sábado, 27 de outubro de 2018

HOJE A TARDE EM LAJES >> Vamos todos participar!

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LIÇÕES MAIS ATUAIS DO QUE NUNCA >> O que a realidade por trás da canção tem a nos dizer!


Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, ou simplesmente Belchior, lançou em 1979 o CD Era uma vez um homem e seu tempo. Neste álbum, Belchior consagrou músicas como Medo de AviãoComentário a respeito de John e tantas outras que foram e continuam sendo sucesso em todo o Brasil. Mas uma, uma em especial, chamada Tudo Outra Vez, não desmerecendo as outras, tem a necessidade de ser interpretada por alguém.

Muita gente tem essa canção como o "Hino dos Universitários", que estão longe de casa, cheios de saudades. Entretanto, a história por trás de Tudo Outra Vez é enorme, é linda e tem a ver com o ano em que foi lançada: 1979, o ano da famosa Lei da Anistia.



O Contexto Histórico

Apesar do país ainda estar sob domínio do Regime Militar, o ano de 1979 (no qual Tudo Outra Vez foi lançada) foi de grande liberdade política. No ano anterior, mais exatamente em 13 de outubro de 1978, foram revogados todos os atos institucionais, inclusive o AI-5, amenizando consideravelmente a censura que ocorrera desde os primeiros anos da instauração da ditadura. Já em 1979, no dia 28 de agosto, foi promulgada por Figueiredo Lei da Anistia. E é aí que entra o significado da música Tudo Outra Vez.


A Interpretação
Tudo Outra Vez conta uma história: a história de um homem exilado durante a ditadura militar brasileira que, após a promulgação da Lei da Anistia, volta ao seu país.


Há tempo, muito tempo que eu estou longe de casa.
E, nessas ilhas cheias de distância,
o meu blusão de couro se estragou.

Belchior, por meio do eu lírico já explicado acima, demonstra a saudade de casa, a saudade de seu país. Retrata a distância por meio das ilhas sempre tão longe do continente. Retrata o grande período de tempo por meio do blusão de couro que precisou de bastante tempo para se deteriorar.

Ouvi dizer num papo da rapaziada
que aquele amigo que embarcou comigo,
cheio de esperança e fé,
já se mandou.

 Na segunda estrofe, o eu lírico nos diz que seu amigo, aquele que embarcou com ele, já se mandou. No contexto da canção, podemos dizer que ele refere-se a um amigo que também lutou por ideais contrários à ditadura militar. Os dois, provavelmente, foram separados pelo exílio. E, após anos estando distantes um do outro, o eu lírico descobre que o seu amigo já é morto.

Sentado à beira do caminho pra pedir carona,
tenho falado à mulher companheira:
"Quem sabe lá no trópico a vida esteja a mil!".
E um cara que transava a noite no Danúbio Azul
me disse que faz sol na América do Sul,
e nossas irmãs nos esperam no coração do Brasil.

O eu lírico nos remete, então, ao momento em que está prestes a voltar ao Brasil. Nos descreve a cena. Ele e sua atual companheira, ambos sentados à beira da estrada, enquanto esperam por uma oportunidade de carona. Ele refere-se ao Brasil como o país do trópico (de Capricórnio) e questiona-se sobre como estaria vida no país após tantas revoluções políticas, após tantas conquistas.

Minha rede branca, meu cachorro ligeiro...
Sertão, olha o Concorde que vem vindo do estrangeiro.
O fim do termo "saudade",
como o charme brasileiro
de alguém sozinho a cismar.

E ele, que mais adiante na música comprovaremos ser um nordestino, nos remete à objetos de sua cultura: a rede branca, o cachorro ligeiro. Neste momento, podemos dizer que a estrofe "coincide" com a chegada do eu lírico ao Brasil, já que nos apresenta neste instante o Concorde que vinha do estrangeiro, um avião supersônico de passageiros que completava três anos de uso àquela altura. Nos apresenta também o fim da saudade (um termo que só existe na língua portuguesa), fazendo-nos crer que ele já está em sua nação.

Gente de minha rua,
como eu andei distante.
Quando eu desapareci, ela arranjou um amante.
Minha normalista linda,
ainda sou estudante da vida que eu quero dar.

Mostra-nos elementos de sua vida anterior e posterior ao exílio. Acaba nos fazendo saber a respeito de seus relacionamentos anteriores e nos reforçando a ideia de que ele é realmente alguém que, após lutas intensas contra ditadura militar, foi exilado ao mostrar que era e ainda é um estudante. É importante salientar que os estudantes brasileiros foram os que mais lutaram contra o regime militar.

Até parece que foi ontem minha mocidade,
com diploma de sofrer de outra universidade.
Minha fala nordestina,
quero esquecer o francês.
E vou viver as coisas novas que também são boas:
o amor, humor das praças cheias de pessoas.
Agora eu quero tudo, tudo outra vez...

Neste ponto final da canção, o eu lírico nos apresenta seus pensamentos: a visão de sua mocidade, onde o sofrimento imperava e um importante fato para a compreensão da música. O fato do eu lírico expressar a vontade de esquecer o francês nos faz pensar que ele esteve exilado na França. A França foi o principal destino dos exilados brasileiros, transformando Paris numa espécie de capital do exílio. E ele acaba concluindo a sequência de versos inéditos na música dizendo querer aproveitar todas as coisas boas que foram conquistadas também por ele, aproveitar o fruto do seu esforço. O eu lírio diz querer tudo outra vez, querer, de certa forma, recuperar todo o tempo perdido. Recuperar o tempo em que esteve fora e distante.

UMA REALIDADE PREOCUPANTE >> A água no Brasil: da abundância à escassez

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Garantir o acesso à água de qualidade a todos os brasileiros é um dos principais desafios para os próximos gestores do país. Culturalmente tratado como um bem infinito, a água é um dos recursos naturais que mais tem dado sinais de que não subsistirá por muito tempo às intervenções humanas no meio ambiente e às mudanças do clima.
Em várias regiões do país, já são sentidos diferentes impactos, como escassez, desaparecimento de nascentes e rios, aumento da poluição da água. Os especialistas alertam que os problemas podem se agravar se não forem tomadas medidas urgentes e se a sociedade não mudar sua percepção e comportamento em relação aos recursos naturais.
O Brasil tem 12 regiões hidrográficas que passam por diferentes desafios para manter sua disponibilidade e qualidade hídrica. Mapeamento do Ministério do Meio Ambiente mostra que, nas bacias que abrangem a Região Norte, o impacto vem principalmente da expansão da geração de energia hidrelétrica. Na Região Centro-Oeste, é a expansão da fronteira agrícola que mais desafia a conservação dos recursos hídricos. As regiões Sul e Nordeste enfrentam déficit hídrico e a Região Sudeste apresenta também o problema da poluição hídrica.
Em nível global, o desafio é conter o aumento da temperatura do clima, fator que gera ondas de calor e extremos de seca que afetam a disponibilidade de água. O relatório especial do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, das Nações Unidas, divulgado recentemente, mostra que, se a temperatura global subir acima de 1,5°C, em todo o mundo mais de 350 milhões de pessoas ficarão expostas até 2050 a períodos severos de seca.

Brasil: o mito da abundância 

“As gerações mais antigas foram criadas com o mito do país riquíssimo em água, que água seria um problema crônico, histórico, só no Nordeste, no semiárido. Obviamente, desde 2013, na primeira crise que a gente teve, o apagão, que na verdade foi um “secão”, porque não foi resultado só de uma questão elétrica, ficou claro que o Sudeste e o Centro-Oeste têm problemas concretos, intensificados nos últimos dois anos, de disponibilidade de água”, destacou Ricardo Novaes, especialista em Recursos Hídricos do WWF-Brasil.
O pesquisador explica que a crise resulta também da falta de adequada gestão do uso da água, sobretudo em períodos de estiagem -  tendência que deve se manter tendo em vista o baixo índice de precipitação registrado no início desta primavera.
“Temos indicativos de que há um risco de, no próximo verão, ou talvez no outro ano, termos novamente um quadro muito complicado em São Paulo, talvez em todo o Sudeste. Os reservatórios estão com níveis abaixo do que estavam há dois anos,  antes da crise de 2014 e 15”, afirmou.
Depois da grave crise hídrica de 2015 que afetou a população de São Paulo, os moradores do Distrito Federal (DF) também passaram pelo primeiro racionamento nos últimos 30 anos devido à falta de água nas principais bacias que abastecem a região. Por mais de um ano, os moradores da capital do país tiveram que se adaptar a um rodízio de dias sem água devido ao esgotamento dos reservatórios das principais bacias que abastecem a cidade.
Na área rural, o governo do DF decretou estado de emergência agrícola. Na época, foi estimado um prejuízo de R$ 116 milhões com a redução de 70% na produção de milho, segundo estudo da Secretaria do Meio Ambiente do DF.

Berço de águas escassas

Os especialistas apontam que uma das principais causas para a crise hídrica é o uso inadequado do solo. No Centro-Oeste, por exemplo, estão concentradas as nascentes de rios importantes do país, devido a sua localização no Planalto Central. Conhecida como berço das águas, a região tem vegetação de Cerrado, bioma que ocupa mais de 20% do território e atualmente é um dos principais pontos de expansão da agropecuária, atividade que usa cerca de 70% da água consumida no país.
Como consequência do avanço da fronteira agrícola, o Cerrado já tem praticamente metade de sua área totalmente devastada. Os efeitos da ausência da vegetação nativa para proteger o solo já são percebidos principalmente na diminuição da vazão dos rios e na escassez de água para abastecimento urbano.
Brasília - Barragem de Santa Maria apresenta nível baixo de água (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Os especialistas apontam que uma das principais causas para a crise hídrica é o uso inadequado do solo - Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Segundo a coordenadora do programa Cerrado e Caatinga do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Isabel Figueiredo, que integra a Rede Cerrado, o desmatamento acelerado está impactando tanto a frequência de chuvas, que vem diminuindo nos últimos cinco anos na região, quanto na capacidade do solo de absorver e armazenar a água no subsolo e devolvê-la para os rios.
“A mudança do uso da terra tem alterado demais o ciclo da água e faz com que a gente tenha menos água nos rios, os rios muito assoreados e menor disponibilidade de chuva. Então, o ciclo da água está num pequeno colapso”, afirmou Isabel.
Projeções do Painel Brasileiro de Mudança Climática (PBMC) apontam que nas próximas três décadas o bioma do Cerrado poderá ter aumento de 1°C na temperatura superficial com diminuição percentual entre 10% a 20% da chuva.
“A contribuição do Cerrado para as bacias hidrográficas importantes do Brasil, como São Francisco, Tocantins, por exemplo, vai diminuir muito, se esse processo de desmatamento continuar nesse nível”, completou.
A especialista lembra ainda que o desmatamento do Cerrado não afeta somente as comunidades locais, que já relatam dificuldades para plantar, mas também outras regiões. “Os biomas e ecossistemas brasileiros estão todos interligados. O desmatamento do Cerrado afeta a chuva que cai em São Paulo, o desmatamento na Amazônia afeta a chuva que cai aqui no Cerrado”, explica.

Outros desafios


A IMPLANTAÇÃO DA DITADURA NO BRASIL >> Universidades Brasileiras são alvos de operação “Cala a Boca”

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Em todo o Brasil, nesta quinta-feira, universidades foram alvo de ações das polícias federal e militar. Professores e alunos foram intimidados e aulas vigiadas. Operações coordenadas ocorrem após crescimento de Haddad nas pesquisas.
Policiais e fiscais de tribunais eleitorais invadiram universidades e sindicatos de professores de todo o país, na noite desta quinta-feira (25). Algumas das ações foram comandadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais sob pretexto de identificar e recolher materiais de campanha “irregulares”. Outras, porém, foram desencadeadas por policiais sem nenhum mandado.
Segundo relatos, os agentes entraram nos locais, retiraram faixas, apreenderam cartazes, e intimidaram os presentes, interrompendo debates e aulas. Ações semelhantes vêm ocorrendo há pelo menos três dias, mas foram intensificadas ontem, quando ao menos 27 instituições superiores de ensino tiveram suas dependências invadidas, sob a justificativa de que os materiais apreendidos constituem campanha para o candidato Fernando Haddad (PT).
Até o fechamento desta matéria, a Justiça Eleitoral ainda não havia se manifestado sobre as batidas policiais, mas o teor semelhante de mandados de busca e apreensão emitidos pelos TRE da Paraíba e de Mato Grosso, segundo apuração da DW Brasil, indicam que a ação foi coordenada.
No Rio, a Justiça ordenou que a Faculdade de Direito da UFF (Universidade Federal Fluminense) retirasse da fachada uma bandeira em que aparecia “Direito UFF Antifascista”. Segundo a Folha de S.Paulo, a bandeira chegou a ser removida na terça-feira (23) sem que houvesse mandado, mas depois foi recolocada por alunos. A decisão judicial, proferida após 12 denúncias recebidas contra a faixa, diz que ela teria “conteúdo de propaganda eleitoral negativa contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro [PSL]”. No lugar da antiga bandeira, foi colocada uma nova, com a palavra “censurado”. Os estudantes organizam uma manifestação para esta sexta (26).
Policiais também invadiram o campus da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Unirio. Na Uerj, faixas em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março, e com as inscrições “Direito Uerj Antifascismo”, foram retiradas. A universidade afirma que não havia mandado judicial para a remoção.
Em nota, a seção do Rio da Ordem dos Advogados do Brasil manifestou “repúdio” a “decisões da Justiça Eleitoral que tentam censurar a liberdade de expressão de estudantes e professores das faculdades de direito”. A entidade afirma ainda que “a manifestação livre, não alinhada a candidatos e partidos, não pode ser confundida com propaganda eleitoral”.
Denúncias de batidas policiais irregulares chegam de todo o país. Já na manhã da quinta-feira, policiais federais armados foram à sede da Associação Docente da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), na Paraíba, obedecendo a um mandado de busca e apreensão, expedido pelo juiz eleitoral Horácio Ferreira de Melo Junior, para recolher o “Manifesto em Defesa da Democracia e da Universidade Pública”, assinado pela entidade sindical e aprovado pela categoria em Assembleia. Eles também levaram o HD do computador da assessoria de imprensa da entidade.
A associação nega qualquer ação em favor de algum dos candidatos à Presidência e diz que se tratava de um manifesto em defesa da democracia.
“Esse manifesto tem esse teor, [e repercute] a defesa irrestrita do nosso sindicato, o Andes, da democracia, das liberdades democráticas, da defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, laica, socialmente referenciada. Não é um material ou manifesto que faz menção à defesa de uma candidatura ou de outra. É claro que o teor político do manifesto acaba se chocando com uma candidatura que vai de encontro a essa bandeira”, afirmou o professor Tiago Neves.
Em uma universidade pública do Pará, quatro policiais militares entraram no campus em dois carros para questionar o professor Mário Brasil, coordenador do curso de Ciências Sociais, sobre sua ideologia, de acordo com um relato. Após abordar o tema das “fake news” em uma aula da disciplina “Mídias Digitais”, uma estudante teria se sentido ofendida, alegado “doutrinação marxista” e telefonado para seu pai, soldado da PM.
DITADURA
Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo, começou a reunir relatos e, até a noite da quinta (25), já estavam na lista a UFGD, UEPA, UFCG, UFF, UEPB, UFMG, Unilab, SEPE-RJ, Unilab-Fortaleza, UNEB, UFU, UFG, UFRGS, UCP, UFSJ, UERJ, UFERSA, UFAM, UFFS, UFRJ, IFB, Unila, UniRio, Unifap, UEMG, UFAL, IFCE, UFPB.
Para Eleonora Menicucci, socióloga e professora titular de saúde coletiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a situação é de preocupação e apreensão, dado que esses ataques representam um duro golpe contra a autonomia universitária.
“A única época em minha história de vida em que não tiveram, em que não tivemos, foi na época da ditadura civil-militar. Mesmo assim, custou-se para invadir as universidades e isso me preocupa enormemente. É uma censura ao pensamento, é uma censura ao conhecimento e ao saber”, afirmou a socióloga.
Menicucci ressalta que pensamento, conhecimento e saber só são o que são se estão dentro de uma prática social: “E essa prática social é a manifestação dos contrários. Os estudantes e professores e funcionários que são o tripé que compõe a universidade, tem que ter inteira liberdade de se manifestar”.
A Pontífica Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP, que teve seu campus invadido pelas forças de repressão em 1977, com a prisão de diversos estudantes, e seu teatro incendiado, se manifestou hoje para “repudiar toda manifestação de ódio, intolerância e constrangimento de qualquer ordem, contrária à igualdade individual e coletiva, política, econômica, social, racial e de gênero, do conjunto da população brasileira, conforme o que estabelece a Constituição”.
A nota afirma que “atualmente encontra-se em risco a defesa dos interesses do povo brasileiro, de seus trabalhadores, bem como dos mais frágeis e vulneráveis, que constitui o alvo prioritário de nossas ações” e declararam se juntar “aos que conclamam por um amplo movimento de união que permita um futuro com a garantia da justiça social e a plenitude de acesso ao bem-estar pelo conjunto do povo brasileiro.”

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

ELEIÇÕES 2018 >> Vamos fazer valer a racionalidade sobre o fascismo!


Essas eleições tem servido para expor algo de muito negativo, que mesmo já existindo, estava oculto na sociedade brasileira, como ódio, o machismo, a xenofobia....  que o surgimento de um candidato a presidente Jair Bolsonaro que defende explicitamente tais sentimentos e que tem encontrado em algumas camadas sociais o respaldo para a exploração isso através do disfarce do patriotismo, da família.

Precisamos estar atentos a esse perigoso comportamento que coloca em risco toda a sociedade brasileira e sua trajetória de Democracia, que mesmo com suas fragilidades a serem corrigidas, com certeza, ainda é, o modelo social que nos propicia liberdade e a garantia de uma vida com mais oportunidade para todos.

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É triste vemos a apologia a violência crescendo demasiadamente, estimulada a partir das palavras e gestos e proposta de Bolsonaro, que enquanto candidato deveria nesse momento está buscando apresentar proposta que viessem na contramão desse perigoso movimento social, tão estimulado pro ele e seus seguidores.

E algo trabalhado com bastante força por esse pessoal, é o desejo de extinguir do quadros partidário brasileiro, o Partido dos Trabalhadores, um partido que surgiu das massas populares e que historicamente tem lutado e conquistado grandes ações para a melhoria da vida do povo brasileiro.E mais uma vez, com o apoio popular, o PT, a esquerda, os movimentos sociais e sindicais, mostrarão sua força e a necessidade de estarem sempre nas trincheiras da luta pela Liberdade e pela Democracia em nosso país.

O futuro que desejamos para nosso país, para nossas famílias é um futuro de paz, e pelo que tem sido demostrado nessa campanha presidencial, apenas Fernando Haddad, pelo conhecimento e por sua trajetória política é quem agrega as condições de fazer um governo para todos, com desenvolvimento e justiça social

Por Canindé Rocha - Profº da Rede Pública em Lajes/RN

COLAPSO >> RN tem 54% das cidades com rodízio de abastecimento de água



O Rio Grande do Norte tem 90 municípios, cerca de 54% do total, com rodízio de abastecimento água, segundo informações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Caern). Além disso, outras sete cidades potiguares estão em colapso hídrico.
Atualmente, não há mais água nas torneiras das residências de Almino Alfonso, João Dias, Luís Gomes, Paraná, Pilões, São Miguel e Cruzeta. Os municípios estão sendo atendidos por carros-pipa.Segundo a Caern, a falta de chuva deixou em situação crítica boa parte dos reservatórios do Estado. Atualmente, as regiões mais afetadas pela crise hídrica são a do Oeste, Alto Oeste e Seridó.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o Rio Grande do Norte tem duas bacias hidrográficas completamente secas (Trairi e Jacu). As duas áreas contemplam quatro açudes.

Em Caicó, a Caern deixou de captar água, esta semana, pelo açude Itans e está fazendo a captação no rio Piranhas-Açu, em Jardim de Piranhas, com o transporte de água pela adutora Manoel Torres. O Itans, que está com 5,27% de sua capacidade, ficará como reserva técnica.
Para atender as cidades de Currais Novos, Acari, Bodó, Cerro-Corá, Florânia, Lagoa Nova, Tenente Laurentino Cruz, São Vicente e Jucurutu, que são abastecidas pelo Sistema Produtor Integrado Serra de Santana, foi preciso realocar o ponto de captação na Barragem Armando Ribeiro, afastando 3 Km do ponto anterior.
Em 17 de outubro, em razão da estiagem, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconheceu estado de calamidade em 147 municípios do Rio Grande do Norte.
Em Pau dos Ferros, no início deste mês, a equipe da Caern deslocou as bombas para a parte mais profunda da barragem daquela cidade. A barragem de Pau dos Ferros deverá ter água suficiente para mais quatro meses de abastecimento.
A Caern orienta que a população faça o uso racional da água disponível, principalmente porque os prognósticos apontam que há uma atuação do El Niño, que prejudicará o inverno de 2019.

No RN, as áreas que apresentam melhor situação hídrica ficam na região Leste. As bacias do Boqueirão e Doce estão com 88,79% e 87,78 da capacidade total, respectivamente. As duas reservas atendem as cidades da faixa litorânea potiguar.

EM MOSSORÓ >> Procon e Caixa promovem Semana de negociação de dívidas com descontos de até 90%



Procon e Caixa promovem Semana de negociação de dívidas com descontos de até 90%
Na próxima semana, o Procon Mossoró e a Caixa Econômica Federal realizam a Semana de Conciliação para os consumidores que estão em débito com o banco. A ação conjunta será realizada de 29 de outubro a 1 de novembro, na sede da Caixa Econômica Federal da Avenida Coronel Gurgel, no Centro.
Serão oferecidos descontos diferenciados na negociação de dívidas de clientes com a Caixa, tanto para pessoas jurídicas como para pessoas físicas. “A Semana de Conciliação contempla a ação #QUITAFÁCIL da Caixa, que permite descontos que podem chegar até 90%.”, anunciou o gerente-geral da Caixa Econômica Federal em Mossoró, Julierme Torres.
Para a diretora do Procon Mossoró, Vera Araújo, esta também é uma oportunidade de limpar o nome e renovar o crédito no mercado. “Estamos nos aproximando do período de festas onde o consumidor faz as compras de fim de ano e essa é a chance de liquidar dívidas com descontos especiais”, afirma. Entretanto, a diretora lembra que é necessária cautela na contratação de novos empréstimos e nas compras, sob o risco de novo endividamento.
Poderão ser renegociados débitos com cartões de crédito, cheque especial, empréstimos pessoal e consignado, financiamento habitacional e de veículos. Parcelas em atraso de contratos habitacionais, inclusive do “Minha Casa, Minha Vida” também poderão ser revistas  durante a ação, evitando que os proprietários tenham que devolver seus imóveis. “Quem possui uma dívida habitacional de várias parcelas com o banco, poderá incorporar com outras parcelas que estão a se vencer. É uma ótima oportunidade. Também estaremos atentos para que não haja prática de juros abusivo”, frisou Vera Araújo.

TROCA DE EXPERIÊNCIAS >> Encontro de Agroecologia reunirá mais de 250 pessoas

image.png“Por Territórios Livres e Soberania Popular na Amazônia!” é o lema do IV Encontro Regional de Agroecologia (IV ERA), a ser realizado no período de 05 a 09 de novembro, no Pará. O evento reunirá dezenas de agricultores, agroextrativistas, pescadores, ribeirinhos, indígenas, quilombolas e militantes dos movimentos sociais. O IV ERA é fruto do IV Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), realizado no início de junho pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), em Belo Horizonte (MG).
O ERA tem o objetivo de dialogar com a população sobre a importância da agroecologia enquanto movimento de luta em defesa do território, dos bens comuns, da segurança alimentar e nutricional, e do fortalecimento dos direitos de povos e comunidades tradicionais da Amazônia, sejam eles do campo ou da cidade. O encontro regional na Amazônia propõe destacar o protagonismo das mulheres, das juventudes, dos idosos, dos povos das florestas, das águas, dos campos, das cidades e o papel destes sujeitos no acesso democrático às políticas públicas e na defesa do bem viver.
Para isso, a ação se estrutura em momentos de diálogos e na troca de conhecimentos a partir de visitas a diversas experiências agroecológicas localizadas na região metropolitana de Belém e na região do Baixo Tocantins. O IV ERA Amazônia reunirá cerca de 260 pessoas de diversos estados que compõem a Amazônia Legal, entre eles: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Amapá e Maranhão. Todos estarão envolvidas no fortalecimento da agroecologia enquanto alternativa para uma sociedade ambiental, cultural, econômica e socialmente justa.
Fonte: http://www.agroecologia.org.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MOMENTO HISTÓRICO PARA O RN >> Vitória de Fátima para o Governo encerraria, sim, ciclo de oligarquias no RN

Liderando as pesquisas para o Governo do RN, Fátima Bezerra (PT) é a favorita para ter maior votação que o adversário Carlos Eduardo Alves (PDT) e conseguir a vitória. Na última pesquisa Seta, divulgada nesta terça, a senadora tem quatro pontos de vantagem sobre o ex-prefeito de Natal. Além de ter obtido importantes apoios nos últimos dias. Como cereja do bolo, Carlos se recusou a ir ao debate da TV Ponta Negra desta terça, fazendo com que o evento se tornasse uma sabatina para Fátima.

Uma vitória de Fátima teria alguns simbolismos para o Rio Grande do Norte. Seria a primeira vez que o PT chegaria ao Governo Estadual, em um dos poucos estados nordestinos onde o petismo não chegou lá (junto com Alagoas e Maranhão, mas este atualmente governado pelo PC do B). Seria também a primeira vez que uma mulher não vinculada às famílias políticas chegaria ao poder.
Por falar nisso, muita gente transformou a disputa entre Fátima e Carlos como a possível pá de cal nas “oligarquias”, os grupos familiares que dominam a política potiguar há meio século, tendo em vista os resultados das eleições do dia 7. Outro grupo contesta o fato, registrando que Fátima tem apoio de políticos de famílias tradicionais e que, portanto, a ruptura não será tão grande como a esperada.
Paixões à parte, podemos analisar o seguinte quadro:
Ainda que tenha o apoio de políticos tradicionais e de sobrenomes conhecidos, como Ezequiel Ferreira de Souza e Theodorico Bezerra Neto, Fátima, em vencendo a eleição, chegará ao poder em uma união de forças que em primeiro momento contemplou PT, PC do B (que tem o candidato a vice, Antenor Roberto) e PHS. No lado oposto a Fátima, os poderosos MDB, PDT, PSDB, DEM e partidos de Centro-Direita outros, todos derrotados.
A eleição de Fátima Bezerra tirou o mandato a partir do ano que vem para membros da família Alves (Garibaldi), Maia (José Agripino e Márcia) e Rosado (Beto e Larissa), além de sacramentar a saída de cargos públicos de Rogério Marinho e Robinson Faria, mais dois que carregam nomes ilustres.
Mesmo que componha com políticos tradicionais, o que é inevitável para garantir governabilidade, Fátima terá um secretariado eminentemente técnico e/ou ligado a partidos progressistas. Além disso a própria biografia dela, professora paraibana de família simples que não tem parentes na política, contrasta com a dos ocupantes do Governo do Estado, como podemos ver:
Não computando aqui os vices que assumiram para o eleito pela população tentar outro cargo (geralmente o Senado), temos a seguinte cronologia, em ordem decrescente:
Em 2014, o eleito Robinson Faria, assumiu o Governo com o filho Fábio Faria já deputado federal e ele próprio é filho de quase-governador (Osmundo Faria perdeu indicação certa para o Governo para Lavoisier durante a Ditadura Militar).
Em 2010, venceu Rosalba Ciarlini Rosado, esposa do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, filho e herdeiro político de Dix-sept Rosado, governador do Estado nos anos 60, tendo falecido em desastre de avião no meio do mandato.
Em 2006 e 2002, duas vitórias de Wilma de Faria, ex-esposa do já citado ex-governador Lavoisier Maia e ela própria sobrinha-neta do lendário líder político Dinarte Mariz.
Em 1998 e 1994, dois êxitos de Garibaldi Alves Filho, sobrinho do patriarca político Aluízio Alves e primo do ex-deputado federal por 11 mandatos Henrique Eduardo Alves e do já supracitado Carlos Eduardo, além de pai do hoje deputado federal reeleito Walter Alves.
Em 1990, José Agripino Maia vence o primo e ex-governador Lavoisier Maia. Agripino que é filho de ex-governador Tarcisio Maia e que começou neste período a colocar o filho Felipe Maia na política.
Em 1986, venceu Geraldo Melo, usineiro e ligado aos Alves, que posteriormente fez a esposa Edinólia Melo prefeita de Ceará-Mirim e o irmão Pedro Melo, deputado estadual.
Em 1982, quando era possível voltar a votar para governador após os famigerados anos de Ditadura Militar e governos impostos pelos generais de plantão, José Agripino, já biografado aqui venceu Aluízio Alves, já citado aqui, e como se sabe pai de Henrique, tio de Garibaldi e Carlos, sim o mesmo Carlos que disputa o Governo com Fátima.
E quem leu acima com atenção entende porque ela difere de todos os governadores anteriores e porque uma vitória de Fátima quebraria um paradigma no Rio Grande do Norte.

2º TURNO DAS ELEIÇÕES >> Eleitor que não votou no primeiro turno deve ir às urnas no domingo


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Para a Justiça Eleitoral, cada turno de votação é considerado uma nova eleição e, por isso, o eleitor que não votou no primeiro turno deverá votar no segundo turno, no próximo domingo (28), desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral. Mesmo não tendo justificado sua ausência no primeiro turno, ele não está impedido de votar no segundo, porque têm até 60 dias para fazê-lo.
Além da escolha do próximo presidente da República, no dia 28, os eleitores vão definir o nome de governadores de 13 estados e do Distrito Federal e prefeitos de 19 cidades. Neste último caso, são as chamadas eleições suplementares, previstas no Código Eleitoral em casos específicos, geralmente quando há condenação eleitoral ou criminal, abuso de poder político, compra de votos, cassação de mandato, entre outros casos, por parte dos políticos.
Assim como no primeiro turno, quem não comparecer para votar neste domingo é obrigado a  justificar sua ausência.

Onde justificar? 

Eleitores em trânsito poderão justificar a ausência nas urnas em aeroportos. A lista poderá ser alterada com menos ou mais postos, de acordo com decisão dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada estado. Para justificar o voto o cidadão deve levar um documento oficial com foto, o título de eleitor ou o número do documento.
O formulário de justificativa eleitoral preenchido deve ser entregue no local destinado ao recebimento das justificativas na zona eleitoral. Caso não tenha o formulário em mãos, o eleitor pode retirar e preencher no local.
A justificativa também pode ser feita por meio de um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), que deve ser entregue pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou ser enviado, por via postal, ao juiz da zona eleitoral onde o eleitor está inscrito. Os endereços dos cartórios eleitorais podem ser obtidos no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo para envio é de 60 dias após cada turno da votação. A RJE deve ser acompanhada de documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito.
A ausência também pode ser justificada por meio do Sistema Justifica. A ferramenta permite a apresentação do RJE, pela internet, após a eleição. Ao acessar o sistema, o eleitor deve informar os dados pessoais, declarar o motivo da ausência às urnas e anexar documentação comprobatória digitalizada. O requerimento será encaminhado para zona eleitoral do eleitor, gerando um código de protocolo para acompanhamento do processo.

ARTE, CULTURA E CIDADANIA >> Estudantes da Ufersa promovem Circuito Cultural na próxima sexta-feira (26)

Sem-Título-1O Diretório Central dos Estudantes Romana Barros, em parceria com a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE/RN), em clima de recepção do semestre que se inicia, convida todos/as estudantes e comunidade acadêmica para participação do Circuito Universitário de Intervenções Artísticas (CUIA), que acontecerá nessa sexta-feira (26), durante todo o dia nas dependências da Ufersa Mossoró.
O CUIA é um circuito cultural idealizado pela diretoria de cultura da União Estadual dos Estudantes (UEE/RN) que tem como objetivo fomentar ações culturais e artísticas dentro das universidades públicas e privadas do RN. O evento contará com a exibição do documentário, confecção de cartazes, aula pública e por fim cultural.
Segundo o estudante Nilson Florentino, da UNE, as intervenções têm como intuito realizar manifestações em defesa da democracia e da educação pública, que nos últimos períodos que tem sofrido uma série de ataques como a aprovação de leis e projetos que diminuem o nível de repasses financeiros para educação, a ameaça de privatização e várias ações de desmonte do ensino superior, o CUIA também é uma intervenção de resistência a crescente onda de discursos de ódio e intolerância e diante disto, as entidades estudantis tem se manifestado a favor da democracia e da cidadania.
A programação terá início às 9h, com a exibição do Documentário: Barra 68 – Sem Perder a Ternura, no Auditório da Biblioteca Orlando Teixeira. À tarde, a partir das 14h, haverá oficina de Confecção de cartazes e stencil, no Centro de Convivência do Campus Leste e, às 16h, será ministrada aula pública com o tema: regimes autoritários e a impressa, na área aberta em frente da Biblioteca Orlando Teixeira. A CUIA terá encerramento às 19h, com a programação Cultural Nossa Voz Ecoa Pela Democracia, no Bosque dos Juazeiros, localizado no Campus Leste da Ufersa Mossoró.