quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

TRABALHO >> IBGE destina 3.478 vagas de trabalho no RN para atuar no censo 2020

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve contratar 3.478 potiguares para trabalhar no Censo Demográfico 2020. A fundação Getúlio Vargas divulgou nesta sexta-feira (10) o resultado de uma seleção de 32 censitários de sub-área e 36 agentes censitários operacionais. As contratações são temporárias.
Para o cargo de recenseador estão previstas 2.888 vagas a serem distribuídas nos 167 municípios norte-rio-grandenses, com exigência de ensino fundamental completo. A remuneração mensal é baseada na produção.
Ainda estão previstas 363 vagas para agente censitário supervisor, com retribuição mensal de R$ 1.700, e 151 vagas para agente censitário municipal com retribuição de R$ 2.100. Ambos os cargos têm como requisito o ensino médio.
A operação do Censo Demográfico deve iniciar em agosto de 2020 com encerramento até o final de outubro. Os 2.888 recenseadores visitarão todos os 1.054.122 domicílios potiguares para conseguir informações fundamentais para a formulação de políticas públicas, como tipo de residência, cor e raça dos moradores, renda, alfabetização, acesso à água entre outros.
No Brasil, são 71 milhões de residências a serem visitadas. O Censo 2020 também atualizará com precisão o crescimento da população brasileira.
A publicação do edital para a ocupação das vagas de recenseadores (2.888), agentes censitários supervisores (363) e agentes censitários municipais (151) está agendada para o mês de fevereiro.
Fonte: https://www.saibamais.jor.br/ibge-destina-3-478-vagas-de-trabalho-no-rn-para-atuar-no-censo-2020/

EM ALTA: PEGADINHA >> Aluna escreve 'Fora Bolsonaro' em coreano no Jornal Hoje

Uma aluna fez uma pegadinha durante uma matéria exibida no Jornal Hoje sobre o crescimento das aulas de coreano no Brasil. Ela aproveitou seu momento nas câmeras para fazer um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo reportagem do Uol, fontes que falam coreano fluentemente confirmaram que se tratam de fonemas, e não uma tradução exata, portanto seria dificíl para que um coreano nativo entendesse a mensagem de protesto.
"O que está escrito é um fonema, a transliteração. Se um coreano que não sabe português vir, não vai entender o que está escrito. É a transliteração", disse ao site a professora do Instituto Multicultural & Idiomas, Sue Choi.

A matéria fazia uma ligação entre o crescimento do k-pop e o interesse no coreano. A gravação aconteceu na escola Olga Benario Prestes, no Rio de Janeiro, que oreferece o curso desde 2017.
O Centro Educacional Coreano, ligado ao consulado do país asiático, afirmou que a frase não reflete o pensamento da instituição e afirmou surpresa com a atitude da estudante. 
O centro tem parceria com a Secretaria de Educação do Governo do Rio de Janeiro e contratou professores para dar as aulas. Também fornece os livros.
A história, claro, viralizou. "A garota escreveu "fora bolsonaro" em coreano mesmo??????", quis saber uma internauta. "Ela escreveu fora bolsonaro em coreano em rede nacional meu pai que destemida", comentou outro. "Descobri no Jornal Hoje que o kpop tá incentivando os adolescentes a fazerem curso pra aprenderem coreano e que é muito fácil escrever "Fora Bolsonaro" em outra língua pra passar na reportagem", brincou um terceiro.

MAL AMADOS >> Tucanos criticam indicação de Democracia em Vertigem ao Oscar e são ironizados: “Vão pedir recontagem de votos”


Tucanos criticam indicação de Democracia em Vertigem ao Oscar e são ironizados: “Vão pedir recontagem de votos”

O perfil do PSDB no twitter criticou a indicação do documentário Democracia em Vertigem ao Oscar.
“Parabéns à diretora Petra Costa pela indicação de melhor ficção e fantasia por Democracia em Vertigem“, diz a mensagem.
O tuíte recebeu críticas: “Parabéns ao PSDB por não conhecer História do Brasil: tucanos ajudaram a dar golpe em 2016, achando que ficariam com poder. Repetiram história de Lacerda. Ataque à Democracia teve como resultado o bolsonarismo, que vai transformando PSDB numa legenda de terceira linha”, reagiu um dos blogueiros de esquerda mais influentes na rede, o jornalista Rodrigo Vianna.
“Galvão?”, ironizou de volta o perfil oficial do Psol.
Ivan Valente, deputado federal do partido, aderiu ao questionamento.
Perguntou ao perfil do PSDB se “esse roteiro é de ficção ou baseado em fatos reais?”
Listou: Trensalão, Helicoca, Paulo Preto, Privataria, Esquemas do Aécio, Conta do Aloysio na Suiça, Roubo de merenda, Abafar CPIs na Alesp, Furnas e JBS.
Margarida Salomão, deputada federal do PT, respondeu com a foto de Aécio Neves atônito com o anúncio da reeleição de Dilma Rousseff, em 2014, que já se tornou um clássico das redes sociais.
Em seu primeiro discurso no Senado, depois de abatido eleitoralmente por Dilma Rousseff, quando esperava vencer até os 45 minutos do segundo tempo, o agora deputado federal e ex-presidente do PSDB chamou a oposição às ruas.
Aécio nunca aceitou a derrota. Ajudou a articular o golpe, mas foi politicamente destroçado por denúncias da corrupção que prometia combater.
Utilizando a mesma foto, um internauta brincou: “Comitê tucano recebendo a notícia da indicação de Democracia em Vertigem ao Oscar”.
Ao que outro acrescentou: “Vixe, vão pedir recontagem de votos da indicação”.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

ABORDAGEM SOCIAL >> Samba-enredo da Mangueira mostra que Jesus não estaria ao lado da intolerância

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Eu sou da Estação Primeira de Nazaré  / Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher / Moleque pelintra no buraco quente / Meu nome é Jesus da gente

É dessa forma, em primeira pessoa, que o samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira deste ano levará Jesus Cristo para a avenida. Com o título A Verdade vos Fará Livre, a composição provoca, mas foge do panfletário, ao colocar na letra uma verdade que parece tão óbvia e simples quanto esquecida: Cristo defendeu a igualdade, o fim da opressão, os pobres, desvalidos, julgados e criminalizados.
Após um 2019 de sucesso na Sapucaí, com um enredo que homenageava os esquecidos pela história brasileira, o espírito do barracão é taxativo: ninguém na comunidade duvida da força política do Carnaval. Manu da Cuíca, umas das compositoras por trás da narrativa poética que levou o título no ano passado, coloca novamente seu nome na história da escola.
em conversa com o Brasil de Fato, ela explica porquê usar a figura de Jesus Cristo em primeira pessoa, que tipo de sensibilidade buscou para contar a história de um personagem tão recorrente e evoca a esperança de que desmontes nas políticas culturais, opressão e esquecimento por parte do poder público não têm a capacidade de diminuir a força de uma das manifestações culturais basilares da sociedade brasileira – o carnaval.
“Se fala tanto em Cristo, mas onde ele estaria hoje? Onde ele teria nascido? Ele teria nascido pobre. Ele poderia ter nascido na Mangueira. Se ele tivesse nascido no Morro da Mangueira, como é que seria sua história? O que o estado faz em geral com os jovens moradores de favela?”
Nasci de peito aberto, de punho cerrado  
Meu pai carpinteiro desempregado

Minha mãe é Maria das Dores Brasil
Enxugo o suor de quem desce e sobe ladeira
Me encontro no amor que não encontra fronteira

Procura por mim nas fileiras contra a opressão
Durante a conversa, Manu expôs o comprometimento com que essas questões foram colocadas no samba-enredo, traduzido também em cuidado com a figura histórica e criatividade no enfoque.
“Jesus Cristo é uma figura muito cara para as pessoas, muito importante na história mundial. Não é fácil você falar de quem já foi falado tantas vezes.  A gente reforçou o que é de fato a história de Cristo. Cristo foi uma figura que nasceu pobre, lutou e se rebelou contra o estado e foi torturado e assassinado pelo estado. Foi uma pessoa que lutou pela inclusão e deu um sentido muito grande a palavra irmãos. A ideia de fraternidade e a ideia de partilha, que são ideias centrais na figura histórica de Cristo, a gente reforçou e colocou o samba em primeira pessoa, com uma ideia de pertencimento.”
Fonte: Brasil de Fato

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

MPRN abre inscrições para concurso de estagiários de direito


Resultado de imagem para MPRN abre inscrições para concurso de estagiários de direitoProcesso seletivo será realizado para formação de cadastro reserva. Inscrições seguem até dia 22 de janeiro
 
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) abriu, nesta terça-feira (8), o período de inscrições para o XV Processo Seletivo de Estagiários de Direito da instituição. Executado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o concurso será realizado para formação de cadastro reserva. Em caso de convocação, os candidatos aprovados deverão estar regularmente matriculados e atender demais requisitos contidos no Edital Nº 004/2019, divulgado dia 20 de dezembro de 2019.
 
A seleção se dará a partir de prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos, a ser aplicada em data, horário e endereços publicados posteriormente na página “Processos Seletivos” do site do IEL. As inscrições seguem até o dia 22 de janeiro. Todas as informações relativas ao certame, bem como a área para inscrições podem ser acessadas através do endereço eletrônico https://www.rn.iel.org.br/processos-seletivos/
 
Em caso de dúvidas, os candidatos poderão entrar em contato com o IEL por meio do e-mail selecaomprn@rn.iel.org.br
 
Clique aqui e confira o edital.

COM APOIO DE BOLSONARO >> Ao menos 21 Terras Indígenas estão invadidas. Cimi denuncia o extermínio programado dos povos isolados

"21 Terras Indígenas com registros da presença de povos isolados estão invadidas: seja por madeireiros, garimpeiros, grileiros, caçadores, pescadores e extrativistas vegetais", afirma o Conselho Indigenista Missionário - Cimi em nota publicada em seu portal, 12-11-2019.


Eis a nota:


Está em curso o extermínio programado dos povos indígenas livres ou em situação de isolamento voluntário no Brasil. Não se trata tão somente de uma omissão do governo federal, mas de sua ação deliberada para permitir que esses povos sejam massacrados. Faz parte desse plano criminoso e genocida a desconstrução de todo o sistema de proteção da Fundação Nacional do Índio (Funai), ao mesmo tempo que, ora de forma velada, ora de forma explícita, respalda os invasores de seus territórios.
Segundo os dados coletados entre janeiro e novembro deste ano pelo Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 21 Terras Indígenas com registros da presença de povos isolados estão invadidas: seja por madeireiros, garimpeiros, grileiros, caçadores, pescadores e extrativistas vegetais. O levantamento não engloba os territórios com a presença desses povos onde não há nenhuma providência em termos de demarcação e proteção de suas terras. No total existem no Brasil registros de 114 povos indígenas isolados, dos quais apenas 28 são confirmados pela Funai.
A estratégia de extermínio e genocídio se torna ainda mais evidente sabendo que o governo conhece muito bem a situação de vulnerabilidade em que se encontram esses povos, a fragilidade que têm para se defender e a liberdade de ação de criminosos em regiões sem a presença protetiva do Poder Público.
Os povos indígenas isolados, assim como os demais povos indígenas e comunidades tradicionais, a própria Floresta Amazônica e tudo que nela habita e seus aliados e defensores, não só são considerados como obstáculos, mas como inimigos a serem combatidos, vencidos ou destruídos, na medida em que atrapalham ou oferecem resistência aos planos governamentais.
Por isso, o governo convenientemente fecha os olhos e favorece a ação de assassinos e criminosos ambientais que se encarregam do serviço sujo. Uma vez “limpo” o caminho, estão dadas as condições para a apropriação das terras por latifundiários para a produção de commodities agrícolas e para que empresas promovam o saque das riquezas naturais da região, como a exploração mineral, inclusive pelo garimpo, que o governo pretende liberar nas terras indígenas. Essa lógica perversa, que permite o extermínio da sociobiodiversidade da Amazônia para satisfazer a ganância de poucos, precisa ser parada.
Na Terra Indígena Vale do Javari (AM), concentração do maior número de povos indígenas isolados no país, com 18 registros, de dezembro de 2018 até o momento já aconteceram cinco ataques a tiros contra a Base de Proteção Etnoambiental do Rio Ituí-Itacoaí denunciados pela União das Nações Indígenas do Vale do Javari (Univaja) e confirmados pelos funcionários da Funai que trabalham nessas bases.
Em setembro deste ano, o servidor da Funai Maxciel Pereira dos Santos foi assassinado em Tabatinga, no Amazonas, provavelmente devido ao seu trabalho de fiscalização na Base do Rio Ituí-Itacoaí. Além disso, missionários fundamentalistas, inclusive estrangeiros, estão entrando na TI Vale do Javari sem autorização dos povos indígenas e desrespeitando as medidas de proteção da Funai, colocando em sério risco a sobrevivência desses povos isolados.
A situação se espelha país afora. Paulo Paulino Guajajara, guardião da floresta, foi assassinado a tiros, em 1 de novembro, numa emboscada executada por invasores no interior da Terra Indígena Arariboia (MA), habitada pelo povo Guajajara e grupos isolados Awá-GuajáLaércio Guajajara, que acompanhava Paulo Paulino, sofreu uma tentativa de homicídio ao ser atingido por dois tiros: um no braço e outro nas costas. A Terra Indígena sofre com a invasão de madeireiros e caçadores há anos. São indivíduos que se sentem à vontade para atacar os indígenas no interior de suas terras e são uma grande ameaça aos grupos isolados.
Na Terra Indígena Inãwébohona, localizada na Ilha do Bananal, no dia 9 de outubro, foram avistados oito indígenas isolados por um brigadista do PrevFogo durante ação de combate a um grande incêndio florestal, confirmando as informações de indígenas da região e do Cimi com insistentes pedidos e repasses à Funai para que as necessárias medidas de proteção fossem adotadas. As autoridades, apesar do evidente risco que corre esse povo isolado devido ao grande número de invasores explorando as riquezas naturais nessa Terra Indígena e dos grandes incêndios no período seco, e mesmo provocadas a agir pelo Ministério Público Federal (MPF), se mantêm em silêncio.
Na carta divulgada no dia 06 de novembro, dirigida “à sociedade brasileira e às autoridades competentes”, o conjunto de servidores lotados nas Frentes de Proteção Etnoambiental (FPEs) da Funai manifestam sua preocupação diante desse quadro assustador de ameaça a vida dos povos indígenas isolados e revelam sua angústia e impotência porque não são oferecidas as devidas condições de trabalho, a segurança e o respaldo para exercerem o seu papel de fiscalização dos territórios.
Os povos indígenas isolados, que se deslocaram para os lugares mais inacessíveis da Amazônia para fugir da violência das frentes de expansão econômica capitalista e para manter a sua liberdade, têm direito à vida, a seus territórios e o respeito à opção que fizeram, assegurados pela legislação brasileira e pelos Tratados e Convenções Internacionais dos quais o Brasil é signatário. A ninguém cabe desrespeitá-los, muito menos aqueles a quem foi confiado a responsabilidade de zelar pelo seu cumprimento.
Trazemos aqui um trecho do documento final do Sínodo da Amazônia: “a ganância pela terra está na raiz dos conflitos que levam ao etnocídio, além do assassinato e criminalização dos movimentos sociais e de seus líderes. A demarcação e proteção da terra é uma obrigação dos estados nacionais e seus respectivos governos”.
Conforme disse o papa Francisco em Porto Maldonado, no Peru, em janeiro de 2018, os povos indígenas “são os mais vulneráveis ​​entre os vulneráveis (…) continuem defendendo esses irmãos mais vulneráveis. Sua presença nos lembra que não podemos dispor dos bens comuns ao ritmo da avidez do consumo”.
Brasília, 12 de novembro de 2019.
Conselho Indigenista Missionário (Cimi)

A GRANDEZA DE LULA >> Por essas e outras ele é considerado um grande estadista!

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