quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

FELIZ 2021 >> Os nosso desejos para o ano novo que se aproxima!


2020 chegou ao seu final... Um ano difícil, mas que pelo simples fato de cada um de nós, nossos familiares e amigos estarmos vivos, já é um grande motivo para AGEDECERMOS! 🙏🙏🙏

Que 2021 venha carregado de esperança, saúde, alegria e de muitas outras coisas positivas que desejamos e merecemos!

Que tenhamos em 2021 um mundo de Paz, de Justiça, Solidariedade e sobretudo, Respeito e Amor ao Próximo.

Um grande abraço, mesmo que á distância e que os nossos laços de amizade sejam cada dia mais fortalecidos por sentimentos como, empatia, sinceridade e reciprocidade!

Canindé Rocha 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O PENSAMENTO FASCISTA COM O QUAL CONVIVEMOS >> Esse texto se não fosse tão real e trágico, seria até cômico!

 


No mundo da pós verdade é assim:

- O que é isso?
- É um semáforo. Bonito, né?
- Que porra é essa de semáforo?
- É um instrumento para administrar o trânsito.
- Pra CENSURAR o trânsito.
- Não, moço. É um pacto social entre...
- Social é socialismo.
- Não, moço. É entre todos os motoristas para tornar o trânsito mais seguro.
- Lá vem o Estado querendo suprimir as liberdade. Onde já se viu? E o meu direito de ir e vir na hora em que quiser?
- Não, moço. Você continua com o direito de ir e vir. Mas é só ceder a passagem por um momentinho quando estiver acesa a luz vermelha.
- VERMELHA?
- É.
- VERMELHA IGUAL PT? COMUNISTAS? CUBA VENEZUELA COREIA DO NORTE JOÃO DORIA?
- Não, moço. É uma referência histórica, cor de sangue. E você pode passar na luz verde e precisa diminuir na amarela, que avisa que vai ficar vermelho.
- Se tem verde e amarelo, por que precisa do vermelho? Tinha que ser uma verde e amarela, uma verde e uma amarela. Brasil.
- Não, moço. O vermelho é só simbólico. Quando a luz tá acesa, você precisa parar e esperar. Aí a luz fica verde e você pode seguir de novo.
- Parar e esperar? E você sabe quantos assaltos acontecem se a gente fica parado esperando?
- Mas moço, questão de trânsito também é polítca de segurança...
- Você sabia que apenas Brasil, Cuba e Venezuela adotam semáforo? E que todo os outros países adotam sinalização impressa?
- Moço, isso é mentira.
- É verdade, olha aqui. Recebi no WhatsApp. Site Uva Roxa Livre.
- Moço, isso já foi desmentido. Todos os países do mundo adotam semáforos luminosos.
- Bom, isso é a sua opinião.

Texto extraído da Internet

RESULTADO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO >> Medicina muda e tem mais mulheres, negros e alunos de escolas públicas. Parabéns aos Governos Lula e Dilma!

Na opinião dos alunos, para o curso se tornar ainda mais inclusivo e diverso, os estudantes deveriam poder também contar com cotas para entrar nas monitorias e na residência médica

Dia sim e outro também, Simone Lima precisa esclarecer a seus interlocutores a posição que ocupa em um dos melhores e mais exclusivos hospitais privados do Rio de Janeiro. “Não, eu não sou a enfermeira”, explica a uma pessoa. “O senhor precisa falar com um técnico de enfermagem, não comigo”, recomenda, em outro caso. Também são comuns em sua rotina frases como: “Sim, eu sou a médica” e “O colega está passando o caso para um estudante, a médica sou eu.”

Simone tem 50 anos e há mais de 20 trabalha como médica. Mesmo assim, ainda precisa se explicar todos os dias, sendo uma das raras intensivistas negras da rede privada do Rio. Agora, na crise da covid-19, trabalhando de touca, face shield, máscara e avental, a situação ficou ainda mais difícil.

“Cansei disso. Aí, peguei uma dessas máscaras descartáveis, escrevi em letras bem grandes doutora Simone Lima e pendurei no pescoço, que é para ninguém mais ficar na dúvida”, conta a médica. “O racismo existe sempre, é algo que vivenciamos todos os dias. Mas agora algo está mudando. A gente está começando a se ver nos lugares onde não se via. Outro dia mesmo, entrou aqui no hospital um neurocirurgião preto. Preto mesmo, que nem eu.”

A percepção de Simone está correta. Profissão normalmente associada a homens brancos oriundos de famílias abastadas, a Medicina está mudando de perfil, ainda que lentamente. De acordo com o estudo Demografia Médica, da Universidade de São Paulo (USP), mulheres, negros e pessoas vindas de famílias de baixa renda estão cada vez mais presentes nas faculdades, apontando para um futuro mais diverso da profissão.

Paralelamente à grande expansão quantitativa do ensino médico de graduação – foram 20 mil novas vagas nos últimos dez anos -, há transformações recentes nos perfis demográficos e socioeconômicos dos estudantes. Confirma-se, desde a graduação, a tendência de haver mais mulheres na profissão. Em 2019, elas já representavam 60% dos formandos, porcentual que vem aumentando nos últimos anos.

Entre os períodos estudados, houve também uma alta gradual do porcentual de alunos autodeclarados pretos e pardos (negros): em 2013, eram 23,6%; em 2016, representavam 26,1% e, em 2019, somavam 27,7% do total. Segundo o IBGE, no ensino superior em geral, os negros já são 50% dos alunos, ainda um pouco abaixo do que sua presença no total da população brasileira, 56%. O porcentual registrado em Medicina ainda é bem menor do que a média dos cursos, mas a alta é significativa.

Alunos oriundos de famílias de menor renda ou que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas também vêm sendo mais recorrentes nas salas de aula. A mudança foi maior nas graduações públicas – que hoje são a menor parcela do ensino médico no País.

“As desigualdades ainda são grandes e a Medicina é um dos últimos cursos a promover essa maior inclusão social”, explica o coordenador do estudo, Mario Scheffer, especialista em saúde pública da USP. “Ainda assim, é um ganho.”

Quando se formou, em 1998, na Faculdade Souza Marques, Simone era a única negra entre 200 alunos. Embora seu pai fosse oficial general da Aeronáutica e pudesse pagar o curso privado, não foi fácil chegar lá. Ela fez o ensino médio em uma escola de bairro e não tinha a bagagem necessária para entrar em uma universidade pública. Foram quatro vestibulares até passar.

O sistema de cotas para alunos negros – implementado na UERJ desde 2003, mas na USP apenas no ano passado – é um dos maiores responsáveis pela inclusão. Mas isso não quer dizer que a vida dos alunos negros hoje seja mais fácil do que foi a de Simone. Os obstáculos ainda existem e é preciso muita obstinação para superá-los.

Ingresso difícil

Larissa Sousa Cardoso Alexandre, de 24, está no segundo ano de Medicina na USP. Foram cinco anos fazendo cursinho, trabalhando e tentando entrar na faculdade até conseguir a vaga. Larissa conta que fez o ensino médio em uma escola pública de bairro e tampouco estava preparada para lidar com concorrência de um vestibular da USP. “No último ano, não trabalhei, só estudei. Aí, consegui passar na USP e também na Unicamp.”

Diferentemente de outros cursos, o de Medicina, além de ser mais longo, exige dedicação integral. São oito horas de aula por dia, durante seis anos, além da residência médica. Não dá para conciliar com trabalho, por exemplo. Larissa tem uma bolsa de R$ 425,00 mensais. E só.

“Conto com o auxílio da faculdade e minha família me ajuda como pode”, conta a estudante. “Mas não é aquela ajuda do tipo morar num apartamento na Oscar Freire ou em Pinheiros, do lado da faculdade. Eu moro no Itaim Paulista, levo duas horas de ônibus para chegar lá.”

  • Este também é o dia a dia de Matheus Cordeiro, de 23, do terceiro ano na UERJ, um dos três presidentes do centro acadêmico da universidade. De Bangu, na zona oeste, onde mora, até o câmpus do Maracanã, na zona norte, são pelo menos duas conduções e uma caminhada.
  • “O sistema de cotas mudou muita coisa na UERJ. Ganhamos bolsa de R$ 500, que é vital. Mas estamos longe do ideal”, diz Cordeiro. Para ele, o racismo persiste no curso, por parte de alunos brancos e até de professores. “A diferença é que agora, sendo 20 30 alunos numa turma de 100, sabemos reconhecer comportamentos racistas”, diz Cordeiro. “Quando era só um aluno, por exemplo, era mais fácil passar por algo pontual, e não estrutural.”

Reconhecimento

Uma das queixas mais recorrentes das alunas negras da UERJ diz respeito às toucas para o centro cirúrgico, muito pequenas, que não servem para acomodar os cabelos das jovens. A pró-reitora de política e assistência estudantil da UERJ, Cátia Antonia da Silva, reconhece que ainda há muito a ser feito. Para isso, diz, a pró-reitoria que lidera foi criada, em março de 2020.

“Precisamos adequar melhor a infraestrutura do curso”, diz Cátia. “Não podemos ter uma aluna linda, com suas tranças afro, e a touca não caber na sua cabeça. A questão passa também pelo reconhecimento da beleza negra, da cultura negra, da ancestralidade.”

Na opinião dos alunos, para o curso se tornar ainda mais inclusivo e diverso, os estudantes deveriam poder também contar com cotas para entrar nas monitorias e na residência médica, setores em que o porcentual de negros costuma cair. “Não consegui fazer residência e isso foi muito ruim para a minha formação”, conta Simone Lima. “Eu tinha de começar a trabalhar e ganhar dinheiro, não dava mais para ficar sem remuneração.”

A maior diversidade nos cursos e na profissão de forma geral traz contribuições importantes tanto na formação quanto na prática diária da Medicina. “A profissão vai ganhar com essa maior diversidade, com os negros e também os indígenas, sobretudo se eles vierem das bases populares. Vão ser mais sensíveis à periferia, à favela”, acredita Cátia. “Eles vão contribuir para pensar soluções diferentes para o País, que é de uma riqueza cultural tão grande.”

Simone conta que tem muito orgulho de sua trajetória na Medicina. “Sou referência para minha filha e para muitas pessoas da minha família”, diz a médica. “Mas tem muita gente boa vindo por aí, e é muito bom a gente começar a se enxergar, a gente mulher e a gente preta.”

Fonte: https://exame.com/brasil/medicina-muda-e-tem-mais-mulheres-negros-e-alunos-de-escolas-publicas/?fbclid=IwAR2pPfheiwTBInh4PaP5Bj_Dz3alHwQmpW1AKov4xhk2ky3HhK9-zOljXfI

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

POSIÇÃO POLÍTICA >> Bancada do Rio Grande do Norte fica dividida em votação para presidência da Câmara Federal

Na disputa pela presidência da Câmara Federal, a bancada do Rio Grande do Norte está dividida. Natália Bonavides (PT), por exemplo, defende que o Partido dos Trabalhadores e a oposição tenham uma candidatura própria. Já Walter Alves (MDB) defende a candidatura de Baleia Rossi (MDB), que é presidente do partido do qual o deputado potiguar faz parte. Já o General Girão (PSL) vota junto com o governo, seja qual for a escolha. Carla Dickson (PROS) preferiu não se pronunciar sobre o assunto até que o partido dê alguma orientação oficial.

A eleição para a presidência da Câmara Federal vai ocorrer em 1º de fevereiro. Em 6 de dezembro, o Supremo Tribunal federal decidiu que os presidentes da Câmara e do Senado não podem concorrer à reeleição. Com isso, Rodrigo Maia (DEM-RJ) articulou a indicação de Baleia Rossi (MDB-SP) para chapa de oposição à do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem Arthur Lira (PP-AL) encabeçando a chapa tida como do centrão.

O detalhe é que num levantamento feito pelo site Radar do Congresso, é possível contabilizar que Baleia Rossi, candidato da oposição, votou com o presidente em 90% das votações nominais. Uma posição mais governista do que a do candidato do governo, Arthur Lira, que votou com o presidente em 88% dos casos. Veja o que disseram os deputados federais do Rio Grande do Norte sobre a votação da presidência da Câmara:

Natália Bonavides (PT)

“O ano de 2020 termina, para a maioria das trabalhadoras e dos trabalhadores, pior do que começou. Muita gente que no Natal passado tinha um emprego, uma carteira assinada, agora não sabe como vai pagar as contas no final do mês. A política ultra neoliberal de Bolsonaro e Guedes, apoiada por Maia e pelo conjunto da direita, inclusive aquela direita que chamam de “centrão”, é diretamente responsável por esta situação. De tal forma que considero fundamental que a esquerda se organize e acumule forças ao longo do próximo período. Apoiar um candidato da direita para a presidência da Câmara não ajuda nesse processo. Pelo contrário. Manda um sinal contraditório para a maioria do povo. Por isso defendo que o PT e a oposição tenham uma candidatura e não aceitem o jogo da direita que quer começar o ano de 2021 nos impondo uma derrota e fazendo com que sequer lutemos.”

General Girão (PSL)

“Eu não consigo aceitar que haja uma ditadura, uma imposição de conduta em relação às ações do presidente da Câmara. Infelizmente essas ações foram voltadas para pautas que não eram prioridade dos deputados. Somos 513 deputados, as decisões estão sendo feitas pelo presidente da Câmara com alguns líderes e, muitas vezes, nem líderes ele consulta. Nós estamos ali pra isso, mas para ver as pautas de interesse do país, que tem que estar acima de qualquer coisa. Então, muitas pautas nossas (deputados) que não eram de interesse do governo foram deixadas pra trás e as pautas do governo com as quais nós não concordávamos não foram nem colocadas em votação ou foram num momento pouco oportuno para que a votação acontecesse. Espero que em 2021 possamos fazer uma eleição com mudanças, o Brasil em 2018 exigiu mudanças, mas muitos eleitores não entenderam que isso implicava em não votar em políticos que queriam ser reeleitos para fazer um continuísmo das decisões.”

Rafael Motta (PSB)

A assessoria de imprensa informou que não conseguiu contato por causa da morte de uma tia do deputado.

Carla Dickson (Pros)

Afirmou através de sua assessoria de imprensa que aguarda um direcionamento do partido para se posicionar sobre o assunto.

Walter Alves (MDB)

Declarou apoio a Baleia Rossi em suas redes sociais.

Beto Rosado (Progressistas)

Falamos com a assessoria de imprensa, mas não conseguimos retorno até o fim da reportagem.

Benes Leocádio (Republicanos)

Não conseguimos contato.

João Maia (PL)

Não conseguimos contato.

Fonte: https://www.saibamais.jor.br/bancada-do-rio-grande-do-norte-fica-dividida-em-votacao-para-presidencia-da-camara-federal/

domingo, 27 de dezembro de 2020

SOLIDARIEDADE >> Campanha natalina do Governo do Estado e da Assurn distribui 47 toneladas de alimentos no RN

A campanha “RN Chega Junto – Solidariedade Natalina”, promovida pelo Governo do RN e Associação de Supermercados do RN (Assurn), arrecadou e distribuiu 47 toneladas de alimentos a 110 entidades de 33 municípios do RN. As doações foram destinadas prioritariamente a instituições que fornecem alimentos prontos à população de rua, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade em geral.   A estimativa é para uma produção de pelo menos 100 mil refeições. 

A ação de coleta de donativos começou no dia 17 de novembro e encerrou no último dia 20, em 148 supermercados do estado. As entregas se iniciaram no dia 22 e seguem até o fim do ano. Em pouco mais de 30 dias de campanha foram arrecadadas 11 toneladas nas lojas associadas à Assurn, sendo três em Natal e oito nos demais municípios do Estado. A Solar Coca-Cola, única fabricante do Sistema Coca-Cola em todo o Nordeste, doou 24 toneladas de alimentos. Já o Governo do RN, que prometeu doar a mesma tonelagem de alimentos arrecadados nos supermercados, doou 12 toneladas, totalizando assim 47 mil quilos de alimentos do programa.   “É muito importante seguir com ações como essa para combater os impactos da covid-19 que ainda é uma realidade grave. Seguimos também cuidando dos nossos colaboradores, mas é missão da Solar olhar para o outro, contribuir com aquilo que for mais relevante nos estados e municípios em que atuamos“, destaca Geancarlos Brito, diretor regional da Solar Coca-Cola. Também participaram da campanha a Meira Supermercado, em Jardim do Seridó, que arrecadou 2,4 mil kg, e destinou à instituição Vicentinos, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. 

O Supermercado Venâncio, de Currais Novos, também arrecadou 2,4 mil kg e está destinando à Casa de Idosos Nossa Senhora do Carmo. O Governo do RN dobrou todas as doações indicadas pelos supermercados do interior Solidariedade Natalina O “RN Chega Junto – Solidariedade Natalina” foi mais uma parceria do Governo do Estado e a Assurn, que nos meses de abril a julho deste ano já tinha arrecadado 53 toneladas de alimentos, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social, agravada pela pandemia do coronavírus. “Desde que a pandemia começou, a Assurn tem reforçado a sua responsabilidade social e contribuído de várias formas para tentar minimizar o impacto da pandemia na vida dos potiguares. E participar de mais essa ação em parceria com o Governo do RN é uma honra à nossa associação. 

Também agradecemos aos nossos associados que se empenharam na campanha e nos colocamos à disposição para mais ações como essa”, ressalta Gilvan Mikelyson Gois, presidente da Assurn.   A ação natalina, coordenada pela Defesa Civil do Governo, Secretaria de Assistência Social (Sethas) e Controladoria Geral do Estado, mobilizou servidores e veículos de diversos órgãos do Governo, como Gabinete Civil, Governo Cidadão, Idema, DER, Secretaria de Agricultura, Emater, Igarn, Seplan, Escola de Governo, além de contar com grande apoio de voluntários da Cruz Vermelha e de agentes do Comunitários contra Covid. “Ficamos muito felizes com o apoio de empresas e dos cidadãos, no nosso objetivo de atender a quem mais precisa neste momento delicado que vivemos. A pandemia afetou a todos, de fato, mas especialmente aqueles em vulnerabilidade social. Por isso, esperamos proporcionar um Natal mais solidário e mais justo com essas ações”, diz Pedro Lopes, Controlador Geral do Governo do Rio Grande do Norte e um dos coordenadores da campanha natalina.

Saiba mais em: https://agorarn.com.br/ultimas/campanha-natalina-distribui-47-toneladas-de-alimentos-no-rn/ | Agora RN


PROCESSO SELETIVO IFRN >> suspende temporariamente as inscrições do Exame de Seleção 2021

Em nota publicada neste dia (23), o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), através da Pró-Reitoria de Ensino (Proen), suspendeu temporariamente as inscrições do processo seletivo para os cursos técnicos integrados ao ensino médio, conhecido como Exame de Seleção. O objetivo é resguardar os candidatos, uma vez que foi identificada necessidade de correção do Edital 29/2020, que rege o processo seletivo. Confira a nota na íntegra: 

A Pró-Reitoria de Ensino do IFRN anuncia a suspensão temporária, nos termos do art. 45, da Lei nº 9.784/99, das inscrições no PROCESSO SELETIVO PARA OS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO NA FORMA INTEGRADA, EDITAL Nº 29/2020-PROEN/IFRN. A suspensão deve-se à necessidade de rever a sistemática da seleção, para adequação eficiente e compatível com interesse público, uma vez que foram detectadas inconsistências que inviabilizam o pleno cumprimento do Edital no formato proposto. Todas as inscrições realizadas até hoje, 23 de dezembro de 2020, serão mantidas, se os candidatos assim desejarem, independentemente das mudanças que possam vir a ocorrer. Informa-se, ainda, que os ajustes necessários para que possamos garantir um processo seletivo democrático e o mais justo possível, mesmo com o cenário pandêmico que continuamos a vivenciar, serão publicizados até a primeira quinzena de janeiro de 2021. O IFRN reafirma o seu compromisso com a oferta da educação pública de qualidade e com a crença no poder transformador da educação. 

Rio Grande do Norte, 23 de dezembro de 2020. 


Fonte: https://portal.ifrn.edu.br/campus/lajes/noticias/ifrn-suspende-temporariamente-as-inscricoes-do-exame-de-selecao-2021

ACESSE:

Nota Informativa - IFRN - Exame de Seleção

Edital 29/2020

CULTURA >> Documentário potiguar “Katu” é premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Documentário que resgata a história de uma das menores e mais ameaçadas etnias indígenas do país, o curta-metragem “A Tradicional Família Brasileira KATU”, de Rodrigo Sena, foi contemplado com duas premiações no 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado de 15 a 20 de dezembro, com exibição pelo Canal Brasil e plataforma Canais Globo.

Os jurados reconheceram os méritos de “Katu” com o Prêmio Especial do Júri e com o novo Troféu Cosme Alves Netto, criado especialmente para essa edição pela Anistia Internacional Brasil em reconhecimento à obra que melhor defende nas telas os direitos humanos e pilares humanistas.

“As duas premiações representam um reconhecimento importante pelo trabalho que desenvolvemos junto à comunidade do Katu, em Canquaretama, no Rio Grande do Norte. ‘A Tradicional Família Brasileira – KATU’ desde o início foi abraçado pela comunidade na figura do Cacique Luiz, líder comunitário, que resiste na luta em defesa dos seus territórios”, conta o roteirista e diretor.

Esse foi o 30º festival do curta-metragem, que já foi contemplado neste mês de dezembro outras três vezes: com a principal premiação do Festival de Cinema Ambiental de Goiás – FICA; com prêmio do GeoFilmeFestival, na Itália; e menção honrosa no Circuito Penedo de Cinema em Alagoas.

A realização do filme, que tem 25 minutos de duração, é da ABOCA Audiovisual, Ori Audiovisual e Studium Produções e foi viabilizado com patrocínio da Prefeitura do Natal, BRDE, FSA e ANCINE, por meio do edital Cine Natal. Rodrigo Sena diz que o reconhecimento lhe dá certeza que, por meio da cinema, pode ajudar a reverberar histórias que promovam a defesa pelas lutas sociais.

“Nossa história com o Katu não se encerra nesse filme, temos certeza de que outros filmes ainda serão germinados das terras potiguaras”, diz o cineasta que é também descendente de Potiguara, apesar de não fazer parte da comunidade.

O primeiro contato com a comunidade foi em 2007 quando era repórter fotográfico do jornal Tribuna do Norte produziu matéria, junto com o jornalista Itaércio Porpino, sobre o 19 abril.

Além da reportagem, fez ensaio fotográfico com crianças – as imagens são o dispositivo cinematográfico para reencontro com os personagens 10 anos depois, abordando as suas relações com a identidade indígena.

Com o filme e enquanto fala sobre o trabalho, Rodrigo Sena quer ecoar as vozes da mais genuína família brasileira: “Sou Potiguara nessa terra de Tupã, não tenho como desistir dessa luta… Tiraram nossas folhas, cortaram nossos galhos, derrubaram nossos troncos, mas esqueceram de uma coisa: de nossas raízes”. (Cacique Luiz Katu)

Fonte: https://www.saibamais.jor.br/documentario-potiguar-katu-e-premiado-no-festival-de-brasilia-do-cinema-brasileiro/