A grilagem foi responsável por 35% das áreas desmatadas na floresta Amazônica entre agosto de 2018 e julho de 2019, segundo o Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam), que analisou os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) na segunda-feira (18).
Para chegar a esse número, o Ipam dividiu os resultados do Prodes por categoria fundiária, descobrindo que 35% do valor total de desmatamento aconteceu em áreas não-designadas e sem informação, o que indicaria grilagem. O número, no entanto, pode ser ainda pior, caso seja acrescentado o desmatamento em áreas protegidas, chegando a 44% do total, segundo a instituição.

Outra categoria fundiária que se destacou no processo de desmatamento são os assentamentos, que correspondem a 27% do total. Em seguida, vêm as propriedades privadas, que responsáveis por 23%. Entre as categorias que menos desmatam estão as APAs e as Unidades de Conservação, ambas com 5%, e as terras indígenas, com apenas 4%.
Desmatamento cresce 30%
Os dados divulgados pelo Inpe na segunda mostraram que o desmatamento na Amazônia cresceu 30% no período de 1º de agosto de 2018 a 31 de julho deste ano, passando de 7.536 km² para 9.762 km². Esse é o terceiro maior crescimento da história, perdendo apenas para 1995 (95%) e 1998 (31%).
Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/meio-ambiente/35-do-desmatamento-da-amazonia-e-grilagem-de-terras
Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/meio-ambiente/35-do-desmatamento-da-amazonia-e-grilagem-de-terras