sábado, 20 de julho de 2019

A IGNORÂNCIA COMO REGRA >> O remédio para ignorância é o conhecimento, mas querer isso de Bolsonaro é impossível!

Carta dos Governadores do Nordeste
19 de Julho de 2019
Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.
Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.

Abaixo um pouco das reações do povo nordestino sobre o que o tosco falou: 👇👇


DESATIVADA >> Justiça decreta falência da empresa Multdia, em Macaíba

DO BLOG: Mas segundo os golpistas não bastaria tirar a Dilma, aprovar a "reforma trabalhista" e tudo no país funcionaria bem?
Segue abaixo a matéria:
A Justiça decretou nesta sexta-feira (19) a falência da empresa Multdia – uma das maiores indústrias que o Rio Grande do Norte já teve – instalada no município de Macaíba, fabricante dos produtos Nutriday e Nutrilar. A empresa encontrava-se em recuperação judicial e a sentença foi assinada pelo juiz Felipe Barros.
Na decisão ele explica que houve a tentativa de recuperar a empresa através da aquisição por parte da empresa João de Barro Vieira Administradora LTDA com o objetivo de superar a crise econômico-financeira que a empresa se encontrava e mantê-la no mercado, contudo, as obrigações propostas não foram cumpridas.
“A finalidade da recuperação judicial não pode se desvincular da viabilidade de soerguimento da empresa, isso porque, uma vez averiguada a insolvência e a falta de recursos da recuperanda para saldar seu passivo, inútil se torna continuar-se na marcha processual, que certamente acabará na decretação da falência, ocasionando ônus ao Poder Judiciário e, especialmente, aos credores da devedora, que aguardariam, sem expectativas concretas, a satisfação de seus créditos”, escreveu o juiz.
Ele avaliou que quando a João de Barro se propôs a adquirir, a Multdia já dava sinais de quebra e agora a inviabilidade de se recuperar se mostra evidente porque, segundo o juiz, faltaram compromisso e ações concretas por parte da João de Barro na tentativa de reerguer a Multdia e mantê-la no mercado, sendo primordial o reconhecimento da falência.
“Desde o primeiro momento em que se manifestou nos autos, revelando o interesse na aquisição da Multdia, a empresa adquirente vem assumindo e descumprindo obrigações na recuperação judicial”, diz a sentença. O depósito de R$ 1.718.338,53 não foi efetuado como prometido. A partir daí ocorreram audiências de conciliação. Na primeira ficou acertado que se decretaria a falência, caso não se cumprissem os termos da recuperação judicial, contudo, boa parte dos bens da empresa não mais se encontravam no estabelecimento empresarial.
Numa nova audiência a João de Barro assumiu novas obrigações a fim de saldar, pelo menos, o passivo existente, mas a empresa acabou sendo autuada por sonegação fiscal, mediante a interceptação, na madrugada do dia 21/05/2019, de uma carga de cosméticos e artigos de perfumaria, avaliada em R$ 2,8 milhões, cujo destino seria o endereço da Multdia. Em Macaíba a unidade fabril encontra-se totalmente desativada, utilizando-se apenas a estrutura e galpões para armazenar e/ou distribuir outros produtos (energéticos HD
Energy Drink e cosméticos Muriel).

“Nesse contexto, no intuito de se evitar o agravamento da situação da recuperanda, e diante dos riscos que hoje são transferidos aos seus credores, já lesados em seus direitos, não resta alternativa senão a decretação de falência da recuperanda”, sentenciou o juiz.
História
A trajetória da Multdia começou a mudar em 2010, quando o fundo de investimentos Rio Bravo Investimentos – que reúne vários fundos de empregados e patrões de instituições com a Chesf, Caixa Econômica, BNDES e Banco do Brasil – adquiriu ações majoritárias da organização e assumiu a administração junto aos sócios locais.
Contrariando a máxima de que o “olho do dono é que  engorda o gado”, em 2012, o empresário potiguar e então presidente desde o início da empresa, Eduardo Patrício foi destituído do cargo, e em seu lugar foram nomeados gestores vindos de outros estados, que não tinham o “Know how” do negócio e em 2015 a empresa demitiu 150 funcionários e entrou em recuperação judicial.
A Multdia tinha uma estrutura logística com centrais em Pernambuco e Paraíba para a distribuição dos produtos, mas que foi desmontada pela administração do fundo e derrubou o faturamento da empresa.

EXPERIÊNCIAS EXITOSAS, CULTURA, LUTA, E REFLEXÃO >> Acontece hoje em Natal (RN), Feira Cultural da Reforma Agrária Popular

Esse sábado (20) acontece a Feira Cultural da Reforma Agrária Popular, no Museu de Café Filho, na Cidade Alta, em Natal. O dia inteiro está cheio de programação, contendo venda de produtos agroecológicos, debates e apresentações culturais. O evento acontece das 7h às 18h. 
A Feira Cultural é uma realização dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais sem terra, organizados pelo MST, e tem como objetivo construir um espaço de socialização, partilhas culturais e comercialização entre os agricultores e agricultoras e a população natalense, numa relação direta entre produtor e consumidor. O evento também tem o intuito de gerar debate sobre a matriz tecnológica da agroecologia e o programa agrário da Reforma Agrária Popular.
Sob o sabor das lutas camponesas, a proposta é que a feira seja realizada uma vez por mês, aos sábados, no Museu. Além da amostra de  produtos oriundos dos assentamentos, acampamentos e cooperativas do MST, a feira irá promover intercâmbio de saberes, partilha cultural e estímulo a reflexão em torno do Programa de Reforma Agrária Popular e as lutas populares no seio da sociedade natalense.


Nesta edição, ocorrerá, a partir das 10h da manhã, um debate sobre "Cultura e Luta de Classe" e ao meio dia ocorrerá o momento de Culinária da Terra e show da banda de forró pé de serra Fuxico de Feira. Logo depois, às 15h, será apresentado o espetáculo "Sal, menino mar" do Grupo de Teatro Faceta, Mutretas e Outras Histórias e para finalizar as atividades culturais, ocorrerá o show de  Tiquinha Rodrigues convidando a cantora pernambucana Isaar França.

Reforma Agrária Popular


A Reforma Agrária Popular é uma estratégia política. Junto ao Programa Cultural do povo Sem Terra

para o campo brasileiro, consiste na construção de um novo modelo agrícola baseado em uma matriz de produção agroecológica em contraposição ao agronegócio. O programa político alia a democratização da terra, com a construção de outras relações de sociabilidade, produzindo alimentos saudáveis com respeito a biodiversidade, sem uso de agrotóxicos, voltado a agroindustrialização do campo e o desenvolvimento do País.



Na visão do setor de produção do MST: ele “representa um Projeto Popular para o desenvolvimento do campo e da sociedade brasileira no geral, na medida em que os territórios da reforma agrária assumem o papel crucial da produção de alimentação saudáveis, em larga escala e a preços justos, para alimentar a população brasileira, assegurando a autonomia dos povos do campo e a soberania nacional”. No entanto, esse projeto só é possível se assumido pelo conjunto da sociedade brasileira, por isso é necessário construir um amplo processo de debate, sobretudo, com as pessoas que vivem na cidade.



Assim, a Feira Cultural da Reforma Agrária Popular, configura-se em  um espaço em meio ao cenário de resistência aos desmontes orquestrados pelo governo federal, que bloqueia a reforma agrária e criminaliza os povos do campo que lutam. Para o coletivo de cultura do MST, “a feira se propõe a construir relações de afetividade entre os frequentadores e frequentadoras e os agricultores e agricultoras, gerando relações próximas a amizades, rompendo com a lógica de comerciante-freguês, bem como promovendo espaços de partilha cultural, através das várias linguagens artísticas, debates e a “Culinária da Terra”, transversalizando as dimensões da arte, cultura e reforma agrária”.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

IFRN Campus Lajes >> Um sonho que se transformou em realidade. Lutemos para não acabar!

PRIORIDADES CAPITALISTAS >> E o que é pior, ainda vemos pobres defendendo os representantes dessas ideias


DE MAL A PIOR >> Governo Bolsonaro suspende contratos e 30 milhões de pessoas ficarão sem remédios gratuitos



Documentos apontam a suspensão de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) destinados à fabricação de remédios para pacientes que sofrem de câncer e diabete e transplantados
Contratos com 7 laboratórios públicos nacionais para a produção de 19 medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram suspensos pelo ministério da Saúde nas últimas três semanas.
Os documentos foram obtidos pelo Estadão e apontam a suspensão de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) destinados à fabricação de remédios para pacientes que sofrem de câncer e diabete e transplantados.
Os laboratórios que fabricam por PDPs fornecem a preços 30% menores do que os de mercado. E já estudam ações na Justiça. Veja aqui a lista.
Associações que representam os laboratórios públicos falam em perda anual de ao menos R$ 1 bilhão para o setor e risco de desabastecimento – mais de 30 milhões de pacientes dependem dos 19 remédios.
Além disso, devem ser encerrados contratos com oito laboratórios internacionais detentores de tecnologia, além de laboratórios particulares nacionais. Isso porque cada laboratório público, para desenvolver um produto, conta com dois ou três parceiros. Depois, esses laboratórios públicos têm o compromisso de transferir a tecnologia de produção do medicamento ao governo brasileiro.
O Estado, porém, teve acesso a um dos ofícios em que o ministério é categórico ao informar o encerramento da parceria. O documento, do dia 26 de junho, é assinado por Denizar Vianna Araujo, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.
O entendimento da associação de laboratórios é que a entrega de remédios já programada continua garantida. Isso significa que não deve haver interrupção imediata no fornecimento.
Já o representante de um laboratório de São Paulo, que falou com o Estado sob a condição de não ter o nome divulgado, disse que a suspensão das parcerias vai criar um problema de saúde e afetar uma cadeia econômica “imensa”, expondo o Brasil à insegurança jurídica.
FONTE:  Estadão 

OFICINA DE FORMAÇÃO AUDIOVISUAL >> Encontro do Audiovisual Potiguar pretende fomentar cadeia produtiva no RN

audiovisual potiguar
O mercado audiovisual potiguar está em franca expansão, com a produção de curtas-metragens e web-séries ganhando repercussão nacional e internacional, além da interiorização do segmento a partir da realização de festivais de cinema e encontros focados para o setor.

Com o objetivo de fomentar a cadeia produtiva estadual, será realizado, em Natal, o Encontro do Audiovisual Potiguar, no período de 26 de agosto a 01 de setembro, no Campus do IFRN Cidade Alta.

O evento terá atuação em quatro eixos: formação voltada ao mercado audiovisual brasileiro; fórum audiovisual potiguar, com debate de políticas públicas voltadas para o setor; feira de produtos e serviços; e mostra da produção audiovisual do estado.

De acordo com Wallace Santos, coordenador do evento, o encontro tem como objetivo agregar produtores, realizadores, empresários e demais profissionais do audiovisual de todo o Estado, com a finalidade de discutir sobre políticas públicas específicas e propor diretrizes para o fomento do audiovisual para o estado e municípios.

Oficina de formação, fórum audiovisual, feira de produtos e serviços e mostra de filmes potiguaresos.

No eixo de formação do Encontro do Audiovisual Potiguar acontecerá uma oficina de Economia e Mercado do Audiovisual, ministrada pelo crítico, curador e pesquisador Marcelo Ikeda (RJ), que visa qualificar os produtores sobre o funcionamento do mercado audiovisual brasileiro. O encontro irá oferecer 50 vagas, com carga horária de 20 horas, mediante investimento de 50 reais. Em breve, as inscrições serão abertas através das mídias sociais do evento/

Já o eixo para discussão de políticas públicas para o audiovisual terá a participação de representantes das esferas municipal, estadual e federal, com rodadas de conversas entre as gestões, os membros do setor e todo o público participante.

Além disso, durante o evento, haverá uma feira com stands destinados para agentes da cadeia produtiva comercializarem seus produtos e serviços, divulgando assim seus trabalhos. O evento também terá uma mostra de filmes com produções audiovisuais do estado, aonde serão abertas inscrições posteriormente selecionadas mediante curadoria especializada.

O Encontro Audiovisual Potiguar é uma realização da Camará Filmes com apoio do Sebrae/RN. O evento conta com as parcerias da ABDeC/RN – Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas do Rio Grande do Norte, IFRN Campus Cidade Alta e Cinemateca Potiguar.

Fonte: https://papocultura.com.br/encontro-audiovisual-potiguar-ifrn/

RAUL SEIXAS CONTINUA A ENCANTAR >> Temporada de Tributos ao mestre Raul Seixas com Vitoriano Roberto

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GESTÃO HÍDRICA >> Decisão entre RN e PB sobre água do Curema-Mãe D’Água tranquiliza abastecimento de Caicó e municípios vizinhos



A reunião do comitê da bacia hidrográfica do Piancó Piranhas Assu, ocorrida em Coremas/PB, debateu e aprovou os novos parâmetros para o uso da água do sistema Curema-Mãe D’água para o período de 2019-2020. Os encaminhamentos serão remetidos por e-mail para ultima análise pelos integrantes do comitê da hidrográfica e dos órgãos gestores que são a ANA pelo Governo Federal e o IGARN pelo Governo do RN mais a AESA pela gestão do Estado da Paraíba.
Em síntese, o novo marco regulatório garante o abastecimento de Caicó e municípios do entorno. Isto alivia a imensa preocupação que havia sobre o colapso no abastecimento, uma vez que o açude Itans encontra-se em volume morto, à menos de 2%.
A decisão tomada garante em média uma liberação de 2100 l/s no ponto de saída e chega ao ponto de captação do RN, no Rio Piranhas, no município de Jardim de Piranhas, com uma média de 600 l/s, garantindo em torno de 450 para o atendimento de Caicó ni sistema de rodízio. O restante da vazão vai para o atendimento de Jardim de Piranhas e circunvizinhos.
O Governo do RN esteve representado através do secretário da SEMARH, João Maria Cavalcanti, acompanhado pelo Presidente do IGARN, Caramurú Paiva; e Genir Formiga da CAERN. “A reunião interessante e produtiva, integra a bacia unifica os Estados do RN e PB” disse o Secretário João Maria.
O diretor do IGARN, Caramuru Paiva, explicou que a decisão “garante primeiramente o abastecimento da população, e também apoia a retomada do setor produtivo com a garantia de uma média 0,5 hectare de irrigação para os agricultores que estão ao longo do curso da água”.
A reunião contou ainda com a presença de Wesley Gabrieli, técnico da ANA que apresentou os dados técnicos do sistema Curema-Mae D’água; Paulo Varela, Presidente do Comitê Bacia Piacó-Piranhas-Açu; Carlos Nobre, Secretário adjunto de Recursos Hídricos do RN; Procópio Lucena, Igreja Católica do Seridó; Valdemir da AESA-PB, Wallace da CAGEBA-PB, e também representantes de irrigantes, prefeituras, vereadores e instituições dos dois Estados.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

RESPONSABILIDADE SOCIAL >> IFRN realiza chamada pública para captação de recursos para Secitex 2019

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👉🏻 Empresas públicas e privadas podem se inscrever até o dia 13 de agosto
📌 A Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional do IFRN (Prodes) publicou na sexta (12) o Edital 1/2019, referente à captação de recursos para a realização da V Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex).
📑 Empresas públicas e privadas podem se inscrever, no período de 12 de julho a 13 de agosto de 2019, a fim de patrocinar o evento. As inscrições devem ser realizadas de forma digital, através do envio dos documentos solicitados pelo Edital para o email: patrocinio.secitex@ifrn.edu.br.
📌 São estipuladas 8 cotas de patrocínio. Cada uma delas dá o direito de as empresas terem suas marcas vinculadas a espaços e materiais de divulgação do evento conforme o Anexo II - Plano de divulgação. O patrocínio deve ser através da entrega dos itens e serviços estipulados no Anexo III - Descrição das cotas, sendo proibido ao IFRN receber recursos da empresa patrocinadora.
📌 A SECITEX
A Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex) é o maior evento científico e cultural do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). A edição deste ano acontece de 16 a 18 de outubro na Estação de Artes de Mossoró, com organização do Campus Mossoró.

📌 O evento é formado por outros sete: Congic, Mostra Tecnológica, Prêmio de Empreendedorismo Inovador, Simpósio de Extensão, Olimpíada de Robótica, Mostra Coletiva de Arte e Aprender.
📌 Nos primeiros quatro anos, a Secitex soma cerca de 15 mil participantes inscritos e mais de 4 mil projetos de ciência, tecnologia, cultura e empreendedorismo recebidos.
👏🏻 Neste ano, a previsão é que o evento ultrapasse os 15 mil no número de visitantes, uma vez que serão 3 dias de programação aberta ao público, no maior espaço de realização de eventos de Mossoró, segunda maior cidade do estado.
 O tema do evento deste ano é “Bioeconomia, diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”, o mesmo da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
ACESSE:
SECITEX 2019
EDITAL
ANEXOS

COMUNICADO A POPULAÇÃO >> Posto Planalto emite nota após ter sido alvo de bandidos durante a madrugada de ontem

EDUCAÇÃO PÚBLICA >> A hora é de lutarmos contra o desmonte proposto por esse governo federal

PICARETA PROFISSIONAL >> Desmoralizado no RN, Rogério Marinho pode tentar carreira política em São Paulo

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O ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB) estuda mudar o domicilio eleitoral para São Paulo, segundo o jornalista do jornal O Globo Lauro Jardim.
O relator da reforma trabalhista deve tentar se eleger a algum cargo político pelo Estado governado pelos tucanos há mais de 20 anos.
Marinho foi desmoralizado pelos eleitores do Rio Grande do Norte, nas eleições 2018, ao ficar apenas na 12ª colocação entre os candidatos a deputado federal. O detalhe é que, em valores declarados na Justiça Eleitoral, o tucano foi o segundo candidato que mais gastou dinheiro pra tentar se reeleger – R$ 1,8 milhão, contra R$ 2,2 milhões declarados ao TSE pelo campanha do deputado federal eleito João Maia (PR).
Em entrevistas logo após a humilhante derrota eleitoral, Marinho debitou o fracasso na conta da reforma trabalhista. No início do ano, ele foi nomeado como secretaria especial do Trabalho e da Previdência Social, o que demonstra que o governo Bolsonaro está na contramão dos eleitores.
Não bastasse a derrota nas urnas, caso a mudança de domicílio seja concretizada, São Paulo ganhará mais um tucano com problemas na Justiça a serem resolvidos.
Rogério Marinho responde a quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal e na Justiça do Rio Grande do Norte, além de aguardar decisão do STF sobre a quinta denúncia já apresentada pelo Ministério Público.
Confira nota divulgada por Lauro Jardim:
Rogério Marinho busca uma saída para mitigar as consequências do nascimento da filha que ajudou a gestar: a reforma da Previdência.
Marinho estuda mudar seu título de eleitor para São Paulo, onde há mais chances de capitalizar em votos seu papel à frente das negociações para a aprovação da reforma.
No Rio Grande do Norte, estado pelo qual foi deputado federal e já não foi reeleito em 2018, o selo de entusiasta das mudanças na Previdência tende a tirar-lhe eleitores em 2022.

Como a restauração na Caatinga pode se tornar um bom negócio para produtores e comunidades

Produção de palma na Caatinga. Espécie para alimentação dos animais, a palma pode ser usada em Sistemas Agroflorestais com árvores frutíferas (Foto: Bruno Calixto/WRI Brasil)

A paisagem do semiárido nordestino estava verde no final de 2018 em Pintadas, no interior da Bahia. A cidade – e toda a Bacia do rio Jacuípe – é hoje um polo de experiências sociais com grande potencial de se tornar um importante centro de restauração na Caatinga. O WRI Brasil já contou essa história: ela mostra como a liderança feminina criou demanda para produtos da restauração por meio de uma fábrica, a Delícias do Jacuípe, e como o conhecimento tradicional dos produtores rurais ajuda a adaptar às mudanças do clima. Mas o verde da paisagem de Pintadas engana quem não conhece a realidade local. “Hoje tudo está verde. Mas não é que está confortável. Não tem água para o gado, por exemplo. É uma seca verde, resultado das mudanças climáticas”, diz a produtora rural Nereide Segala Coelho, uma das fundadoras da cooperativa Ser do Sertão.
Nereide e outras lideranças da cooperativa e da fábrica estavam reunidas em um projeto, articulado com o apoio do WRI Brasil, para realizar uma pesquisa entre os produtores da região para encontrar uma forma de desenvolver a economia local e ao mesmo tempo adaptar o meio rural aos impactos de um clima mais extremo.
Nessa reunião em dezembro, um grupo de líderes mulheres engajadas pela cooperativa apresentou os resultados preliminares de uma pesquisa de campo. Elas perguntaram a mais de 500 produtores rurais sobre as árvores nativas mais comuns em suas propriedades, as motivações para que se engajem em restauração florestal e as necessidades relacionadas à produção no campo, como assistência técnica.
<p>Nereide Coelho</p>
A produtora rural Nereide Segala Coelho, uma das fundadoras da cooperativa Ser do Sertão (Foto: Bruno Calixto/WRI Brasil)
Os dados ainda serão compilados, mas as primeiras impressões já mostram um caminho para que a restauração na Caatinga crie corpo: é preciso criar um mercado de produtos nativos. “Os produtores nunca tiveram o hábito de colher frutas para a venda. Estamos começando um processo novo, mostrando que o produto que ele tem vai ajudar na renda. A realidade vai mudando”, diz Valdirene dos Santos Oliveira, atual presidente da cooperativa.

Restauração como um negócio

A criação da demanda por produtos foi uma estratégia pensada pelas lideranças da cooperativa para promover a restauração. A fábrica Delícias do Jacuípe é o elemento central: fornece polpa de frutas para suco para escolas, mercados e feiras. Para comercializar a polpa, a fábrica compra dos produtores frutas nativas que antes eram desperdiçadas, como umbu, maracujá da Caatinga e cajá-umbu. Tendo a fábrica para vender as frutas, os produtores estão começando a plantar árvores frutíferas. Todo mundo ganha. As famílias rurais podem complementar sua renda e, por outro lado, a restauração por meio da introdução das espécies arbóreas nativas nos sistemas produtivos pode melhorar a qualidade do solo e aumentar a resiliência das propriedade frente às mudanças climáticas.
Para essa cadeia funcionar bem, é preciso buscar profissionalização. Por isso, as lideranças da cooperativa passaram por diversos treinamentos e capacitações de gerenciamento de negócios. Estudaram análise de fluxo de caixa, entendimento de custos, investimentos e perdas. A ideia é criar uma cultura de melhor uso das informações. Além disso, estão fazendo prospecção de mercado, visitando restaurantes e potenciais compradores das polpas de frutas em outros municípios. Buscar novos consumidores é um primeiro passo para estabelecer um mercado produtivo e sustentável.
<p>Fábrica Delícias do Jacuípe</p>
Trabalhadoras da fábrica Delícias do Jacuípe selecionam o tamarindo no primeiro processo para transformar a fruta em polpa para suco (Foto: Bruno Calixto/WRI Brasil)

Profissionalização da mulher no meio rural

O sucesso da fábrica permite que a restauração se espalhe por toda a cadeia. Ela chega em uma das pontas – os consumidores que passam a conhecer o gosto das frutas da Caatinga, por meio de sucos – e na outra ponta encontra os produtores e produtoras rurais, que passam a valorizar o plantio de árvores e a colheita de frutas para atender a demanda da fábrica.
Esse processo ainda gera um resultado social importante: a possibilidade de promover economia rural baseada na resiliência climática. Além disso, essa mudança de cultura estimula que as decisões sobre a produção sejam compartilhadas entre os integrantes das famílias rurais, aumentando a participação feminina na economia local. “O profissionalismo da produção passa pelo envolvimento das mulheres no gerenciamento da propriedade”, diz Norma Rios, diretora da cooperativa.
Com a propriedade produzindo e vendendo, e com árvores fortalecendo o solo e o ambiente, os produtores rurais poderão se preparar para os impactos da mudança climática – e ainda lucrar com a venda de frutas.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

EM LAJES >> Hoje é dia de Feira da Agricultura Familiar!

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BONS EXEMPLOS A SEREM SEGUIDOS >> Projeto de associação caicoense fica entre os 50 melhores do Brasil

O Projeto “Construindo a Rede Recicla Seridó”, da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Caicó (ASCAMARCA), foi classificado em 23º lugar entre 50 concorrentes de todo o Brasil.
O projeto concorreu numa disputa por incentivos, realizada pelo Movimento Bem Maior. Com a classificação, o projeto da ASCAMARCA se habilita para receber os incentivos do Movimento Bem Maior. A ASCAMARCA, que desenvolve o projeto “Construindo a Rede Recicla Seridó”, é formada por catadores de materiais recicláveis de Caicó.

COMEMORAÇÃO >> Dia de Proteção às Florestas é celebrado no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte


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DO BLOG: E nossas florestas nunca precisarão tanto como agora de proteção, uma vez que a ameaça de desmatamento descontrolado, vem do próprio governo.
Segue abaixo matéria:
O dia 17 de julho foi instituído no Brasil como Dia de Proteção às Florestas. Em comemoração à data, o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte irá realizar uma série de atividades no recém-inaugurado Centro de Pesquisas e Experimentos da Mata Atlântica (CEPEMA), a partir das 8:30h. 
Na programação estão previstas as seguintes atividades: Exposição “Reserva Biológica do Atol das Rocas e Parque das Dunas: Unidades de Conservação de Proteção Integral”, espetáculo de mamulengo da Semurb e, dando continuidade ao projeto de recuperação de áreas degradadas do parque, teremos o plantio de mudas de espécies da Mata Atlântica. Além das exposições fixas do espaço: Conhecendo a Fauna e a Flora do Parque e Circuito ambiental de Natal.
Originalmente, o dia 17 de julho é o dia do Curupira. Figura mitológica do folclore brasileiro, o ser de cabelos vermelhos e pés virados para trás vive nas matas e é um dos maiores protetores das florestas. Diz-se que ele prega peças em qualquer um que adentre as florestas com intenção de destruí-la ou caçar seus animais.
O Brasil é um dos países com maior biodiversidade do mundo e as suas florestas são um dos motivos disso. São milhares as espécies de plantas e animais exclusivas do nosso território, desempenhando funções regulatórias que levam naturalmente a um equilíbrio ambiental. Além disso, diversos serviços ecossistêmicos estão intimamente relacionados às florestas: disponibilização de oxigênio, águas e ar limpos, solos férteis para plantio, polinização e até atividades recreativas. Entretanto, ainda assim, esses ambientes sofrem constantes ameaças e contínua degradação.
Para além do folclore, a data é mais uma oportunidade de aproximação entre o Parque da Cidade, uma Unidade de Conservação essencial para a proteção de nossos resquícios de Mata Atlântica, e a população. As atividades serão realizadas em conjunto com escolas municipais e abertas à população. Outras informações poderão ser obtidas por meio do telefone 3232-3207.

O COISO CONTRA A EDUCAÇÃO PÚBLICA >> Mediante tudo isso ainda vejo uma grande parte de nossos estudantes e professores acomodados!

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O governo Bolsonaro lançará nos próximos dias um pacote de privatização do Ensino Superior Público que pode comprometer seriamente a Educação gratuita e a autonomia das universidades. 
Denominado "Futuro-se", o plano do governo pretende transformar a Educação em uma mercadoria e atrelar as instituições de ensino à lógica de produtividade, pelo viés das relações comerciais. 

Antes de efetivar o pacote de maldades, o governo deve abrir um período de consultas públicas. Por isso, precisamos estar atentos e reagir contra mais esse retrocesso.

Por ADUnB

RESULTADO DA LUTA >> Aldeia da Amazônia ganha ação judicial contra gigante do petróleo


A Floresta Amazônica é conhecida e reverenciada como a maior e mais densa floresta tropical do planeta. Abrangendo nove países e sete milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia abriga uma rica e complexa biodiversidade, lar de milhões de espécies de todos os reinos animais.
Ademais, a floresta é a morada de dezenas de aldeias indígenas, muitas delas completamente à parte da era contemporânea. O povo Waorani de Pastaza é uma aldeia localizada na Amazônia equatoriana e vive na floresta tropical há incontáveis gerações.
No entanto, a ganância de uma empresa petrolífera ameaça a subsistência, a cultura e a morada da aldeia, que desde o início reagiu à exploração predatória contra a natureza e seus costumes.

Vitória legal

Depois de uma longa batalha legal, travada nos tribunais, o povo Waorani protegeu com sucesso meio milhão de acres (dois mil quilômetros quadrados) de seu território ancestral na Floresta Amazônica contra a exploração de petróleo de uma multinacional estrangeira.
O leilão das terras dos Waorani foi suspenso indefinidamente graças à uma decisão conjunta de três juízes do Tribunal Provincial de Pastaza. A Corte cancelou todas as negociações da empresa petrolífera junto ao governo, tornando nula e sem efeito qualquer tentativa de compra de terras anteriores e futuras.
Tribo da Amazônia ganha ação judicial contra gigante do petróleo
Tal vitória estabelece um precedente legal inestimável para outras aldeias indígenas em toda a Amazônia equatoriana. Após acatar um pedido de proteção judicial para os Waorani, o Tribunal Provincial de Pastaza interrompeu todos os processos de licitação e de leilão de 16 blocos de petróleo que cobrem mais de 7 milhões de acres de território indígena, cobiçado por diversas empresas do ramo.

Corrupção governamental

Embora não haja provas concretas, algumas fontes relataram que o governo equatoriano pode estar aceitando subornos para acelerar os processos de licitação.
Segundo a Constituição do Equador, as terras indígenas devem ser protegidas. Estabelece-se na carta magna que tais direitos são inalienáveis, inseparáveis e indivisíveis, referindo-se aos povos indígenas como os mantenedores das posses de suas terras ancestrais.
Por fim, a constituição também declara que há necessidade de consulta prévia sobre quaisquer planos para explorar os recursos subterrâneos, dados os prováveis impactos ambientais e culturais nas comunidades tribais.
Devido a isso, os juízes do Tribunal Provincial ordenaram ao governo equatoriano a realização de uma nova consulta, aplicando desta vez os padrões estabelecidos pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, que trata em de seus pontos a exploração dos recursos naturais encontrados abaixo do solo.
Tribo da Amazônia ganha ação judicial contra gigante do petróleo
O presidente da Organização Waorani Pastaza, entidade de proteção das aldeias indígenas, observou: “O governo tentou vender nossas terras para as companhias petrolíferas sem a nossa permissão. Nossa floresta tropical é a nossa vida. Nós decidimos o que acontece em nossas terras. Nunca venderemos nossa floresta para as companhias de petróleo. Hoje, os tribunais reconheceram que o povo Waorani e todos os povos indígenas têm direitos sobre nossos territórios que devem ser respeitados. Os interesses do governo no petróleo não são mais valiosos que nossos direitos, nossas florestas, nossas vidas”.~

terça-feira, 16 de julho de 2019

Algo, infelizmente, bastante comum nos dias atuais


[ÁUDIO] Caso Tábata Amaral provoca debate sobre o papel e poder dos partidos


O caso mais comentado na votação da reforma da previdência foi o voto favorável de Tábata Amaral, do PDT, contrariando o fechamento de questão do partido.
O PDT se posicionou contra a reforma em uma convenção com 550 participantes, inclusive a própria deputada estreante. No entanto, ela votou favorável ao texto-base da reforma da previdência.
Confira no áudio, o comentário do colunista da Folha, Celso Rocha de Barros, sobre o papel e poder dos partidos políticos no Brasil, inclusive um comentário sobre o Caso Tábata: https://open.spotify.com/episode/72AdqvrsKKIpFhgCmfqyk5