sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

ELEIÇÕES 2020 >> Deputada Federal Natália Bonavides (PT) surge muito bem e ameaça antigos caciques na disputa pela prefeitura de Natal


Pesquisa realizada pelo Instituto SETA e divulgada nesta segunda-feira (23) aponta um cenário ainda indefinido para 2020, mas indica caminhos. Nas quatro projeções testadas, o atual prefeito de Natal Álvaro Dias (MDB) aparece liderando a disputa com percentual acima dos 20%. A exposição na mídia em razão das festas de fim de ano e da revisão do Plano Diretor de Natal vêm consolidando a imagem do chefe do Executivo.
No cenário 1, Álvaro Dias tem 23,8%, Natália Bonavides (PT) surge com 11,7%; Kelps Lima (Solidariedade) com 7,2%; Bruno Giovanni (Sem partido) chega a 5,5%; e Hermano Morais (MDB) atinge 5,2%. No pelotão de trás aparecem general Girão (2,8%), Eudiane Macedo (2,2%), professor Carlos Alberto (1,7%), Sandro Pimentel (1,2%) e coronel Azevedo (1,2%).

COMEMORAÇÕES >> Acontece hoje em Natal, dento das comemorações dos 40 anos do PT, a posse do Diretório Municipal


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Nesta sexta (14), a partir das 16 horas, na Assembleia Legislativa do RN, a vereadora pelo PT de Natal, Divaneide Basílio, assume a presidência do Diretório Municipal da cidade.

"Tenho como principais desafios a consolidação, na capital potiguar, do crescimento que o PT teve no estado nas eleições de 2018, a ampliação do seu diálogo e presença nas comunidades e o reforço da participação das mulheres e de outros grupos sub-representados na política", explicou Divaneide.

Na ocasião também tomará posse os membros do Diretório Municipal de Natal e dos Zonais.

MOBILIZAÇÃO SOCIAL >> Aconteceu ontem em Lajes uma reunião sobre a retomada dos Territórios da Cidadania e da RECT



















Aconteceu na manhã de ontem (13/02), no Fomento Agrícola de Lajes uma importante reunião para discutir a retomada do Territórios da Cidadania do RN. Nessa reunião tivemos a presença de 30 participantes, com as seguintes representações:
* 6 territórios (Sertão Central, Sertão do Apodi, Mato Grande, Terras Potiguaras, Alto Oeste e Potengi)
*Federações  (FETARN e FETRAF).
* MST
* Marcha Mundial das Mulheres
* Sindicatos
* Prefeituras
* Governo do RN (IGARN e IDIARN)
* IFRN
* UFRN (LabRural) e (Oásis)
* ALERN (Mandato do Deputado Francisco do PT)

Contextualização:
- Grupo diversificado de entusiastas da política territorial que já atuaram e estão interessados na retomada dos Colegiados Territoriais,  da Rede Estadual dos Colegiados Territoriais e da Política Territorial.
- Discussão do histórico e das possibilidades atuais da política territorial no RN.

Encaminhamentos
- Mobilizar a retomada dos Colegiados Territoriais nos territórios do RN.
- Agendar uma reunião com a SEPLAN e o mandato do deputado Francisco + deputada Isolda + deputados/as da frente da agricultura familiar para apresentação da proposta de ação territorial do Governo do Estado e o Projeto de lei do deputado Francisco e seus resultados no fortalecimento da política territorial. 
- Apoiar os órgãos do Estado que já atuam ou estão dispostos atuarem no fortalecimento do desenvolvimento territorial,  como SEDRAF,  EMATER,  IDIARN,  IGARN e outros.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

URBANISMO >> Seminário Internacional Agora Natal discute boas práticas de urbanismo para a capital potiguar

O Grupo de Comunicação Agora RN promove nesta quarta-feira (12), das 14h às 18h30, o Seminário Internacional Agora Natal. O evento traz para a capital potiguar importantes nomes da arquitetura e urbanismo do Brasil e de Portugal. O objetivo é promover o debate e gerar sugestões para modernizar a Revisão do Plano Diretor de Natal.
A conferência internacional vai acontecer no auditório do Hotel Escola Barreira Roxa, na Via Costeira, e também teve a organização do escritório de arquitetura Pypa Urbanismo. O evento será transmitido pela Rádio Agora FM (97,9).
O assunto suscita atenção do público potiguar. Os ingressos para a conferência se esgotaram dias antes do início do evento. Ao todo, o público que irá prestigiar as palestras será de 250 pessoas.
“O urbanismo existe para melhorar a vida das pessoas nas cidades. Com essas boas práticas, nós poderemos nos inspirar e adaptá-las para a realidade de Natal, e assim desenvolver uma cidade mais sustentável do ponto de vida social, ambiental e econômico. Natal é uma cidade com clara vocação turística”, diz a arquiteta Sophia Motta, uma das organizadoras do evento.
O Seminário Internacional Agora Natal terá nomes relevantes para a discussão de boas práticas de urbanismo. Entre eles, está o arquiteto Gustavo Rocha, Superintendente de Infraestrutura do Porto Digital do Recife, que vai trazer a palestra “Urbanismo e tecnologia, o caso do Porto Digital do Recife”.
A região no entorno do terminal portuário de Recife era, até a década de 2000, conhecida pela degradação e pouca importância para a economia local, mas foi requalificada de forma acelerada em termos urbanísticos, imobiliários e de recuperação do patrimônio histórico.
A segunda palestrante será Maria Cristina Trovão Santana, arquiteta e urbanista, Coordenadora de Uso do Solo do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC). Ela vai apresentar o tema “Urbanismo e Mobilidade – Curitiba e os eixo de Mobilidade”.
A última palestra será do arquiteto português Manuel Salgado, que atualmente presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana de Lisboa (SRU). O profissional vai trazer as soluções promovidas para o Rio Tejo, na capital portuguesa, que foram responsáveis por melhorias urbanísticas do rio e que, nos últimos anos, vem atraindo cada vez mais moradores e turistas. “Vou mostrar o que foi feito em Lisboa. E que contribuições poderão ser feitas para a Revisão do Plano Diretor de Natal”, disse o português.
Ele avalia que a requalificação das áreas marginais ao Rio Tejo pode ajudar na confecção de projetos para a melhoria urbana dos bairros natalenses que ladeiam o Rio Potengi. “Penso que Lisboa mudou muito bastante nestes últimos 12 anos. O fio condutor desta mudança foi a mudança no Plano Diretor. É essa a experiência que me proponho a relatar”, encerra.
O evento também terá o patrocínio da Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Hotéis Aram, Bello Mare Hotel e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte.

REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO >> Piso, Reforma da Previdência e Campanha Salarial são temas de Assembleia da Rede estadual

O Piso Salarial de 2020, a Reforma da Previdência proposta pelo Governo do Estado e a Campanha Salarial serão os temas da primeira assembleia do ano da Rede Estadual de Ensino. 
O encontro está marcado para o dia 19 de fevereiro (quarta-feira), às 14h30, na Escola Estadual Winston Churchill, no Centro de Natal.

CONTRA OS POVOS INDÍGENAS >> Funcionários de Usina Biosev Estivas ameaçam derrubar casas de aldeia indígena Katu no RN

Uma moradora da aldeia indígena Katu recebeu ameaças de funcionários da Usina Biosev Unidade Estivas, localizada na divisa com a aldeia. Os funcionários ameaçaram demolir a casa da indígena com um trator, alegando que as terras pertenciam à usina. Pressionados por outros moradores e sem provas da alegação, os representantes da empresa deixaram a localidade.
A comunidade Katu fica localizada no município de Canguaretama, a 78 km da capital potiguar. Os moradores da aldeia vivem às margens do rio Katu e são os guardiões da nascente. As terras da comunidade são consideradas área de ocupação tradicional indígena.
Na tarde desta terça-feira (11), os funcionários da Biosev voltaram à casa da indígena. O líder da comunidade, Luiz Katu, contou que as ameaças só foram contidas com a chegada da Polícia Militar.
“Eles chegaram aqui dizendo que o terreno era deles, ficaram dando voltas com o trator em torno da casa , alegaram que tinham um mapa que provaria o que estavam dizendo, mas não mostraram nada, causaram um terror nas crianças e moradores. Como é que chega alguém numa determinada casa e quer demolir sem nenhum documento ou mandado? Nós estamos aqui há séculos e eles querem diminuir cada vez mais nosso espaço”, afirma o cacique Luiz Katu.
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A Biosev é uma das líderes mundiais no setor sucroalcooleiro, com 11 unidades localizadas nas principais regiões produtoras do país. De acordo com o líder indígena, as plantações de cana de açúcar da indústria ficam muito próximas à comunidade e o uso de agrotóxicos é elevado. “Eles plantam nas áreas ao redor do rio e isso tem sido prejudicial as nossas vidas, à natureza, nossas crianças correm risco de vida por estarem próximas a essas substâncias”, comenta.
Ainda de acordo com Luiz, \não foi a primeira vez em que tentaram intimidar e ameaçar os indígenas Katu.
“Já tivemos plantações de alimentos nossos destruídos e outras ameaças de demolição, no ano passado por parte da mesma empresa. Nós precisamos da demarcação das nossas terras, até isso acontecer nós continuamos vulneráveis a violações desse tipo, nós arriscamos nossas vidas no enfrentamento a essas situações e esse risco pode ser sem volta”, explica o cacique e líder da aldeia Katu.
A aldeia está na fila de demarcações de terras da Fundação Nacional do Índio – FUNAI. Os líderes da Katu já relataram tanto à Fundação como ao Ministério Público Federal sobre as ameaças sofridas pelos moradores.
No Brasil, a população indígena é formada por 896 mil pessoas e cerca de 505 áreas são demarcadas no país, totalizando apenas 12,5% de terras indígenas brasileiras. Em 2010, os índios norte-riograndenses correspondiam a apenas 0,42% da comunidade nativa brasileira, sendo assim o Estado com a menor população indígena no Brasil.
Atualmente existem 13 comunidades indígenas em território potiguar.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

O FASCISMO EM ALTA >> Excluir educação das prioridades vai agravar demanda reprimida, alertam especialistas



A ausência das pautas de educação na lista de prioridades apresentada nesta semana pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para 2020, associada à asfixia orçamentária que marca atualmente o setor, tende a afetar as respostas dadas pelo Brasil à transição demográfica vivida pelo país. A observação é feita pelo coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, para quem o país caminha na contramão das demandas da área.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre julho de 2018 e julho de 2019, a população nacional cresceu 0,79%. O percentual é menor que o do período anterior, quando a taxa foi de 0,82%.  Pelas projeções do IBGE, a porcentagem deve continuar caindo até 2048, quando o contingente de brasileiros tende a iniciar um processo de redução, situação atribuída ao envelhecimento da população.
Quando o número de idosos se amplia, o esperado é que haja um aumento na quantidade de óbitos, por isso a taxa de crescimento populacional diminui. O fenômeno é típico do cenário chamado de transição demográfica.
“A gente, na verdade, já tem um numero de crianças que é deficitário em relação ao de adultos e idosos e, com relação a jovens e adolescentes, este é o ultimo momento demográfico em que a gente vai ter uma grande quantidade de jovens e adolescentes. Então, seria necessário aumentar os recursos na área de educação pra poder garantir qualidade e dar matrícula para todos”, afirma Daniel Cara, acrescentando que o cenário atual tende a inviabilizar o atendimento a essa demanda.
O cientista político pontua que o país ainda tem, fora da escola, cerca de 2,8 milhões de crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos, faixa etária de escolaridade obrigatória. A área de educação voltada ao segmento tende a ficar comprometida se, por exemplo, o Congresso Nacional não aprovar, até o final deste ano, o projeto que prevê a transformação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em política pública.
Este é o ultimo momento demográfico em que a gente vai ter uma grande quantidade de jovens e adolescentes. Então, seria necessário aumentar os recursos na área de educação pra poder garantir qualidade e dar matrícula para todos.
O fundo, criado na década de 2000, tem previsão de término para este ano e financia os ensinos infantil, fundamental e médio. A demanda não entrou na lista de prioridades apresentada pelo governo ao Congresso Nacional na última segunda-feira (3).
“O governo é contrário. Como ele é comprometido com o projeto ultraliberal do Paulo Guedes, que, de fato, é quem dá a lógica do governo em termos programáticos e de políticas públicas, a realidade é que, para o governo, investir mais nas áreas sociais, especialmente em educação e saúde, é ruim porque isso significa maior comprometimento do Estado, o que diminui o que é destinado [do orçamento público] para os rentistas”, critica Daniel Cara.
Modelo sistêmico
A professora Catarina de Almeida Santos, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), sublinha que a formação estudantil se pauta num modelo sistêmico, motivo pelo qual o país precisa seguir o Plano Nacional de Educação (PNE), que impõe metas para cada nível de ensino.
O Brasil nega o direito à educação das suas crianças, jovens e adolescentes e vai criando demanda reprimida.
Ela aponta que a carência orçamentária e a falta de prioridade para o segmento tendem a comprometer o escopo traçado para o setor, que tem metas como universalização do ensino e elevação da escolaridade média da população. A faixa etária apropriada para cada fase educacional também é observada pelo PNE.
“Se eu não cumprir a meta de educação infantil, não tenho como fazer com que os estudantes do ensino fundamental cheguem nessa fase e concluam na idade adequada, o que significa que eu vou impedir que isso aconteça no ensino médio e no acesso ao ensino superior. O Brasil nega o direito à educação das suas crianças, jovens e adolescentes e vai criando demanda reprimida, o que gera um problema no sistema de ensino”, explica.
Projeto de país
Para a professora, a ausência do Fundeb e das demais demandas educacionais na lista de prioridades do governo é um ponto de destaque no projeto ideológico do governo Bolsonaro e de seus aliados.
É um projeto político para manter as coisas como estão e dificultar o próprio exercício da democracia e as oportunidades para as pessoas.
“Não é um acidente de percurso. Existe um projeto em curso neste país, que é de negação de direitos, mas também de negação do conhecimento, e isso é a negação da formação do sujeito. Aí, quando se sinaliza para que se exista escola, é uma escola completamente destituída de sentido”, critica, mencionando os casos de censura a livros e conteúdos no país.
A prática se relaciona, por exemplo, com pautas como a do Escola sem Partido, proposta que tramita na Câmara dos Deputados e é defendida pela gestão Bolsonaro e segmentos próximos, entre eles a bancada evangélica.
A coordenadora da Frente Parlamentar Mista do Livro, da Leitura e da Escrita, deputada Fernanda Melchiona (Psol-RS), explica que essas medidas representam “um projeto político para manter as coisas como estão e dificultar o próprio exercício da democracia e as oportunidades para as pessoas”. “Eles têm um projeto de aniquilação da produção científica e cultural, é um governo anticiência. Eles têm a permanente tentativa de anulação do pensamento crítico, por isso tentam impor a censura nas artes, na literatura”, avalia.

DESGOVERNO BRASILEIRO >> Mineração em terras indígenas pode destruir áreas protegidas

Destruição causada pelo avanço do garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Munduruku, no Pará (Foto: Chistian Braga/Greenpeace)
Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal afirmou na sexta-feira, 7 de fevereiro, que o projeto de lei assinado pelo presidente Jair Bolsonaro para regulamentar a mineração, produção de petróleo, gás e geração de energia elétrica em terras indígenas pode levar à destruição de importantes áreas ambientalmente protegidas e desaparecimento físico de diversos povos indígenas, em especial aqueles localizados na região amazônica. A posição foi defendida em nota que ressalta o "contexto de alta transgressão dos direitos indígenas no Brasil" e indica que "há risco de legitimar ações presentes de violações desses direitos". "Mais da metade da população Yanomami está contaminada por mercúrio oriundo do garimpo ilegal de ouro", diz a 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
Segundo o órgão, a apresentação da proposta já ofendeu o direito dos povos indígenas a serem consultados "cada vez que sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetá-los diretamente", tendo em vista "a ausência de diálogo do Poder Executivo com os legítimos representantes das comunidades indígenas". Pelo projeto, o presidente encaminha ao Congresso Nacional pedidos de exploração de terra indígena. As comunidades indígenas serão consultadas, mas não têm poder de vetar a exploração de recursos naturais ou hídricos de seus territórios.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, chegou a afirmar que o projeto é a "Lei Áurea" para os indígenas, frisando que as terras já são exploradas, mas de forma ilegal, e que a proposta do governo apenas regulamenta a exploração prevista na Constituição Federal. No entanto, a Procuradoria destaca que não se pode legitimar as invasões legais: "A incapacidade de fiscalização do Estado não pode ser legitimada pelo discurso do governo federal de legalização dessa atividade e a de outras atividades econômicas".
Fonte: https://www.seapac.org.br/post/minera%C3%A7%C3%A3o-em-terras-ind%C3%ADgenas-pode-destruir-%C3%A1reas-protegidas

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

PT 40 ANOS >> Hoje 10 fevereiro, o Partido dos Trabalhadores completa 40 anos de lutas, esperanças e realizações pelo Brasil e seu povo!


A UMA SIMPLES COMPARAÇÃO >> O Brasil possui cerca de 3,12 milhões de servidores públicos. O que significaria apenas 1,6% da população brasileira.



15 – Japão – 5.9 % da população é composta por funcionários públicos.
14 – Coréia do Sul – 7.6 %
13 – Alemanha – 10.6 %
12 – Turquia – 12.4 %
11 – Itália – 13.6 %
10 – Estados Unidos da América – 15.3 %
9 – Espanha – 15.7 %
8 – Reino Unido – 16.4 %
7 – Grécia – 18 %
6 – Canada – 18.2 %
5 – França – 21.4 %
4 – Finlândia – 24.9 %
3 – Suécia – 28.6 %
2 – Dinamarca – 29.1 %
1 – Noruega – 30 %

E no Brasil, quantos servidores públicos existem ?
O Brasil possui cerca de 3,12 milhões de servidores públicos. O que significaria cerca de 1,6% da população brasileira.

Fonte: https://www.superlistas.net/os-15-paises-com-mais-servidores-publicos-no-mundo/

BOLSONARO ATACA POVOS INDÍGENAS >> Os índios isolados estão sob ataque!

Vista aérea de uma maloca dos índios Zuruahã, Terra Indígena Zuruahã, Amazonas | Peetsaa - CGIIRC - Funai
A política etnocida de Bolsonaro avançou gravemente semana passada. Um dos ataques à Constituição e aos direitos dos povos indígenas se deu com a nomeação de Ricardo Lopes Dias, um pastor que já atuou junto à seita norte-americana Ethnos 360, anteriormente conhecida como Missão Novas Tribos, para a Coordenação de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai (CGIIRC). Leia o editorial que publicamos no dia da nomeação.
No Brasil, existem 115 registros destes grupos, 28 deles confirmados. A indicação de um missionário para chefiar a CGIIRC aponta para o retorno de uma política de contato forçado. Quando ela vigorou como política de Estado, nos anos 1970, provocou a morte de milhares de índios por doenças e violências perpetradas pelos próprios agentes de órgãos públicos. Tudo isso pode voltar a acontecer com o retorno do proselitismo religioso forçado. Saiba aqui o que está em jogo com essa nomeação.
A instituição da política de não contato na Funai, a partir de 1987, teve como objetivo principal estancar o genocídio de comunidades indígenas isoladas e foi a base para a criação da CGIIRC. Ela consiste em garantir a proteção dos territórios onde vivem esses povos, impedindo a entrada de invasores e a construção de empreendimentos que os afetem.
O ISA monitora os grupo indígenas em isolamento voluntário. Ano passado, lançamos o livro Cercos e Resistências: povos indígenas isolados na Amazônia Brasileira e, junto com parceiros do Mídia Índia, o documentário Ka’a zar ukyze wà - Os donos da floresta em perigo, filmado pelo povo Guajajara sobre o grupo Awá Guajá, de índios isolados que moram na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão.
A indicação do missionário para coordenar o CGIIRC faz com que a ameaça do contato forçado volte a pairar. Com ela, a iminência de novas tragédias. Pela Constituição, o Estado brasileiro deve garantir a sobrevivência física e cultural dos povos indígenas isolados nas terras em que ocupam - e não o contrário.