O eleitor não vem deglutindo bem a chapa produzida entre Henrique (governador), João Maia (vice) e Wilma de Faria (Senado).
Alguns pontos:
Para quem vem acompanhando as pesquisas internas, que circulam nos bastidores, sabe que a rejeição de Henrique Alves está alta.
Wilma de Faria, por sua vez, é enxergada como desfigurada. O 
eleitor estava acostumado como a “guerreira que luta contra os 
poderosos”. A que vai para cima e enfrenta. Agora, passa a imagem de 
quem se encontra insegura, de que procura um porto seguro.
João Maia, por sua vez, tem o voto proporcional de estrutura. 
Por um lado é positivo, dado que “agrega valor ao camarote”. Por outro, 
reforça a tese do acordão.
ESQUERDA E PESQUISA I
Entendo Henrique não querer publicar números neste momento. Apesar de
 toda a movimentação, não consegue sobrepujar Robinson. Mas não é 
compreensível Robinson e Fátima não veicularem nada. Os dados são bons: 
principalmente no quesito rejeição dos oponentes (Henrique, Wilma e o 
“acordão”).
ESQUERDA E CAMPANHA II
O sentimento a ser expresso é de firmeza, não de dúvida ou de medo.
LOROTEIRO
É bom ficar atento com o que vem sendo ofertado e mostrado como 
supostas realizações. Ontem, por exemplo, um blog publicou a promessa de
 um candidato, que dizia conseguir mais uma cadeira de deputado federal 
para aumentar a representação do RN. Um embuste. Este pleito já foi 
reprovado o ano passado na redistribuição de vagas na Câmara Federal 
para os Estados.
LOCAL
A presidente Dilma recebeu uma penca de candidatos aos governos 
estaduais do PMDB. Durante o encontro, fez uma declaração trivial para 
afagar os pemedebistas e sacramentar aliança nacional. A fala que ela 
fez sobre Henrique tem amplificação local.
PELA CULATRA
O interessante é que toda a divulgação de que Henrique reuniu dezenas
 de partidos em torno dele não está descendo redondo, para quem vem 
acompanhando. Fica a impressão de que ele teme a disputa, de que tenta 
levar sem eleição. Mais partidos é algo que incrementa tempo de Tv, 
hipertrofia lideranças. Porém, este sentimento ajudaria, ao menos em 
parte, a neutralizar a força da coalizão liderada pelo PMDB.