quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nunca antes na história desse país, 79,4% da população aprovaram um governo e 80,7% gostaram de um presidente

Levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do Instituto Sensus mostrou nesta quarta-feira (29) que 79,4% da população aprova o desempenho do governo do presidente Lula (PT). Os que fazem uma avaliação negativa da atuação do presidente somam 4% da população,A avaliação positiva do desempenho pessoal do presidente Lula continua alta e está em 80,7% de aprovaçao.

Do blog: os amigos do presidente Lula

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marina, queridinha da mídia

De jurásica, ecologista fundamentalista, que travava o desenvolvimento do país, Marina virou a nova queridinha da mídia – lugar deixado vago por Heloisa Helena. Mas o fenômeno é o mesmo: desespero da direita para chegar ao segundo turno e incapacidade de alavancar seu candidato. Daí a promoção de uma candidata que, crêem eles, pode tirar votos da Dilma, para tentar fazer com que a derrota não seja tão acachapante, levando a disputa para o segundo turno e dando mais margem do denuncismo golpista de atuar.

Marina, por sua vez, para se prestar a esse papel, se descaracterizou totalmente, já não tem mais nada de candidata verde, alternativa. Não tem agenda própria, só reage, sempre com benevolência, às provocações da direita, seja sobre os sigilos bancários, a Casa Civil ou qualquer insinuação da direita.

Presta um desserviço fundamental à causa que supostamente representaria: é um triste fim do projeto de construir um projeto verde, uma alternativa ecológica, uma pauta fundada no equilíbrio ambiental para o Brasil. Tornou-se uma candidata vulgar, em que nem setores de esquerda descontentes com outras correntes conseguem se representar.

Uma vez mais uma tentativa de construir alternativa à esquerda deixa-se levar pelo oportunismo. Quantas vezes Marina denunciou o monopólio da mídia privada e seu papel assumido de partido político da oposição? Nenhuma. Quantas vezes afirmou que a imprensa é totalmente alinhada com uma linha radical de oposição, não deixando espaços para a informação minimamente objetiva e para o debate democrático da opinião pública? Nenhuma. Quantas vezes se alinhou claramente com a esquerda contra a direita? Nenhuma.

Nenhuma, porque já não está no campo da esquerda – e os aliados, incluídos os que fazem campanha par ao Serra, como Gabeira, entre outros, provam isso. Se situa em um nebuloso espaço da terceira via – refúgio do oportunismo, quando os grandes enfrentamentos polarizam entre direita e esquerda. Nenhuma, porque essa mesma imprensa golpista, monopolista, que a criticava tanto, agora lhe abre generosos espaços para desfilar seu rancor porque não foi a candidata do Lula e vê a Dilma ser promovida a continuadora do governo mais popular da história do país.

Esses 15 minutos de gloria serão sucedidos pela ostracismo, pela intranscendência. Depois de usada, sem resultados, pela direita, Marina voltará ao isolamento, o suposto projeto verde, depois de confirmado o amálgama eleitoreiro que o articulou, desaparecerá, deixando cadáveres políticos pelo caminho.

Blog do Emir Sader

Prefeitos oportunistas

Blog do João Moacir

As adesões a candidatura de Rosalba Ciarlini - DEM, por parte dos prefeitos, tem acontecido a todo instante nos últimos dias.
No entanto, as pesquisas mostram uma estagnação e até queda nos números pró Rosalba e aí vem a pergunta:
E as adesões desses prefeitos não levam votos não?
Não, pode até ser a resposta certa.
A candidatura de Rosalba nasceu fortalecida pelo povo e alguns prefeitos prevendo que iriam sair derrotados agora aproveitam e viram de lado.
Fazem isso por puro oportunismo, tendo em vista que até bem pouco tempo tinham a ex-governadora Vilma de Faria e o atual governador Iberê Ferreira como seus candidatos e até conseguiram muitas coisas em suas administrações.
Agora imagine se houvesse uma reviravolta, e quem foi quisesse voltar...
Claro que Iberê acolheria a todos, tendo em vista que, se isso acontecesse, precisaria de todos para um segundo turno.
Agora cá entre nós, coisa feia gente sem palavra não é?
E coisa bonita e rara de se vê são pessoas que honram a palavra, seja na vitória ou na derrota, né não
O sim das urnas dirá de que modo será decidida essa eleição

A força da militância em São Paulo até debaixo de chuva

Fonte: Blog Os amigos do Presidente Lula

Um comício numa segunda-feira, marcado por forte chuva, lotou o Sambódromo de São Paulo, com uma militância animada e emocionante.

Dá ou não dá para acreditar numa grande vitória de Dilma em São Paulo, e da arrancada de Mercadante para desbancar Alckmin?

Mercadante (PT) fez um discurso empolgado, como os demais candidatos:

“Essa militância é o patrimônio do nosso projeto. Eles (PSDB) podem ter mais tempo de TV, mais dinheiro e mais poder na imprensa, mas nunca vão comprar a garra, a dignidade de vocês.” Para ele, se a crise financeira internacional foi, por aqui, uma marolinha, a vitória petista no Brasil será um tsunami.

A plateia puxou o coro "Lula, guerreiro do povo brasileiro" e ainda desfraldou uma bandeira gigante com a frase "Valeu, companheiro Lula", o que levou o presidente a ficar emocionado e dizer que ele é quem tinha que agradecer ao povo.

Daniela Lima, de 25 anos, queria entregar a Lula uma faixa dizendo que era sua fã e que admirava suas conquistas. “Nunca fui empolgada com política, mas te digo que o Lula é um cara que não desiste nunca. Estou muito feliz de presenciar esse momento. O que mais mudou foi o orgulho de ser brasileiro, a afirmação do brasileiro.”

Havia também críticas às ligações entre o tucano e a velha mídia. Faixas exibiam mensagens como “Folha mente” e outra, mais irônica, colocava “Quem? Quem? Quem? Veja. O que o povo pensa não erra. A cabeça dos brasileiros não precisa de Serra.”

Os jornalistas tucanos

Por Marcos Coimbra*,
Na revista Carta Capital

Quando, no futuro, for escrita a crônica das eleições de 2010, procurando entender o desfecho que hoje parece mais provável, um capítulo terá de ser dedicado ao papel que nelas tiveram os jornalistas tucanos.

Foram muitas as causas que concorreram para provocar o resultado destas eleições. Algumas são internas aos partidos oposicionistas, suas lideranças, seu estilo de fazer política. É bem possível que se saíssem melhor se tivessem se renovado, mudado de comportamento. Se tivessem permitido que novos quadros assumissem o lugar dos antigos.

Por motivos difíceis de entender, as oposições aceitaram que sua velha elite determinasse o caminho que seguiriam na sucessão de Lula. Ao fazê-lo, concordaram em continuar com a cara que tinham em 2002, mostrando-se ao País como algo que permanecera no mesmo lugar, enquanto tudo mudara.

A sociedade era outra, a economia tinha ficado diferente, o mundo estava modificado. Lula e o PT haviam se transformado. Só o que se mantinha intocada era a oposição brasileira: as mesmas pessoas, o mesmo discurso, o mesmo ar perplexo de quem não entende por que não está no poder.

Em nenhum momento isso ficou tão claro quanto na opção de conceder a José Serra uma espécie de direito natural à candidatura presidencial (e todo o tempo do mundo para que confirmasse se a desejava). Depois, para que resolvesse quando começaria a fazer campanha.

Não se discutiu o que era melhor para os partidos, seus militantes, as pessoas que concordam com eles na sociedade. Deram-lhe um cheque em branco e deixaram a decisão em suas mãos, tornando-a uma questão de foro íntimo: ser ou não ser (candidato)?

Mas, por mais que as oposições tivessem sido capazes de se renovar, por mais que houvessem conseguido se libertar de lideranças ultrapassadas, a principal causa do resultado que devemos ter é externa. Seu adversário se mostrou tão superior que lhes deu um passeio.

Olhando-a da perspectiva de hoje, a habilidade de Lula na montagem do quadro eleitoral de 2010 só pode ser admirada. Fez tudo certo de seu lado e conseguiu antecipar com competência o que seus oponentes fariam. Ele se parece com um personagem de histórias infantis: construiu uma armadilha e conduziu os ingênuos carneirinhos (que continuavam a se achar muito espertos) a cair nela.

Se tivesse feito, nos últimos anos, um governo apenas sofrível, sua destreza já seria suficiente para colocá-lo em vantagem. Com o respaldo de um governo quase unanimemente aprovado, com indicadores de performance muito superiores aos de seus antecessores, a chance de que fizesse sua sucessora sempre foi altíssima, ainda que as oposições viessem com o que tinham de melhor.

Entre os erros que elas cometeram e os acertos de Lula, muito se explica do que vamos ter em 3 de outubro. Mas há uma parte da explicação que merece destaque: o quanto os jornalistas tucanos contribuíram para que isso ocorresse.

Foram eles que mais estimularam a noção de que Serra era o verdadeiro nome das oposições para disputar com Dilma Rousseff. Não apenas os jornalistas profissionais, mas também os intelectuais que os jornais recrutam para dar mais "amplitude" às suas análises e cobertura.

Não há ninguém tão dependente da opinião do jornalista tucano quanto o político tucano. Parece que acorda de manhã ansioso para saber o que colunistas e comentaristas tucanos (ou que, simplesmente, não gostam de Lula e do governo) escreveram. Sabe-se lá o motivo, os tucanos da política acham que os tucanos da imprensa são ótimos analistas. São, provavelmente, os únicos que acham isso.

Enquanto os bons políticos tucanos (especialmente os mais jovens) viam com clareza o abismo se abrir à sua frente, essa turma empurrava as oposições ladeira abaixo. Do alto de sua incapacidade de entender o eleitor, ela supunha que Serra estava fadado à vitória.

Quem acompanhou a cobertura que a "grande imprensa" fez destas eleições viu, do fim de 2009 até agora, uma sucessão de análises erradas, hipóteses furadas, teses sem pé nem cabeça. Todas inventadas para justificar o "favoritismo" de Serra, que só existia no desejo de quem as elaborava.

Se não fossem tão ineptas, essas pessoas poderiam, talvez, ter impulsionado as oposições na direção de projetos menos equivocados. Se não fossem tão arrogantes, teriam, quem sabe, poupado seus amigos políticos do fracasso quase inevitável que os espera.

(*) Sociólogo, é presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense

Vox Populi indica segundo turno no RN

fonte: Blog Correio Popular

A pesquisa Vox Populi, divulgada na noite deste sábado (25) pela Band Natal, dentro da margem de erro, aponta segundo turno nas eleições para governador do Rio Grande do Norte. Iberê Ferreira (PSB), candidato à reeleição, obteve o maior crescimento em relação à última consulta do instituto, em agosto, subindo de 24% para 29% (o governador tinha 18% em julho). A candidata do DEM, Rosalba Ciarlini, caiu de 49% para 46% – em julho, tinha 53%. Carlos Eduardo (PDT) tinha 11% na última pesquisa e agora tem 10%. Os outros candidatos somam 4%, e os indecisos 7%.

A candidata do DEM tem maioria de 3% em relação a todos os candidatos. Como a margem de erro indicada pelo Vox Populi é de 3,7% (para mais ou para menos), pode-se considerar que há um empate técnico entre a primeira colocada e todos os seus concorrentes. A pesquisa Vox Populi ouviu 700 pessoas entre os dias 18 e 21.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os bastidores do debate

Enviado por luisnassif, seg, 27/09/2010
Por Marco St.

Fogo amigo e reclamações deram o tom nos bastidores

Indio da Costa criticou nos corredores o desempenho de Serra; Antonio Palocci levou um tombo durante o intervalo Andr?ia Sadi, Nara Alves, enviadas ao Rio, e Raphael Gomide | 26/09/2010 Nos bastidores do debate promovido na noite deste domingo pela Record, os candidatos não foram poupados de críticas nem mesmo por seus aliados. No intervalo do segundo bloco, o tucano José Serra foi criticado até mesmo por seu vice, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ). "Não está indo bem", afirmou Índio, contrariado. "Estão fazendo pesquisa qualitativa. Na hora em que ele fala, dizem: 'O filho da p...não responde'", disse Indio.

Serra, por sua vez, aproveitava os intervalos para chamar a toda hora o mediador Celso Freitas. Cochichou no ouvido do jornalista pelo menos cinco vezes. Em alguns casos, o tom era de reclamação. O tucano queixou-se, por exemplo, de uma das perguntas feitas por jornalistas da emissora aos candidatos.

domingo, 26 de setembro de 2010

O analfabeto tecnológico

A internet é uma revolução de tal magnitude que ainda não temos a noção exata de suas conseqüências. É alimentada por todos e dirigida a todos. O modo como armazena as informações e as dissemina altera tudo o que sabemos sobre o conceito de comunicação, no tocante a emissores e receptores. Criou uma nova cultura e novos modos de enfocar e interpretar os temas. Sua capacidade de dar suporte às ações solidárias é infinitamente maior de que tudo o que já conhecemos. Os movimentos sociais têm explorado a rede com competência, obtendo excelentes resultados, como bem exemplifica o Fórum Social Mundial.

Mas, com ela surgiu um novo tipo de desigualdade: o analfabeto tecnológico. A separação entre incluídos e excluídos do mundo virtual pesa sobre as sociedades como um fato mais grave do que analfabetismo escolar. Em um mundo cada vez mais tecnológico, a exclusão digital mais do que dificultar o ingresso ao mundo do trabalho, decreta sua exclusão da própria cultura, do modo de vida compartilhado com seus contemporâneos.

E o que fazer com tanta informação? Onde buscar filtros que as tornem inteligíveis? Há uma fonte inesgotável de informações que se movimenta em alta velocidade e requer uma escola capaz de responder a esse novo tempo e seus desafios. As informações virtuais ocupam o lugar da educação? Como transformar as informações em conhecimento?

A revolução tecnológica alterou nossa relação com o tempo e a distância. Já não nos perguntamos quantos km e sim, quanto tempo? A mudança provém do acesso instantâneo próprio das comunicações eletrônicas. Tudo parece carecer de velocidade, o mundo ficou menor, tudo está ao nosso alcance, deixando a sensação de que não somos rápidos o bastante, que não atuamos na velocidade necessária. Esta é, com certeza, a fonte de parte de nossas angústias cotidianas.

No Brasil, estamos a caminho de aprovar o Projeto de Lei 1481/07, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que altera a Lei 9.998/00, do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust), para permitir que 75% dos recursos desse Fundo possam ser utilizados para a ampliação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Hoje o Fust só pode ser utilizado para universalizar serviços de telefonia fixa.

Com esses recursos será universalizado o acesso a redes digitais de informação em todas as escolas do Brasil até 2013, da educação básica ao ensino superior, tanto públicas quanto privadas. De acordo com o projeto, cada instituição de ensino deverá ter ao menos um computador com acesso à web para cada 10 alunos em cada turno.

Ainda há muito por fazer para diminuir o índice de exclusão digital do país, mas a aprovação dessa proposta será um grande passo dado para garantir o acesso rápido e barato para milhares de pessoas que ainda não participam dessa sociedade da informação. Para isso, estamos fazendo um esforço concentrado em Brasília a fim de aprovar essa proposta ainda neste mês de junho. Afinal, reduzir o número de analfabetos tecnológicos deve ser uma das principais metas deste século XXI.

Fátima Bezerra PT- RN

Patrimônio!

"O maior patrimônio de um país é o seu povo, homens e mulheres."


Declaração de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 07 de setembro no horário eleitoral, participando do programa da candidata Dilma Roussef.


Lula não é somente o presidente do Brasil, é a maior e mais importante liderança popular nascida das lutas do povo brasileiro. É também uma referência mundial.

A Deputada Federal Fátima Bezerra é homenageada

A deputada federal Fátima Bezerra manteve encontro, na manhã deste sábado, 25, com o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal do Ministério da Educação, professor Getúlio Marques, o reitor do IFRN, Belchior Oliveira, diretores dos IFRNs do interior e representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição de ensino.

Fátima foi homenageada pelos professores e estudantes por sua luta em defesa da expansão dos Institutos Federais de Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica (IFs) no RN.

Ela é autora da emenda ao Plano Plurianual que possibilitou que o estado ganhasse mais 13 novas unidades.

Até 2003, o Brasil contava com cerca de 140 unidades dos Institutos. Em dezembro, o MEC e o governo federal encerram o ano com 354 unidades.

Ou seja, em cem anos foram construídas 140 unidades, enquanto em apenas oito anos do governo Lula 214 novas unidades serão entregues.

“A deputada Fátima é uma das grandes responsáveis por toda essa revolução no ensino técnico no Brasil”, disse Getúlio Marques, destacando a luta da deputada pela revogação do decreto 2.208, editado pelo governo de FHC, que proibia a expansão da rede de ensino profissionalizante no país.

Fonte: Assessoria da deputada

PT quer expulsar do partido e cassar mandatos de prefeito e vereadores de Antônio Martins

Agência Estado recpercutiu reportagem da Tribuna do Norte, que diz que o PT do RN quer a expulsão do prefeito de Antônio Martins dos seus quadros, por este ter assumido posição contrária à ideologia do partido, declarando apoio à candidata do PT.
Além da expulsão do partido, o PT quer a cassação do mandato do prefeito e dos vereadores que trocaram de lado.
Eis a íntegra da reportagem assinada por Anna Ruth Dantas:

PT DEVE PUNIR PREFEITO DO RN QUE DECLAROU APOIO AO DEM

A Executiva do partido decidiu abrir processo ético contra todos os filiados que não sigam a orientação de apoiar a reeleição do governador Iberê Ferreira (PSB), que é apoiado pelo PT.

O primeiro a ser punido foi o prefeito do pequeno município de Antonio Martins, Edmilson Fernandes de Amorim. O gestor da cidade, que tem apenas 7.245 habitantes e 5.524 eleitores, declarou apoio à senadora Rosalba Ciarlini (DEM), que disputa o governo do Estado. A decisão da cúpula do PT foi suspender a filiação do gestor.

"Será instaurado um processo na Comissão de Ética contra ele. O mais grave feito por ele (o prefeito de Antonio Martins) foi o desrespeito com o conjunto do partido, que resolveu democraticamente escolher a aliança do PSB", disse o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva. Ele afirmou que o processo contra o prefeito Edmilson Fernandes poderá culminar com a expulsão ou outro tipo de punição, mas foi contundente: "eu defendo que ele seja expulso e aí, pela lei da Fidelidade Partidária, perderá o cargo".

Eraldo Paiva ressaltou que o PT tem um candidato ao Senado, que é o ex-vereador de Natal Hugo Manso, tem candidatos a deputado federal, mas, mesmo assim, o prefeito de Antonio Martins declarou apoio a Rosalba Ciarlini (DEM) para o governo, José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) para o Senado e ainda o deputado federal Betinho Rosado (DEM) para reeleição da Câmara dos Deputados. O único apoiado pelo prefeito que é do PT é o candidato a deputado estadual José Júlio.

O presidente do diretório petista destacou que todos os filiados, independentes de serem detentores de mandatos eletivos ou não, que não apoiarem os candidatos indicados pelo PT sofrerão um processo na Comissão de Ética. "A expulsão não será uma decisão da executiva, mas do partido. O primeiro passo é o processo na Comissão de Ética", completou.