sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Plebiscito à vista >> Na Semana da Pátria, organizações sociais pedem um voto pelo Brasil



De 1 a 7 de setembro, no meio da campanha eleitoral, organizações sociais coletam votos pela Reforma Política

Na Semana da Pátria, de 1 a 7 de setembro, estará ocorrendo uma votação. Mas dessa vez, a escolha não será entre um candidato X ou Y. A votação será outra e sua cédula contará com apenas uma pergunta: "Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do sistema político?"

A questão é levantada por um Plebiscito Popular, não oficial, organizado por ativistas que lutam por uma reforma política ampla e com participação popular. Segundo a Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito, 373 entidades – movimentos sociais e sindicais, associações, pastorais e partidos políticos – trabalham na sua organização. Já foram criados cerca de mil comitês populares no país. A meta é conseguir 10 milhões de votos em todo o território nacional e pressionar pela convocação de uma consulta popular oficial.

As manifestações de junho de 2013 deixaram clara a descrença da população nos políticos de forma geral. Ainda que no Congresso existam projetos de Reforma Política, a opinião dos organizadores do Plebiscito é de que não existe a possibilidade de mudanças reais no Congresso Nacional. Afinal, “quem sempre ganhou com as regras do jogo não vai querer modificá-las”.

Um exemplo das reivindicações dos ativistas é o financiamento público exclusivo de campanha. “Quem paga a banda, escolhe a música. [Os políticos] são eleitos por doações que, na verdade, não são doações, são investimentos. A empresa investe numa campanha e depois cobra um retorno”, afirma Rafael, militante do Levante Popular da Juventude. O deputado federal Renato Simões (PT-SP) concorda: “A corrupção, muitas vezes, nasce da obrigação dos eleitos de retribuírem aos financiadores aquilo que receberam na campanha. A moralização do processo eleitoral passa por tornar a atividade partidária e eleitoral uma atividade pública”.

A questão era julgada pelo Supremo Tribunal Federal quando o ministro Gilmar Mendes pediu vistas e travou essa importante conquista. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os gastos totais das eleições de 2002 para presidente da República, governadores, deputados e senadores foram de R$ 827 milhões. Em 2010, os valores chegaram a assombrosos R$ 4,9 bilhões. É um valor maior do que muitos ministérios, como o da Cultura e o da Indústria, têm para trabalhar um ano inteiro. A presidenta Dilma apresentou a proposta de fazer um Plebiscito com o tema da Reforma Política, porém ela foi rapidamente derrubada no Legislativo.
 


Comunicação >> Redes sociais "borram" ideia tradicional de jornalismo

Fonte: Novo Jornal

O baixo custo de equipamentos de gravação e o fácil acesso a redes sociais expandiram a capacidade de se reportar um fato.Hoje, a informação pode ser reportada – ou melhor, compartilhada – por qualquer pessoa que tenha na mão um celular com uma rede 3G, e não apenas por um jornalista profissional.

A facilidade em se transmitir um vídeo ou foto de um acontecimento acaba levantando questões sobre o papel dos jornalistas. Uma das mais difíceis de responder talvez seja esta, feita por Padraig Reidy, colunista do site da organização Index on Censorship: se todo mundo pode fazer o trabalho dos jornalistas, o que acontece com os privilégios que apenas os jornalistas costumavam ter?

De acordo com Reidy, o jornalista, antigamente, era visto como aquele que podia vagar por uma cena sem ser incomodado, que podia fazer perguntas e esperar uma resposta, que filmava um protesto sem ter seu equipamento confiscado pelas autoridades – tudo isso, pelo menos, na teoria.

Esta ideia do profissional de imprensa tem mudado drasticamente.Nos recentes protestos na cidade americana de Ferguson, no estado do Missouri, jornalistas foram intimidados, detidos, impedidos de reportar e tiveram seus equipamentos confiscados pela polícia.

Pelo menos 17 membros da imprensa foram presos ou ameaçados durante a cobertura dos violentos protestos – que tiveram início após a morte de um jovem negro por um policial branco. A imprensa, cada vez mais, tem sido alvo de repressão, enquanto os privilégios parecem ter desaparecido.

Reidy questiona se é possível manter a ideia destes privilégios quando todo mundo pode ser um jornalista em potencial.Pergunta o colunista: se alguém filma um confronto de uma multidão com as autoridades está automaticamente participando de uma atividade jornalística e por isso deve ter acesso aos privilégios? Ou o jornalismo depende do destino final do conteúdo que é produzido?

O fato é que acontecimentos como a repressão aos jornalistas durante os protestos em Ferguson e a execução do jornalista americano James Foley pelo ISIS – além da forma como o vídeo da execução foi divulgado nas redes sociais – demostram que o privilégio de poder reportar os acontecimentos sem ser um alvo em potencial ficou no passado.

Eleições >> Maioria do eleitorado, mulher soma 30% das candidaturas

Maioria do eleitorado, elas estão sub-representadas entre os postulantes a cargos públicos. Dados mostram perfil de eleitores e candidatos também quanto a escolaridade e raça 
 
Apesar de representarem mais da metade da população brasileira, as mulheres são menos de um terço dos candidatos nas eleições de outubro. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitorado feminino chega a 74,5 milhões (52,1%), contra 68,2 milhões de homens (47,8%) — 115 mil eleitores não declararam o sexo. Do total de candidatos, 18 mil são homens (69%), contra 8,1 mil mulheres (31%). No caso da Presidência da República, mesmo havendo duas representantes entre os candidatos mais competitivos, as mulheres estão em minoria entre os postulantes, perdendo por 9 a 3.

O número total de candidatos a todos os cargos em disputa nestas eleições — 26,1 mil — chega a mais de um quarto da população de uma cidade média brasileira (100 mil habitantes). A disputa mais acirrada é a de uma cadeira na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em que mais de mil pessoas disputam os 24 postos, com uma média de 42,63 por vaga.

Escolaridade e raça
Dos 26,1 mil candidatos, menos da metade — 45,25% — declarou como grau de instrução o superior completo. Cerca de 30% têm o ensino médio completo, enquanto 1% declarou que apenas sabe ler e escrever.

Na outra ponta — os 142,5 milhões de pessoas aptas a votar em outubro —, o total dos que têm curso superior completo é de apenas 5,6%. A maior parte, cerca de 30%, declarou ter o ensino fundamental incompleto.
 
Os negros estão pouco representados entre os candidatos à Presidência. Só Marina Silva informou ser da cor “preta”. Os outros 11 declararam-se brancos.

Os brancos predominam também na disputa para governador (67,63%), senador (67,93%), deputado federal (58%), deputado estadual (54%) e deputado distrital (50%). Considerando todos os cargos, os brancos são 55%; os pardos, 35%; os negros, 9,3%; os indígenas, 0,32%; e os que se declararam da cor amarela, 0,46%.

Sobre o estado civil, 55,4% são casados; 30,6%, solteiros; 10,4%, divorciados; 1,89%, separado; e 1,72%, viúvo.

O maior eleitorado do Brasil — 43,4% — está na Região Sudeste. O segundo maior colégio é o Nordeste, com 26,8%, e o terceiro é o Sul, com 14,79%. O Norte e o Centro-Oeste têm, respectivamente, 7,6% e 7,1%. Mais de 350 mil eleitores brasileiros votam no exterior.

Nestas eleições, a aplicação da Lei da Ficha Limpa, combinada com algumas inadequações na documentação das candidaturas, produziu a impugnação de mais de 3 mil candidaturas.

Projeto
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 132/2014, apresentado por Anibal Diniz (PT-AC) em abril, reserva um terço das 81 vagas na Casa às mulheres. Seriam 27 senadoras, uma para cada estado.

Atualmente, a bancada feminina conta com dez senadoras em exercício e uma licenciada.

Fonte: Jornal do Senado

Escola e violência >> Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores

Escola e violência: problema crescente e preocupante no Brasil (BBC)Escola e violência: problema crescente e preocupante no Brasil (BBC)Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.

Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.
Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.

O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas ouvidos pela BBC Brasil como um assunto que deveria receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais e vem gerando acirrados debates em posts que publicamos nos últimos dias nas nossas páginas de Clique Facebook, Clique Twitter eClique Google +.

"A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos", disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.

O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela sociedade.

Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência vêm Cingapura, com 67,6% e a Coréia do Sul, com 66,5%.

A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a grande maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho.

A conclusão da pesquisa é de que os professores gostam de seu trabalho, mas "não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral", diz a OCDE.
Segundo Van Damme, "a valorização dos professores é um elemento-chave para desenvolver os sistemas educacionais".

Ele aponta melhores salários e meios financeiros para que a escola funcione corretamente, além de oportunidades de desenvolvimento de carreira como fatores que podem levar a uma valorização concreta da categoria.

No Brasil, segundo dados do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDEs) da Presidência da República, divulgados em junho deste ano, a remuneração média dos professores é de pouco menos de R$ 1,9 mil por mês.

A média salarial dos professores nos países da OCDE, calculada levando em conta o poder de compra em cada país, é de US$ 30 mil (cerca de R$ 68,2 mil) por ano, o equivalente a R$ 5,7 mil por mês, o triplo do que é pago no Brasil.

O especialista da OCDE cita a Coreia do Sul e a China como exemplos de países onde o trabalho dos professores é valorizado tanto pela sociedade quanto por políticas governamentais, o que representa, diz ele, um "elemento fundamental na melhoria da performance dos alunos".

"Em países asiáticos, os professores possuem um real autoridade pedagógica. Alunos e pais de estudantes não contestam suas decisões ou sanções", afirma.

A organização ressalta que houve avanços na educação brasileira nos últimos anos. Os investimentos no setor, de 5,9% do PIB no Brasil, estão próximos da média dos países da OCDE (6,1%), que reúne várias economias ricas.

"Entre 2000 e 2011, o nível de investimentos em educação no Brasil, em termos de percentual do PIB, quase dobraram", afirma Van Damme.

Outro indicador considerado importante pela OCDE, o percentual de jovens entre 15 e 19 anos que estudam, é de 77% no Brasil. A média da OCDE é de 84%. (Daniela Fernandes/de Paris para a BBC Brasil)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Saúde >> 10 Explicações Sobre os Benefícios do Suor Suar Faz Bem, Saiba o Porquê!

Nosso corpo possui um sistema natural e gratuito de
regulagem de temperatura, que funciona através do suor. Quando suamos, deiminuimos a temperatura coporal a niveis saudáveis, evitando choques térmicos. O ato de suar nos mantém equilibrados. E o que mais o suor faz e por que é tão recomendado que se "sue a camiseta"?
Bem... talvez tenha algo a ver com os dez motivos que apresentamos a seguir:
 
1. Você sabia que as glândulas sudoríparas ajudam na cura de ferimentos?
Recentemente, muitas pesquisas dedicaram especial atenção às glândulas sudoríparas, especialmente às glândulas sudoríparas ecrinas, que podem ser encontradas aos milhões, alojadas na nossa pele. Pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que essas glândulas armazenam uma quantidade significativa de células-tronco adultas, que são usadas para curar ferimentos. Estudando o processo de cicatrização de feridas com a utilização desse material, os cientistas esperam encontrar potencial para produzirem medicamentos curativos.
 
2. Elimina as toxinas
Dizem os especialistas que nós suamos, principalmente, o excesso de sal, colesterol e álcool. Isso significa que o suor nos desincha, limpa nossas artérias e nos ajuda na recuperação de ressacas. Portanto, na próxima vez em que você suar, lembre-se dos lixos que seu corpo está eliminando.
 
3. Manda a dor embora
Quando nos exercitamos, não apenas produzimos endorfinas, como também analgésicos naturais. Se você sofre de dores no pescoço ou alguma outra dor que não passa, o exercício pode estimular padrões neuroquímicos no nosso cérebro que produz endorfinas e age como analgésico natural. Dores crônicas são difíceis de suportar, mas exercícios regulares (quando permitidos) são ótimas formas de manter-se distante das dores.
 
4. Previne as super-dolorosas pedras nos rins
A dor provocada por pedras os rins é descrita como beirando o insuportável. Há quem a compare com as dores de um parto, sem o final feliz. Ela ocorre quando consumimos muito sal e não "descarregamos" nosso organismo com a frequência necessária. Entretanto, pesquisas têm demonstrado que provocar um suadouro regularmente, junto com o consumo de bastante líquido, irá purificar seus rins e todo o seu organismo de forma a impedir a formação de pedras.
 
5. É ótimo para uma pele com boa aparência
Quando suamos, os poros da nossa pele se abrem e liberam grandes quantidades de impurezas que estavam alojadas nela. É claro, apenas suar não adianta.  Portanto, se você está suando, certifique-se de limpar sua pele muito bem pelo menos 3 vezes ao dia. Assim,  as sujeiras serão eliminadas, deixando-a limpa e bonita.
 
 
6. Melhora o humor
Você já deve ter sentido aquela sensação ótima depois de suar durante um exercício. Não é coisa da sua cabeça e não se deve apenas ao exercício. Quando seu corpo se aquece o suficiente para suar, ele aciona certos neurônios sensíveis à temperatura em nosso cérebro, e que influenciam o nosso estado de ânimo. Poryanto, exercitando-se e fazendo o corpo atingir aquelas temperaturas é uma ótima forma de sentir-se melhor, mais auto-confiante e de bom humor.
 
7.  Relaxa músculos tensos
O suor aquece os músculos do corpo, e também os umedece. Isso ajuda a relaxar aqueles músculos cansados e doloridos, porque elimina o estresse e fadiga que causa desconforto.
 
 
 
8. Além de eliminar as toxinas naturais, o suor também dá conta das artificiais
Pesticidas, herbicidas e metais pesados são altamente empregados no ambiente em que vivemos e nem imaginamos o quanto estamos expostos a esses materiais. Através do suor, eliminamos também esses venenos artificiais que tanto nos prejudicam.
 
9. Previne gripes e infecções
Você gosta de desinfetantes? Você sabia que seu corpo fabrica um? Uma pesquisa na Universidade de Tubingen, na Alemanha, sugere que o suor humano contém um agente antimicrobiano que parece combater germes como os da tuberculose e outros microrganismos que ameaçam a nossa saúde.
 
10. E, é claro, regula a temperatura corporal, também em longo prazo
O suor ajuda nosso corpo a reconhecer a necessidade de manter o equilíbrio térmico. O organismo se ajusta às condições ambientais. Portanto, quanto mais você suar, melhor o seu corpo irá aprender quando e quanto suor ele deve secretar para melhor esfriar ou manter-se aquecido. Não apenas para os momentos de exercícios, mas também, o tempo todo.

Alerta ambiental >> Perda de água chega a quase 40% nas maiores cidades do Brasil

Fonte:  Agência Brasil

A cada 10 litros de água tratada nas 100 maiores cidades do país, 3,9 litros (39,4%) se perdem em vazamentos, ligações clandestinas e outras irregularidades. O índice de perda chega a 70,4% em Porto Velho e 73,91% em Macapá. Os números são do Ranking do Saneamento, divulgado hoje (27) pelo Instituto Trata Brasil, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2012.

O estudo considerou a perda no faturamento, ou seja, a diferença entre a água produzida  e a efetivamente cobrada dos clientes. De acordo com o instituto, o indicador de referência para a perda de água por faturamento é 15%. Dos 100 municípios da lista, quatro têm nível de perda menor ou igual ao patamar. Em 11 deles, as perdas superam 60% da água produzida.

De acordo com o presidente executivo da entidade, Édison Carlos, as perdas se refletem diretamente na capacidade de investimento das empresas e podem comprometer a expansão e qualidade dos serviços. “A perda é um reflexo da gestão da empresa. Qualquer autoridade que pensa em saneamento como um negócio, teria que atacar as perdas. Quando a empresa tem perdas muito altas, não consegue nem custear o próprio serviço”, avaliou. “Qualquer litro de água recuperado é um litro a mais que ele vai receber”, acrescentou.

Apesar dos registros, os municípios fazem pouco para reduzir as perdas de água por faturamento, de acordo com o estudo. Entre 2011 e 2012, mais da metade das cidades pesquisadas (51) não reduziu em nada as perdas ou até piorou os resultados no período. Segundo o Trata Brasil, os números sugerem que “diminuir perdas de água não vem sendo uma prioridade entre os municípios brasileiros”.

Apenas 10% dos municípios analisados na pesquisa registraram melhoria de mais de 10% na redução de perdas de água. Em média, de acordo com o levantamento, a melhora nas perdas dos municípios ficou em 0,05% na comparação entre 2011 e 2012.

As soluções, segundo Carlos, variam de acordo com o tamanho e as características de cada município. Em cidades com índices de perda muito elevados, por exemplo, a instalação de equipamentos como controladores de vazão e pressão tem reflexos rápidos na perda por vazamentos.

Em relação ao saneamento, o ranking mostra que, nos 100 maiores municípios do país, 92,2% da população têm acesso à água tratada. Em 22 das cidades, o atendimento chega a 100%, atingindo a universalização do serviço.

No entanto, os dados de coleta e tratamento de esgoto são bem inferiores. A média de população atendida por coleta de esgoto nas cidades avaliadas é 62,46%. Os números do tratamento são ainda menores: em média, 41,32% do esgoto do grupo de maiores cidades do país é tratado. Entre as 10 cidades com piores índices no quesito, três são capitais: Belém, Cuiabá e Porto Velho, sendo que as duas últimas têm tratamento de esgoto nulo.

Considerando acesso à água, coleta e tratamento de esgoto e o índice de perdas, o estudo fez um ranking com os 20 municípios com melhores e os 20 com piores resultados em saneamento. Além disso, o instituto traçou uma perspectiva de universalização dos serviços nos próximos 20 anos, como quer o governo federal, com base na evolução dos indicadores entre 2008 e 2012.

Entre as 20 cidades com melhores resultados, todas atingiram ou atingirão a meta nos próximos anos. No entanto, nos 20 municípios com piores notas, entre eles seis capitais, apenas um deve atingir a universalização se o ritmo de melhoria se mantiver. “É um dado preocupante, na medida em que a gente tem uma meta clara para duas décadas”, avalou Édison Carlos.

De acordo com o presidente do Trata Brasil, a situação só será revertida se as políticas de saneamento entrarem na agenda de prioridades dos gestores públicos e a população pressionar por avanços no setor. “Tem que ser prioridade, principalmente dos prefeitos, mesmo as cidades em que os serviços são operados por empresas estaduais. Isso não tira a responsabilidade dos prefeitos, que têm que brigar por metas mais rápidas e mais amplas. É preciso foco”, avaliou. “O eleitor, o cidadão, tem que cobrar. É investimento, não é milagre”, comparou.

Funcionalismo Estadual >> Governo inicia pagamento de servidores nesta sexta

Cerca de 90% dos servidores estaduais recebem sexta e demais somente em 10 de setembro.

Da redação, Assecom

Cerca de 90% dos servidores estaduais recebem sexta e demais somente em 10 de setembro.
As Secretarias de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan) e da Administração e dos Recursos Humanos (Searh) divulgaram o calendário de pagamento dos salários dos servidores estaduais relativo ao mês de agosto, que será da seguinte forma:

Nesta sexta-feira (29), ao meio dia, será creditado o pagamento de todos os servidores da Segurança, Saúde Educação (inclusive UERN), bem como os servidores do Detran, Idema, DEI, Jucern e Ipem, independente do valor do salário, que representam um total de 60.055 servidores;

Ainda ao meio dia da sexta, recebem os servidores ativos e inativos das demais áreas que ganham até R$ 2 mil líquidos – que somam 33.409 servidores;

No dia 10 de setembro, ao meio dia, serão creditados os salários dos servidores ativos e inativos que recebem acima de R$ 2 mil líquidos - 9.377 servidores no total.
Ao todo, 93.464 servidores receberão o pagamento dentro do mês, o que equivale a 91% da folha do Estado. Os outros 9% (9.377 servidores) receberão no dia 10 de setembro.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A Senadora que é referência para o RN >> Prefeitos do Seridó, Oeste, Potengi e Agreste destacam trabalho de Fátima

“Se enquanto deputada, ela já mostrou seu trabalho, imagine como senadora”, comentou a prefeita de Caiçara do Rio do Vento, Ceiça Lisboa (DEM), ao declarar apoio à candidatura da deputada Fátima para o Senado. Ela, a prefeita de São José do Campestre, Sione Oliveira; de Ouro Branco, Fátima Silva (PT); e de Baraúna (interino), Tertulo Alves (PMN), destacaram a atuação da parlamentar em prol do RN como “exemplar”.

A prefeita Sione Oliveira afirmou que Fátima no Senado significará mais desenvolvimento para os municípios, além da certeza de que o RN terá uma parlamentar atuante e comprometida. “Não vejo outra opção melhor”, frisou.

A titular do município de Ouro Branco, por sua vez, reafirmou seu compromisso com “a deputada mais atuante na história da cidade”. “Só em 2014 mais de R$ 1 milhão foi empenhado para a cidade”, disse, enumerando as emendas nas áreas de Saúde, Educação e pavimentação, que inclui construção de anel viário.

Ela lembrou também do processo de atualização do piso dos professores e dos agentes de saúde, que contou com o empenho da deputada, e do kit de equipamentos para Conselho Tutelar, além do ônibus escolar destinado ao município.

Interinamente a frente da gestão de Baraúna, o prefeito Tertulo Alves também comentou sobre o trabalho de Fátima. “Ela ajuda a todos os municípios, sem fazer qualquer distinção. Não tem como ter outra opção”, frisou ele.
Vereadores

A prefeita Ceiça Lisboa esteve no comitê de campanha de Fátima acompanhada dos ex-prefeitos Dr. Emanoel Andrade (PSDB), Etevaldo Lisboa (DEM) e Felipão (SDD), além do vereador Sebastião Iran (PSDB).

“Acreditamos que como senadora ela vai ajudar no progresso de todo o país”, disse. Ela lembrou de uma escola que foi objeto de emenda da parlamentar, além da chegada de energia elétrica a comunidades rurais no início do Programa Luz para Todos, por intervenção de Fátima.

Feliz com o reconhecimento, a futura senadora reafirma: “o que eu tenho a oferecer é trabalho, parceria”.

Educação >> Projeto isenta de imposto lista escolar

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Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) do senador Alfredo Nascimento (PR-AM) estabelece que estará isenta de impostos uma série de itens de material escolar definida em lei. Segundo o parlamentar, a PEC 24/2014 estimula a educação por meio da desoneração tributária.

Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) indica que os tributos sobre a lista de material escolar podem chegar a quase 50% do valor total.

A caneta esferográfica, por exemplo, tem uma tributação de 47,49%, dos quais 20% correspondem à alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No preço da régua, os impostos chegam a 44,65%; na cola, a 42,71%; e no caderno, a 34,99%.

Sobre o livro didático, que tem imunidade fiscal, incidem os tributos da folha de pagamento e do lucro obtido na venda, no total de 15,52%.

Pela proposta de Alfredo Nascimento, os produtos que forem especificados em lei estarão livres da incidência, por exemplo, do IPI e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A lista poderá ser revisada ao longo do tempo para alcançar os itens mais utilizados nas escolas. A proposta tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Fonte: Jornal do Senado

Leonardo Boff será palestrante em Aula Magna da UFRN nesta quarta

"Ou mudamos ou morremos", disse Leonardo Boff sobre aquecimento global (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)Palestra de professor e escritor marca abertura do segundo semestre letivo. Boff se apresenta no auditório da Reitoria às 9h.

Palestra de Boff será transmitida para polos de Educação a Distância e outros campi da UFRN

A Aula Magna do segundo semestre letivo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) terá como palestrante o professor, teólogo e escritor Leonardo Boff. A palestra “Ecologia e o papel da universidade no mundo contemporâneo” acontecerá às 9h desta quarta-feira (27) no auditório da Reitoria.

O evento terá transmissão ao vivo por meio de webconferência para oito polos de Educação a Distância (EaD) da UFRN no interior do estado.O público também dispõe de telões em mais cinco auditórios do Campus Central da UFRN e na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), Campus Macaíba.

Após a palestra, Leonardo Boff vai autografar suas obras em uma área reservada para a venda da bibliografia do conferencista.

Conferencista
Conhecido pela sua história de defesa das causas sociais, o teólogo brasileiro, escritor e professor universitário Leonardo Boff (pseudônimo de Genézio Darci Boff), fará 76 anos em dezembro deste ano. Natural de Concórdia, Santa Catarina, Leonardo Boff fez seus estudos em Munique, na Alemanha, e se tornou um expoente da Teologia da Libertação no Brasil.

Boff mantém a ONG Serviço de Educação e Animação Popular (Seop) em Petrópolis, no Rio de Janeiro, chamada popularmente de “diplomacia popular”. O teólogo destina parte dos direitos autorais de sua produção científica, palestras e conferências para a ONG, que recebe, também, estudantes estrangeiros para prestação de serviços voluntários às comunidades carentes.

O convidado para a Aula Magna da UFRN publicou 60 obras e, atualmente, dedica-se às questões ambientais, tema sobre o qual escreve, e lançou vídeos sobre ecologia. Para mais informações, acesse o site: http://leonardoboff.wordpress.com/.

Locais onde haverá transmissão/recepção da conferência
Polo EaD de Caicó;
Polo EaD de Currais Novos;
Polo EaD de Macau;
Polo EaD de Nova Cruz;
Polo EaD de Santa Cruz;
Polo EaD de Martins;
Polo EaD de Caraúbas;
Polo EaD de São Gonçalo do Amarante.

Demais auditórios no Campus Central

Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), em Macaíba, 130 lugares;
Auditório do NEPSA (CCSA), 120 lugares;
Anfiteatro A (CCET), 120 lugares;
Anfiteatro B (CCET), 120 lugares;
Anfiteatro das aves (CB), 100 lugares;
Anfiteatro F (ECT), 160 lugares.

Fonte:  Do G1 RN

terça-feira, 26 de agosto de 2014

A verdade >> UNE, DCE UFRN, DCE UFERSA, DCE UERN, DCE UNP e ANEL afirmam que Wilma de Faria nunca defendeu o Passe Livre e não representa os estudantes

Reagindo à demagogia da candidata do PSB ao Senado no Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, que tem dito que defenderá uma proposta de Passe Livre para os estudantes brasileiros se eleita senadora, importantes entidades estudantis lançaram nota para desmascarar a candidata e afirmar que ela não representa os estudantes. 
 
A proposta de Passe Livre inclusive já está tramitando no Senado Federal, subscrita por vários senadores de partidos diversos. Leia a nota na íntegra:

"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. As gestões de Wilma de Faria foram uma tragédia para o transporte público. Agora, tentando se eleger senadora, encena, de modo oportunista para ganhar o nosso voto, uma farsa: a de que vai trabalhar pelo Passe Livre.

Wilma de Faria foi três vezes prefeita, duas vezes governadora e sempre cruzou os braços para a juventude. Enquanto esteve no poder tratou de proteger esse modelo de transporte caro, excludente, obscuro e de péssima qualidade. Ela e seus novos aliados ignoraram por diversas vezes os anseios dos estudantes.
A candidata Wilma de Faria nunca se importou com o Passe Livre, uma de nossas bandeiras históricas. Pelo contrário. Wilma é a expressão da política do atraso, do que nos fez ir às ruas. Wilma de Faria não nos representa."
Assinam a nota: União Nacional de Estudantes (UNE); Assembleia Nacional de Estudantes Livres (ANEL); Diretório Central de Estudantes da UFRN (DCE UFRN); Diretório Central de Estudantes da UFERSA (DCE UFERSA); Diretório Central de Estudantes da UERN (DCE UERN); e o Diretório Central de Estudantes da UNP (DCE UNP).

Plebiscito Popular >> Presidente da CNBB defende reforma política em reunião com Dilma


Presidenta Dilma e o cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
 A presidenta Dilma Rousseff recebeu, nesta segunda-feira (25), o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis. 

Entre os temas abordados durante a conversa estiveram projetos sociais e a reforma política.

Segundo o cardeal, a conversa teve um tom ameno, sem pauta definida. Um dos destaques foi a proposta de reforma política, que vem sendo discutida entre a sociedade civil e que a CNBB tem trabalhado para coletar assinaturas para o Projeto de Lei ser levado ao Congresso Nacional. Trata-se de PL de iniciativa popular, envolvendo outras entidades civis, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ckik no link abaixo e tenha mais informações sobre o Plebiscito Popular que acontecerá de 1° a 7 de setembro em todo país:

https://www.youtube.com/watch?v=_H8drfpz9fo#t=188 


Rede Estadual de Educação >> SINTE e SEARH discutem demandas da rede estadual de educação

A direção do SINTE/RN esteve na tarde da última quinta-feira (21) na SEAHR (Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos do RN) em buscas de informações sobre algumas demandas da rede estadual:

*Pagamento da hora atividade aos 600 professores
Na reunião, a SEAHR acordou que o pagamento será executado no mês de setembro.

*Funcionários da educação que ainda não receberam o pagamento do PCCR da Administração Direta
A SEARH informou que o pagamento retroativo a julho sairá ainda neste mês de agosto.

*Funcionários aposentados que ainda não receberam o pagamento do PCCR da Administração Direta
De acordo com a SEARH, os funcionários aposentados começam a receber a diferença a partir dessa sexta-feira (22).

*Funcionários cedidos para outros órgãos do Estado
A SEARH informou que os funcionários oriundos da Secretaria Estadual de Educação que atualmente estão lotados em outros órgãos da administração estadual devem proceder da seguinte maneira: comparecer a SEEC e pedir uma declaração. Em seguida, levar esta declaração ao atual local de trabalho, que deverá ficar responsável pelo pagamento deste funcionário.

Fonte: site do SINTE/RN

Escola Doméstica de Natal celebra 100 anos de história na educação do RN

 Começaram nesta segunda-feira (25) com uma Alvorada Festiva com a participação de alunos do Henrique Castriciano, Escola Doméstica, ex-alunas, diretoria da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte – órgão gestor da ED – e a banda da Marinha.

Embora a educação doméstica seja hoje considerada uma ferramenta da sociedade patriarcal, há um século ela teve um papel importante para começar a transformação do papel da mulher no mundo. Para a presidente da Associação de Ex-Alunas da Escola Doméstica (AEED), Márcia Marinho, a educação doméstica foi o primeiro passo na história de autonomia que a mulher construiria no século seguinte.

“Antes a mulher nem podia fica na sala quando o homem recebia as visitas em casa. Depois que as mulheres começaram a ter aula de etiqueta, por exemplo, aí os homens começaram a precisar das mulheres para receber alguém em casa”, contou. Isso também se deu nas escolhas dos cerimoniais, do tipo de jantar mais adequado, dos pratos mais adequadas para cada tipo de visita. “A escola foi o símbolo da independência feminina”, destacou.

Mas a escola não só impulsionou as mudanças, como também acompanhou os passos das mulheres nesse século. Para Márcia Marinho, a ED agora prepara a mulher para administrar sua vida, seja no campo profissional, ou no campo doméstico.

De acordo com o atual presidente da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte, Manoel de Britto, chegou a ter mais de mil alunas inclusive em sistema de internato. Atualmente são 500 alunas. Britto falou também que a escola acompanhou as mudanças na vida das mulheres.

Na década de 1950, as disciplinas chamadas de “prendas domésticas” começaram a dividir a grade curricular com o as disciplinas do currículo comum a todos os estudantes. Mas ainda hoje, as estudantes da instituição recebem a educação doméstica com: puericultural (criação de filhos), etiqueta, culinária, leiteria, horticultura, corte e costura.

Quem aproveita todo o diferencial que a escola oferece é Luíza Rodrigues, de 12 anos. Ela está no sétimo ano do ensino fundamental e já mostra em casa o que aprende na escola. “No caso da cozinha, tem final de semana que eu faço a comida em casa, a etiqueta também ensino aos meus pais”, contou.
Luíza é carioca assim como seus pais. Aos seis anos de idade, veio morar em Natal e teve dificuldades de gostar das escolas em Natal em função do espaço. Na ED, ela se convenceu que a instituição estava à frente das demais nesse quesito. As primas de Luíza se surpreendem positivamente quando sabem que a prima estuda numa escola só para meninas. “Quando eu falo, elas dizem ‘você estuda numa escola só pra menina, meu Deus!’”, disse.


Para a diretora da Escola Doméstica, Ângela Guerra Fonseca, a instituição ainda terá um espaço na formação da mulher neste novo século, mesmo com a mulher já tendo conquistado muito. “A mulher conseguiu ver qual o seu espaço no mundo, não contra o homem, mas em parceria. A escola vai continuar a valorizar não só a construção de saberes da mulher, mas também a construção de valores familiares. E dentro desses valores, a autonomia, independência, sem dominação nem do homem nem da mulher”, comentou.



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