sábado, 3 de novembro de 2018

A RETÓRICA DA NEGAÇÃO >> o bolsonarismo e as fantasias sobre o passado brasileiro

No dia em que o novo presidente do Brasil foi eleito, 29 de outubro de 2018, após um resultado eleitoral relativamente previsível, uma fantasia de Halloween estarreceu uma parte considerável da sociedade brasileira. Além de correntes no pescoço, nas mãos e nos pés, o figurino era composto também de longas e grossas cicatrizes nas costas e de um trapo branco que cobria a cintura e as coxas. Para completar e fechar o reprovável ornamento, uma camada de black face em cima do corpo  branco. Estava assim figurado de escravo um corpo infantil, pronto para uma festa em uma das escolas mais caras de Natal, concebido e adornado por sua própria mãe, que exibiu orgulhosamente nas redes sociais sua obra, a partir de um perfil que propagandeava a candidatura de Jair Bolsonaro. Aos símbolos bolsonaristas (17, emoticon de armas, cores do Brasil etc), se juntava a fantasia do menino escravo.
Tal fato, que está merecendo a devida e necessária repercussão, guarda relações importantes com o fenômeno do bolsonarismo. E isso não só porque a autora da fantasia, a jornalista Sabrina Flor, é uma eleitoral convicta e propagandística de Jair Bolsonaro, mas sim porque a fantasia criada para o seu filho está, simbólica e discursivamente, em perfeita harmonia com as narrativas bolsonaristas sobre o nosso passado nacional, em especial aqueles traumáticos, ligados à escravidão e à ditadura militar de 1964. A concepção, execução e publicização do traje de escravo não está em contradição com o bolsonarismo. São dois eventos irmanados, logo indissociáveis, em que o segundo atuou como condição de possibilidade imediata do primeiro.
Após compor a fantasia a partir de um olhar racista e senhorial (vide as correntes e as cicatrizes no corpo, bem como a semi nudez deste, coberto apenas por um farrapo branco), o qual enfatiza a dominação escravocrata, Sabrina Flor tentou se defender com as seguintes palavras: “Ñ leiam livros de história. Eles dizem q existiu escravidão d negros no país, mas isso é mentira.” Prevendo a polêmica em torno do passado escravocrata nacional, a jornalista ancorou-se logo no argumento fácil do negacionismo: não houve escravidão no Brasil. Contrariando não só livros de história e de historiadores, mas vários documentos históricos e registros materiais, afirmou-se a inexistência da escravidão. Porém, mais do que negar a existência factual desta instituição, o que parece estar em jogo no post em tela é o seu sentido.
Sabrina Flor ataca, tanto com a fantasia quanto com suas palavras, o sentido violento, trágico e doloroso da escravidão. Para ela, a escravidão não foi uma prática horrenda, cruel, supliciante para homens e mulheres, como apontam os livros de história. Mera relação banal de uso de mão de obra, a escravatura seria coisa do passado, distante, sem nenhuma ligação com o presente. Daí porque se poderia representá-la sem nenhum constrangimento nos dias atuais. Embora o corpo infantil apresentasse cicatrizes em alto relevo, a escravidão foi encenada como não sendo uma ferida nacional, um trauma histórico para milhares de pessoas que até hoje sentem tal estigma. É justamente esse significado cruente da escravidão que é negado, de modo que, uma vez silenciado, permite um infame “faz de conta”, uma absorção do filho por um personagem, como se o escravo fosse apenas um papel saído de alguma ficção, logo disponível para quem quiser retratá-lo. Tudo não passaria de um espetáculo, em que o escravo é só um dos figurinos disponíveis. Eis aí teatro da insensibilidade, encenado por mãe e filho e aplaudido por demais pessoas brancas.
Esse mesmo negacionismo suavizador da violência encontra-se em várias declarações de Jair Bolsonaro. No dia 23 de outubro, portanto sete dias antes do caso acima descrito, o presidenciável declarou que, se eleito, iria “acabar com coitadismo de nordestino, de gay, de negro e de mulher”. Os efeitos negativos do preconceito regional, a homofobia fatal para vários grupos LGBTs, a herança nefasta do passado escravista, o racismo estrutural da sociedade brasileira e o feminicídio de várias mulheres, reduzem-se a um coitadismo da parte das vítimas, de modo que “isso não pode continuar mais existindo”. Assim como Sabrina Flor, Bolsonaro também negou a dimensão cruenta da escravidão, tratando-a como algo que ficou no passado, sem efeitos no presente.
Na sua participação no Roda vida, no dia 07 de julho do corrente ano, Bolsonaro apresentou uma estratégia negacionista ainda mais perversa. Após ser questionado sobre o que faria quanto à dívida histórica da escravidão, respondeu que não tinha escravizado ninguém e que “os portugueses nunca pisaram na África e que foram os próprios africanos que criaram a escravidão”. Além de desconhecer a história do tráfico atlântico dos séculos XV-XIX, Bolsonaro ainda se valeu de um estratagema para culpabilizar os africanos pela escravatura que padeceram, deslegitimando assim qualquer política de reparação no Brasil.
Assim como a escravidão, o passado sensível da ditadura militar, inaugurada com o golpe civil-militar de 1964, também costuma ser abrandado pelo presidente recém eleito. É conhecida suas afirmações de que não houve golpe nem muito menos ditadura. Em sua entrevista no Jornal Nacional, no dia 28 de agosto deste ano, disse que, em detrimento dos historiadores, os quais deveriam “ficar para lá”, preferia ficar com a declaração de Roberto Marinho sobre o “regime democrático de 1964”. Até mesmo as práticas de tortura e de ocultamento de cadáveres costumam ser relativizadas por Jair Bolsonaro, em nome de uma pretensa guerra civil entre comunistas e militares.
Tal discurso negacionista de nossos passados traumáticos está na base do seu dito projeto de união nacional, de fim das diferenças entre homens e mulheres, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, sulistas e nordestinos. Na retórica bolsonarista, expressa tanto por Jair Bolsonaro como por Sabrina Flor, essas divisões conflitivas seriam produtos das próprias vítimas, invenção mesmo destes. É o que se observa quando um diz que “as políticas afirmativas reforçam o preconceito” e a outra que “Ñ discuta com essa afirmação, pois vc estará sendo racista.” A culpabilização das vítimas, negando o sofrimento e a opressão que estes sofrem, é o componente perverso dessa retórica bolsonarista da negação, marcada por uma reprovável insensibilidade ante o sofrimento histórico das minorais no Brasil. Tal discurso modela o movimento atual “o Brasil é minha cor”, como se não houvesse preconceito, discriminação e racismo contra negros e negras em nossa sociedade. O fantasma da democracia racial, com seus velhos trajes, ressurge na retórica negacionista do bolsonarismo.
Se o passado brasileiro é apaziguador, sem grandes conflitos e tragédias, por que o presente e o futuro não poderiam sê-los também? Tal é a lógica do bolsonarismo. Passado, presente e futuro encadeiam-se, reproduzindo a velha tradição brasileira conservadora de uma história incruenta, sem luta de classe, racismo, genocídio, terrorismo, tirania e golpes de estado. Uma historia ordeira, ordenada, vista do mundo da Ordem, da Caserna, da Casa-Grande, que naturaliza as atrocidades históricas, não vendo nenhuma mancha em nossa história, nenhuma gota de sangue em nosso passado, calando todo e qualquer grito de dor de nossos antepassados.
Assim, combater tal retórica negacionista é uma demanda urgente não só por conta do passado e da memória daqueles e daquelas que sofreram, mas sobretudo em razão do presente e do futuro. Negando a tragédia do passado, o bolsonarismo terceiriza a violência no presente e arquiteta o futuro fascista que deseja, um futuro nocivo para as minorias, para as conquistas dos movimentos sociais, para a classe trabalhadora, para a cidadania plena, logo para a própria democracia brasileira. Seu projeto de sociedade é fascista, pois vê harmonia onde há conflito, ordem ao invés de violência, paz em vez de guerra, unidade em detrimento de fraturas. Sabrina Flor, fantasiando seu filho de escravo, fazendo de um passado trágico e doloroso um mero figurino, pronto para ser fotografado e postado nas redes sociais, anuncia o perigo bolsonarista que se avizinha: a banalidade do mal.
Por Diego José Fernandes Freire (professor de história) no site  Carta Potiguar.

Novembro azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata





O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O QUE É A PRÓSTATA?

É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

SINTOMAS:

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

FATORES DE RISCO:

• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausênciade sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Fontes: Agência Brasil

Frente ambientalista apresentará moção contra fusão de ministérios

Integrante da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), disse que apresentará uma moção contrária à fusão do Ministério do Meio Ambiente com a Agricultura, como tem sido cogitado pela equipe do presidente eleito. Integrantes da frente se reuniram na quarta-feira, 31 de outubro, no Congresso Nacional com entidades ambientalistas para discutir e criticar a possível integração entre as pastas, chamando atenção para as consequências também ao agronegócio brasileiro. O grupo é suprapartidário e tem atualmente com 228 parlamentares.
Alencar pretende apresentar proposta de minuta para uma moção de repúdio à medida. Durante o ato, ele disse que sugerirá a assinatura, na semana que vem, de todos os parlamentares e ex-ministros do Meio Ambiente. "A moção será divulgada nacional e internacionalmente, mostrando os riscos que essa intenção traz. Inclusive chegando ao papa Francisco, cuja encíclica sobre o cuidado da Casa Comum foi a de maior repercussão na história da Igreja Católica. Portanto a questão ambiental está no coração dos povos do mundo", disse.
Segundo o coordenador da frente, deputado Alessandro Mollon (PSB-RJ), a possível "subordinação" do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura é uma "péssima ideia" e tem problemas que vão "muito além da agricultura e pecuária". "Se o presidente eleito não voltar atrás, o que a gente espera que ocorra, que haja um raio de luz e de bom senso, vamos tomar todas as medidas legislativas e judiciais possíveis e necessárias para evitar esse retrocesso que tantos prejuízos vai causar ao Brasil", disse.
O ex-ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA), citou os prejuízos que o setor da agricultura e pecuária podem sofrer a nível internacional. "Os nossos concorrentes vão usar esse argumento. Nos últimos dois meses, só com o fato de termos um candidato com intenções de votos majoritária, que disse que ia extinguir o Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia cresceu mais de 30% em relação aos mesmos dois meses do ano passado", disse.
Fonte: www.domtotal.com

A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA >> Estudantes potiguares desenvolvem projeto que ajuda na obtenção de água potável



Uma ideia que pretende reduzir as desigualdades e contribuir com um problema comum em diversas partes do país: a crise hídrica. Essa é a contribuição que o projeto Dessalinizador Solar para Tratamento de Água Salobra busca dar. 

Desenvolvido por três alunos do Campus Santa Cruz do IFRN, Larissa Azevedo, Felipe Silva e Mário Santos, com orientação de Mário Salema e César Abrantes, a iniciativa foi exposta na IV Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex), ocorrida no Campus Natal-Central, entre 29 e 31 de outubro.

O projeto pretende ser uma forma alternativa para obtenção de água potável e se encontra, atualmente, em fase de implementação e análise da qualidade da água tratada. Os alunos mostraram orgulho e entusiasmo ao defenderem a ideia de que a ciência pode, em muitos aspectos, transformar realidades e promover dignidade e a garantia de direitos básicos e indispensáveis para todos.

Para Felipe Silva, estudante do curso do terceiro ano do curso de Mecânica, o grande diferencial do dessalinizador é a contribuição com o meio ambiente. “Nossa ideia, desde sempre, foi procurar formas alternativas de busca de água sem poluir o meio ambiente. Além disso, utilizamos, para isso, uma energia renovável e que merece uma atenção especial, pois oferece soluções para a vida: a energia solar”, disse.

A ideia criativa é um aparelho, formado por materiais de baixo custo, como uma base onde a água é dessalinizada e um teto de vidro, que permite a entrada de raios solares, fazendo com que a temperatura aumente e que a água seja encaminhada para a encanação do reservatório. Posteriormente, a água é vistoriada segundo parâmetros que levam em conta fatores como PH, índice de contaminação biológica e a condutividade da água.

Larissa Azevedo ressaltou ainda a importância de práticas de pesquisas que ajudem a combater as desigualdades sociais e destacou a importância da participação dos alunos na Secitex. “O nosso projeto contribuirá para enfrentarmos a crise hídrica na Região do Trairi. A Secitex é um mundo de descobertas, de diversidade de projetos. A temática desse ano pretende melhorar a vida das pessoas, e nossa solução segue essa concepção”, relatou.

Fonte: IFRN.

AMPLIAÇÃO DE VÔOS >>Empresa aérea amplia oferta de voos em Mossoró à partir deste domingo



Com atuação em 107 cidades brasileiras, a Azul Linhas Aéreas confirmou que a partir deste domingo (04), vai operar com seis voos semanais para Mossoró, o que deve incrementar ainda mais o fluxo de turistas para cidade. Desde junho, quando Mossoró passou a integrar a malha da Azul, a empresa aérea opera com voos aos domingos, segundas, quartas e sextas. A partir do dia 4 de novembro, os passageiros terão a opção de voos às terças e quintas.

A média de passageiros/mês em Mossoró com os vôos disponíveis em quatro dias tem sido de 2240 pessoas. É o que calcula o presidente do Aeroclube de Mossoró, Diomar Freitas. “Com a ampliação, a expectativa é de que mais de 3 mil pessoas por mês trafegando pela malha que parte de Mossoró”, avaliou.

Além da ampliação da oferta de vôos, a Azul Linhas Aéreas em parceria com o Município também está divulgando o destino Mossoró para agentes de viagens de 12 cidades brasileiras. A ação faz parte da campanha “Tudo Começa Azul”. “Com essa campanha de divulgação do destino e o aumento da oferta de vôos para Mossoró, esperamos fortalecer toda cadeia produtiva do turismo que é um importante vetor econômico, capaz de gerar oportunidades de emprego e renda”, comentou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Lahyre Rosado Neto.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

DIA DE FINADOS >> Momento de lembranças e saudades de nossos entes queridos



O Dia de Finados, também conhecido como Dia dos Mortos ou simplesmente Finados, se trata de um feriado religioso, dedicado a orações e homenagens aos que já se foram. Aliás, a palavra “finados” significa exatamente isso, algo que finou, findou, acabou ou morreu.
No Brasil, por exemplo, o Dia de Finados faz parte de um costume católico e consiste em visitar as sepulturas dos entes queridos que já morreram e enfeitar seus túmulos com flores. As pessoas também acendem velas por suas almas e rezaram por eles no cemitério.

Por que em 2 de novembro?

Conforme registros históricos, a tradição foi instituída pela Igreja Católica no século 10 e diz que os vivos devem interceder pelas almas que estão no purgatório esperando a purificação.

Mas, o costume é mais antigo do que se imagina. Desde o século 2, ao que tudo indica, já se tem indícios de cristão que rezavam por seu falecidos, visitando os túmulos dos mártires e pedindo pelos que já morreram.

BANCADA POTIGUAR DEFINE EMENDAS PARA 2019 >> UERN recebe indicação de emenda de R$ 20 milhões da bancada federal

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A bancada federal do Rio Grande do Norte definiu na tarde desta quarta-feira, as emendas coletivas que serão apresentadas ao Orçamento Geral da União para 2019. A UERN recebeu a indicação de uma emenda de R$ 20 milhões.
Nesta semana, o reitor Pedro Fernandes e a vice-reitora Fátima Raquel estiveram reunidos em Brasília/DF com a senadora e governadora eleita Fátima Bezerra, e demais senadores e deputados que compõem a bancada federal do RN.
Pedro Fernandes e Fátima Raquel solicitaram apoio para investimentos em infraestrutura e equipamentos sociais que beneficiem alunos, professores e técnicos em todo o âmbito da UERN, bem como a comunidade potiguar.
“Essa emenda foi fruto da sensibilização da governadora eleita Fátima Bezerra e da bancada federal quanto às necessidades de infraestrutura e equipamentos sociais para a UERN. Ficamos muito felizes”, afirmou Pedro Fernandes. “Com esse apoio, a gente vai poder ampliar nosso potencial no Ensino, na Pesquisa e na Extensão”, complementou Fátima Raquel.
Integram a bancada federal do RN: senadores José Agripino, Fátima Bezerra (governadora eleita) e Garibaldi Alves Filho; deputados: Beto Rosado, Felipe Maia, Walter Alves, Zenaide Maia, Fábio Faria, Rafael Motta, Rogério Marinho, Antônio Jácome.
As seis emendas coletivas apresentadas foram as seguintes:
– UERN: R$ 20 milhões
– Saúde Pública: R$ 30 milhões
– Segurança Pública: R$ 40 milhões
– Barragem de Oiticica: R$ 50 milhões
– Ramal do Apodi: R$ 5 milhões
– Terminal Turístico da Redinha em Natal: R$ 24,6 milhões.

Horário de verão tem início à 0h de domingo em 11 estados


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A partir da zero hora do próximo domingo (4), os brasileiros de 10 estados e do Distrito Federal devem ajustar os relógios para dar início ao horário de verão. O horário adiantado em uma hora em relação ao horário normal ficará em vigor até a meia noite do dia 15 de fevereiro de 2019.
Os estados afetados são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e o Distrito Federal.
O Ministério de Minas e Energia explica que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão, porque a hora adiantada é mais eficaz nas regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade do dia entre o verão e o inverno.
Nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, os dias de verão são mais longos. O objetivo é estimular as pessoas e as empresas a encerrarem as atividades do dia mais cedo, a aproveitarem a iluminação natural e evitar que equipamentos eletrônicos sejam ligados para reduzir o consumo e a demanda energética no horário das 18h às 21h.
O ministério explica que no período também há aumento da temperatura e consequente aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado, o que neutraliza o impacto no sistema elétrico.

Horário voos

Com o início do horário de verão no próximo fim de semana, a Infraero informou que os aeroportos da rede nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste funcionarão de acordo com o horário especial.
A empresa recomenda aos passageiros que, em caso de dúvidas sobre os horários de voos, entrem em contato com as companhias aéreas.

Enem

No próximo domingo, será realizada a primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. O Ministério da Educação divulgou diferentes horários de abertura e fechamento dos portões nos locais de provas. Confira os horários em cada estado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

COMO O CAPITALISMO MATA >> Gastos com guerra no mundo são 3 mil vezes maiores que despesas com alimentação escolar, diz ONU

O Centro de Excelência contra a Fome contribuiu para mudar o entendimento de governos de cerca de 30 países sobre o potencial da alimentação escolar. Foto: Jaelson Lucas/SMCS
O chefe do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), David Beasley, cobrou mais investimentos na alimentação escolar. Em participação no Fórum Global de Nutrição Infantil, na Tunísia, o dirigente lembrou que o mundo gastou com guerras em 2017 o valor estimado de 15 trilhões de dólares. Montante é 3 mil vezes mais alto do que o orçamento necessário para fornecer refeições em centros de ensino de todo o mundo.
O chefe do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), David Beasley, cobrou neste mês (21) mais investimentos na alimentação escolar. Em participação no 20º Fórum Global de Nutrição Infantil, na Tunísia, o dirigente lembrou que o mundo gastou com guerras em 2017 o valor estimado de 15 trilhões de dólares. Montante é 3 mil vezes mais alto do que o orçamento necessário para fornecer refeições em centros de ensino de todo o mundo.
David Beasley, chefe do PMA, durante o Fórum Global de Nutrição Infantil, na Tunísia. Foto: PMA“Não podemos investir 4,6 bilhões de dólares em nossas crianças?”, questionou Beasley em pronunciamento na abertura do evento. “Alimentação escolar, nutrição e educação são os pilares do futuro e da prosperidade do mundo.”
Realizado de 21 a 25 de outubro, o fórum reuniu em Túnis, capital da Tunísia, 363 representantes de 59 países. A principal recomendação do encontro foi de que governos devem assumir a coordenação e implementação dos programas de alimentação escolar — em algumas nações em desenvolvimento, a gestão dessas iniciativas fica a cargo de instituições terceiras, como organizações internacionais. Os participantes da reunião concordaram que cabe aos Estados prover fundos regulares e suficientes para alcançar todas as crianças e adolescentes.
“Compromisso político de governos, coordenação entre os vários setores envolvidos na alimentação escolar e mobilização de recursos dos orçamentos nacionais são essenciais para alcançarmos programas sustentáveis de alimentação escolar”, defendeu o diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Daniel Balaban, também presente no fórum.
Em 2018, o evento anual teve como tema as contribuições da alimentação escolar para o fim da fome e para a nutrição adequada, bem como outros benefícios sociais trazidos pelo fornecimento de comida saudável em colégios.
“Nós sabemos que quando investimentos em alimentação escolar e distribuição de alimentos de forma sustentável, as taxas de migração, gravidez precoce e casamento infantil diminuem”, acrescentou Beasley durante seu discurso.
A comissária de Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia da União Africana, Sarah Anyang Agbor, afirmou que “a alimentação escolar é uma estratégia continental para reposicionar o sistema de educação africano, a fim de alcançarmos a África que queremos”.

Experiência tunisiana

O fórum acontece em um país diferente a cada ano, para que os participantes tenham a oportunidade de conhecer experiências de alimentação escolar distintas. Na cerimônia de abertura, o ministro da Educação da Tunísia, Hatem Bem Salem, explicou como o país provê refeições quentes para 240 mil alunos em 2,5 mil escolas.
O programa nacional é executado pela pasta da Educação em parceria com o PMA. A estratégia tem o apoio da agência de cooperação italiana, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Banco Mundial.
O governo tunisiano visa cobrir de 30% a 40% das necessidades nutricionais das crianças. Os participantes do fórum visitaram uma escola primária onde funciona o modelo descentralizado, com uma cozinha no próprio centro de ensino para o preparo das refeições. As delegações também conheceram dois colégios que adotam a abordagem centralizada, na qual a comida é feita numa cozinha central no município e distribuída para as instituições educacionais.

Recomendações

O fórum aprovou um documento final com dez recomendações sobre alimentação escolar. O texto reconhece a necessidade de vontade política para universalizar iniciativas de fornecimento de refeições em centros de ensino. O marco também destaca a importância de integrar setores diversos, como educação e agricultura. Confira abaixo as orientações:
• Os governos devem se apropriar dos programas nacionais de alimentação escolar e fornecer gradualmente fundos, o suficiente e de forma regular, dos orçamentos nacionais ou de outras fontes para alcançar todas as crianças e adolescentes;
• O governo e os parceiros devem empreender esforços para promover as compras locais, a fim de garantir que a alimentação escolar sirva de mercado para pequenos agricultores e pequenas empresas de alimentos, beneficiando as economias locais;
• Devem ser criadas estruturas legais específicas no país e estratégias abrangentes para programas de alimentação escolar;
• A educação alimentar e nutricional, específica para cada contexto, deve ser integrada em todos os currículos de nível de ensino. Essa formação deve ter como foco o desenvolvimento de habilidades e a mudança de comportamento;
• Os programas de alimentação escolar devem ter sistemas robustos de monitoramento e avaliação, liderados pelos países e com capacidade para informar decisores políticos;
• Os programas de alimentação escolar devem basear-se em estratégias, planos e políticas de desenvolvimento nacional;
• A comida servida nos programas de alimentação escolar deve ser diversa, nutritivamente adequada e atender a padrões de qualidade;
• Alimentos ricos em micronutrientes devem ser integrados nos programas;
• Os países devem mapear os seus resultados anuais em relação aos compromissos firmados com a alimentação escolar, além de relatá-los ao Fórum Global de Nutrição Infantil (GCNF);
• Os países devem completar a Pesquisa Global sobre Alimentação Escolar.

POLÍTICA >> Votação do Escola sem Partido na Câmara é adiada


Comissão Especial PL 7180/14 - Escola Sem Partido

votação do projeto Escola sem Partido foi adiada devido ao início da Ordem do Dia na Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito há pouco pelo presidente da comissão que discute o projeto, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Segundo ele, a sessão ocorrerá na próxima semana.
"Esta é a primeira sessão pós-eleição e esse tema não é apenas do Parlamento, mas ganhou as ruas. É um tema do Brasil. Pautaremos na próxima semana para debate democrático", disse o deputado. 
O grupo contrário ao projeto era maioria. O favorável repetia que eles já eram vitoriosos com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República. O projeto é uma das principais bandeiras do presidente eleito para a educação. Antes mesmo do início, vários manifestantes contrários e a favor do projeto ocuparam os corredores das comissões da Câmara dos Deputados e o plenário onde ocorreria a sessão. 
“Não vamos aceitar que o professor seja monitorado por câmeras, por canais clandestinos, queremos que o estatuto do magistério seja cumprido e que a educação na sua natureza laica, seguindo as regras nacionais seja realizada na sala de aula”, disse a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), contrária ao projeto. 

CAMPANHA DE VACINAÇÃO >> IDIARN lança segunda etapa da campanha contra febre aftosa

O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN) inicia nesta quinta-feira (01), a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa que será realizada durante todo o mês de novembro.

Nessa etapa a vacinação será obrigatória apenas para os animais de 0 a 24 meses, porém, os demais animais também deverão ser declarados. O produtor cadastrado junto ao IDIARN deverá adquirir sua vacina em uma das lojas autorizadas a comercialização e, após isso, vacinar seus animais e declarar o rebanho em um dos nossos escritórios, EMATER ou Secretárias Municipais de Agricultura.

Os produtores que possuem apenas animais acima de 24 meses, deverão fazer a declaração de comparecimento dos mesmos.

O RN tem hoje um rebanho bovino de 891.848 animais. Na primeira etapa da ação (Maio) o Estado vacinou 96,87% desse rebanho, mantendo os bons índices do ano anterior. Esses números permitem que o Estado continue com status livre de febre aftosa com vacinação. A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.

“Tivemos uma ótima cobertura na campanha da primeira etapa e queremos manter os resultados que foram bastante significativos para o Rio Grande do Norte, mostrando que a adesão dos produtores para a vacinação continua sendo bastante efetiva”, explicou Camillo Collier – Diretor Geral do IDIARN.

O RN foi reconhecido internacionalmente livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014. Desde que conseguiu a classificação, sonhada há décadas pelos criadores potiguares o estado passou a exportar seus animais.

“O Rio Grande do Norte, está em processo de retirada da obrigatoriedade da vacinação contra febre aftosa, sendo essencial a manutenção dos altos índices de cobertura vacinal”, afirmou Renato Dias – Diretor de Defesa e Inspeção Sanitária do IDIARN. 

Assessoria de Imprensa Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

FIQUEMOS ATENTOS !

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UMA VITÓRIA HISTÓRICA >> Fátima passa de 1 milhão de votos e vence em 154 municípios













Candidata eleita ao governo estadual, a senadora Fátima Bezerra (PT) da Coligação Do Lado Certo, conquistou também outros feitos na disputa eleitoral 2018.
Ela é o primeiro nome eleito ao Governo do RN a passar do volume de um milhão de votos: foram 1.022.910. No primeiro turno, Fátima recebeu 748.150 votos.
Anteriormente, quem tinha conseguido chegar mais próximo dessa marca tinha sido o atual governador Robinson Faria (PSD), com 877.268 ao ser eleito em 2014.Ela também é a única mulher a conseguir eleição a governo estadual no pleito deste ano no país, entre os 26 estados e Distrito Federal.
No primeiro turno, Fátima Bezerra venceu com dianteira de 222.217 mil votos, ou seja, 13,72 pontos percentuais. Agora, a maioria em relação ao contendor somou 269.875, ou seja, 15,2%.
Em números gerais, venceu em 154 dos 167 municípios (foram 149 no primeiro turno). Seu adversário Carlos Eduardo Alves (PDT) da Coligação Do Lado Certo só teve maior votação em 13 municípios (igual número do primeiro turno). No primeiro turno, Robinson Faria (PSD) da Coligação Trabalho e Superação suplantou concorrentes em cinco municípios.
Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), em 2010 ganhou o pleito em apenas um turno, sendo a mais votada em 120 municípios. Iberê Ferreira (PSB), que tentava a reeleição, foi superior em 46 e Carlos Eduardo Alves (PDT) teve mais votos apenas em Itajá.

O BRASIL NA CONTRAMÃO DO MUNDO >> Para contribuir ainda com a destruição ambiental o governo eleito já comunicou que o MMA será submetido ao Ministério do Agronegócio

Resultado de imagem para RELATÓRIO PLANETA VIVO 2018: Uma ambição maior

Relatório Planeta Vivo, uma publicação bianual da rede WWF, é um estudo abrangente que mostra as tendências globais de biodiversidade e o estado da vida no planeta. 

O Relatório Planeta Vivo 2018 é a décima segunda edição do levantamento que traz evidências sobre uma mensagem que a natureza tem repetido constantemente: a forma como alimentamos, abastecemos e financiamos nossa sociedade e economia está levando a natureza e os benefícios que ela nos fornece ao limite.

Você sabia?

EM MENOS DE 50 ANOS, NÓS VIMOS UM DECLÍNIO DE 60% DO TAMANHO DA POPULAÇÃO DAS ESPÉCIES DE VERTEBRADOS

A natureza fornece, globalmente, serviços que valem cerca de US$ 125 trilhões por ano.

♦ No século 20, os peixes de água doce tiveram a maior taxa de extinção entre os vertebrados do planeta.

♦ Cerca de 200 milhões de pessoas dependem dos recifes de corais para se proteger de tempestades e ondas.

♦ Florestas tropicais estão desaparecendo: quase 20% da Amazônia desapareceu em apenas 50 anos.

♦ Nos últimos 50 anos, a taxa de aumento médio da temperatura global foi 170 vezes maior que a variação do período anterior.

♦ Ao menos 70% das novas moléculas dos remédios introduzidos nos últimos 25 anos vieram de uma fonte natural.

♦ Quase 6 milhões de toneladas de peixes e outros frutos do mar foram retirados dos oceanos desde 1950.

ENEM 2018 >> Quase 75% dos participantes já acessaram o Cartão de Confirmação da Inscrição do Enem 2018



Até às 13h da última sexta-feira, 26, aproximadamente 75% (74,5%) dos inscritos haviam acessado o Cartão de Confirmação da Inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 no Rio Grande do Norte. A informação consta no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

As provas da edição deste ano serão aplicadas nos dias 4 e 11 de novembro. No estado são 124.046 inscritos.

O Cartão pode ser acessado pela Página do Participante ou pelo aplicativo do Enem 2018, disponível para download na App Store e na Google Play. É preciso informar o CPF e a senha cadastrada na inscrição. Todas as informações e links podem ser acessados pelo Site do Enem, no endereço enem.inep.gov.br.

O documento informa o número de inscrição; o local de prova, com endereço e número da sala; as datas e os horários do Exame; a opção de língua estrangeira escolhida e os atendimentos específicos e/ou especializados, e recursos de acessibilidade, caso tenham sido solicitados e aprovados.

Não é obrigatório levar o Cartão de Confirmação impresso no dia das provas, apenas caneta esferográfica de tubo transparente e documento oficial com foto (documentos digitais não serão aceitos). O Inep, entretanto, orienta que o participante imprima e leve o Cartão de Confirmação, assim como sugere que todos façam o trajeto antes do dia do Exame, para verificar a distância, o tempo gasto e a melhor forma de chegar ao local de prova, evitando atrasos no dia da aplicação.