sábado, 29 de setembro de 2018

CONHEÇA UM POUCO MAIS >> Candidato a Deputado Federal pelo PT/RN, Caramuru Paiva: “A agricultura familiar é importante para o país”

O dicionário explica que Caramuru é uma espécie moréia, um peixe de mordida violenta. E também é o nome que se dava aos europeus antigamente. No Rio Grande do Norte é diferente. Caramuru é homem sertanejo, tem alma de sertanejo e que promete fazer um mandato no Congresso Nacional voltado para o interior do Estado, destacando o papel da agricultura familiar para o desenvolvimento do país. Esse é Caramuru Paiva, natural de Caraúbas, 43 anos e engenheiro agrônomo. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, Caramuru potiguar participou dos governos Lula, Dilma e tem larga experiência em projetos voltados para o desenvolvimento regional e agricultura familiar.
Candidato à deputado federal pelo PT, Caramuru Paiva é o segundo entrevistado da série “Me representa”, na qual a agência Saiba Mais apresenta aos leitores candidatos ao parlamento estadual e federal de 2018 do campo progressista que não tem espaço na mídia.
Caramuru conta que fará um mandato voltado para o campo e a cidade, voltado para a interiorização regional do desenvolvimento.
 Agência Saiba Mais: Quando começa seu interesse pela política ? E por quê ?
Caramuru Paiva: Costumo dizer que me sensibilizei pela transformação do mundo para melhor a partir da minha própria vivência. Foi a minha condição de sertanejo, filho de família separada e criado pela mãe que me fez perceber como uma grande parcela da sociedade vivia à margem de acessar bens básicos, coisas simples. Um passeio no parque era um item proibido, ter brinquedo era coisa que uma criança da minha condição não podia ter. E aquilo me angustiava porque ficava latejando uma pergunta: por quê uns podem e outros não ? E olhar para essas injustiças foi me conduzindo a me posicionar no campo da esquerda. E depois descobri um movimento organizado que se denominava do campo da esquerda na política, que lutava para que as injustiças fossem superadas e apontava que essas injustiças eram construções humanas históricas. Aos 14 anos eu fui vice e depois presidente do grêmio na escola. E tanto o movimento estudantil como depois o movimento cultural de teatro de rua me levaram a ampliar essa consciência crítica e a defender a Justiça. Depois o PT veio com a campanha encantadora do presidente lula em 1989 e aí percebi que era possível fazer política mesmo sendo do andar de baixo, do lugar onde as pessoas viviam. Era possível desejar, lutar e conseguir fazer um torneiro mecânico, saindo de dentro do semiárido nordestino, virar um presidente da República. E daí em diante segui as fileiras do Partido dos Trabalhadores.
Qual segmento da sociedade você quer representar na Câmara Federal ?
Tenho atuado profissionalmente e militado politicamente, sou mestrando em desenvolvimento territorial do semiárido na UERN em torno de uma perspectiva renovada acerca do desenvolvimento equilibrado entre as regiões e microrregiões, no caso dos territórios. Participei do governo do presidente Lula, do projeto Dom Helder Câmara, e depois na condição de delegado regional de agricultura acompanhei as dinâmicas do plano nacional de desenvolvimento territorial que estabelecia um conjunto de ações para a dinamização econômica e o desenvolvimento social de mais de 270 territórios em todo o Brasil. Então a tese que vou defender é de que o Brasil, para se desenvolver, passa por repensar seu modelo que, no ultimo século, foi a da estratégia do Estado ou da cidade serem a locomotiva que puxaria o resto do país. Esse modelo deu o que tinha que dar. O outro modelo é criar polos dinâmicos, que evoluiu no governo do presidente Lula. Quero retomar o plano de desenvolvimento territorial sustentável que tramita na Câmara Federal. Minha principal bandeira é uma estratégia de desenvolvimento que passar por isso.
E para o Rio Grande do Norte ?
No Rio Grande do Norte esse projeto passa por uma interiorização do desenvolvimento, trazendo distribuição dos recursos dos grandes centros da capital para distensionar o desequilíbrio entre a capital e o interior do Estado. Trazendo pra dentro mais saúde, educação, segurança, mais oportunidades de desenvolvimento econômico dos potenciais locais: turismo, irrigação, nosso potencial de produção de energias alternativas, agricultura agroecológica, empreendimentos comerciais e iniciativas dos centros comerciais. A interiorização do desenvolvimento será meu carro-chefe. Minha militância principal se refere à agricultura familiar e a transição agroecológica da produção agrícola e da criação de animais no Brasil. Um mercado do ponto de vista econômico muito interessante. Na dimensão social e ambiental, além de inovador, é viável e longevo para o país.
Você participou da equipe do Ministério do Desenvolvimento Agrário do governo Dilma. O que você destacaria dessa experiência ?
Foi gratificante representar o MDA no RN. Pudemos, mesmo na adversidade que o Brasil vivia naquele momento, ter resultados bastante promissores. A universalização do seguro da produção do garantia safra, a ampliação do programa compra direta, tanto no Estado como no município, avançando em outras instituições do Governo Federal como os IFs; ampliação dos editais de assistência técnica, com as novidades específicas para mulheres, pioneiras no campo da agroecologia e para famílias de um modo geral. Veio nesse mesmo período uma aceleração de estratégia de comercialização de produtos da agricultura familiar… inauguramos 21 feiras na região do agreste, no litoral sul. Retomamos o programa de territórios da cidadania, estimulando os colegiados a fazerem os planejamentos e as definições dos investimentos do Pronaf e infraestrutura, com resultados significativos. Avançamos no projeto de titulação de terras quilombolas, estabelecemos diálogo permanente com representações diferentes de trabalhadores, como MST, MTST, Fetarn, Fetraf, ambiente permanente de pensar soluções… esse período do governo Dilma tem um legado de contribuição.
Caramuru defende mais representatividade da classe trabalhadora no Congresso
Uma das bancadas mais fortes da Câmara Federal é a bancada do agronegócio. Há pautas tramitando que representam grandes retrocessos, como a conhecida Lei do Veneno, por exemplo. Como seu mandato vai atuar nessa área ?
A bancada do agronegócio tem 235 deputados, representa um segmento empresarial que investe no campo, sobretudo com aporte financeiro de grandes corporações multinacionais. Cinco dessas corporações levam 70% do lucro da safra do agronegócio brasileiro, ou seja, mais de 2/3 do que é lucro produzido no nosso país. É um modelo de produção que foca e tem escala a partir de máquinas, veneno e sementes transgênicas. Pesquisas comprovam o comportamento nocivo de parte dessa produção sobre a saúde da população. Tenho acumulado estudo, experiência e vivência no sentido de construir e defender um modelo de produção limpa e sustentável, capaz de aumentar a população que gera retorno econômico. E o mundo está cada vez mais interessado em comprar alimentos saudáveis, então há um mercado consumidor crescente. E nesse modelo faremos um importante debate do ponto de vista da saúde e do meio ambiente. A lei 6299, a PL do veneno, escancara a ampliação do uso do veneno e simplifica o processo de verificação. O projeto propõe a troca o nome de “agrotóxico” por “defensivo fitossanitário”, mas o efeito permanece nocivo. Então eu pretendo fazer uma debate na Câmara e envolver setores da sociedade, como a Anvisa, Ministério do Meio Ambiente, dialogar com o setor da produção rural, com o segmento que produz. Tem uma alternativa que reduz gradativamente esse uso de agrotóxicos, discutimos isso num projeto passo a passo, que é o programa de redução de uso de agrotóxico. A outra coisa é o plano de Agroecologia e produção orgânica. Pretendo retomar e fazer um dialogo franco com a sociedade.
A maioria dos deputados são empresários e atendem a interesses do segmento que representam. Como inserir a pauta dos trabalhadores na Câmara ? Como agrônomo, que projetos você pretende aprovar em benefício dos agricultores ?
Essa é uma condição do nosso projeto. Estou me colocando para recompor o desequilíbrio que o atual Congresso criou, ampliando demais os representantes do alto empresariado e diminuindo a representação das casas mais populares do campo e da cidade. Expectativa não só comigo, mas vamos equilibrar essa relação com outros nomes também, para que a representação dos trabalhadores seja ampliada. O Congresso anterior serviu mais ao país. E nesse aspecto quero fazer um debate sobre a revogação da reforma trabalhista, da PEC 95 e defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras de uma modo geral. Vamos pautar o crescimento real do salario mínimo, a defesa da aposentadoria para o homem e a mulher do campo. Sobre a agricultura, basta dizer que a economia e o desenvolvimento nacional de um país que tem 8 milhões de quilômetros quadrados e 20 milhões de agricultores familiares… temos um país com um potencial produtivo muito grande. A economia depende da agricultura. Quer um exemplo ? A Inflação teve de subir quando a produção do tomate e do feijão caiu. Há um rebatimento, inclusive sobre a macroeconomia. E um país que se quer desenvolvido, que deseja sair da lista da fome e permanecer fora dela, é preciso que tenha alguém que produza alimentos. A França, a Europa… dá subsídios muito maiores para as pessoas viverem no campo e alimentar a população daquele país.
Na região Nordeste, uma grande demanda é a convivência com a seca. Como seu mandato pode contribuir para que políticas públicas voltadas para essa área virem leis e reduzam os danos de milhares de agricultores brasileiros, em especial os que sobrevivem no Nordeste ?
Não só o Nordeste brasileiro. Tem um projeto do Wellington Dias (governador do Piauí), um plano de convivência com semiárido, estudos de Celso Furtado… tem o conjunto de alternativas que vem sendo experimentadas, articulações em rede, vivências… o Rio Grande do Norte, em especial, está 90% dentro do semiáridos. Somos um dos raros semiáridos do mundo que temos encontro com o mar. Isso é um potencial incrível. Aqui chove mais do que em outros semiáridos, dispõe de muita energia. Nosso mel de marmeleira é um dos melhores do mundo, nosso potencial do turismo e da cultura é reconhecido, de modo que a políticas para o semiárido tem experiências concretas. Tenho estudado a questão da água, sou engenheiro agrônomo por formação. Contribuí com a senadora Fátima Bezerra na atuação que ela teve sobre conclusão de integração da transposição do rio São Francisco. E contribui no programa de 1 milhão de cisternas. Mostramos com a construção de cisternas o quanto era simples levar a água de beber para as pessoas. O desafio é agua do consumo doméstico e da produção. Nesse sentido tem combinação de tecnologias sociais, adutoras, sistemas de integração de adutoras, barragens sucessivas, subterrâneas, isso combinado com a chegada das águas do rio São Francisco no Rio Grande do Norte… é possível elevar a segurança hídrica. É preciso, no semiárido, concretizar a estratégia de armazenar água quando tem, para garantir que no período que não tem ela passe de forma muito mais suave. E com água e alimento as pessoas têm como viver e produzir riquezas. O RN tem obrigação de construir um debate sobre a convivência e sobretudo um plano de segurança hídrica para o Estado, conforme já consta no programa de governo da nossa futura governadora Fátima Bezerra.
Engenheiro agrônomo, Caramuru diz que qualquer país avançado discute hoje a produção de alimentos sem agrotóxicos
Seu mandato será voltado para o campo ou para a cidade ? De que forma ?
As coisas do campo e da cidade estão muito interligadas. O cidadão que come pela manhã, ao meio-dia… de onde vem essa produção ? O campo também é conforto, um local em contato com a natureza. Qualquer país do mundo que avançou teve que realizar a reforma agrária. Só o MST tem cadastrado 120 mil famílias no país. Farei um mandato que cuidará do campo e cidade. Esse será o perfil do nosso mandato.
A agricultura família ainda é vista com preconceito, especialmente pelos barões do agronegócio. Como incluir os trabalhadores na pauta de avanços do país ?
Esse preconceito é fruto da ignorância. Se quiser pensar algo moderno que coloque o Brasil na ponta do planeta é só dizer que o Brasil tem condições e experiência de produzir alimentos agroecológicos, o mundo inteiro está a fim disso. Cada vez mais as pessoas se interessam em comer comida sem veneno, saudável, comida de verdade. E a agricultura familiar tem o perfil ideal para oferecer isso. A agroecologia necessita que as pessoas que produzem tenham contato com as plantas. E naquele plantio em larga escala jamais haverá viabilidade de se produzir nesse formato, que defenda o meio ambiente e garanta saúde para a população. Acho fácil discutir com a sociedade brasileira, a partir da Câmara Federal, o significativo papel da agricultura familiar no cenário de desenvolvimento do país.
Quem te inspira ?
Eu sou uma pessoa do sertão, que teve infância tomando banho de rio, fui no roçado comer melancia, que pescava, rotina do homem e da mulher do sertão me inspira muito. E neste universo tem pessoas marcantes: os cantadores, a inteligência do improviso, os aboios dos cantadores, Luiz Gonzaga, Xangai, Elomar, Vital Farias, artistas daqui como Caçula, Benevides, Dorgival Dantas, escritores do nosso cenário, como Guimarães, que escrevia sobre o sertão mineiro. Outra referência é Ariano Suassuna. É de uma base fundante do que pratico. Hoje olho com muita admiração o prefeito de Currais Novos Odon Jr. que lidera com a tranquilidade que parece um personagem de Euclides da Cunha. Me inspiro no povo sertanejo. E no campo político admiro muito aquela menina que nasceu em Nova Palmeira, que nasceu do lado de cá, que não tinha nem doutor e vai ser nossa governadora, Fátima Bezerra.
A Ong Repórter Brasil criou o Ruralômetro, que mede o grau de afinidade de deputados com a pauta do agronegócio. Alguns potiguares foram destaque, como Fábio Faria e Beto Rosado. Que balanço você faz da bancada federal na Câmara Federal ?
Não percebo quase ninguém falar de agriculta na bancada potiguar. Nem a agricultura familiar nem da mais empresarial. Como o Congresso deve espelhar a sociedade, o segmento mais oligárquico deve ter sua participação por lá. O que não acho correto é a representação da classe trabalhadora, dos segmentos populares. Somos quase meio milhão de potiguares na agricultura familiar. O interior do RN representa mais de 80% daqueles municípios que tem menos de 40 mil habitantes. Sou do outro campo da política que não é esse daí, dos que não representam a sociedade.
Fale um pouco sobre você. Quem é Francisco Caramuru Paiva, idade, suas origens, formação, onde trabalhou e o que faz hoje.
Sou Caramuru Paiva, nasci em 19 de outubro 1974, passei minha primeira infância na zona rural, o olhar pra chuva, o banho de chuva, aquele cinza bonito da espera da chuva, tudo aquilo está dentro de mim. Trabalhei com 10 anos vendendo dindin, com 12 fui frentista, com 14 fui aprendiz no Banco do Brasil, com 15 iniciei o movimento estudantil e grupo de teatro de rua… depois, já na universidade como engenheiro agrônomo, contribuí com a experiência de organização agrícola, com o fortalecimento de grupos de mulheres, juventude, alternativas com caprinocultura leiteira, como acumular água e guardar para o período que não tem. E pude compor a equipe do presidente do Lula, no projeto Dom Helder Câmara, e depois representar meu país no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Fui um dos grãozinhos, junto com milhares nordestinos, que construíram a fundação da articulação do semiárido, trabalhei com Ongs voltadas para transição agroecológica. Acredito que acrescento no cenário da política como um novo nome para a esquerda. Farei um mandato de esquerda voltado para o interior do Estado. E isso fará muito bem para a corrente popular de esquerda mais para dentro do Rio Grande do Norte. Sou uma pessoa que sonha e vive para tornar a sociedade um mundo melhor

RESPEITO, TOLERÂNCIA E IGUALDADE >> Os direitos humanos não são da esquerda, ou da direita: SÃO DE TODOS!


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O jurista francês René Cassin não queria proteger um ou outro grupo específico de pessoas quando disse: “Não haverá paz neste planeta enquanto os direitos humanos forem violados em alguma parte do mundo”. Um dos autores do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, o ganhador do Nobel da Paz de 1968 incluiu todos os Homo sapiens naquela frase célebre. Morto em 1976, aos 88 anos, Cassin seria uma ótima pessoa para invocar diante de compreensões equivocadas sobre a expressão “direitos humanos”, quase 70 anos depois da adoção do texto pela comunidade internacional.
O respeito pelos direitos de todos os humanos, explícito na declaração, é o tema do Dia Internacional da Paz, celebrado nesta sexta-feira. Num texto sobre esta data divulgado em seu site, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que os direitos humanos “são um pré-requisito para uma sociedade pacífica”. Mas a mesma mensagem alerta para desafios no caminho dessa paz, como a desigualdade social, os conflitos gerados pelas mudanças climáticas e as visões extremistas que se espalham pelo mundo.
Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como algo politizado.
Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico, o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos, independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso para frear essa onda conservadora - ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: — Precisamos promover uma cultura de direitos humanos. É muito bom celebrar o aniversário da declaração. Pouca gente conhece os artigos do texto. O tema poderia, por exemplo, estar dentro das escolas como um assunto transversal. Precisamos romper com esse ranço, essa mentalidade machista e retrógrada que age pela violação dos direitos humanos.
Dados divulgados no mês passado mostram a falta de entendimento sobre o assunto. De acordo com a pesquisa Pulso Brasil, do Instituto Ipsos, seis em cada dez brasileiros se dizem “a favor” dos direitos humanos. Mas, ao mesmo tempo, 63% dos entrevistados acham que os “direitos humanos defendem mais os bandidos que as vítimas”. A percepção chega a 79% na região Norte do Brasil. E alcança 76% entre as pessoas com ensino superior. Além disso, uma em cada cinco pessoas se declarou contra a própria existência dos direitos humanos.
Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos brasileiros evitam falar sobre o assunto com outras pessoas, com medo de serem vistas como alguém que defende bandiPara o pesquisador Cézar Muñoz, da organização Humans Rights Watch no Brasil, a promoção dos direitos humanos gerou uma série de avanços na sociedade. Mas ele também vê com preocupação a deturpação de sentido que ocorre no Brasil.
A percepção no país está distorcida por causa das pessoas que acham que os direitos humanos só protegem as minorias. Organizações como a nossa se dedicam a monitorar violações dos direitos humanos, o que ocorre frequentemente contra as minorias. Mas o último relatório que escrevi foi sobre violência doméstica, um problema que não afeta um grupo pequeno de pessoas. É generalizado, ocorre em todas as regiões do país - afirma o pesquisador.
Adotada na terceira sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, ainda sob o trauma da Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é composta por 30 artigos que expressam garantias individuais que devem ser usufruídas por todas pessoas, como o direito à vida, à liberdade e à segurança.
Embora não seja vinculante, o documento serviu de inspiração para diferentes constituições federais e também embasou reações da comunidade internacional diante de violações de direitos humanos no mundo, como durante a guerra civil que eclodiu na Bósnia e Herzegovina, em 1992, o genocídio étnico ocorrido em Ruanda, em 1994, e os conflitos que assolam o Sudão do Sul, desde 2013, gerando desabrigados, fome e mortes.
A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, disse, no último sábado, que a declaração afirma os valores que devem guiar as democracias. “Vamos nos unir para assegurar que a promessa de paz e justiça apoiada pela democracia seja cumprida”.

COMEMORAÇÃO >> 50 anos da UERN: Nosso parabéns a essa importante instituição acadêmica que tanto tem contribuído para o RN

Neste ano, a solenidade terá uma novidade: a apresentação especial do Auto da Liberdade.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) comemora seus 50 anos de contribuição com a formação acadêmica do povo potiguar.
O ápice da programação aconteceu na sexta-feira, 28 de setembro, com a tradicional Assembleia Universitária, ás 18h30, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado. Neste ano, a solenidade terá uma novidade: a apresentação especial do Auto da Liberdade.
Outra novidade foi a Mostra Fotográfica retratando os 50 anos da UERN que será montada na Praça Cícero Dias. Posteriormente, essa mostra itinerante será levada aos Campi da Universidade.
Durante a solenidade o reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto e a vice-reitora Fátima Raquel Rosado Morais fizeram a entrega das homenagens a professores, servidores técnicos e personalidades que prestaram relevantes serviços à Instituição e ao município de Mossoró.

ARTE, CULTURA & SOCIEDADE >> Veja 11 grandes filmes para que você possa entender melhor a ditadura militar no Brasil


bit.ly/filmes-ditadura | Das sessões de tortura aos fantasmas da ditadura, o cinema brasileiro invariavelmente volta aos anos do regime militar para desvendar personagens, fatos e consequências do golpe que destituiu o governo democrático do país e estabeleceu um regime de exceção que durou longos 21 anos. Estreantes e veteranos, muitos cineastas brasileiros encontraram naqueles anos histórias que investigam aspectos diferentes do tema, do impacto na vida do homem comum aos grandes acontecimentos do período.

Embora a produção de filmes sobre o assunto tenha crescido mais recentemente, é possível encontrar obras realizadas durante o próprio regime militar, muitas vezes sob a condição de alegoria. “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, é um dos mais famosos, retratando as disputas políticas num país fictício. Mais corajoso do que Glauber foi seu conterrâneo baiano Olney São Paulo, que registrou protestos de rua e levou para a tela em forma de parábola, o que olhe custou primeiro a liberdade e depois a vida.

Os onze filmes que compõem esta lista, se não são os melhores, fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.


1. MANHÃ CINZENTA (1968)


Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.


2. PRA FRENTE, BRASIL (1982)


Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.


3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984)


Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.


4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984)


Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.


5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997)


Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.


6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998)


Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.


7. CABRA CEGA (2005)


Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.


8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006)


Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.


9. HOJE (2011)


Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.


10. TATUAGEM (2013)


Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.


11. BATISMO DE SANGUE (2007)


Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.

Fonte: Pragmatismo Político

GRATUIDADE >> Anatel determina ligações gratuitas em orelhões da Oi em 11 estados


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As ligações locais e de longa distância nacional feitas a partir de orelhões da Oi permanecerão gratuitas até 31 de março de 2019 em 11 estados do país. A determinação é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em razão do não cumprimento de obrigações por parte da concessionária.
A medida vale para oito estados da Região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte) e três da Região Norte (Pará, Amazonas e Amapá). A punição é uma extensão de pena aplicada a Oi pela Anatel em outubro do ano passado.
Após fiscalização que constatou que o percentual de orelhões em condições de operação não atingiu os patamares estabelecidos pela agência, que deve ser de, no mínimo, 90% em todas as unidades da Federação e de no mínimo 95% nas localidades atendidas somente por orelhões, a Oi foi responsabilizada.
Na ocasião, a agência liberou as ligações locais em 15 estados. Em março deste ano, após nova fiscalização, a agência manteve a punição desta vez para 12 estados, determinando que o encerramento da punição para dia 30 de setembro.
Em agosto, nova aferição foi realizada e constatou que a Oi não cumpriu as metas de disponibilidade de orelhões em funcionamento nestes estados, à exceção de Roraima. Em Roraima, as ligações poderão ser cobradas, a partir de segunda-feira (1º).
A Anatel disse ainda que a Oi já foi notificada da medida e que uma nova medição deverá ser feita em 28 de fevereiro de 2019 e vai indicar os estados em que as ligações poderão ser cobradas a partir de 1º de abril de 2019.
Esta não é a primeira vez que a Oi é punida pela Anatel a não cobrar pelas ligações feitas a partir de seus orelhões. A operadora já chegou a ser punida em 2015 por não ter alcançado os patamares mínimos de operações exigidos pela agência reguladora.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

PERSEGUIÇÃO AO PT E ÀS CANDIDATURAS DE FÁTIMA, ALEXANDRE E ZENAIDE: QUEREM TIRAR DE LULA O DIREITO DE APOIAR CANDIDATURAS NA ELEIÇÃO DO RN

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ABUSO, AUTORITARISMO E FALTA DO QUE FAZER! >> Por essa e por outras que o judiciário, a mídia e a direita irão mais uma vez amargar outra derrota para Lula e para o PT!

Em uma operação com força policial desproporcional para uma apreensão de panfletos, a polícia do RN entrou hoje em sedes e comitês do PT em Natal e Mossoró e recolheu materiais de campanha do PT que traziam a figura do ex-presidente Lula como apoiador de Fátima Bezerra e candidatos ao parlamento, que obedecem rigorosamente aos padrões autorizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A ação confirma o medo que a coligação de Carlos Eduardo Alves tem da força política de Lula, uma vez que já haviam tentado tirar o ex-presidente da campanha por via judicial.

Lula, após ter sua candidatura negada, foi substituído pelo professor Fernando Haddad, para quem está transferindo o seu grande capital eleitoral, segundo todas as pesquisas. Apesar da perseguição política e do medo da força política de Lula que se viu hoje, Haddad será o próximo presidente do Brasil, e Fátima Bezerra será eleita governadora do Rio Grande do Norte.

O Partido dos Trabalhadores produziu e distribuiu material com Lula como candidato a presidente apenas enquanto ele estava na disputa. Desde a cassação de sua candidatura, foram produzidos apenas materiais com Fernando Haddad candidato.
A Coligação Do Lado Certo reafirma seu total compromisso no cumprimento de todas as regras determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Assim faz desde o primeiro dia do período eleitoral e assim o fará até o final.
Podem apreender quantos folhetos quiserem, Lula se transformou em uma ideia que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Somos milhões de Lulas.

RESPEITO A NATUREZA >> Árvore da Vila de Ponta Negra pode ser a primeira a ser declarada “imune à supressão”

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Representantes da comunidade realizaram um abaixo-assinado e encaminharam ao MPRN o pleito para não se retirar a árvore do local.

A árvore situada na Rua Antônio Mor, na Vila de Ponta Negra, em Natal, poderá ser a primeira árvore da cidade a ser declarada “imune à supressão”. O título garante que o vegetal não possa ser retirado do local e é assegurado pelo Plano Diretor da capital. 

Esse é o resultado da reunião de conciliação realizada na tarde da quarta-feira (26), na sede das Promotorias de Justiça, com a participação de representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e de Serviços Urbanos (Semsur), como também da comunidade.
A promotora de Justiça Gilka da Mata explicou que a proposta de conciliação foi indicada pelo Ministério Público, pelo fato de que existe um clamor por parte dos moradores da Vila de Ponta Negra no sentido da manutenção do vegetal no local em que se encontra. Foi apurado que, diante do laudo do Município de Natal, através da Semsur, que sugeriu a possibilidade de derrubar a árvore do local, a comunidade se organizou, realizou um abaixo-assinado e encaminhou ao Ministério Público o pleito para não se retirar a árvore do local.
A representante ministerial também sustentou que a proposta de conciliação tem como base o Plano Diretor de Natal, que estabelece que “qualquer árvore do Município pode ser declarada imune à supressão por motivo de sua localização, raridade ou antiguidade, de seu interesse histórico, científico ou paisagístico ou de sua condição de porta-semente, ficando sua proteção a cargo do Poder Público”.
“Entendemos que o clamor da população justifica o interesse histórico em se conservar a árvore no local. A árvore é tão representativa que até mesmo quando as ruas da Vila de Ponta Negra foram pavimentadas, a espécie foi preservada, mesmo estando situada praticamente no meio da rua”, destacou.
Diante de tudo o que foi exposto na reunião, foi questionado pela promotora de Justiça se seria possível que o Município de Natal realizasse um trabalho de melhoria da saúde do vegetal, uma vez que há notícia nos autos de que há algumas partes da árvore com cupim.
Ao final da reunião, foram acordados alguns encaminhamentos: a Semurb avaliará o que será necessário para dar início ao procedimento administrativo, para declarar a árvore como imune à supressão e a Semsur, por sua vez, tomará as medidas necessárias para melhoria da saúde do vegetal em apreço, informando ao MPRN as diligências realizadas e o cronograma das demais diligências que deverão ser tomadas.
A Promotoria de Justiça também se comprometeu a encaminhar ofício à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), solicitando uma vistoria no local para avaliação das medidas que podem ser tomadas para evitar que veículos de grande porte transitem pela rua, de forma a não agredir o vegetal que se pretende proteger e manter no local. Por fim, a Semurb deverá informar ao MPRN a situação do procedimento para declaração do vegetal como imune, no prazo de 30 dias.

ELEIÇÕES 2018 >> Supremo começa a decidir se eleitor que não fez biometria pode votar

Marcello Casal Jr./Arquivo Agência Brasil/Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a ação protocolada pelo PSB para evitar o cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram o cadastramento por biometria em todo o país. O relator do caso é o ministro Luís Roberto Barroso. De acordo com a Justiça Eleitoral cerca de 3,3 milhões eleitores se enquadram na situação.
Segundo a legenda, as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que disciplinaram o cancelamento do título como penalidade ao eleitor que não realizou o cadastro biométrico obrigatório dentro do prazo são inconstitucionais, porque resultaram no indevido cerceamento do direito de votar.
Na avaliação do partido, “tudo indica que a maioria dos eleitores privados do direito ao voto é de cidadãos humildes” e que não tiveram acesso à informação para cumprir a formalidade.
No processo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a ação por entender que para ter direito ao voto, preceito fundamental previsto na Constituição, o alistamento dos eleitores deve ser obrigatório.
“O sufrágio universal depende tanto do voto universal quanto do alistamento eleitoral hígido. Não se pode relativizar um propósito de permitir o outro sem lesar o sufrágio universal, a democracia e a Constituição”, argumentou a PGR.

ERRADICAÇÃO >> Campanha contra a febre aftosa no RN imunizou mais de 96% dos animais na primeira etapa

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A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte imunizou 863.402 animais na primeira etapa, atingindo uma cobertura de 96,87%, sendo uma das maiores coberturas do Brasil segundo o balanço final da campanha divulgado no dia 26, pelo IDIARN - Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN.
 
Os resultados foram bastante significativos para a pecuária do estado, mostrando que a adesão dos produtores para a vacinação continua sendo efetiva. A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.
 
A primeira etapa da campanha de 2018 contra a aftosa começou em maio e foi prorrogada até junho com a vacinação dos rebanhos em todos os municípios do estado do Rio Grande do Norte.
 
O Rio Grande do Norte, continua com seu compromisso de manter a febre aftosa erradicada com o uso de vacina, sendo um dos requisitos básicos para os próximos passos, que consiste na retirada da obrigatoriedade da vacinação dos rebanhos.
 
A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa começa dia 01 de novembro e segue até 15 de dezembro. De acordo com a equipe do IDIARN esta etapa da vacinação será obrigatória somente para os animais de 0 a 24 meses, no entanto, os demais animais também deverão ser declarados. O produtor cadastrado junto ao IDIARN deverá adquirir sua vacina em uma das lojas autorizadas a comercialização, após isso, vacinar seus animais e declarar o rebanho em um dos nossos escritórios, EMATER ou Secretárias Municipais de Agricultura.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN