sábado, 9 de outubro de 2010

Caern oferece descontos especiais para usuários com contas em atraso.

Do Blog de Fernando Soares

Os usuários dos serviços da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) que possuem contas em atraso estão recebendo incentivos para quitação dos débitos até 1º de dezembro próximo, através de descontos e isenção de taxas. Os benefícios são aplicados em dívidas contraídas até 1º de janeiro deste ano, mesmo nas situações em que os ramais estejam cortados ou suprimidos. A partir do próximo ano, a Caern vai encaminhar a lista dos inadimplentes ao cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa (cadastro bancário) para bloqueio de crédito junto aos estabelecimentos comerciais.

Os clientes com ligações cortadas ou ramais suprimidos por falta de pagamento, serão os primeiros participantes do cadastro no SPC e Serasa. Atualmente quando o cliente acumula duas contas sem pagamento a Caern emite o aviso “sujeito a corte” e na terceira fatura a empresa suspende o fornecimento dos serviços de água, coleta e tratamento de esgotos.

Para pagamento à vista, a Caern está concedendo descontos de 100% nos acréscimos, juros de mora e atualização monetária, nos débitos faturados ou para cobrança futura; reduz em 50% os valores das multas regulamentares, taxas de corte/religação e tarifas de períodos não faturados. A diretoria da empresa pretende incentivar os clientes ao pagamento das dívidas e voltarem a consumir, de forma justa, os serviços de água, coleta e tratamento de esgotos.

Quem optar pelo pagamento parcelado poderá fazê-lo em até 36 vezes mensais, com dispensa total do acréscimo, dos juros e atualização monetária do débito e do parcelamento e anistia de 50% no valor da multa. O assessor comercial José Dantas lembra que o valor da parcela não pode ser inferior a 50% da respectiva tarifa mínima, com base nos valores da Tabela Tarifária vigente

Entidades elaboram manifesto pró-Dilma e contra “inimigos das lutas populares”

Uma contraofensiva da Via Campesina, dos movimentos populares e dos setores progressistas das igrejas católica e protestante, em favor da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, deverá ganhar as ruas na próxima semana.

O manifesto da Via Campesina, conclama a militância de todos os movimentos sociais do País a se engajarem na campanha de Dilma para "derrotar as forças direitistas e fascistas, representadas pelo candidato do PSDB, José Serra".

O outro documento, que está sendo preparado por grupos progressistas católicos e protestantes, é para se contrapor à ação de setores religiosos que, às vésperas do primeiro turno, fizeram campanha anti-Dilma e anti-PT, sob o argumento de que candidata e o partido eram "abortistas".

O líder da bancada petista na Câmara, deputado Fernando Ferro (PT-PE), considerou importante a iniciativa das entidades.

De acordo com o parlamentar, os movimentos sociais não podem se calar perante a onda de inverdades que lançada contra a candidata petista, com o intuito de enganar a população brasileira. "Uma ofensiva contra a carga de preconceito, calúnia e conservadorismo da direita facista brasileira é muito bem vinda. Eles (a direita) estão querendo dividir o País, exigindo a compatibilização da política com a religião. Este tipo de proposta não cabe em um País laico, como o Brasil", afirmou Ferro.

O documento articulado pela Via Campesina reitera sua posição de autonomia em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, cujos avanços "foram insuficientes, em que pese os acertos de sua política externa". O candidato do PSDB, José Serra, todavia, é colocado como "inimigo das bandeiras de luta populares", pela sua atuação à frente do governo paulista e pelos oito anos dos governos tucanos de Fernando Henrique Cardoso.

Liderança do PT / Câmara

Carta Aberta a Nação Brasileira

Do Blog do João Moacir

"Na condição de Presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil – CNPB; Presidente Nacional das Assembléias de Deus Ministério de Madureira; de Deputado Federal e homem de Deus compromissado com a verdade, sinto-me no dever de respeitosamente esclarecer:

1) Com relação à boataria cruel e mentirosa que permeia os meios de comunicação, principalmente a internet com intuito irresponsável de difamar e plantar dúvidas concernente à candidatura de Dilma Rousseff, tenho a dizer que em momento algum a afirmação “nem Cristo impede ...”, saiu dos lábios da senhora Dilma Rousseff, sendo portanto, mera ficção e sórdida mentira da parte desses autores.

2) Em reunião no dia 24 de julho próximo passado, na Sede Nacional das Assembléias de Deus no Brasil em Brasilia-DF, na presença de mais de 3.000 (três mil) pastores e líderes de todos os Estados do Brasil e Distrito Federal e, com a participação de 14 denominações evangélicas mais representativas do segmento religioso do país foi firmado um compromisso público de que todos os temas que envolvam conceitos de fé e princípios ético-religiosos serão sempre de iniciativa do poder legislativo – Congresso Nacional – e nunca por iniciativa do poder executivo; sendo esta candidatura a única a se comprometer de forma expressa e pública com estes princípios. Afirmou inclusive a candidata Dilma Rousseff, ser defensora da valorização da vida, da família e dos seus conceitos fundamentais.

3) Portanto, tudo que passar disso é mera invenção e mentira de pessoas
descompromissadas com a verdade.

Reitero neste momento a nossa posição de apoio total e irreversível à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República Federativa do Brasil, com a certeza de que estamos no rumo certo do sucesso, do desenvolvimento, da melhoria de vida das pessoas, da valorização da família, dos princípios éticos cristãos, sendo estes inequivocamente a base para a vitória que todos queremos os quais são defendidos reiteradamente por Dilma Rousseff."

Atenciosamente,

Bispo Doutor Manoel Ferreira

O Brasil com Dilma e Lula.

Em 2002 a ESPERANÇA venceu o medo. Em 2010 a VERDADE vai vencer a mentira.

Para Marilena Chauí, segundo turno não pode se tornar 'plebiscito sobre aborto'

Rede Brasil Atual

Em ato pró-Dilma em São Paulo, a professora de filosofia da USP sugere que petistas deixem de atender à mídia

São Paulo – A filósofa Marilena Chauí fez palestra nesta sexta-feira (8), ao lado de intelectuais e membros do corpo docente da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (FDUSP) em um ato organizado para defender a candidatura da governista para a Presidência da República. Ela afirmou que o monopólio da imprensa no Brasil transforma a mídia em um agente antidemocrático e que a disputa não pode se tornar em um plebiscito sobre o aborto, baseado em boatos.

A maioria dos participantes usou seu espaço de discurso para, além de diferenciar os projetos de governo dos candidatos, fazer críticas ao comportamento da imprensa.

Marilena Chauí defendeu que lideranças de esquerda e do PT deixem de atender jornalistas da imprensa convencional, em uma espécie de boicote a pedidos de entrevista. "Para defender a liberdade de expressão é preciso não falar com a mídia", propõe Marilena Chauí. Ela acredita que a mídia dá espaço para figuras do partido e de movimentos sociais apenas para "parecer plural", mas promovendo um "controle de opinião" sobre o que é publicado.

A professora aludiu ao caso da dispensa da colunista Maria Rita Kehl pelo jornal O Estado de S. Paulo. "A democracia não é simplesmente um regime da lei e da ordem", explicou, defendendo que é necessário haver diversidade de opinião na mídia. A professora esclareceu que não se pode permitir que três ou quatro famílias mantenedoras dos meios de comunicação pautem a agenda política do Brasil.

"Temos que impedir que o segundo turno das eleições se torne um plebiscito nacional sobre o aborto", definiu. Para ela, a cada semana é definida uma nova temática para o debate político – se referindo às discussões eleitorais levantadas recentemente, como a da liberdade de imprensa e a da religião.

O ato abordou questões referentes ao segundo turno das eleições. Sobre a definição do apoio do PV a José Serra (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT), o professor de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito Otávio Pinto e Silva ironizou: "Serra não precisa do PV, ele já tem o 'PVeja'". A referência à revista semanal da Editora Abril. Recentemente, Reinaldo Azevedo, colunista da Veja, assumiu a posição para a imprensa como partido de oposição no país. Para o professor, a mídia jogou a favor do candidato tucano nesta campanha.

A necessidade de garantir espaço para a diversidade de opiniões foi defendido também pelo deputado federal reeleito pelo PT de São Paulo Paulo Teixeira: "Defendemos uma democracia com liberdade de imprensa e liberdade de opinião; nós queremos diversidade de opinião na imprensa brasileira". Para o ele, o governo nunca quis censurar a imprensa. "Isso nunca esteve no nosso horizonte", afirmou.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O dia da nossa vitória está chegando!

Não troque o certo pelo duvidoso. Para o Brasil continuar avançando, Dilma presidente.

Fernando Mineiro admite que dificilmente Dilma Rousseff vem ao Estado fazer campanha neste 2° turno

Do blog do Marcos Dantas

O deputado reeleito Fernando Mineiro (PT) acabou revelando a imprensa que dificilmente a candidata petista a presidência da República, Dilma Rousseff venha fazer campanha no Rio Grande do Norte, neste 2° turno. "Certamente eles vão trabalhar nos maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas... A lógica no 2° turno, como o tempo é muito curto cruzar os grandes colégios", comentou.

Sobre as divergências com o PMDB do senador Garibaldi Filho e do deputado federal Henrique Eduardo Alves, Mineiro achou normal: "É natural. Essas divergências não são de agora", frisou. O deputado do PT disse que o importante é que cada um "faça campanha no seu quadrado". No 1° turno, Dilma teve no Estado 51,7% dos votos contra 28,1% de José Serra (PSDB). Marina Silva (PV) foi votada por 19,1% dos eleitores potiguares.

Comissão da CNBB sai em defesa de Dilma e critica posição "em cima do muro" de Serra

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), manifestou-se, por meio de nota, "preocupada com o momento político na sua relação com a religião". "Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente", afirmou a entidade, no comunicado.

A manifestação deve endereço certo: o bispo de Guarulhos (SP), d. Luiz Gonzaga Bergonzini, que tem pregado o voto contrário à candidata petista Dilma Rousseff e um debate sobre o aborto que tomou conta das campanhas dos dois candidatos à Presidência.

"Dos males, o menor", tem dito d. Luiz Gonzaga, ao defender o voto contrário a Dilma que, segundo ele, apóia o aborto. O bispo tem usado suas missas para acusar Dilma e o PT de terem incluído em seu programa de governo a defesa do aborto. Guarulhos, na Grande São Paulo, tem 1,3 milhão de habitantes.

Para o secretário-executivo da Comissão Justiça e Paz, Daniel Veitel, Dilma foi à única candidata que se declarou claramente a favor da vida. "O José Serra (presidenciável do PSDB) não tem uma posição clara", criticou. Veitel lembrou que a CNBB não impôs veto a ninguém nas eleições. Afirmou ainda que alguns grupos continuam induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem nisso.

"Constrangem nossa consciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial", afirma a nota da comissão.

João Domingos, da Agência Estado

Cúpula do PV se revolta contra Marina por falar de mais

As críticas de Marina Silva ao suposto apetite do PV por cargos, provocaram revolta no comando do partido. Próxima ao PSDB, a cúpula do PV ameaça boicotar a convenção marcada para o dia 17 e anunciar apoio a José Serra na próxima semana, à revelia de Marina.

Ela foi criticada em reunião organizada às pressas pelo presidente da sigla, José Luiz Penna, em Brasília. Participaram cerca de 20 pessoas, algumas com cargos no governo paulista e na Prefeitura de São Paulo, administrada pelo DEM.

Marina não foi chamada. No encontro fechado, o grupo de Penna acusou a ex-candidata de desrespeitar a cúpula do partido.

“Estou espantado. Acho um absurdo a pessoa comentar isso de seus dirigentes, seus colegas, das pessoas que se dedicaram à campanha dela.” disse Marcos Belizário, secretário municipal da Pessoa com Deficiência em São Paulo. As informações são da Folha de SP.

Quarenta e três anos sem Ernesto “Che” Guevara de La Serna

Ernesto Guevara de La Serna nasceu na Argentina, filho de pais de classe média alta. Aventureiro, palmilhou a região andina em uma motocicleta, na companhia de um amigo de nome Alberto Granado. Nessa época, ainda era um jovem estudante de medicina fascinado com tudo que dizia respeito à América Latina, mas foi nesta antológica viagem que despertou para os problemas sociais do continente, quando em contato com as populações miseráveis por onde passou viu de perto o drama histórico que afligem imemorialmente grande parcela do povo latino-americano.

De regresso á argentina, concluiu a graduação, continuando a busca pela contribuição com a melhoria da qualidade de vida o seu povo. Trabalhou em leprosários até se decidir a ir mais longe.

Em um navio da United Fruit Company, desembarcou na Guatemala, onde se desenvolvia um governo popular sob o comando do Coronel Jacob Arbenz. Com ajuda da CIA, a Untred fruit Company não teve trabalho para depor o governo nacionalista de Arbenz. Guevara escreveria mais tarde livro por título “Eu vi Jacob Arbenz cair”. Ele próprio estava na lista dos que seriam executados, mas se salvou refugiando-se na embaixada argentina.

Rumou para o México, onde conheceu o grupo de homens que em breve desembarcaria em Cuba a bordo do iate Granma. Integrado aos guerrilheiros comandados pelo jovem advogado Fidel castro, Guevara ganhou o apelido que o imortalizaria na história: “Che”, devido à insistência na repetição do termo comum á região dos pampas argentinos.

Desembarcaram em Cuba sob uma chuva de balas, pois a ditadura de Fulgêncio batista já esperava a postos o grupo. Dos 82 homens que embarcaram no Granma, apenas 12 subiram a Sierra Maestra.

No réveillon de 1959 os guerrilheiros barbudos chegaram a Havana. Che tomava Santa Clara, unindo-se aos irmãos Castro em breve. Finalmente estava derrotado a mais que corrupta e sanguinária ditadura instituída por Fulgêncio Batista em Cuba.

Che, no entanto, era um revolucionário, não um burocrata. Com certeza era um entusiasta da revolução permanente trotskista. Após ocupar altos cargos no governo cubano, decidiu tomar novos rumos, lutando primeiro no Congo e depois se voltando para seu objetivo maior, qual seja, instalar um foco guerrilheiro em pleno coração da América do sul.

A coluna Ciro Redondo acompanhava-o nesta empreitada. Entrou disfarçado na Bolívia. Os primeiros combates mostraram-se claramente favoráveis ao grupo guerrilheiro, despertando a atenção do governo Barrientos para o que acontecia na região desértica do altiplano.

O último combate foi no dia sete de outubro de 1967. Aprisionado, Che assistiu passivamente ao destino que lhe reservava a ditadura de René Barrientos. O comandante dos Boinas Verdes Quéchuas, Gari Prado Salgado, recebeu ordens para metralhá-lo.

Sem perceber, criaram um dos mais importantes mitos da América latina, pois Ernesto Che Guevara de La Serna empenhou a vida me prol da luta pela edificação de uma sociedade mais humana e mais justa.

* José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-adjunto da UERN.

Comitê Dilma Presidente tem primeira reunião do 2º turno

A deputada Fátima Bezerra chega de Brasília na tarde desta quinta (7) e vai direto para a primeira reunião - após o primeiro turno das eleições - da base aliada do "Comitê Suprapartidário Dilma Presidente" no Rio Grande do Norte.

A reunião está prevista para começar às 17h, no comitê central da campanha de Dilma, em Natal, na Avenida Salgado Filho.

Segundo a deputada Fátima, foram convidados todos os representantes de partidos que apóiam a campanha de Dilma no Estado.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Serra é recebido com vaias e protestos em SP e tem que fugir do povo

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi xingado ontem por um grupo de moradores na zona leste paulistana, ao visitar as obras de uma avenida.

Os manifestantes se declararam revoltados porque a execução das obras provocou rachaduras nas casas. Alguns jogaram pedras e areia em direção à comitiva. Serra precisou entrar no carro e fugir do povo.

O Jornal da TV Record e da Band noticiaram os fatos. O Jornal Nacional, da TV Globo, mentiu: escondeu o protesto, e ainda disse que "Serra foi abraçado por moradores".

Senado pagou R$ 157,7 milhões a mais nas presidências de Garibaldi e Sarney

Nominuto.com

Andreza Matais e Dimmi Amora, jornalistas da Folha de S.Paulo, assinam hoje uma reportagem revelando que o Senado Federal pagou R$ 157,7 milhões ao ano, a funcionários da casa, ilegalmente.

A informação veio do Tribunal de Contas da União (TCU) e aponta pagamento de valores acima do teto a 464 funcionários, gratificação de chefia a pessoas que não exerciam essa função, horas extras pagas para servidores que sequer foram ao trabalho, aumento de salários sem amparo legal e jornada de trabalho inferior ao mínimo exigido.

Tudo se passou nas gestões de Garibaldi Alves Filho e José Sarney, ambos do PMDB, mas o relatório do TCU não coloca a culpa neles.

Raimundo Carreiro, o ministro do TCU que está relatando o caso, culpa sete servidores e o senador Efraim Morais, da Paraíba, que ocupava a primeira-secretaria da casa e foi quem autorizou os pagamentos ilegais.

"Houve casos de pessoas que teriam que ter trabalhado 300 horas num mês, o que corresponde a quase 14 horas por dia útil, para justificar o que receberam" - conta a Folha.

O jornal também acusa o ex-diretor-geral da casa, Agaciel Maia, eleito agora para ser deputado distrital em Brasília, de criar e conceder gratificações ilegais.

O verde Gilberto Gil vota em Dilma

A informação é de Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo:

Estrela do PV, o ex-ministro Gilberto Gil, que fez campanha para Marina Silva (PV), vai votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente. Gil não deve se envolver na discussão partidária - o PV está rachado e parte da legenda, como Fernando Gabeira (PV-RJ), quer aderir a José Serra. Mas, além de votar, o cantor deve tornar evidente seu apoio à petista. Dilma, por sinal, telefonou para a mulher de Gilberto Gil, Flora, no próprio domingo, 3, dia do primeiro turno da eleição. Flora declarou voto na ex-ministra já na primeira rodada do pleito.

A esquerda teve o melhor resultado eleitoral de sua história:

do blog do Emir Sader

Dilma em primeiro lugar, governadores no Rio Grande do Sul, na Bahia, em Pernambuco, no Ceará, no Espírito Santo, Sergipe, Acre, boas possibilidades no Distrito Federal, possibilidades ainda no Pará, limpa impressionante e renovação com grande bancada no Senado, maiores aumentos nas bancadas parlamentares na Câmara.

A frustração veio da expectativa criada pelas pesquisas de uma eventual vitória no primeiro turno para presidente. Uma análise mais precisa é necessária, a começar pelo altíssimo numero de abstenções e também dos votos nulos e brancos que, somados, superam um quarto do eleitorado. Mas também dos efeitos das campanhas de difamação – sobre o aborto, luta contra a ditadura, etc., assim como o efeito que o caso da Erenice efetivamente teve para diminuir o resultado final da Dilma.

A votação da Marina certamente influenciou. A leitura desse eleitorado é complexa, nem de longe se trata de onda ecológica no Brasil – as outras votações dos verdes foram inexpressivas. Juntaram-se varias coisas, desde votos verdes, esquerda light, até votos anti-Dilma, votos desencantados com o Serra, entre outros. Mas o montante alto requer uma análise mais precisa.

Para o segundo turno contam esses votos: mais da metade concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do DF, onde ela ficou em primeiro lugar. Qualquer que seja a decisão de apoio no segundo turno – a convocação de assembléias para definir deve confirmar a tendência a abstenção, tornando mais difícil a operação política da direção de apoiar Serra -, esse eleitorado se orientará, em grande medida, não pela decisão partidária, ficando disponível para os outros candidatos. Em 2006, nem o PSol conseguiu que seus votos deixassem de ir para outros candidatos, desobedecendo a orientação do voto em branco.

É uma ilusão considerar que o segundo turno é outra eleição. É a continuação do primeiro, em novas condições – de bipolarização. A campanha deve ser dirigida diretamente por Lula, deve ser centrada na comparação dos governos do FHC e do Lula, deve ter uma estratégia específica para o eleitorado da Marina e deve multiplicar os comícios e outros atos de massa – um diferencial importante entre as duas candidaturas.

Em 2006 o segundo turno foi muito importante para dar um caráter mais definido à polarização com os tucanos, o mesmo deve se dar agora. Que ele multiplique a votação e a mobilização, para tornar mais forte ainda a vitória da Dilma. Ela é favorita, mas devemos precaver-nos das manobras dos adversários, do uso da imprensa, das campanhas difamatórias.

Pode ser um segundo turno de polarização mais clara também, porque os debates diluíam os temas, na medida em que havia um coro de 3 candidatos colocando ênfase nas denúncias. Não soubemos colocar como agenda central o fato de que o Brasil se tornou menos injusto, menos desigual, com Lula, e que esse é o caminho central a seguir.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Composição do Senado por partido a partir de 2011
Partido Bancada Mandatos encerrados em 2011 Mandatos até 2015 Bancada eleita em 2010 Bancada em 2011 Tendência de eleição em 2010 Bancada da próxima legislatura (2011-2015) Total 81 54 27 54 81 - -
PMDB
18
15
3
16**
19
11 a 17
14 a 20
PSDB
14
9
5
5***
10
6 a 9
11 a 14
DEM
14
8
6
2
8
2 a 4
8 a 10
PT
9
7
3*
12
15
10 a 14
12 a 16
PTB
7
2
5
1
6
0 a 1
5 a 6
PDT
6
4
2
2
4
2 a 3
4 a 5
PR
4
3
1
3
4
1 a 2
2 a 3
PSB
2
1
0*
3****
3
3 a 5
4 a 6
PRB
2
2
0
1
1
0 a 1
0 a 1
PCdoB
1
0
1
1
2
0 a 2
1 a 3
PP
1
0
1
3
4
1 a 4
2 a 5
PSC
1
1
0
1
1
0 a 1
0 a 1
PSOL
1
1
0
2**
2
0 a 1
0 a 1
PV
1
1
0
0
0
0 a 1
0 a 1
PMN
0
0
0
1
1
0 a 1
0 a 1
PPS
0
0
0
1
1
0 a 1
0 a 1
*- Renato Casagrande foi eleito governador e sua suplente é do PT; ** - Se as candidaturas do Pará forem aceitas pelo STF, o PSOL perde a vaga para o PMDB; *** - Se a candidatura do PSDB na Paraíba for aceita pelo STF o partido terá mais uma vaga no Senado; **** - Se o STF aceitar a candidatura do PSB, o PMDB perde uma vaga. DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar

Ex-Jogadores de futebol dominam lista de celebridades eleitas

Apesar de ter escolhido o palhaço Tiririca para ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, o eleitorado brasileiro preferiu eleger os ex-jogadores de futebol que se candidataram aos cargos públicos nesta eleição. Tiririca, que concorreu como deputado federal (PR-SP), obteve o maior número de votos do estado --1.353.820.

Entre os jogadores eleitos, estão Danrlei (deputado federal pelo PTB-RS, com 173.787 votos), Marques (deputado estadual pelo PTB-MG, com 153.225 votos), Romário (deputado federal pelo PSB-RJ, com 146.859 votos), Roberto Dinamite (deputado estadual pelo PMDB-RJ, com 39.730 votos) e Bebeto (deputado estadual pelo PDT-RJ, com 28.328 votos).

Entre as celebridades eleitas, estão o apresentador de TV Wagner Montes, que foi eleito deputado estadual (PDT-RJ) com também o maior número de votos do estado (528.628), a cantora Leci Brandão (deputada estadual pelo PC do B-SP, com 86.298 votos), os atores Stepan Nercessian (deputado federal pelo PPS-RJ, com 84.006 votos) e Myrian Rios (deputada estadual pelo PDT-RJ, com 22.169 votos), além do ex-BBB Jean Wyllys (deputado federal pelo PSOL-RJ, com 13.018 votos).

Candidatos que tinham vitória quase certa, como o cantor e apresentador de TV Netinho de Paula, que concorria ao cargo de senador em São Paulo pelo PC do B, ficaram de fora. Netinho foi vencido pelos candidatos Aloysio Nunes (PSDB) e Marta Suplicy (PT) --apesar de conseguir expressivos 7.773.327 votos nas urnas, o número não bastou para competir com os 11.189.168 votos conquistados por Nunes ou com os 8.314.027 de Marta.

Veja a lista com outros candidatos que não foram eleitos (por quantidade de votos).

Waguinho (Senador/PT do B-RJ) - 1.295.946 votos

Moacyr Franco (Senador/PSL-SP) - 411.661 votos

Leandro do KLB (Deputado Estadual/DEM-SP) - 62.398 votos

Marcelinho Carioca (Deputado Federal/PSB-SP) - 62.399 votos

Popó (Deputado Federal/PRB-BA) - 60.338 votos

Frank Aguiar (Deputado Federal/PTB-SP) - 46.154 votos

Kiko do KLB (Deputado Federal/DEM-SP) - 38.070 votos

Agnaldo Timóteo (Deputado Federal/PR-SP) - 25.174 votos

Batoré (Deputado Federal/PP-SP) - 23.046 votos

Dinei (Deputado Estadual/PDT-SP) - 18.276 votos

Vampeta (Deputado Federal/PTB-SP) - 15.300 votos

Juca Chaves (Deputado Federal/PR-SP) - 13.217 votos

Cameron Brasil (Deputado Federal/PTN-SP) - 9.964 votos

Pampa (Deputado Federal/PV-SP) - 7.342 votos

Simony (Deputado Estadual/PP-SP) - 6.996 votos

Caju (Deputado Estadual/PC DO B-SP) - 6.965 votos

Ronaldo Ésper (Deputado Federal/PTC-SP) - 3.354 votos

Maguila (Deputado Federal/PTN-SP) - 2.951 votos

Mulher Melão (Deputada Estadual/PHS-RJ) - 1.650 votos

Gabriela Leite (Deputada Federal/PV-RJ) - 1.229 votos

Andréia Schwartz (Deputada Estadual/PRP-ES) - 476 votos

Rebeca Gusmão (Deputada Distrital/PC do B-DF) - 437 votos

Harlei (Deputado Estadual/PSDB-GO) - 167 votos

Palhaço Duda (Deputado Federal/PTC-SP) - 129 votos

Mulher Pêra (Deputada Federal/PTN-SP) - teve a candidatura barrada; ainda pode entrar na contagem final, mas não se elege

Fátima Bezerra convoca Comitê a trabalhar pela eleição de Dilma

Do Blog da Thaisa Galvão

Campeã de votos na disputa para federal, a deputada reeleita Fátima Bezerra foi a parnamirim, na noite desta segunda-feira.
Na casa do Padre Murilo, Fátima, que teve o apoio do prefeito Maurício Marques, foi conversar com os dois sobre segundo turno.
"Já estou tratando aqui da eleição de Dilma", disse Fátima ao Blog, afirmando que o Comitê Pró-Dilma estará empenhado na campanha para eleger Dilma presidente.
Além de Maurício Marques, integram o Comitê, os prefeitos Jaime Calado, de São Gonçalo do Amarante; Chico do PT, de Parelhas; Assis da Padaria, de Santana do Matos; e Benes Leocádio, prefeito de Lajes e presidente da Femurn.

Fátima Bezerra agradece os mais de 220 mil votos

Campeã de votos nas eleições para federal, a deputada reeleita Fátima Bezerra envia mensagem de agradecimento aos eleitores.

DUZENTOS E VINTE MIL, TREZENTOS E CINQUENTA E CINCO ABRAÇOS
O momento é de agradecimento a todos e todas as lideranças políticas de meu partido e aliados, aos apoiadores e centenas de militantes anônimos que assumiram com determinação e paixão a nossa campanha e construíram esta bela vitória.

É sim muito gratificante ter um reconhecimento popular dessa magnitude. Isso só foi possível porque contei com a dedicação militante de muitos companheiros, simpatizantes e amigos que levantaram nossas bandeiras e, reconhecendo a importância de nosso trabalho para o Brasil e para o Rio Grande do Norte, se empenharam na defesa de nossas propostas.
No plano regional não logramos êxito para o governo nem para o senado. Cabe agora desejar boa sorte à governadora eleita, e que ela atenda aos anseios da população norte-rio-grandense.

No plano nacional, no que diz respeito à composição para o Congresso Nacional, o PT e seus aliados saíram muito fortalecidos enquanto que a oposição encolheu. Confirmou-se a previsão que o PT hoje é o detentor da maior bancada junto à Câmara dos Deputados. Portanto, temos bons motivos para comemorar.
Na disputa presidencial, a ex-ministra Dilma foi vencedora aqui no Estado, tendo obtido mais de 51% dos votos válidos. Na condição de coordenadora estadual de sua campanha, quero agradecer a significativa votação recebida por ela e conclamar a todos e todas a nos unirmos mais uma vez, e consolidarmos a vitória de Dilma Presidente no segundo turno.

A campanha continua, vamos reunir o comitê suprapartidário, os movimentos sociais, o comitê dos prefeitos e demais segmentos. Com nossa paixão militante, vamos nos dedicar de corpo e alma a mais este desafio. Nossa festa, a festa do povo brasileiro, foi apenas adiada.
Fátima Bezerra

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"País sai mais maduro das eleições", afima Fernando Mineiro

Fonte: Jornal Tribuna do Norte

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT), reeleito na noite deste domingo (3) com 24.718 votos, afirmou que a expectativa para este pleito seria a manutenção do mandato na Assembleia Legislativa e, esperava-se ainda, um aumento na bancada petista na AL.

O Partido dos Trabalhadores, de acordo com o deputado, tinha previsões de uma eleição dura (Mineiro foi o deputado eleito com a menor votação no estado), pois o partido não coligou-se com nenhum outro, o que dificulta na hora da medição do coeficiente eleitoral - número que determina a quantidade de votos para um deputado eleger-se.

Mineiro disse ainda que é díficil fazer uma campanha "limpa" no RN. "É bastante complicada para políticos como eu que fazem campanha sem comprar votos, uma campanha com votos de opinião", afirmou o deputado reeleito. O petista considerou o pleito de 2010 bastante importante para sua legislatura, pois ouviu várias setores da sociedade.

Campanha presidencial

Analisando a campanha para Presidência da República, Mineiro acredita que a ida ao segundo turno de Dilma Rousseff (PT) contra José Serra (PSDB) é importante para o país. " É bom para democracia e bom para o país, pois há possibilidade de uma maior discussão das propostas", explicou o deputado estadual.

O segundo turno nas eleições presidenciais deve-se muito ao crescimento de Marina Silva (PV), que muitos consideram ter recebido votos de setores progressistas da sociedade. Mineiro discorda. "Muitos votos de Marina vieram de setores conservadores, devido principalmente a campanha de boataria contra Dilma.", afirmou Mineiro.

Balanço inicial do primeiro turno

do blog do Emir Sader

A esquerda teve o melhor resultado eleitoral de sua história: Dilma em primeiro lugar, governadores no Rio Grande do Sul, na Bahia, em Pernambuco, no Ceará, no Espírito Santo, Sergipe, Acre, boas possibilidades no Distrito Federal, possibilidades ainda no Pará, limpa impressionante e renovação com grande bancada no Senado, maiores aumentos nas bancadas parlamentares na Câmara.

A frustração veio da expectativa criada pelas pesquisas de uma eventual vitória no primeiro turno para presidente. Uma análise mais precisa é necessária, a começar pelo altíssimo numero de abstenções e também dos votos nulos e brancos que, somados, superam um quarto do eleitorado. Mas também dos efeitos das campanhas de difamação – sobre o aborto, luta contra a ditadura, etc., assim como o efeito que o caso da Erenice efetivamente teve para diminuir o resultado final da Dilma.

A votação da Marina certamente influenciou. A leitura desse eleitorado é complexa, nem de longe se trata de onda ecológica no Brasil – as outras votações dos verdes foram inexpressivas. Juntaram-se varias coisas, desde votos verdes, esquerda light, até votos anti-Dilma, votos desencantados com o Serra, entre outros. Mas o montante alto requer uma análise mais precisa.

Para o segundo turno contam esses votos: mais da metade concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do DF, onde ela ficou em primeiro lugar. Qualquer que seja a decisão de apoio no segundo turno – a convocação de assembléias para definir deve confirmar a tendência a abstenção, tornando mais difícil a operação política da direção de apoiar Serra -, esse eleitorado se orientará, em grande medida, não pela decisão partidária, ficando disponível para os outros candidatos. Em 2006, nem o PSol conseguiu que seus votos deixassem de ir para outros candidatos, desobedecendo a orientação do voto em branco.

É uma ilusão considerar que o segundo turno é outra eleição. É a continuação do primeiro, em novas condições – de bipolarização. A campanha deve ser dirigida diretamente por Lula, deve ser centrada na comparação dos governos do FHC e do Lula, deve ter uma estratégia específica para o eleitorado da Marina e deve multiplicar os comícios e outros atos de massa – um diferencial importante entre as duas candidaturas.

Em 2006 o segundo turno foi muito importante para dar um caráter mais definido à polarização com os tucanos, o mesmo deve se dar agora. Que ele multiplique a votação e a mobilização, para tornar mais forte ainda a vitória da Dilma. Ela é favorita, mas devemos precaver-nos das manobras dos adversários, do uso da imprensa, das campanhas difamatórias.

Pode ser um segundo turno de polarização mais clara também, porque os debates diluíam os temas, na medida em que havia um coro de 3 candidatos colocando ênfase nas denúncias. Não soubemos colocar como agenda central o fato de que o Brasil se tornou menos injusto, menos desigual, com Lula, e que esse é o caminho central a seguir.