar o oponente apenas com a força do discurso.
A métrica do repente varia, bem como a organização dos versos: há a sextilha (estrofes de seis versos, em que o primeiro rima com o terceiro e o quinto, o segundo rima com o quarto e o sexto), a sextilha (sete versos, em que o primeiro e o terceiro são livres, o segundo rima com o quarto e o sétimo e o quinto rimam com o sexto) e variações mais complexas como o martelo, o martelo alagoano, o galope beira-mar e tantas outras. Todos se baseiam em métrica, rima e oração poética.
O extremo rigor quanto à métrica e a rima perfeita são característicos na cantoria dos repentistas violeiros. O instrumental desses improvisos cantados também varia: daí que o gênero pode ser subdividido em embolada (na qual o cantador toca pandeiro ou ganzá), o aboio (apenas com a voz) e a cantoria de viola.
Um programa imperdível para toda a família. Com muito bom humor, picardia, rapidez de raciocínio e o improviso com causos do dia do dia que imortalizaram o gênero.

LUTAREMOS PARA QUE A JUSTIÇA PREVALEÇA >> A extrema direita mostrando que não aceitará representação dos Trabalhadores nesse governo

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Vivemos um período histórico marcado pelo menosprezo à soberania do voto popular e aos pactos jurisprudenciais firmados há décadas no âmbito do judiciário brasileiro.

É neste contexto, onde posições políticas tornam seres humanos vítimas de morte e onde a principal liderança da classe trabalhadora brasileira se encontra presa injustamente, que expressamos nosso repúdio à decisão judicial que sequestrou o mandato popular conquistado nas urnas pelo companheiro Fernando Mineiro, eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte.

De maneira inédita, uma suposta falha no sistema do TRE muda o resultado eleitoral, sequestra um mandato popular e fortalece a velha política.
Estaremos ao lado do companheiro Fernando Mineiro não apenas para lhe prestar solidariedade, mas sobretudo para reivindicar justiça. Lutaremos até o fim para retomar o mandato que o povo potiguar escolheu.
Natália Bonavides - PT/RN

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

UMA GRANDE VERDADE! >> Até que enfim temos algo de positivo para relacionar ao coiso!

Foto de Luiz Carlos Lula da Silva.

COMO SEMPRE LULA É RECONHECIDO COMO MELHOR PRESIDENTE DESSE PAIS >> Vencedores do ‘Brasileiros do Ano’ homenageiam Lula em cerimônia; Doria se irrita


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O tucano não gostou de ouvir dedicatórias a Lula de dois dos vencedores do prêmio da revista Istoé e, na sua vez de intervir, subiu o tom: "Vou derrotar vocês petistas, esquerdistas, vigaristas"
A cerimônia de entrega do prêmio Brasileiros do Ano da revista Istoé, na última segunda-feira (3), em São Paulo, teve como protagonista o ex-presidente Lula. Apesar de não ter sido premiado este ano – Lula ganhou o prêmio de brasileiro da década pela mesma revista em 2010 – o petista recebeu elogios e dedicatórias dos premiados, para a ira de João Doria (PSDB), que também ganhou o prêmio e estava presente na celebração que aconteceu em São Paulo.
O primeiro a homenagear o ex-presidente foi o escritor Geovani Martins, vencedor da categoria “brasileiro do ano na Cultura”. Em sua intervenção, o carioca revelou que um de seus maiores orgulhos é saber que Lula leu na prisão seu livro Sol na Cabeça.
“Eu sou muito agradecido pelo governo do Lula, sempre vou ser agradecido e gostaria que esse recado chegasse a ele”, disse, arrancando aplausos e gritos de “Lula livre” da plateia.
Pouco tempo depois, foi a vez da atriz Jéssica Ellen, que recebeu o prêmio de “brasileira do ano na Televisão”. A jovem disse que se não fosse Lula ela talvez não estivesse naquele evento, mas “limpando o chão”. “Graças a Deus pude estudar e hoje estou tendo essa oportunidade”, revelou.
João Doria (PSDB), que ganhou o prêmio “brasileiro do ano em Política”, demonstrou irritação quando foi receber seu prêmio. Depois de fazer alguns agradecimentos, o tucano pediu espaço no microfone para rebater as intervenções pró-Lula e subiu o tom.
“Tenho muito orgulho do juiz Sergio Moro e do ministro Barroso. Delegados e promotores públicos que colocaram o Lula na cadeia, onde deveria estar há muito tempo. Fui eleito duas vezes em São Paulo e vou fazer de tudo para o País derrotar vocês petistas, esquerdistas e vigaristas”, disparou, enquanto parte da plateia seguia gritando “Lula livre”. 

PRECATÓRIOS >> Frente Norte e Nordeste pela educação e pelos precatórios do Fundef é lançada em São Luís

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No último dia 13 foi lançada, na cidade de São Luís do Maranhão, a Frente Norte de Nordeste de luta em defesa da educação e da subvinculação dos recursos dos precatórios do Fundef para a gestão educacional e para os/as trabalhadores/as em educação.
A CNTE integra a Frente Norte de Nordeste, que também já conta com a adesão de sindicatos de trabalhadores em educação das duas Regiões, seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades da sociedade civil.
Um dos trabalhos da Frente consistirá em criar Comissões e/ou Frentes Parlamentares em todas as Assembleias Legislativas dos Estados do Nordeste, do Pará e do Amazonas, onde incidem precatórios do Fundef, além das Câmaras de Vereadores das capitais e de municípios importantes dessas regiões. O mesmo deverá ocorrer no Congresso Nacional, através da formação de ampla frente de parlamentares (deputados e senadores) em defesa da subvinculação dos precatórios para a educação e seus profissionais.
Também no dia 13, ocorreu na capital maranhense mais um encontro do jurídico da CNTE e das afiliadas do Norte e Nordeste sobre as ações sindicais em defesa dos precatórios do Fundef.
Até a primeira quinzena de fevereiro, a CNTE organizará novo encontro jurídico sobre o tema para definir as estratégias de ação no Supremo Tribunal Federal.

UMA VIDA EM FAVOR DAS GRANDES CAUSAS >> Dom Helder Câmara é declarado Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos

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                No Memorial Dom Helder Câmara é possível conhecer um pouco mais da trajetória do religioso
Ícone da resistência contra a ditadura militar, Dom Helder Câmara foi declarado Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. O órgão técnico aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 7230/14, no dia 27 de dezembro. O texto foi publicado no Diário Oficial da União e a matéria segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
O título de patrono de determinada categoria é muito relevante, pois reconhece a atuação de figuras importantes para o País e serve de inspiração para todos. Dom Helder é uma dessas figuras, enquanto arcebispo de Olinda e Recife foi um dos expoentes católicos que sempre lutou em benefício de melhores condições de vida para os mais pobres, especialmente na época da ditadura militar. Falecido em 1999, o religioso é reconhecido como exímio defensor dos Direitos Humanos.
Dom Helder exerceu ainda funções na Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e no Conselho Nacional de Educação. Foi também um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e por sua trajetória, reconhecida internacionalmente, foi o único brasileiro cotado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz.Na década de 1950, Dom Helder fundou obras sociais como a Cruzada São Sebastião, cujo objetivo era atender os moradores das favelas, e o Banco da Providência, que organizava doações e microcrédito para as famílias de baixa renda.
Em seus mais de 20 livros publicados – boa parte traduzida para outros idiomas –, Dom Helder defendeu ainda o seu ideal de “não-violência” e a necessidade de profundas reformas por um Brasil menos desigual.
ATUAÇÃO EM FAVOR DOS POBRES
O combate às violações de direitos humanos custou ao arcebispo uma perda pessoal: em 1969, o assessor de Dom Hélder, Padre Henrique, foi preso e torturado até a morte pelos militares.
O local onde Dom Helder passou os últimos anos de vida, nos fundos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras, no Recife (PE), foi transformado em museu. No Memorial Dom Helder Câmara, estão expostos objetos como livros, quadros, roupas e móveis de uso pessoal do arcebispo.
O processo de beatificação de Dom Helder começou em maio de 2015 e se encontra na fase diocesana, na qual uma série de documentos, escritos de sua autoria e apanhados históricos são analisados.  Em seguida, tramita para o Vaticano, onde será nomeado um relator.
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