sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

FINANÇAS >> BC aumenta transparência de informações sobre cheque especial



A partir de junho, o correntista que usa o cheque especial terá acesso a mais informações. Circular publicada nesta quinta-feira (6) pelo Banco Central (BC) obriga os bancos a detalhar, no extrato, informações sobre esse tipo de crédito.
O extrato das contas de pessoas físicas ou de microempreendedores individuais passará a conter dados como limite de crédito contratado, saldo devedor na data do fornecimento do extrato, valores usados diariamente, valor e a forma de apuração da eventual tarifa cobrada pela disponibilização do limite de crédito, taxa de juros efetiva ao mês e valor dos juros acumulado no período de apuração até a data do extrato, destacando eventuais cobranças da tarifa pela disponibilização do limite.
Os bancos que cobrarem tarifa por oferecer o limite do cheque especial deverão fornecer as informações a partir de 1º de junho. As instituições que optaram por não cobrar a tarifa só deverão detalhar os dados a partir de 1º de novembro.
No fim do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês, equivalente a 151,8% ao ano. Em contrapartida, autorizou os bancos a cobrar tarifa de 0,25% sobre o limite do cheque especial que exceder R$ 500, tanto de quem usa como de quem não usa a linha de crédito.
A cobrança da tarifa entrou em vigor em 1º de janeiro para novos clientes. Para os antigos clientes, o desconto de 0,25% só passará a incidir a partir de 1º de junho, caso o banco opte pela cobrança.
Fonte: Agência Brasil

O CAOS SERIA O RESULTADO DE MAIS ESSA BRAVATA >> RN perderia R$ 1,14 bilhão por ano com chantagem de Bolsonaro sobre o preço dos combustíveis


O presidente da República Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira (5) que reduziria os impostos federais sobre o preço dos combustíveis se os Estados também zerassem o ICMS cobrado pelo produto.
 – Eu zero o federal hoje se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora”, disse.
Se o “desafio” fosse levado adiante, Bolsonaro provocaria um caos ainda maior nas finanças públicas do país.
No caso do Rio Grande do Norte, abrir mão desse valor representaria uma queda de R$ 1,14 bilhão na arrecadação. De acordo com dados da secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças, só o Estado deixaria de receber R$ 855 milhões, enquanto os municípios perderiam R$ 285 milhões. Sobre esses valores não estão incluídos os recursos do ICMS repassados diretamente para o Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb)
No caso do Estado potiguar, que ainda tem uma dívida a pagar com o funcionalismo de aproximadamente R$ 800 milhões referente às folhas de dezembro e 13º salário de 2018, o montante perdido representaria o dobro desse débito.
Segundo cálculos da Receita Federal, a proposta de zerar os tributos federais custaria aos cofres públicos cerca de R$ 27,4 bilhões.Alguns governadores rebateram a proposta de Bolsonaro. João Doria (SP) classificou a sugestão de “populista” e “bravata”. 

UFERSA INTEGRA FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO REGIONA >> Fórum apresenta, na Ufersa, projeto para atualização do Plano de Desenvolvimento do Semiárido



O Gabinete da Reitoria da Universidade Federal Rural do Semi-Árido recepcionou na tarde desta quarta-feira, dia 05, a primeira reunião do ano promovida pelo Fórum de Desenvolvimento e Oportunidades de Investimentos para o Semiárido Brasileiro. O encontro é uma fase preparativa à atualização do Plano de Desenvolvimento do Semiárido – PDS, liderado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF.
Em apresentação aos professores José de Arimatea de Matos e José Domingues Fontenele Neto, respectivamente reitor e vice-reitor da Ufersa, gestores e assessores da Companhia ressaltaram o papel decisivo da Universidade no processo de atualização do documento e na promoção de ações para o desenvolvimento da região.
O Fórum será um mecanismo para receber sugestões dos setores econômicos, acadêmicos e sociais a fim de fechar um programa que subsidie políticas públicas e modernize a legislação. Com as diretrizes do documento, estima-se um impacto em, pelo menos, 12 ministérios, além de cooperação internacional, projetos em todos os Estados de predominância semiárida e parceria de diversas instituições, entre elas as universidades.
Ainda embrionária, a proposta visa a criação de uma unidade vinculada à Ufersa voltada à excelência de estudos das potencialidades da região. A estrutura irá servir de vetor para a inovação científica e tecnológica, estudos acadêmicos, atividade extensionista, empreendedorismo e geração de conhecimento.
A equipe técnica da Ufersa já se adiantou na edição de uma minuta para a elaboração de uma Política de Apoio ao Desenvolvimento do Semiárido, posteriormente submetida aos Conselhos Superiores, para chancelar iniciativas como as apresentadas pelo Fórum.
A iniciativa irá atuar em questões como recursos hídricos, energia, agronegócio, relações exteriores (comércio), recursos minerais, turismo, transporte e logística, novas tecnologias, educação, capacitação e TIC’s. Participaram da reunião, em representação da CODEVASF, Frederico Calazans, chefe de gabinete-substituto, o assessor Luiz Curado, e Luiz Soares da Silva, professor.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

FUNDAMENTAÇÃO PARA UM DEBATE VERDADEIRO >> A verdade sobre a reforma da previdência estadual


Para os incautos que não leem, desconhecem ou usam de má-fé, devo dizer que a reestruturação da previdência nos estados, é fruto de uma exigência do governo federal que já realizou a sua reforma previdenciária. Com o desfecho no plano nacional, os estados ficam obrigados a realizar suas reformas até 31 de julho de 2020, sob pena de receberem sanções.
Na alteração do Art. 167 da Constituição, que trata das vedações, está dito que o estado que não estiver enquadrado nas regras da previdência, ou seja, sem déficit atuarial ou financeiro, terá seu Certificado de Regularização Previdenciária suspenso. Assim sendo, todos os estados estão sendo obrigados a realizar a reforma da previdência. Dizer outra coisa é má-fé.
Os estados ficam obrigados a mostrar que não têm déficit ou que adotaram medidas para saná-lo ao longo do tempo. Caso isso não ocorra, ficarão impedidos de receberem transferências de recursos federais, firmar convênios e de obter aval para empréstimos. Ou seja, o estado que não realizar a reforma, ficará ingovernável. Essa foi a maneira sútil encontrada pelo governo Bolsonaro de pressionar os entes federativos a também promoverem a reestruturação previdenciária.
Contudo, a bem da verdade, o Rio Grande do Norte tem uma das situações de maior gravidade com relação ao déficit da previdência. Inclusive se forem considerados apenas os estados do Nordeste. “Estamos em pior condição porque, ao contrário dos demais estados que já vinham adotando medidas para equalizar o rombo, aqui os governos só agravaram esse déficit, retirando recursos que compunham o fundo previdenciário sob o pretexto de atualização de salários, o que não ocorreu”, disse a a governadora Fátima Bezerra em sua mensagem anual dirigida à Assembleia Legislativa.
Em 2019, por mês, o déficit nas contas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado (Ipern) foi de R$ 120 milhões. Isso correspondeu a um débito de R$ 1,57 bilhão/ano, valor 15,6% superior ao de 2018. E só foi possível cobrir a diferença no ano passado, porque o Poder Executivo aportou recursos do Tesouro Estadual ao Ipern.
De um ano para o outro, o desfalque foi ampliado em R$ 212 milhões. “Infelizmente, os governos passados – todos eles – permitiram essa situação chegar ao profundo desequilíbrio de hoje. Se nada for feito, esse problema será ainda maior ao fim de 2020. Nossa previsão é de que o déficit atinja R$ 1,875 bilhão este ano, um incremento de meio bilhão de reais em apenas dois anos”, pontuou Fátima Bezerra.
Há de se ressaltar que a proposta de reforma previdenciária do estado foi discutida junto ao Fórum dos Servidores de forma democrática e participativa, diferentemente da reforma previdenciária realizada pelo governo Bolsonaro.
Em sua mensagem anual a governadora fez questão de dizer que o governo tem mantido uma relação de permanente diálogo, inclusive com o setor produtivo do estado, visando a consolidação de novos investimentos e fortalecimento dos negócios já existentes. E citou o Programa RN + Competitivo, + Produtivo, + Inclusivo, um conjunto de treze iniciativas para estimular a retomada do crescimento econômico por meio da atração de investimentos, qualificação profissional e geração de empregos. Destacou também o Proedi, que contempla demandas de mais de 10 anos do setor industrial do estado e que foi construído em conjunto com quem produz e emprega.

MERCADO EM EXPANSÃO >> Setor de orgânicos fatura R$ 4,6 bi em 2019; alta anual foi de 15%























O setor de produtos orgânicos faturou R$ 4,6 bilhões no Brasil em 2019, segundo balanço da Organis, entidade setorial dos orgânicos, o que representa aumento de 15% em relação ao faturamento de 2018, quando o valor chegou a R$ 4 bilhões.

A entidade avalia que os números de exportação também foram bons para um ano de grande variação cambial: em torno de U$ 190 milhões (26 empresas associadas), alta de 5,5% em relação ao ano anterior (R$ 180 milhões).

“Nossa estimativa tem base no aumento de toda cadeia. A principal feira do setor de orgânicos, a BioBrazil, cresceu 33% em número de expositores. Tivemos muitos brasileiros visitando as principais feiras internacionais do setor, mais do que em outros anos, na busca por ideias e conceitos com potencial para ser trabalhados por aqui. Rompemos a barreira das 20 mil unidades produtivas e o varejo entendeu a importância do orgânico no portfólio dos saudáveis”, disse Clauber Cobi Cruz, diretor da Organis.


Para Cruz, o setor tem grande potencial de desenvolvimento. “Isso, se as condições econômicas tivessem sido favoráveis e se o consumidor já houvesse consolidado seu entendimento sobre o que é um produto orgânico”, avaliou.


De acordo com o diretor, a tendência para este ano é positiva e ele estima que o mercado brasileiro de orgânicos deve crescer no mínimo 10%.


Uma tendência apontada pela Organis é o aumento da relevância da produção orgânica como parte da solução das questões ambientais.


O setor deverá atrair mais iniciativas, tanto públicas como privadas, que intensificarão as ações de fomento. “A experiência bem-sucedida de ver os orgânicos em movimento nos anima a manter o otimismo para 2020, que tende a se firmar como um ano de sistematização de informações da cadeia produtiva, da semente ao cliente”, disse Cruz.


Fonte: https://www.saibamais.jor.br/setor-de-organicos-fatura-r-46-bi-em-2019-alta-anual-foi-de-15/

RESULTADOS >> SINTE/RN busca professores(as) e funcionários(as) da Rede Estadual que têm alvarás para receber



Em março de 2019 a Justiça do RN começou a entregar alvarás de ações coletivas, de Pecuniária, Título e PCCR, conquistadas pelo SINTE/RN. Desde então, professores(as) e funcionários(as) da Educação, entre ativos, aposentados e até mesmo herdeiros, já receberam “cartas de crédito judicial” e agora podem usufruir um direito que por muito tempo foi negado. Contudo, há centenas de pessoas contempladas nas ações e com alvarás disponibilizados pela Justiça que ainda não foram encontradas pelo Sindicato.
O SINTE tem tentado contatar os beneficiados nas ações ações coletivas de nº 0802381-93.2012.8.20.0001 e nº 0004628-22.2008.8.20.0001; ações que tramitam na 2ª, 5ª ou 6ª Varas da Fazenda Pública. Para tanto, tem realizado visitas ao IPERN, procurado em escolas e tem feito chamadas nas suas mídias sociais. Agora, em mais uma tentativa de avisar aos contemplados e contempladas que há valores disponíveis por receber, o Sindicato libera uma lista com o nome das pessoas beneficiadas ainda não localizadas. A lista está disponível AQUI
A diretora de Assuntos Jurídicos e Defesa do Trabalhador em Educação do SINTE, Eliene Bandeira, pede que se alguém vir o nome de um conhecido na lista, contate-o para que o mesmo possa receber o alvará.
O atendimento jurídico da Rede Estadual acontece em Natal, na Av. Rio Branco, 790 – Centro, às terças-feiras, das 16h às 18h e às quintas-feiras, das 10h às 12h. Para informações e agendamento, ligar para o 3211.4434.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Desigualdade de gênero dificulta o desenvolvimento sustentável



Mulheres estão sub-representadas em áreas como ciência, tecnologia, matemática, e engenharia. O novo relatório da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) declara que a igualdade de gênero deve ser a base para o novo modelo de desenvolvimento da região.
“As desigualdades de gênero são um obstáculo ao desenvolvimento sustentável, e as mudanças no cenário enfrentado pela região são uma manifestação da urgência de avançar decisivamente em direção a estilos de desenvolvimento que contemplem a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres, bem como a garantia dos direitos de todas as pessoas, sem exceção”, destaca o informe, intitulado “A autonomia das mulheres na mudança de cenários econômicos”.
Segundo a CEPAL, são necessários grandes esforços para a elaboração de políticas públicas de qualidade que reconheçam a participação das mulheres na economia.
O informe segue: “A situação das mulheres da América Latina e do Caribe é heterogênea; é necessário garantir que avanços alcancem essa diversidade de mulheres e que as desigualdades de gênero sejam tratadas em uma perspectiva interseccional, reconhecendo as diferentes experiências de opressão ou privilégio existentes”.
Um dos resultados diretos desse tipo de política seria uma melhora nas oportunidades e condições de emprego, maior autonomia feminina e, consequentemente, um incentivo para a participação dos homens nos trabalhos domésticos, hoje liderados por mulheres.

CULTURA POPULAR E CINEMA >> Curta-metragem potiguar é melhor do Júri Popular em Mostra de Cinema em MG

post image

O curta-metragem “A Parteira“, escrito e dirigido pela cineasta potiguar Catarina Doolan, foi eleito Melhor curta-metragem pelo Júri Popular na 23a Mostra de Cinema de Tiradentes, evento que movimentou a cidade histórica de 24 de janeiro a 01 de fevereiro.

O filme foi exibido no Cine Copasa na Praça, dia 27 de janeiro, cinema ao ar livre montado no Largo das Forras, principal praça da cidade histórica mineira.
Além do Troféu Barroco, a 23a Mostra Tiradentes premiou a produção com serviços oferecidos por parceiros do evento. Da Ciario: R$ 5 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar. Do CTav: 20 horas de mixagem e empréstimo de câmera por duas semanas. Da Mistika: R$ 6 mil em serviços de finalização.
Trecho do curta-metragem está disponível para download neste link AQUI.

Mais sobre o filme “A Parteira”

Donana, parteira com mais de meio século de ofício, representa a resistência da tradição e humanização ao parto na região de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
Dona de uma personalidade forte, compartilha de sua sabedoria, adquirida ao longo de anos como parteira, mãe, mãe de santo, madrinha, mulher. Assim como a chanana, flor que brota em meio ao concreto e é subestimada por sua frágil aparência, Donana nos ensina a permanecer firmes apesar das adversidades da vida.

O DESASTRE NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO >> Gestão Weintraub é marcada por erros, retrocessos e ataques a professores



O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília detectou mais um problema no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo despacho do procurador Felipe Fritz Braga divulgado nesta quarta-feira (29), um “expressivo número de cursos em todo o país” teve vagas reservadas à população com deficiência em número inferior ao determinado pelas normas, de acordo com a Lei nº 12.711/2012 (a Lei de Cotas). “Ou mesmo não tiveram nenhuma vaga reservada para esses candidatos.” O procurador pede esclarecimentos ao Ministério da Educação (MEC).
Os inéditos erros na correção de quase seis mil provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 e as falhas no Sisu são apenas o último grande problema da gestão do ministro Abraham Weintraub no Ministério da Educação. Curiosamente, o ministro chegou a declarar que o Enem de novembro foi “o melhor de todos os tempos”.
A passagem de Weintraub pelo MEC é marcada por uma longa série de polêmicas, ataques a estudantes, professores, universidades públicas e à União Nacional dos Estudantes (UNE). Sobretudo, é considerada causadora de grave retrocesso na educação brasileira. “Para a educação, 2019 não foi nem um ano perdido, foi de retrocesso”, disse recentemente, por exemplo, o presidente da UNE, Iago Montalvão.
O bloqueio de 30% das verbas do orçamento para custeio das universidades federais foi o primeiro ato de destaque do ministro, que em abril de 2019 substituiu o ex-chefe da pasta Ricardo Vélez Rodríguez: no final do mesmo mês, o MEC anunciou o corte global de R$ 1,7 bilhão das instituições. Como resultado de sua medida orçamentária, Weintraub provocou uma onda de manifestações em mais de 200 cidades de todo o país, reunindo mais de um milhão de pessoas. O governo recuou e as verbas voltaram às universidades.
Outra ação do MEC sob Weintraub foi o corte das bolsas de mestrado e doutorado, que caíram pela metade no orçamento de 2020, de R$ 4,25 bilhões, em 2019, para R$ 2,20 bilhões em 2020. Muitos estudantes abandonaram projetos ou deixaram de ingressar em pesquisas.
Quando o governo recua, os efeitos das medidas são quase sempre graves e irreversíveis, como também observou o presidente da UNE em entrevista à RBA. “Eles recuam, mas o problema é que lançam ataques à educação, propostas que trazem retrocesso, e quando há o recuo já se perdeu todo um período em que poderiam ser criadas políticas públicas.”
Durante sua gestão, o ministro foi pródigo em declarações nada edificantes sobre o ensino público e suas instituições. Para ele, as universidades são antros de “balbúrdia”, abrigam plantações de maconha e produzem drogas sintéticas. A intenção do ministro é ”desqualificar o ambiente das universidades”, na opinião do dirigente da UNE. Ele defende ações da polícia nas universidades.
Sobre os professores, Weintraub afirmou, em setembro, que é preciso “atacar a zebra mais gorda”, referindo-se ao salário dos docentes universitários das instituições federais.
Sandices e ofensas
O ministro da Educação tem sido eficaz em protagonizar cenas polêmicas e às vezes “bizarras”. Em post no seu site, a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) diz que “as declarações do ministro da educação são bizarras” e que ele “é o ministro de Educação, em toda a história da República, que mais vociferou sandices enquanto ocupante do cargo”.
A entidade enumera as “sandices”, entre elas, o famoso vídeo do guarda-chuva (no qual Weintraub afirmou que queria passar a “mensagem de que chove fake news no MEC); a confusão do escritor Franz Kafka com kafta (prato árabe); a ofensa à mãe de uma internauta; e “dezenas de erros de português em suas postagens e documentos oficiais”.
Para a APUFPR, o ministro “ultrapassou todos os limites da decência e respeito ao cargo” em entrevista a um “blog extremista reconhecido pela sua falta de precisão”, quando afirmou que há “plantações extensivas de maconha” nas universidades federais, “a ponto de precisar de borrifador de agrotóxico”.
No dia da proclamação da República, após enaltecer no Twitter figuras da monarquia brasileira, uma internauta se dirigiu a ele: “Se voltarmos à monarquia, certamente você será nomeado bobo da corte”. Weintraub respondeu: “Uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”.
As ofensas são dirigidas indiscriminadamente a pessoas ou entidades. À UNE, ele fez uma ameaça: “a gente vai quebrar mais uma das máfias do Brasil”. Por isso, foi notificado pelo Supremo Tribunal Federal.
Verborragia à parte, em sua gestão, algumas iniciativas – além das questões financeiras – são frontalmente contra a universidade pública enquanto esteio da democracia. Embora assinada pelo presidente da República, esse é o caso da Medida Provisória 914, editada no final de 2019, que muda o rito para a eleição e nomeação dos reitores das universidades e institutos federais. Por ferir princípios constitucionais como a autonomia universitária (protegida pelo artigo 207 da Constituição), a MP foi duramente atacada no meio acadêmico, incluído o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro.
O programa Future-se, lançado pelo MEC, foi combatido por toda a comunidade das acadêmica: alunos, reitores, professores e servidores. A proposta fracassou.
Fundeb
Outra questão séria diz respeito ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), fundamental para a educação do país. O Fundeb expira no final de 2020. Apesar de tramitar em comissão na Câmara uma proposta de emenda à Constituição, sob relatoria da deputada Professora Dorinha (DEM-TO) – elogiada até por parlamentares de centro-esquerda –, o governo diz que não concorda com a proposta, amplamente discutida no âmbito do colegiado. O governo não concorda e nada agrega à discussão.
Na semana passada, o site Congresso em Foco publicou matéria segundo a qual “um importante congressista ligado à bancada de Educação da Câmara dos Deputados” afirmou que há indiferença do governo quanto ao Fundeb.
“O único ministro que fala de Fundeb é o da Educação e sem nenhuma capacidade de articulação, tem um estilo que não chama para conversar, construir, agregar para pedir apoio”, diz a matéria. Segundo ela, o “importante congressista” relatou reuniões com ministros e com o presidente Jair Bolsonaro. “De acordo com ele, quando mencionava o tema da renovação do Fundeb, os membros do governo reagiam com indiferença”, informa a matéria.
Fonte: CUT

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

IFRN CAMPUS LAJES >> Convocação da 3ª chamada para as vagas remanescentes do curso de Administração Subsequente

A Direção Geral do Campus Avançado Lajes convoca alunos da 3ª chamada para as vagas remanescentes do curso de Administração Subsequente.

As matriculas serão realizadas no próprio Campus no dia 05 de fevereiro de 2020.
A Direção Geral do Campus Avançado Lajes divulga a 3º chamada para os Cursos Técnicos de nível Médio na modalidade Subsequente, regido pelo Edital 30/2019-PROEN/IFRN. Os convocados para estas vagas remanescentes deverão comparecer à matrícula no dia 05 (quarta-feira) de fevereiro de 2020, das 8h às 12h ou das 14h às 16h, no próprio Campus. Os candidatos deverão estar munidos dos seguintes documentos:

* 2 fotos 3x4 (recentes e iguais);
* Carteira de identidade (cópia acompanhada do original);
* Cadastro de Pessoa Física (CPF) (cópia acompanhada do original);
* Cópia da Certidão de Casamento ou Nascimento;
* Título de Eleitor, no caso dos maiores de 18 anos (cópia acompanhada do original);
* Certificado de Alistamento Militar, de Dispensa de Incorporação ou de Reservista, no caso dos maiores de 18 anos do sexo masculino (cópia acompanhada do original);
* Certificado de conclusão do ensino médio (cópia acompanhada do original);
* O histórico do ensino médio (cópia acompanhada do original, contendo todos os anos) caso seja beneficiário do sistema de reserva de vagas, havendo declarado ter cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

O candidato aprovado nas listas L2, L6, L10 ou L14 deverá apresentar autodeclaração de pertencimento à etnia preta, parda ou indígena conforme formulário disponível no Anexo IV, assinada pelo candidato ou responsável, no caso de menores de 18 anos.

Os candidatos aprovados para uma das vagas reservadas nas Listas L1, L2, L9 e L10 deverão, obrigatoriamente, além da documentação relacionada acima, para a apuração e a comprovação da renda familiar mensal per capita, apresentar a documentação descrita no Anexo II do respectivo edital, além da cópia da identidade e CPF de todas as pessoas que residem na mesma casa que o candidato. O candidato desta categoria que não entregar qualquer que seja a documentação comprobatória elencada no Anexo II ou outros documentos e informações solicitadas pelo IFRN no período estabelecido ou receber parecer NÃO FAVORÁVEL na análise renda, será eliminado do processo seletivo.

Confira o resultado no link abaixo e demais informações acerca:

REGIME DE CUVAS NO RN >> Boletim aponta cidades que mais receberam chuvas no RN

Chuvas RN

A semana começou com chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. O município de Rafael Godeiro, localizado no Oeste Potiguar registrou 133,4 milímetros(mm) de chuva de sexta-feira (31/01) até hoje (03/02), conforme Boletim Pluviométrico divulgado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Em seguida os municípios que mais choveram foram Olho D´água dos Borges, chovem 129,7mm e em Martins 119,4mm, todos também no Oeste Potiguar. Parazinho, no Agreste, registrou 112,1mm. O boletim completo pode ser acessado no endereço www.emparn.rn.gov.br, clicando na aba Meteorologia.
A análise da equipe da Unidade Instrumental de Meteorologia da EMPARN indica que as chuvas devem continuar nesta semana em todas as regiões do RN. “A atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) associada a presença de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCANS) indicam a ocorrência de chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte durante esta semana”, disse o chefe do unidade, Gilmar Bristot.
De acordo com a previsão, nesta semana, na capital potiguar, a temperatura deve variar, entre 24°C e 32°C e no interior, nas regiões serranas, a partir 22°C e ultrapassar os 35°C.
A previsão da semana é a seguinte:
Segunda-Feira (03/02) – Céu parcialmente nublado a claro em todo o Estado com pancadas de chuvas.
Terça-Feira (04/02) –Mantendo o céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas em todas as regiões.
Quarta-Feira (05/02) – Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas nas em todas as regiões.
Quinta-Feira (06/02) – Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas nas em todas as regiões.
Sexta-Feira (07/02) – Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas em todas as regiões.
Sábado (08/02) – Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas.
Domingo (09/02) – Céu parcialmente nublado em todo o Estado com pancadas de chuvas.

Sustentabilidade e reeducação - Por Paiva Netto


Resultado de imagem para Sustentabilidade e reeducação — Por Paiva NettoO mundo inteiro fala em sustentabilidade, mas firmada em quê? Em geral, num pensamento econômico que sobrevive pela avidez, não liquidando apenas as criaturas humanas por força do desemprego, da fome em várias regiões do planeta, no entanto, igualmente pela carência de instrução que nega melhor perspectiva à juventude. Contudo, existem, por todo lado, esforços de pessoas decididas a corrigir tal situação, que trava o crescimento de muitos países. E não basta instruir. É preciso educar, reeducar! Em diversos lugares onde a economia tornou-se mais forte, após certo tempo, por falta de maior investimento nos princípios espirituais e éticos, a violência, que diminuíra, ressurge, advinda tantas vezes da arrogância contra os que têm menos em suas fronteiras ou fora delas. Aí se atinge o relacionamento internacional. Por quê? Porque faltou o ensino, muito mais, a Reeducação, que é a Educação com Espiritualidade Ecumênica.

As ações humanas muitas vezes refletem uma cultura em que o futuro depende unicamente das coisas que se podem tocar, segurar. Ora, e se existir algo além? É importante priorizarmos o Espírito, que antes de tudo somos, aguardando por ser esclarecido, iluminado pela Verdade e pelo Amor. Uma fórmula, cujo resultado constitui a elevada Justiça, aquela que alcançará a eficiência de ser, de acordo com o que dizia Confúcio (551-479 a.C.), “o castigo para acabar com o castigo”. Ou seja, corrigir a criatura, livrando-a de seus enganos e conduzindo-a por caminhos acertados. A Reeducação, portanto, é uma escolha que nos deixa mais receptivos ao apoio celeste, pois o governo da Terra começa no Céu.

Essa minha palavra vem de alguns temas que desenvolvi com os jovens em 24/11/2009. Quando foi ao ar pela Super Rede Boa Vontade de Rádio (em Brasília, AM 1.210 kHz), chamou a atenção do professor doutor Marco Antonio Azkoul, ouvinte da nossa programação. Segundo ele, “é realmente providencial para a prevalência do básico sobre o acessório, isto é, do Espírito sobre a matéria”. 

Setor de Relacionamento Institucional da LBV/RN

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

O AGRO É MORTE! >> Milho transgênico contamina sementes crioulas de agricultores familiares


O agricultor familiar Odair Pristupa, morador do município de Rio Azul, no Paraná, tem uma relação visceral com o campo. Hoje com quase 30 anos, ele atua desde a infância na roça, onde cultiva milho, feijão, abóbora, mandioca, batata-doce e outros gêneros. No ano passado, a rotina de aparente tranquilidade da produção foi interrompida por um susto causado pelo que chama de “grande decepção”. Depois de comprar, de outro agricultor, 40 kg de sementes de milho crioulas, e passar cerca de oito meses cultivando o produto na lavoura, Pristupa descobriu que elas estavam contaminadas por milho transgênico. Os resultados foram a perda dos R$ 400 investidos na compra e ainda a frustração da família, que vive da agricultura. “Foi todo um ano de trabalho, toda uma expectativa. É você ter que voltar à estaca zero”, lamenta.

O episódio envolvendo a produção do agricultor é um drama que atinge trabalhadores do campo de diversas outras regiões do país. O agroecólogo Philipe Caetano, do Movimento Camponês Popular (MCP), explica que as plantações de milho transgênico trazem riscos aos cultivos de lotes próximos porque o pólen da planta é levado, pela ação dos ventos, a fecundar a flor fêmea de uma planta crioula.

Com isso, as sementes crioulas, diretamente associadas ao caráter tradicional da agricultura familiar, ficam contaminadas. “Quando ocorre uma contaminação, não é impossível, mas é praticamente impossível se descontaminar porque é um processo muito caro, e a agricultura familiar camponesa não tem condições pra isso. E aí, quando contamina, você deixa de acessar alguns mercados, por exemplo”, explica um especialista.

Por esse motivo, trabalhadores do campo e especialistas questionam as regras atuais destinadas às plantações de milho transgênico. A Resolução Normativa (RN) nº 4, de 2007, determina uma distância igual ou superior a 100 metros ou, de forma alternativa, define que devem ser considerados 20 metros com uma borda de 10 fileiras de milho convencional para mensurar o espaço entre esse tipo de cultivo e as plantações não transgênicas.

Fonte: www.brasildefato.com.br

GOVERNANÇA DAS ÁGUAS >> caminho para reduzir conflitos ambientais no Brasil

A água é uma das principais fontes de conflitos ambientais no Brasil. De acordo com um Relatório da Agência Nacional de Águas, há hoje pelo menos 223 zonas de disputa permanente por água no País. Há dez anos, eram apenas 30.

As regiões secas, mundialmente, enfrentam as mais fortes pressões sobre os seus recursos naturais (água, solo e biodiversidade). Eventos climáticos extremos, em diversas partes do mundo, enfatizam a urgência para que nos preparemos para um clima incerto no futuro.

Os impactos econômicos e sociais de eventos climáticos extremos, a exemplo de secas, reduzem drasticamente a produtividade agrícola. Por isso, é necessário desenvolver maior capacidade institucional para lidar com a variabilidade climática atual. A redução da disputa por água passa pelo aperfeiçoamento dos processos de governança, garantindo a efetiva participação da sociedade civil.

O conceito de direito humano à água é questão-chave para a política e governança desse elemento natural, sobretudo diante da grave situação atual, relacionada ao seu acesso e qualidade.

O Livro “Um século de secas” fez uma abordagem completa, do ponto de vista histórico e jurídico-institucional, sobre a situação da governança das águas e capacidade institucional no Semiárido brasileiro para lidar com desafios ambientais complexos, como seca, desertificação e mudanças climáticas. 

Para adquirir a obra, clique no botão abaixo.