sábado, 8 de setembro de 2018

RELAÇÃO VELOCIDADE X PNEUS >> Uma informação que todos que dirigem devem saber, para que assim, pudessem evitar acidentes


CAPACITADO, SEGURO E DETERMINADO >> Haddad no palco da inquisição: na Globonews, só faltaram Moro e Dallagnol

image.pngA imprensa brasileira, sempre tão independente e isenta, acaba de criar uma nova modalidade de entrevista: o jornalista pergunta e ao mesmo tempo responde.
Levado ao palco da inquisição da Globo News, Fernando Haddad parecia um monge tibetano meditando, tentando se defender, nas poucas brechas que lhe davam, enquanto seus ansiosos inquiridores se alternavam nas acusações contra Lula, Dilma e o PT.
Foi um bombardeio sem tréguas, na mesma quinta-feira do atentado a Jair Bolsonaro, sem dar tempo para o entrevistado respirar e falar com quem lhe interessava, ou seja, sua excelência, o eleitor.
Em Curitiba, nem Sergio Moro e Daltan Dallagnol eram tão implacáveis com os petistas, a ponto de anunciar a sentença antes mesmo que o acusado e seus advogados pudessem se defender.
Nem se pode falar em debate, como se os entrevistadores fossem candidatos também, porque neste formato há pelo menos um mediador e regras mínimas de civilidade.
Isolado num canto do palco, sem direito a defesa nem moderação, Fernando Haddad, que é também o coordenador do programa de governo do PT, ainda no papel de vice e virtual substituto de Lula na próxima semana, saiu maior do que entrou no estúdio, e o jornalismo brasileiro mais uma vez se apequenou.
O programa serviu apenas para revelar, a quem ainda não o tinha visto nos palcos globais, que o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo é um dos mais preparados e competentes políticos da nova geração.
Nem deram chances de o candidato petista apresentar suas ideias e projetos sobre o que pretende fazer caso seja eleito, contrariando as pesquisas e o desejo dos jornalistas da GN.
Como diria Moro, programa de governo com propostas para o país, não vem ao caso.
Com base na fajuta pesquisa Globo/Ibope sem o nome de Lula, divulgada pela emissora na véspera, os jornalistas queriam lhe provar que o PT não tem mais chances nesta eleição, depois de todos os malfeitos cometidos nos últimos anos.
O que mais me chamou a atenção nos colegas que o entrevistaram foi a uniformidade de pensamento, o interrogatório padronizado, como se um único jornalista tivesse preparado as perguntas.
Parecia um jogral bem ensaiado, sem direito a dúvidas ou ao contraditório.
Faltam agora exatos 30 dias para a mais bizarra e imprevisível eleição depois da ditadura militar, que nunca foi tão lembrada pelos saudosistas do regime fardado.
Jair Bolsonaro sobreviveu ao atentado de Juiz de Fora e está fora de perigo, mas nossa jovem democracia continua na UTI, correndo sérios riscos de vida, antes e depois da apuração dos votos.
Entrevistas como esta da Globo News com Fernando Haddad certamente não contribuem para que o eleitor possa serenamente fazer as suas escolhas.
Só tornam o clima ainda mais beligerante nas ruas e nas redes sociais. É uma pena e é um perigo para todos, candidatos e eleitores.

IGREJA E SOCIEDADE >> "Documento das pastorais da Igreja católica sobre as Eleições 2018”

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"Neste momento dramático, em que estão em risco o presente e o futuro de nossa Nação, não podemos ‘lavar as mãos’, nos omitir, nem buscar refúgio na neutralidade.
O momento exige solidariedade com os empobrecidos, oprimidos e marginalizados.
Para tanto, propomos construir um programa que seja uma referência e orientação para nossa gente nas eleições e que possa movimentar a espiral de cidadania e do bem comum. Entre esses pontos, as entidades signatárias propõem:
- Revogação das mudanças aprovadas na CLT que retiram direitos trabalhistas.
- Reversão das privatizações executadas e fortalecimentos das empresas públicas.
- Revogação da Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos sociais por 20 anos.
- Realização de uma Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que consome aproximadamente metade de todo o orçamento público brasileiro.
- Realização de Reforma Tributária que combata a desigualdade, taxando as grandes fortunas, as grandes heranças, os dividendos de grandes empresas e do sistema financeiro. Reversão das isenções fiscais e do perdão de dívidas e cobrança dos impostos devidos por grandes empresas.
- Retomada dos programas sociais nos moldes anteriores a 2016, reforçando-os e universalizando-os.
- Denúncia da partidarização e seletividade do judiciário.
- Respeito à presunção da inocência e a Constituição que garante que a prisão somente deve ocorrer quando todos os recursos e instâncias tenham se esgotado.
- Mobilizar a sociedade para uma ampla Reforma do Estado, que estimule mecanismos de participação direta, promova a democratização e a pluralidade dos meios de comunicação e garanta o pleno respeito aos direitos humanos.
- Implementação do direito a demarcação das terras indígenas e quilombolas e realização de uma reforma agrária ampla e popular, com incentivos à produção agroecológica e agroflorestal e à comercialização de alimentos saudáveis para toda a população brasileira."
Assinam o documento:
Cáritas Brasileira
Comissão Brasileira Justiça e Paz
Comissão Pastoral da Terra
Conferência dos Religiosos do Brasil
Conselho Indigenista Missionário
Conselho Nacional do Laicato do Brasil
Conselho Pastoral dos Pescadores
Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social
Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA)
Pastoral Carcerária
Pastoral Operária
Serviço Pastoral do Migrante"

A IMPUNIDADE QUE SEMPRE FAVORECENDO AOS GRANDES >> Samarco pagou só 1% do valor de multas ambientais por tragédia de Mariana

image.pngtragédia de Mariana, que deixou 19 mortos e um rastro de lama e destruição ao longo de 600 quilômetros entre Minas Gerais e Espírito Santo, completará dois anos em novembro. Mas, até agora, as principais multas impostas pelos órgãos ambientais dos governos federal e dos dois Estados afetados à mineradora Samarco, dona da barragem que se rompeu, ainda não foram pagas. Das 68 penalidades, que totalizam quase 552 milhões de reais, 67 estão em fase de recurso. Apenas uma, parcelada em 59 vezes, começou a ser quitada: o valor corresponde a 1% do total.
Levantamento do EL PAÍS junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) aponta que o órgão federal aplicou 24 autos de infração à mineradora por motivos ligados ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. A Samarco recorreu de todos: 22 ainda estão na primeira instância administrativa do órgão e outros dois na segunda; se perder nas duas instâncias, a empresa ainda pode recorrer à Justiça, somando suas penalidades à longa lista de multas do Ibama ainda não pagas devido ao grande número de recursos disponíveis.
Segundo o Ibama, o total de penalidades aplicadas pelo órgão federal à Samarco totaliza 344,85 milhões de reais. A última delas é de fevereiro deste ano, com data de vencimento em março, segundo o auto de infração, que explica que a penalidade se deve ao fato de a mineradora deixar de atender a exigências legais após ser notificada pelas autoridades. Foi a quarta multa aplicada em 2017 relacionada ao rompimento da barragem, por situações que incluem, por exemplo, a entrega em desconformidade do que foi fixado pelo Ibama em um programa de busca e resgate de fauna afetada pela lama.
A situação não é diferente nos órgãos ambientais estaduais, que aplicam sanções adicionais às do Ibama. Dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) de Minas Gerais apontam que desde o desastre foram aplicadas 38 multas à mineradora, totalizando 205,86 milhões de reais. Destas, 37 estão em fase de recurso. Só uma, a primeira, aplicada logo em novembro de 2015 e chamada pelo órgão de "multão" por se referir ao rompimento da barragem em si, começou a ser paga. O valor original era de 112,7 milhões, que acabou atualizado para 127,6 milhões. A Samarco parcelou a dívida em uma entrada de 6,38 milhões —o único valor pago do total das multas aplicadas pelos dois órgãos até agora— e outras 59 parcelas que, em média, custarão dois milhões de reais cada. Apenas para efeito de comparação, o lucro líquido de uma das donas da mineradora, a Vale, foi de 7,89 bilhões de reais nos três primeiros meses deste ano, um valor 25% maior que o mesmo período de 2016.
No Espírito Santo, todas as seis multas aplicadas pelo Governo estão em fase de recurso. Elas totalizam cerca de 1,25 milhão de reais, segundo o secretário de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira. "Nenhuma até agora foi paga. A empresa entrou com recurso. Essa questão dos prazos [para o pagamento de multas] é algo estrutural, de muito tempo. Reconhecemos que temos que melhorar o sistema e estamos investindo nisso", afirma ele, que aponta processos na secretaria que estão tramitando há cinco anos. Ele ressalta, entretanto, que apesar da demora, as empresas multadas costumam sanar a situação flagrada. No caso da Samarco, ressalta ele, foi feito um acordo para que sejam implementados programas para diminuir os danos provocados.
A Samarco afirma que recorre das multas por entender que "há aspectos técnicos e jurídicos nas decisões que precisam ser reavaliados e, por isso, aguarda a decisão administrativa das defesas apresentadas". A empresa afirmou, ainda, que em 2016 aplicou dois bilhões de reais nas ações de reparação e compensação assumidas em um Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC), firmado em 2016 com os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo. "Outros investimentos continuam sendo feitos pela Fundação Renova, entidade sem fins lucrativos que assumiu em agosto de 2016 a responsabilidade de implementar todos os programas do TTAC".

Morosidade das punições

O não pagamento das multas é mais um exemplo de como o desastre tem sido punido a passos lentos. O processo criminal, que pode levar para a cadeia diretores da Samarco e de suas proprietárias, a Vale e a BHP Biliton, foi paralisado pela Justiça federal, para a análise de um pedido da defesa que argumenta que houve o uso de provas ilegais no processo. Segundo o juiz do caso, que deferiu a suspensão, as alegações da defesa, se comprovadas, podem acabar por cancelar o processo, levando-o à estaca zero. A ação criminal julga a denúncia do Ministério Público Federal, que acusou a Samarco, a Vale, a BHP Billiton e 21 diretores das três empresas por suspeita de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), inundação, desabamento, lesões corporais graves e crimes ambientais em decorrência da tragédia.
Dois destes diretores — o ex-presidente da Samarco Ricardo Vescovi e o ex-diretor de operações da mineradora Kleber Terra— alegaram à Justiça que a investigação usou informações de grampos telefônicos coletadas fora do período autorizado pela Justiça. O processo está suspenso até que as companhias telefônicas informem o período exato de coleta das informações. O procurador-geral da República Eduardo Aguiar nega que os grampos duraram para além do prazo autorizado e diz que a confusão de datas pode se dever à demora na notificação da Justiça às companhias telefônicas para o início da interceptação telefônica, cujo prazo de vigência é de 15 dias.
Aguiar é um dos oito procuradores da força-tarefa montada pelo MPF para investigar o desastre da barragem de Fundão. Eles também são responsáveis pela ação civil pública movida contra a empresa, que pode gerar um ressarcimento estimado em 155 bilhões em compensações. Ela também está parada para a confecção dos termos do acordo, planejado para sair em outubro, véspera do segundo aniversário da tragédia —ele é negociado há pelo menos um ano.
Também foram temporariamente suspensas na Justiça comum de Minas Gerais, em julho, milhares de ações judiciais contra a Samarco de pessoas que afirmam terem sido afetadas pelo rompimento da barragem para que o Judiciário analise um pedido da empresa. A mineradora quer que a Justiça aplique uma medida chamada de Incidente de Demanda Repetitiva nos processos, o que faria com que todas as causas tenham a mesma solução, independentemente da demanda. Segundo afirmou ao site G1 a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Governador Valadares, onde estão 50.000 processos parados, a medida já foi adotada no Espírito Santo e o valor estabelecido para as indenizações foi de 1.000 reais. A Samarco afirma que não vai comentar sobre as ações na Justiça.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

ELEIÇÕES NO RN >> O Alto Oeste dá grande demonstração de carinho e apoio a Fátima Bezerra

Começando a Caravana do Coração pelo Alto Oeste potiguar da melhor forma possível em Felipe Guerra! Aqui o coração bate do lado certo!  #FátimaGovernadora

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PARA ONDE ESTAMOS INDO >> Os últimos acontecimentos políticos e sociais nos levam a refletir sobre essa necessidade!

Devemos ser contra toda forma de violência.  Mesmo quando a vitima é quem a estimula.


UMA DATA QUE DEVE SER DE LUTA POR CIDADANIA >> Grito dos Excluídos faz "desfile popular" no Dia da Independência

No dia em que lembramos a declaração de independência do Brasil, acontece também por todo o país a edição de 2018 do Grito dos Excluídos, protesto anual idealizado por pastorais e movimentos populares.
O ato não acontece em 7 de setembro por acaso: é um convite àqueles tomados pelo espírito de patriotismo para um debate sobre a construção de uma nação mais democrática e menos desigual.
"O fato de os movimentos populares ocuparem as ruas no dia 7 para poder expressar os seus gritos e manifestações políticas, culturais e sociais, é também uma forma de tirar os espectadores das bancadas, onde as pessoas assistem os desfiles militares. Uma forma deles saírem da posição de espectador para a posição de protagonista na rua, apresentando agendas de interesse para a maioria da população que é afastada dos direitos”, afirma José Carlos Pereira, do Centro de Estudos Migratórios e participante do Grito dos Excluídos.
Com um tema nacional a cada edição, o protesto acontece desde 1995 e se configura em atividades como caminhadas, atos públicos, seminários, aulas e palestras ao longo da semana do dia 7 de setembro, em diversas capitais do Brasil.
Em 2018, o 24º Grito dos Excluídos traz como lema “Desigualdade gera Violência: Basta de Privilégio”. José Carlos explica a escolha por conta do atual cenário político de golpe e retrocessos sociais.
Fonte: www.brasildefato.com.br

EM DEBATE >> Privatização e financiamento da Universidade pública são temáticas do evento que reúne representações de toda a região

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Com o tema Em Defesa da Universidade Pública, a Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE) promove o primeiro Encontro Norte e Nordeste de Associações e Sindicatos do Movimento Docente, no dia 13 de setembro, a partir das 9h, no auditório da entidade. Além do sindicato pernambucano, o evento reúne representantes do Pará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Piauí, Ceará e Alagoas para debater os desafios do movimento docente atualmente.
Idealizado pela Diretoria da ADUFEPE, o evento foi articulado com docentes do Sindicato da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ADURN) e do Sindicato das Universidades Federais do Ceará (ADUFC), como lembra o presidente da ADUFEPE, professor Edeson Siqueira. “Estamos buscando unir o movimento docente do Norte e Nordeste em defesa da universidade. Esse encontro é um desdobramento da Frente Pernambucana em Defesa da Universidade Pública e foi pensado junto aos professores Ênio Pontes e Francisco Wellington”, conta o diretor.
Pela manhã, representações sindicais participam da roda de diálogo Movimento Sindical na Atualidade: o Nordeste Contra a Privatização das Universidades Públicas.  Com a participação dos professores Edeson Siqueira (ADUFEPE), Francisco Wellington (ADURN Sindicato), Ênio Pontes (ADUFC Sindicato), Arkley Bandeira (SindufMA), Luciene Fernandes(APUB), Socorro Coelho (ADUFPI), Maria do Socorro Pereira (ADUFPI) e Jailton Lira (ADUFAL).  Para o professor da UFRN, Francisco Wellington, esse debate é fundamental diante do cenário atual. “Estamos vivenciando um momento marcado por cortes e congelamentos, e para defender a educação superior é preciso debater formas para mudar a situação”.
À tarde, o professor Sérgio Rezende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, e o professor Gil Vicente, fundador do PROIFES-Federação, participam da mesa redonda Financiamento da Universidade Pública. Essa mesa será coordenada pelo professor Jaime Mendonça. Sindicalista desde a década de 80, ele acredita que só a luta da categoria pode reverter o quadro e retomar os investimentos em Ciência e Tecnologia e Educação pública. “Desde 2015 as instituições de Ensino Superior sofrem uma diminuição significativa do orçamento, e agora isso se acentua ainda mais. Esse encontro vem para fortalecer essa pauta e apresentar alternativas junto a categoria”, adianta Mendonça.
Propostas
Além de fomentar os debates, a expectativa dos organizadores é que o encontro propicie propostas e encaminhe ações para o setor. Na ocasião, será discutida a criação da Frente Norte-Nordeste em defesa da Universidade Pública. Visando combater ataques como a Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos públicos por 20 anos, os docentes planejam ampliar ações junto aos parlamentares e presidenciáveis. “O financiamento está comprometido pela EC 95, precisamos reivindicar aos parlamentares sua revogação. Também planejamos produzir um documento para que os candidatos à presidência da república já se comprometam em revoga-la”, disse o presidente da ADUFEPE.
Confira a programação completa:
I Encontro Norte e Nordeste de Associações e Sindicatos do Movimento Docente –
13 de setembro, quinta-feira
Tema: Em defesa da Universidade Pública
9h – Solenidade de abertura
9h30 às 12h – Roda de diálogo: Movimento Sindical na Atualidade: o Nordeste Contra a Privatização das Universidades Públicas
Participantes: – Edeson Siqueira (ADUFEPE) – Francisco Wellington (ADURN Sindicato) Ênio Pontes (ADUFC Sindicato) – Socorro Coelho (SindProifes-PA) – Luciene Fernandes (APUB Sindicato) – Arkley Bandeira (SINDUFMA) – Maria do Socorro Pereira da Silva (ADUFPI) – Jailton Lira (ADUFAL)
Coordenação: Audisio Costa
12h às 14h – Intervalo para Almoço
14h às 16h – Mesa redonda: Financiamento da Universidade Pública
Participantes: Prof. Sérgio Rezende (UFPE) e Prof. Gil Vicente (UFSCar)
Coordenação: Jaime Mendonça
17h – Solenidade de encerramento
Fonte: ADUFEPE

A VERDADE SOBRE O AGRO >> Propaganda do agronegócio não se sustenta

O atual modelo do agronegócio é insustentável, tanto para a saúde da população, quanto para a distribuição de terra. A afirmação é do agrônomo e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gabriel Bianconi Fernandes, um dos autores do Atlas do Agronegócio, lançado ontem (4), no Rio. O especialista também alertou para o uso do glifosato nas lavouras brasileiras.
Em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã de hoje (5), Gabriel diz que o agronegócio força uma ideia à população de que não há outro modelo de agricultura fora o deles. "O Atlas mostra que a propaganda do agronegócio não se sustenta. Eles se dizem necessários e dependentes deste modelo, que expulsa populações do campo e usa muito veneno. Diariamente. O nosso objetivo é mostrar que os problemas são piores do que eles mostram e há alternativa sim", afirma.
O pesquisador também rebate que agrotóxico é o "pop do agro". Ele acrescenta que a venda de insumos, adubos químicos, agrotóxicos e sementes são os principais financiadores do movimento agrícola. "Dentro disso, o glifosato é usado de forma desproporcional nas lavouras brasileiras. O Brasil é o país que usa mais agrotóxicos no mundo e mais da metade desse veneno aplicado é glifosato, classificado como cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", alerta.
Fonte: www.redebrasilatual.com.br

OPORTUNIDADE >> Justiça Federal promove leilão com 35 lotes na cidade de Caicó



A 9ª Vara Federal em Caicó promoverá um grande leilão envolvendo 35 lotes. O evento está marcado para o dia 24 de outubro, a partir das 10h, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caicó. Lotes também possuem terrenos em outras cidades potiguares, como Parnamirim e Currais Novos.
Entre os bens a serem leiloados está um prédio, constituído de uma casa residencial e um armazém, o imóvel está avaliado em R$ 2,1 milhões. Há um lote avaliado em R$ 1,225 milhão, constando propriedade rural, terreno na praia de Barra de Tabatinga e uma casa residencial no bairro do Tirol, em Natal, como também um apartamento no Residencial Bavette, avaliado em R$ 500 mil, na capital. Há um lote com 20 bens, entre carros e motos, avaliado em R$ 964 mil
O edital do leilão foi assinado pela Juíza Federal Sophia Nóbrega Câmara Lima, titular da 9ª Vara Federal.  A segunda praça do leilão, destinada àqueles lotes que não foram adquiridos na primeira, está confirmada para o dia 7 de novembro, a partir das 10h, também na CDL de Caicó.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

O QUE A HISTÓRIA NOS MOSTRA >> Como age a direita e a mídia elitista para não perderem o poder

DESFILE CÍVICO >> Convite e programação para as comemorações alusivas ao 7 de setembro em Lajes

Nenhum texto alternativo automático disponível.

EM DESTAQUE >> Caramurú Paiva PT/RN, que juntamente com a futura Governadora Fátima trarão melhorias para RN


ARTIGO >> Redes sociais e decisão de voto



Uma pesquisa do Ibope divulgada no início de junho de 2017 sobre a influência das diversas mídias na formação da decisão de voto para as eleições de 2018 mostrou que a internet e as redes sociais se tornariam meio privilegiada de convencimento do eleitor. Pelos dados da pesquisa superariam, pela primeira vez, a chamada mídia convencional. O que se constatou em relação às redes sociais não é um fenômeno especifico do Brasil. A particularidade é que o país se distingue por conta do oligopólio da imprensa tradicional.
Fernando Brito, num artigo publicado no site Tijolaço no dia 12 de junho de 2017 ao analisar os dados da pesquisa afirma que no Brasil “à esquerda ‘apanha’ feio nas redes diante dos sites de direita ou extrema direita. Não apenas porque, não raro, estes contam com financiamento quanto, sobretudo, porque a concisão que a mensagem moralista e destrutiva permite é amplamente vantajosa diante da argumentação racional com que se tenta combatê-la”. Para ele ”quem pensa comunicação política tem de deixar de ter como prioridade o  roliudiano dos marqueteiros e refletir sobre o que a internet pede: produção de conteúdo – tarefa dos blogs -, sua disseminação (Facebook e outras redes) e fixação de conceitos. Longos textos e longos vídeos estão longe de bastar. Idem os “sites de campanha”.
O fato é que as redes sociais podem influenciar na decisão do voto e nesta eleição em particular, com a limitação de gastos de campanha, o uso da internet se não decisivo, será importante. Mas a questão é: quanto? Como medir de fato sua influência?  Diversos estudos acadêmicos, e não apenas no Brasil, baseados em pesquisas têm mostrado que para a decisão do voto há um conjunto de fatores que vão desde a que atrela a decisão do voto ao grupo ou classe social dos eleitores, e outros componentes relevantes como religião, escolaridade, nível de renda (modelo sociológico); como o que estuda o comportamento eleitoral privilegiando a formação de identidades subjetivas do indivíduo (modelo psicológico) e outros como os adeptos da teoria da escolha racional, que visa explicar e predizer o comportamento dos atores políticos como produto da ação racional individual orientada por cálculos de interesse pessoal tendo em vista a maximização de ganhos.
Em relação à influência das redes sociais na decisão do voto, tem sido relativamente pouco estudado e particularmente uma das mais influentes: O facebook que reúne milhões de usuários e os dados indicam que no Brasil indicam que são mais de 100 milhões de cadastrados. Não há como desconsiderar o seu papel. No entanto, apesar do consenso a respeito de sua importância nas campanhas eleitorais, não há consenso quanto o seu real impacto na decisão de voto, entre outros aspectos em função da dificuldade de mensuração.
Para uma resposta mais consistente é necessária uma metodologia adequada, uma pesquisa empírica tanto qualitativa como quantitativa, etc.. Uma pesquisa realizada em Portugal sobre o impacto do facebook nas eleições “A Influência da Rede Social Facebook na Decisão de Voto” para a dissertação de mestrado no Departamento de Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, defendida em 2012 por Claudia Isabel Silvério Gonçalves, com uma amostra de 1214 usuários, revelou que o Facebook “não constitui um fator determinante para alterar a decisão de voto e surte um impacto limitado no que se refere ao número de eleitores e força da influência”.
No entanto ela afirma que o Facebook “contribui para a apreciação que parte dos eleitores faz dos candidatos e reforça as convicções dos já apoiantes” e nesse sentido “influencia as opções eleitorais”. A pesquisa revelou ainda que “quanto maior a freqüência de utilização do Facebook como fonte de informação eleitoral, a importância atribuída à rede social como fonte de informação eleitoral e a atividade cívico-política dos inquiridos, por esta ordem de relevância, maior a probabilidade de o Facebook influenciar o voto.
A pesquisa também revelou é que a idade e escolaridade não são fatores decisivos na tomada de decisão e que os eleitores dedicam maior atenção às mensagens transmitidas pelos integrantes da sua rede de contatos do que das atividades realizadas pelos candidatos: “Neste contexto, sugere-se que o Facebook, pela sua disseminação pela população portuguesa e funcionalidades de interação, poderá vir a ser utilizado para proporcionar a mobilização dos eleitores entre si, promovendo estratégias eleitorais de ‘campanhas de cidadão’”, como a que Barack Obama realizou nas eleições presidenciais norte-americanas de 2008”.

INSPEÇÃO >> Em 2018, 13 academias foram interditadas pelo Conselho de Educação Física do RN



Equipe do DOF percorreu 167 municípios do Rio Grande do Norte, e assim, foram constatadas 443 academias regulares e 308 irregulares

Com mais de mil visitadas a estabelecimentos de atividades físicas só neste ano, o Departamento de Orientação e Fiscalização (DOF) do Conselho Regional de Educação Física da 16° Região (CREF16/RN) vem intensificando o seu trabalho no estado. Foram 13 academias interditadas até o momento, em um trabalho colaborativo com a assessoria jurídica do Conselho.

A equipe do DOF percorreu 167 municípios do Rio Grande do Norte, e assim, foram constatadas 443 academias regulares e 308 irregulares. Em uma segunda visita programada a certos estabelecimentos, ainda foram detectadas 202 academias que continuavam sem o Registro no CREF16. Até o mês de agosto foram feitas 170 denúncias ao CREF16.
O grande objetivo do DOF, além de excluir da sociedade estabelecimentos que não cumprem com as normativas do Sistema CONFEF/CREFs, é orientar e fazer com que a sociedade entenda a importância da fiscalização , pois só ela irá garantir que o ambiente se torne seguro e sem maiores riscos à população.

EMPODERAMENTO FEMININO >> Protagonismo das mulheres do campo é tema de Seminário na Ufersa

Agricultoras de seis territórios do Rio Grande do Norte discutem na Ufersa políticas públicas para atuação no campo/Foto: Passos Júnior
Agricultoras de seis territórios do Rio Grande do Norte discutem na Ufersa políticas públicas para atuação no campo/Foto: Passos Júnior
Mulheres de seis territórios rurais do Rio Grande do Norte discutem na Ufersa a atuação feminina no campo. O foco é o protagonismo da mulher camponesa. Nesta quarta-feira, 05, elas participaram do Seminário Mulheres Camponesas: protagonismo e agroecologia no Rio Grande do Norte.  “É um momento importante tanto na articulação da Universidade com as mulheres do semiárido, bem como para mostrar a demanda das mulheres por políticas públicas”, frisou a professora Janaiky Almeida, coordenadora da pesquisa, que culminou com a realização do Seminário e a publicação de um livro e um vídeo. O Seminário é resultado de uma parceria com o Centro de Referência em Direitos Humanos da Ufersa.
Sobre a pesquisa, a professora explicou que foram contemplados 12 municípios, situados em seis territórios do Rio Grande do Norte: Alto Oeste, Assú-Mossoró, Mato Grande, Potengi, Seridó e Sertão do Apodi. Basicamente, com 26 mulheres participantes do Programa Território da Cidadania. A pesquisa investigou a importância desse Programa para a auto-organização das mulheres, tendo como enforque principal a autonomia financeira, por meio da comercialização da produção, bem como a organização política das mulheres nos seus respectivos territórios.
LIVRO – O livro, resultado da pesquisa, será lançado nesta quarta-feira, 05, a partir das 19h, no Auditório Amâncio Ramalho, no Campus sede da Ufersa Mossoró. A publicação tem distribuição gratuita, foi financiada pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do desenvolvimento Agrário – SEAD. A ideia é destinar o livro para as instituições de ensino (universidades e institutos federais), além de organizações políticas como, a exemplo como, a Pastoral da Juventude Rural, Rede de Mulheres Camponesas, entre outras. A pesquisa também resultou na produção de um vídeo que trata sobre o mesmo tema, ou seja, a experiências das mulheres agricultoras integrantes do Programa Território da Cidadania.A professora Janaiky Almeida ressaltou que a pesquisa tem a sua importância para Universidade ao produzir conhecimento sobre a realidade regional, além de contribuir para uma maior visibilidade sobre a atuação das mulheres que vivem no campo. “A Universidade tem papel de articulação das mulheres e de produção de conhecimento, especificamente, a Ufersa, que traz o regional na sua nomenclatura.  “A contribuição da Ufersa é de não só fortalecer, mas também reivindicar políticas públicas, sendo a educação uma delas. Além de ampliar o conhecimento dessas mulheres sobre a realidade a qual estão inseridas”, pontuou.

ALERTA >> Saúde confirma 1,5 mil casos de sarampo no país



De acordo com a secretaria, nenhum dos afetados comprovaram vacinação contra o sarampo.
Mais de 1,5 mil casos de sarampo foram confirmados no país, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (5). O levantamento, consolidado a partir de informações das secretarias estaduais, ainda apontou que 7.513 situações estão em investigação. O surto da doença afeta dois estados, o Amazonas, com 1.232 casos confirmados; e Roraima, com 301, sendo que 74 ainda estão sendo investigados.

De acordo com o governo federal, a proliferação da doença nessas regiões está relacionada à importação “já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017”.
Alguns casos isolados e relacionados à importação também foram identificados em São Paulo (2), no Rio de Janeiro (18), no Rio Grande do Sul (18), em Rondônia (2), Pernambuco (4) e no Pará (2).
“O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz nota do ministério.
Pelo balanço atualizado, oito pessoas morreram por sarampo em Roraima, sendo três estrangeiros e um brasileiro, e quatro no Amazonas, todos brasileiros.
Agência Brasil

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

OURO DE TOLO >> A Expolajes é boa pra quem?

Resultado de imagem para expolajes 2018

Mais uma caprifeira (expolajes) foi realizada no último final de semana. Iremos aqui ajudar aos nossos leitores com essa reflexão para que se possa entender melhor a FORMA REAL como se dá esse eventoVamos aos fatos:

QUEM GASTA:
A Prefeitura Municipal de Lajes anualmente realiza UM ENORME investimento, seja através da disponibilização de TODA mão de obra usada durante muitos dias na manutenção da estrutura do parque, nas despesas com água, energia, transporte, material de construção. Também o Governo do Estado tem um investimento significativo na estrutura desse evento, além dos demais órgãos ligados a esse segmento. Mas todos em Lajes sabem, na ponta da língua, quem vive a tirar proveito em todos os sentidos desse evento!

QUEM PENSA QUE GANHA:
Com relação aos negócios, mais uma vez os pequenos criadores ficaram a ver navios e a reclamar bastante em virtude de sentirem-se apenas como manequins decorativos, uma vez que o evento não lhes proporciona nenhum benefício financeiro, a não ser engôdos, para que não reclamem tão alto. Por outro lado, já para os "maiores" produtores, existe uma grande quantidade de recursos financeiros disponibilizados com extrema facilidade pelos bancos ou agências financeiras.

E ONDE ESTÁ O DINHEIRO?
Dito tudo isso, surgem algumas perguntas que muitos fazem e há bastante tempo nos "bastidores": Se toda a estrutura e serviços desse evento são disponibilizados gratuitamente pelo poder público (municipal e estadual), para onde vai todo o recurso arrecadado com a festa? com a locação dos currais? com os espaços para as barracas (que o pessoal reclamou bastante do valor cobrado por um terreno: R$ 300,00 pela área para uma barraca de lanche); dos carros de confeitos? do parque de diversões? Até a premiação do concurso garota expolajes é doação dos patrocinadores. E por aí vai...

POR QUE TAIS QUESTIONAMENTOS?
Tais questionamentos se dão em virtude da entidade que realiza essa festa ser privada, porém, como foi mostrado acima, para ela acontecer existe muito investimento público, o que se imagina, no mínimo, que deveria haver uma prestação de contas a sociedade... (pelo menos emitindo uma nota)

E, PARA TERMINAR UMA DICA:
Pelo muito tempo que já existe essa exposição (24 anos), quem anualmente ganha com sua realização, deveria no mínimo investir verdadeiramente na cadeia produtiva da ovinocaprinocultura para torná-la consolidada, ou será que a expolajes existe só no momento da festa, da garota expolajes, das fotos?...

Por Canindé Rocha - Coordenador Municipal de Meio Ambiente