sábado, 12 de setembro de 2015

Uma das sábias frases cantadas pelo grande Raul Seixas, que reflete muito bemo que vemos na mídia atualmente... Plim, plim


Políticas e ações que garantem o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) >> Municípios têm até dia 30 para responderem pesquisa

Quantas feiras livres existem no Brasil? Ou quantos conselhos de segurança alimentar e nutricional há em cada estado? Estas e outras informações estão sendo coletadas junto às prefeituras e catalogadas na pesquisa Mapeamento de Segurança Alimentar e Nutriciona (MapaSAN).
Cerca de 1.000 municípios já responderam a pesquisa, segundo informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), responsável pelo levantamento. O questionário começou a ser aplicado em agosto e termina agora no dia 30 de setembro.
“Com base nesta pesquisa, vamos melhorar a política pública para os municípios”, diz o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Arnoldo de Campos. “O estudo é um suporte para os governos federal e estaduais identificarem os desafios, por isso a participação dos municípios é importante”, completa ele.
O MapaSAN mostra também a situação da implantação de políticas e ações que garantem o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). No ano passado, 1.628 municípios - além de 23 estados e o Distrito Federal - participaram da pesquisa. 
Na primeira pesquisa, a quantidade de feiras livres e agroecológicas nos municípios foi o dado que mais chamou a atenção. Ao todo foram identificadas 5.119 feiras livres em 1.176 municípios, a maioria delas (83%) com periodicidade semanal, além de 1.331 feiras agroecológicas ou com produção orgânica em 624 municípios.
Mais informações podem ser solicitadas pelo endereço eletrônico mapasan@mds.gov.br ou pelo telefone 0800-707-2003. 
Fonte: MDS

Presidenta Dilma visita obras da Ferrovia Transnordestina no Piauí >> A Transnordestina segue avante mesmo a mídia tentando esconder, como faz com as obras do rio São Francisco

A Ferrovia Transnordestina abrange os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco
Nesta sexta-feira (11), a presidenta Dilma Rousseff esteve em Paulistana, no interior do estado do Piauí, para visitar as obras da Ferrovia Transnordestina. O trecho da obra compreendido entre os municípios de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE), e que passa por Paulistana, possui 423 quilômetros de extensão e já atingiu quase 50% de obras executadas.
Durante a visita, a presidenta andou de trem, recebeu explicações sobre a construção dos trilhos, tirou foto com trabalhadores e foi condecorada, pelos vereadores, com o título de cidadã honorária do município.

A Ferrovia Transnordestina abrange os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Sua construção possibilitará o escoamento de produtos do sertão nordestino pelos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). A extensão total da ferrovia é de 1.753 quilômetros e vai passar por 81 municípios dos três estados. Atualmente, a obra emprega mais de três mil operários apenas no Piauí e mais de seis mil no total.
O objetivo do projeto é aumentar a competitividade da produção agrícola, já que contará com uma moderna logística que vai unir uma linha férrea de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.

O objetivo do projeto é aumentar a competitividade da produção agrícola
Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). A ferrovia estimulará investimentos em outros setores, como os de cimento, clínquer (matéria-prima para a produção do cimento), combustíveis e fertilizantes, além de ser uma nova opção para o escoamento da produção do polo de fruticultura irrigada de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

No último dia 28 de agosto, a presidenta assinou ordem de serviço para início das obras de construção do lote quatro do trecho da Transnordestina entre os municípios cearenses de Missão Velha e Pecém.

A Ferrovia Transnordestina abrange os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. O objetivo do projeto é aumentar a competitividade da produção agrícola

Em Lajes >> Assentamento 03 de Agosto tem reunião com superintendente do INCRA

Foto de Zuelda Sales de Figeiredo.
Aconteceu no dia 10/09/2015 uma reunião no Assentamento 03 de agosto com o superintendente do INCRA, o Dr. Vinícius Ferreira. 

Pauta discutida, limpeza e manutenção de poços, solicitação de um dessalinizador, assistência técnica, apoio ao grupo de mulheres, construção de uma unidade de saúde, construção de uma creche, celeridade nas liberações do PRONAF "A", solicitação de um plano de manejo do P. A. apoio jurídico nas questões agrárias, solicitação de licença ambiental, solicitação de identificação do P. A. solicitação de fomento (apoio inicial) etc.

Fonte: Facebook de Jane Carla

Das vaias à ovação: médicos cubanos ganham preferência no Brasil


Eles chegaram trazendo boa vontade e muito conhecimento. Mas foram vistos por parcela da população com desconfiança. Outra parcela, a mais pobre, só tinha ansiedade. Afinal, 2/3 do território brasileiro, onde residem mais da metade da população, jamais haviam conhecido um médico de verdade. E menos de dois anos após sua chegada, o que era dúvida virou gratidão e respeito. Os médicos cubanos vieram para ficar. 

A reportagem foi publicada no site Portal Vermelho

Uma recente pesquisa revelou que 87% das pessoas que são atendidas pelos médicos cubanos elogiaram a atenção e a qualidade do atendimento; Na média, a nota recebida pelos profissionais estrangeiros foi 9.

Por Erikson Walla do Portal Vermelho

Unidade de Saúde da Família de Cajazeiras XI, manhã da última segunda-feira de agosto. Uma escada estreita leva ao pouco iluminado 1º andar, onde está um dos cômodos mais procurados no local: o consultório de número 5. A porta branca da sala, fechada até 2013, é aberta, desde então, muitas vezes ao dia. Observa-se, porém, um intervalo de tempo significativo entre um girar de maçaneta e outro. Neste ínterim de abre-fecha-abre-fecha, com quase nenhuma variação, a cena se repete: após a saída de um paciente, um homem pardo e de meia idade surge, sorridente, de prontuário na mão, para um sonoro anúncio de quem é que será o próximo a entrar. O nome de quem anuncia está em uma placa fixada na frente da porta: "Dr. Rafael - Médico".

A fila, do lado de fora da sala, é grande. À espera está a vendedora Eurides Silva, de 26 anos, que soube da boa fama do médico e resolveu tentar uma consulta com ele. Queria falar do seu problema na tireoide. Como não havia marcado previamente, esperou todos terminarem para ir pedir um atendimento extra a Rafael. E conseguiu. O médico parecia não se importar com os poucos minutos que faltavam para a hora do almoço. Com o mesmo sorriso, abriu a porta para Eurides e para, pelo menos, mais três outras pessoas que, certamente, não arredariam dali sem conseguir falar com ele. "Normalmente, eu tenho que 'brecar' e pedir às pessoas pra voltar depois", afirma Elzanete Mangueira, gerente da unidade de saúde.

Elza, como é mais conhecida, não diz com um tom autoritário. A intromissão nos atendimentos do médico é cordial e é uma maneira de tentar poupá-lo de uma excessiva carga de trabalho, até porque, na unidade, há mais outros três médicos. "Aqui, temos uma cota para determinados atendimentos. Dr. Rafael, por exemplo, deveria atender por dia 14 pacientes e mais três ou quatro emergências, mas, se deixar, ele atende muito mais. Ele não atende pela agenda, mas pela necessidade do paciente. Ele não quer deixar voltar, mas a gente sabe que isso nem sempre é possível porque é humanamente impossível um médico atender a 20 ou 30 pessoas em um dia. Se deixar, ele atende", completa a gerente.

O que justifica a fama e a grande procura pelo médico não são os atendimentos extras, mas o que acontece lá dentro da sala, quando a porta se fecha. Com a cadeira do paciente posta ao lado da mesa, Rafael cria um clima favorável à proximidade e à intimidade com quem o procura. Durante a consulta, ouve mais do que fala. Quer saber dos pacientes como é a alimentação, qual o histórico médico da família, qual o modo de vida que leva. Pega na mão, toca o rosto, examina minuciosamente. Na vez de Eurides, pegou um bloco de papel e uma caneta e desenhou a glândula da tireoide para mostrar à vendedora. Ele queria que ela entendesse o funcionamento do sistema endócrino e como o problema na tireoide se desenvolveu. Eurides entendeu direitinho e saiu encantada. "Os outros [médicos] nunca fizeram como ele", declarou.

Dr. Rafael, de sobrenome Villa, é cubano. Chegou ao Brasil em 2013, junto à primeira turma que partiu de Cuba para a missão de integrar a etapa inicial do programa 'Mais Médicos', do Governo Federal brasileiro. A iniciativa surgiu diante do grande déficit de profissionais de medicina no país, com o objetivo de ampliar emergencialmente o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente nos rincões do Brasil, e investir na formação de novos profissionais. Naquele período, o Ministério da Saúde (MS) revelou que faltavam 54 mil médicos no Brasil. A média era de 1,8 profissionais para cada grupo de mil habitantes. Para efeitos comparativos, a média da Inglaterra era de 2,7 para mil, segundo o MS.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Absurdo, mas não vejo a população reclamar >> Em tempos de crise, auxilio-moradia retroativo pago aos "pobres" desembargadores.

Foto de Maria Clara Gonçalves.

Fonte: facebook Maria Clara Gonçalves



Evento >> CRCRN realiza Encontro de Contabilidade no mês de outubro

O Conselho Regional de Contabilidade do RN (CRCRN) e a Academia Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis promovem no mês de outubro a XII edição do Encontro Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis (ENCC). As inscrições estão abertas e realizadas através da internet, no endereço http://encc.crcrn.com.br.

Em sua 12º edição, o ENCC busca ratificar um dos lemas que permeiam o Encontro desde 2011: um evento com nome de encontro e porte de congresso. Em três dias, de 22 a 24 de outubro, tendo como palco o Teatro Riachuelo, em Natal/RN, serão oito palestras, dois minicursos (Capacitação em Contabilidade Aplicada ao Setor Público e IFRS aplicados às Pequenas e Médias Empresas - PME´s), apresentação de dezenas de trabalhos científicos e atrações culturais.

As explanações giram em torno do tema central do XII ENCC: “Contabilidade: Convergência, Liderança e Tecnologia”. O público alvo desta edição são os profissionais contábeis, estudantes, classes política e empresarial, e sociedade de uma forma geral.
Fonte: Comunicação CRCRN

“Vamos enfatizar as novas ferramentas digitais que impactam a prática contábil, seus desdobramentos dentro das empresas e órgãos públicos, e sua influencia na economia como um todo. Como exemplo disso, cito palestras como a que abordará o desafio da era digital, com o SPED e o eSocial, e a que falará sobre o exercício da perícia de acordo com o novo Código de Processo Civil”, destacou o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do RN (CRCRN), João Gregório Júnior.

Outros temas específicos que permearão algumas das explanações são normas de auditoria e o Impairment. Dentre os palestrantes, tem destaque a presença do diretor do fórum da comarca de Natal, Madson Otoni, a ex-Secretária Adjunta da Receita Federal do Brasil, Liêda Amaral de Souza, e o empresário Rui Cadete.

Neste primeiro momento, os valores de investimento são promocionais: R$ 100 para estudantes, R$200 para profissionais contábeis e R$ 230 para acompanhantes e demais profissionais. A partir do dia 18 de setembro, esses valores passam para R$ 130, R$ 260 e R$ 280, respectivamente. Já entre os dias 18/10 e 21/10, as inscrições terão novo reajuste, passando a R$ 150, R$ 300 e R$ 330, simultaneamente. Outras informações podem ser obtidas através do e-mail desenprof@crcrn.org.br ou pelo telefone (84) 99108-4635.

Senadores (as) se unem a movimentos sociais para “sepultar de vez" financiamento empresarial de campanhas

Foto de Fátima Bezerra.A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) apresentou, ontem, em Plenário, requerimento de urgência para que a PEC 113/2015, que trata da constitucionalização das doações empresariais a partidos e campanhas, seja votada rapidamente em Plenário. “Assim, poderemos sepultá-la de vez”, ressaltou a parlamentar. Fátima alertou para a necessidade de a sociedade civil se mobilizar no sentido de garantir que o Senado derrube a PEC 113, já aprovada pela Câmara, e que autoriza empresas a realizarem doações aos partidos nas campanhas eleitorais.
O requerimento foi assinado por mais de 30 senadores, dentre eles os líderes Humberto Costa (PT), Eunício Oliveira (PMDB), Omar Aziz (PSD), João Capiberibe (PSB) Lídice da Mata (bloco Socialismo e Democracia), Randolfe Rodrigues (PSOL), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Delcídio Amaral (Governo). A senadora teve apoio de nove dos 15 partidos com representação na Casa.
Na noite de quarta-feira (09), a Câmara derrubou as alterações aprovadas pelo Senado ao PLC 75/2015, que restringiam as contribuições apenas às pessoas físicas e ao fundo partidário, restabelecendo a possibilidade de doações empresariais. O Supremo Tribunal Federal analisa ação direta de inconstitucionalidade (ADI), apresentada em 2011 pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), questionando a constitucionalidade da doação de empresas a campanhas. A maioria dos ministros, inclusive, já se manifestou contra a possibilidade do financiamento empresarial de campanha pelo atual texto constitucional.
“O que a Câmara aprovou foi uma mudança na lei, que não pode estar acima da Constituição. Assim, é importante que os movimentos sociais façam pressão para que analisemos rapidamente esta matéria, derrubando de vez uma prática que está tão fortemente ligada à corrupção no setor público, prática contra a qual a população vem reiteradamente se manifestando nas ruas”, ressaltou a senadora.
Em Plenário, Fátima Bezerra leu ainda manifesto do Movimento Articulado de Combate à Corrupção (Marcco), do Rio Grande do Norte, pedindo aos políticos que ouçam a voz do povo, que não aguenta mais tanta corrupção”, e arquivem de vez a PEC 113.
Ainda na quarta-feira, a senadora Fátima reuniu-se com o ex-presidente da OAB Marcelo Lavenère, e o padre Ernane Pinheiro, da CNBB, representantes do Movimento pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, que defende o fim do financiamento empresarial de campanha. Eles convidaram os senadores para um café da manhã na CNBB, na próxima semana, com o objetivo de fortalecer as estratégias de luta para intensificar a mobilização para rejeitar a PEC 113.
Fonte: Agência Senado

LBV celebra 38° aniversário na capital potiguar

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A Legião da Boa Vontade (LBV) comemora na próxima sexta-feira, 11 de setembro, 38 anos de serviços prestados à população norte-rio-grandense.  Na capital potiguar, a Instituição desenvolve diversas ações que contribui para o resgate da autoestima e para melhoria da vida de famílias em situação de vulnerabilidade social. 

O programa Criança: Futuro no Presente!, é uma das iniciativas, onde crianças e adolescentes desfrutam de um ambiente saudável e seguro, participam de atividades lúdicas, esportivas e culturais, que ajudam a fortalecer a convivência familiar e comunitária, visando à garantia de direitos sociais.

A celebração acontecerá durante todo o dia 11, das 9h ás 17h, com apresentações culturais e exposição dos trabalhos confeccionados pelos meninos e meninas durante oficinas socioeducativas.

Participe! O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV está localizado na Rua dos Caicós, 2148 — Dix-Sept Rosado. Para outras informações, ligue: (84) 3613-1655. Ou acesse o site: www.lbv.org.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

SOCIEDADE >> Opiniões contraditórias...


Com  o fenômeno das redes sociais muitas pessoas tem expressado suas opiniões políticas e ideológicas e tenho observado que parte desses, fazem questão de demonstrar que são totalmente contrários às lutas da esquerda, o que inclui o MST, os sindicatos, os  partidos políticos e tudo que o que existe para beneficiar as classes menos favorecidas. 

Porém, ao mesmo tempo, vejo em muitas dessas opiniões, uma enorme contradição parte desses que a expressam, pois esses mesmos não conseguem compreender que todas as conquistas sociais que temos hoje, são frutos de lutas históricas encampadas e assumidas pela esquerda e que resultaram na conquista de leis relacionas a garantias sociais que TODOS desfrutam atualmente.




Observo ainda que muitos dos que vivem a criticar as lutas e as políticas sociais que tem sido implementadas por Lula e Dilma, tem os filhos (ou até eles mesmos) frequentando os Institutos Federais de Educação, ou ingressando em universidades graças ao ENEM, ao PROUNI, e também desfrutando de outras políticas públicas na área da agricultura, da saúde... que são direcionadas para os menos favorecidos.

Governo vai doar 30 mil toneladas de feijão >> Prefeituras de todo País que tiverem interesse devem preencher o Pedido de Doação de Alimentos

Serão doadas 30 t de feijão
Serão doadas 30 t de feijão
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda tem disponíveis 30 mil toneladas de feijão para doação a municípios de todo o País. As prefeituras interessadas devem preencher o Pedido de Doação de Alimentos (PDA) que está na página eletrônica da Conab e entregar o documento na superintendência regional do estado correspondente.
O produto, oriundo dos estoques do governo federal, está localizado em armazéns de Goiás (GO), Mato Grosso do Sul (MS), Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP). 
A retirada e o transporte do feijão das unidades armazenadoras da Conab são de responsabilidade dos municípios. 
A doação do feijão foi autorizada pelo Decreto nº 8.481. O produto deve ser distribuído pelas prefeituras, entidades e organizações como restaurantes comunitários, cozinhas populares e ainda para a rede pública de saúde, educação e segurança.
Fonte: Conab

EXTENSÃO >> Lançado edital do programa Mulheres Mil para o Campus Avançado Lajes


Lançado edital do programa Mulheres Mil para o Campus Avançado Lajes

Inscrições estarão abertas no período de 21 e 23 de setembro de 2015 
A Pró-Reitoria de Extensão divulgou o Edital Nº 09/2015, referente ao Programa Mulheres Mil, que será aplicado no Campus Avançado Lajes. 
As inscrições para o processo de seletivo acontecerão entre os dias 21 a 23 de setembro 2015, na Secretaria de Educação do Município de Lajes, das 8h às 12h. 
O edital está ofertando 30 vagas para o curso de Introdução à Informática, que será ministrado três vezes por semana, no período de outubro/2015 a fevereiro/2016. O candidato deverá ter, como requisito mínimo, o ensino fundamental completo. 
O resultado preliminar será publicado no dia 25 de setembro e o resultado final no dia 29 de setembro. 
Confita o Edital 09/2015

A burguesia e suas contradições >> Gasto com previdência de militares é maior do que com Bolsa-Família

O programa Bolsa-Família consume R$ 24 bilhões do orçamento federal e a Previdência dos Militares R$ 24,5 bilhões. Coma diferença que a primeira atende a 13,7 milhões de beneficiários, enquanto a última apenas 300 mil pessoas
Um dos alvos da crítica da direita tem sido o Bolsa-Família, o principal programa de combate à miséria do governo petista. Ao criticá-lo, este setor expõe toda sua oposição a população mais pobre. 

Frases como “não se deve dar o peixe, mas ensiná-lo a pescar” e “o Bolsa-Família incentiva a vagabundagem” são apenas algumas do grande repertório que menospreza o estado de miséria em que vivem pessoas que recebem este tipo de assistência.

Mas como é comum com a direita, suas opiniões obedecem aquela velha máxima: dois pesos, duas medidas. O mesmo critério não é adotado quando o assunto é a previdência dos militares. Esta ficou a salvo de todas as reformas colocadas e prática nos governos FHC e Lula, que atacaram tanto trabalhadores do setor privado como do público.

Segundo dados do Ministério do Planejamento, as despesas com aposentadorias e pensões militares consomem por ano R$ 24,5 bilhões. Destes, pouco mais de R$ 5 bilhões são gastos apenas com pensões para filhas de militares que, não tendo se casado, tem o direito a receber o benefício de forma vitalícia. Entre estas beneficiárias há 17 descendentes de combatentes da Guerra do Paraguai (1864 a 1870).Mostrando que longe de se tratar de um direito deste setor, as pensões são uma enorme fonte de privilégios.      

O programa Bolsa-Família, por sua vez, consumiu R$ 24 bilhões do orçamento federal de 2013. Com a diferença que ele atende a 13,7 milhões de beneficiários. Enquanto as pensões militares são recebidas por apenas 300 mil pessoas.  

Além disso, os militares contribuem com um valor muito abaixo dos trabalhadores do setor público e privado para custear a Previdência Social. Mas consomem 35% do total da verba disponível para ela.
Evidentemente, ninguém se coloca contra o direito dos militares à aposentadoria e a receber benefícios da Previdência Social. Denunciamos apenas os privilégios que existem e a disparidade com os trabalhadores, submetidos a uma aposentadoria cada vez menor.

O privilégio dos militares também ressalta a hipocrisia do discurso da direita. Enquanto criticam o Bolsa-Família como sendo um privilégio, muitos deles pedem a volta da ditadura militar como meio de combater a corrupção do governo petista. No entanto, ignoram completamente fatos como estes que citamos neste texto.

O contrates entre o Bolsa-Família e a Previdência Social dos militares, neste sentido, é mais uma prova do cinismo da direita, que ataca a população pobre enquanto defende os privilégios de setores ligados a direita.

Fonte: PCO.ORG.BR

Ação solidária >> Que tal doar um quilo de alimento, ajudar vítimas da seca em Acari e receber um livro inédito de presente?

A literatura transforma realidades para o resto da vida. Mas que tal utilizarmos o livro e fazermos algo para mudar uma situação que pede urgência?
Sem títuloFOTO DO GARGALHEIRAS SECO: Miriam Almeida

O pesquisador Thiago Gonzaga lançou uma campanha para ajudar vitimas da seca em Acari, município do nosso Seridó cujo retrato do Gargalheiras seco enche de água qualquer olhar.
A campanha vai durar todo o mês de setembro e consiste na doação de um quilo de alimento na Livraria Nobel Salgado Filho (quase em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, antes do Midway) ou 5 reais em troca de um livro de Thiago.
O livro de contos de Thiago é inédito e se chama ‘Adeus, Estrada de Tijolos Amarelos’. Ele iria lançar neste mês de setembro, mas doou 200 unidades pra ajudar na campanha.
Então você doa o alimento ou 5 reais para compra de garrafas de água, ajuda famílias vítimas da seca e ainda recebe um livro de contos novinho!
Dia 1º de outubro, Thiago fará o lançamento do livro propriamente dito, na mesma Nobel Salgado Filho, de Aluísio Azevedo Jr. com vários escritores e renda revertida na comprar de água para o povo acariense.
Dia 3 de outubro, feriado de sábado, Thiago e Aluísio vão para Acari junto à Caravana de Escritores Potiguares entregar o alimento arrecadado e a água. Na ocasião será gravado um documentário sobre a importância da contribuição social do artista.
Telefone Livraria da Nobel:(84) 3613-2007

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Unindo a teoria à prática >> Escola Estadual Pedro II apresenta vários projetos na Feira de Ciências da 8ª DIRED em Angicos

Nesta quarta-feira, dia 09 de setembro a Escola Estadual Pedro II estará participando da Feira de Ciências da 8ª DIRED, onde estará apresentando vários projetos de iniciação científica realizados por alunos de nossa escola, dentre os quais um desses é o das fotos abaixo, em que um dos grupos realizou pesquisas e experiências através do PLANTIO DO COENTRO E DA ALFACE COM DIFERENTES ADUBOS: CAPRINO, OVINO E BOVINO.


  

Em Natal >> Beco da Lama, para além da vida e da arte

Beco da Lama, para além da vida e da arte
Foto: José de Paiva Rebouças
Oscar Wilde foi quem soltou o jargão “a vida imita a arte”. Mas foi George Orwell quem provou o contrário. Isso a partir do Beco da Lama. Ficam nessa especulação besta se Zé Sperry pousou no Potengi. Que nada! George Orwell foi quem esteve aqui, e remexendo o mel no fundo do copo lá em Nazi, assistindo aquele cotidiano arrastado, soltou essa: “A arte imita muito mais a vida do que a vida imita a arte”, contradizendo Wilde.
Ora, de certo Orwell viu o rebolado de Gardênia in passant naqueles paralelepípedos disformes. Viu Helmut pedindo dois reais em troca de um guardanapo poético. Conheceu um poeta chamado Black Out, como se a poesia não precisasse sempre de luz. E enxergou ao longe o que disseram ser Osório, “o último comunista”. Foi quando pensou num filme chamado 1984, fazendo arte a partir das cenas da vida.
Isso sem falar nos tantos anônimos que mantêm o velho Beco até hoje sem migrarem aos registros oficiais. Veio deles, inclusive, a inspiração de Orwell para tantos artigos de cunho anarquista; veio da aura becodalamense, desde sempre um caos organizado numa vivência quase teatral, de personagens, lugares e folclores que parecem espetaculoso, imaginário, lúdico, como se a arte corresse embriagada por aquelas adjacências.
Mas a verdade ali é diferente. É a vida nua, crua e mais das vezes injusta. Gardênia, Helmut, Black Out, foram/são personagens de uma vida demasiadamente real, mas que poderiam figurar nos romances ficcionais de Orwell ou nos seus ensaios sobre política e socialismo real. São as pessoas poetas, as pessoas anônimas, as pessoas de vida incomum, ditas “marginais” e inseridas em crônicas banais como essa, mas invisíveis ao seio social.
É que no Beco da Lama há dessas misturas, dessas incongruências e contradições. Ali, definitivamente, a vida não imita, mas procura a arte como forma de amenizar os dias. E até esquece, por instantes, que enfrenta preconceitos pela existência boêmia, pelo anarquismo espontâneo de quem escolhe um chão libertário para passar uma tarde de cervejas e papos de calçada, para falar de poesia, de política e de futebol.
Não, amigo, a vida não imita a arte no Beco da Lama. Orwell estava certo. Naqueles chãos boêmios, a arte imita a vida. Mas a arte de viver. Sim, porque viver é uma arte. Chaplin lembrava que a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Então, ali se discute, ali se briga, ali se bebe, se canta e se arrepende, se vive mais intensamente a verdadeira vida, mesmo que sem aplausos ou tapete vermelho.
E para encerrar a conversa, a arte imita a vida no Beco porque na arte tudo cabe e no Beco tudo há. É uma comunhão perfeita entre criação e criatura. No Beco da Lama se encontra o terreno fértil para telas de Franklin Serrão e Marcelus Bob, para performances de Civone, para Jarita aprontar das suas no carnaval das Kengas, para um tema de música aqui e uma peça de teatro ali, ou para Assis Marinho encontrar o olhar perfeito de São Francisco.
Mas quer saber? Penso mesmo é que a boemia imita o Beco da Lama. É isso. Porque a boemia está mais perto das alegrias e das tristezas do que a arte. Na arte, as vivências são dramatizadas. Na boemia, sobretudo do Beco, é a vida como ela é, para além de Nelson Rodrigues ou para muito mais do que Orwell ou Wilde conseguem decifrar em vãs filosofias. Ou o Beco seria a metáfora da Revolução dos Bichos?
* Publicado no jornal O Beco (edição de setembro)

Por que a Europa está diante da maior crise humanitária do século


Refugiados TurquiaDepois de ajudar a invadir e destruir países; equipar terroristas que deram origem ao EI; apoiado o engodo da Primavera Árabe; a Europa colhe o que plantou

Por Mauro Santayana

Embora não o admita – principalmente os países que participaram diretamente dessa sangrenta imbecilidade – a Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do que plantou, ao secundar a política norte-americana de intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África.

Não tivesse ajudado a invadir, destruir, vilipendiar, países como o Iraque, a Líbia, e a Síria; não tivesse equipado, com armas e veículos, por meio de suas agências de espionagem, os terroristas que deram origem ao Estado Islâmico, para que estes combatessem Kadafi e Bashar Al Assad, não tivesse ajudado a criar o gigantesco engodo da Primavera Árabe, prometendo paz, liberdade e prosperidade, a quem depois só se deu fome, destruição e guerra, estupros, doenças e morte, nas areias do deserto, entre as pedras das montanhas, no profundo e escuro túmulo das águas do Mediterrâneo, a Europa não estaria, agora, às voltas com a maior crise humanitária deste século, só comparável, na história recente, aos grandes deslocamentos humanos que ocorreram no fim da Segunda Guerra Mundial.

Lépidos e fagueiros, os Estados Unidos, os maiores responsáveis pela situação, sequer cogitam receber – e nisso deveriam estar sendo cobrados pelos europeus – parte das centenas de milhares de refugiados que criaram, com sua desastrada e estúpida doutrina de “guerra ao terror”, de substituir, paradoxalmente, governos estáveis por terroristas, inaugurada pelo “pequeno” Bush, depois do controvertido atentado às Torres Gêmeas.

Depois que os imigrantes forem distribuídos, e se incrustarem, em guetos, ou forem – ao menos parte deles – integrados, em longo e doloroso processo, que deverá durar décadas, aos países que os acolherem, a Europa nunca mais será a mesma.

Por enquanto, continuarão chegando à suas fronteiras, desembarcando em suas praias, invadindo seus trens, escalando suas montanhas, todas as semanas, milhares de pessoas, que, cavando buracos, e enfrentando jatos de água, cassetetes e gás lacrimogêneo, não tendo mais bagagem que o seu sangue e o seu futuro, reunidos nos corpos de seus de seus filhos, irão cobrar seu quinhão de esperança e de destino, e a sua parte da primavera, de um continente privilegiado, que para chegar aonde chegou, fartou-se de explorar as mais variadas regiões do mundo.

É cedo para dizer quais serão as consequências do Grande Êxodo. Pessoalmente, vemos toda miscigenação como bem-vinda, uma injeção de sangue novo em um continente conservador, demograficamente moribundo, e envelhecido.

Mas é difícil acreditar que uma nova Europa homogênea, solidária, universal e próspera, emergirá no futuro de tudo isso, quando os novos imigrantes chegam em momento de grande ascensão da extrema-direita e do fascismo, e neonazistas cercam e incendeiam, latindo urros hitleristas, abrigos com mulheres e crianças.

Se, no lugar de seguir os EUA, em sua política imperial em países agora devastados, como a Líbia e a Síria, ou sob disfarçadas ditaduras, como o Egito, a Europa tivesse aplicado o que gastou em armas no Norte da África e em lugares como o Afeganistão, investindo em fábricas nesses mesmos países ou em linhas de crédito que pudessem gerar empregos para os africanos antes que eles precisassem se lançar, desesperadamente, à travessia do Mediterrâneo, apostando na paz e não na guerra, o velho continente não estaria enfrentando os problemas que enfrenta agora, o mar que o banha ao sul não estaria coalhado de cadáveres, e não existiria o Estado Islâmico.

Que isso sirva de lição a uma União Europeia que insiste, por meio da OTAN e nos foros multilaterais, em continuar sendo tropa auxiliar dos EUA na guerra e na diplomacia, para que os mesmos erros que se cometeram ao sul, não se repitam ao Leste, com o estímulo a um conflito com a Rússia pela Ucrânia, que pode provocar um novo êxodo maciço em uma segunda frente migratória, que irá multiplicar os problemas, o caos e os desafios que está enfrentando agora.

As desventuras das autoridades europeias, e o caos humanitário que se instala em suas cidades, em lugares como a Estação Keleti Pu, em Budapeste, e a entrada do Eurotúnel, na França, mostram que a História não tolera equívocos, principalmente quando estes se baseiam no preconceito e na arrogância, cobrando rapidamente a fatura daqueles que os cometeram. É isso que Bruxelas e a UE precisam aprender com relação a Washington e aos EUA.

EXPERIÊNCIA POSITIVA >> Estudo do Projeto Bramar demonstra viabilidade da água residuária do setor industrial na produção de mandacaru


Estudo do Projeto Bramar demonstra viabilidade da água residuária do setor industrial na produção de mandacaruShare on emailShare on twitter 5 Campo experimental Dados do Relatório das Nações Unidas sobre Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015: Água para um mundo sustentável revelam que até 2030, o planeta enfrentará um déficit de 40% na sua disponibilidade hídrica. 

Um dos principais fatores que causam a poluição ambiental é o lançamento de efluentes domésticos e industriais nos reservatórios de água. Nesse contexto, fatores como o crescimento populacional, a produção agrícola e a crescente elevação na quantidade de indústrias aumentam de forma exponencial a demanda pelo abastecimento de água. Essa realidade incentiva, cada vez mais, o reúso da água tanto de origem doméstica como industrial. Alinhado a essa problemática, em abril deste ano foi iniciada a pesquisa de Pós-Doutorado Empresarial “Utilização de efluentes de laticínios na produção de mandacaru sem espinho no Semiárido nordestino”, da pesquisadora Sandra Maria Campos Alves. O estudo está ligado ao projeto Bramar e é realizado no Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), em Mossoró (RN). 

No Semiárido brasileiro existem cerca de 85 espécies de cactos, entre elas o mandacaru, cactácea nativa resistente as chuvas irregulares e adaptada às condições climáticas da região. Uma variedade do mandacaru é a espécie sem espinhos, que possui um manejo acessível e possui um teor de proteína de 18% mais alto que a palma, que é de 8% o que representa elevado potencial nutricional para a alimentação animal. A pesquisa objetiva a análise dos efeitos da aplicação de água residuária de laticínios na produção do mandacaru sem espinho, e foi implementada em uma área experimental com cerca de  50m2 para a produção da espécie forrageira. Um total de 100 mudas foi plantado em 25 parcelas experimentais, irrigadas a cada 15 dias com os efluentes industriais. 

Resultados preliminares do experimento apontam que o uso deste tipo de efluente na produção de mandacaru sem espinho permite aumentar a produção de biomassa da planta, em período de tempo mais curto, que é de suma importância para a alimentação dos rebanhos em períodos de estiagem prolongada. “Observamos nestes cinco meses de aplicação do efluente que as mudas que receberam as doses apresentaram maior crescimento e aumento no número de cladódios (caules modificados) em relação às mudas de sequeiro (recebem somente água da chuva)”, destaca a pesquisadora. Outro resultado do experimento foi o enraizamento de 90% das mudas testadas, apenas em 10% delas houve a necessidade de serem transplantadas. 

As informações relacionadas às medições biométricas, químicas e de potencial nutricional do mandacaru serão obtidas a partir de março de 2016. Segundo Rafael Batista, integrante do Projeto Bramar e professor do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Ufersa, o reúso da água é uma necessidade imediata ao setor industrial de Mossoró, tendo em vista que a escassez hídrica no município está sendo impulsionada pela redução gradual nas reservas de águas subterrâneas, os aquíferos Jandaíra e Arenito Açu, e superficiais como a barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves. “Os grandes setores industriais do município com produção de petróleo, sal, fruticultura, castanha de caju e outros geram quantidades consideráveis de resíduos líquidos que mediante tratamento adequado podem ser utilizados com critério na produção agrícola e florestal”, destaca. 

Projeto Bramar Com atuação em áreas experimentais do Nordeste brasileiro, o projeto Bramar, cooperação entre Brasil e Alemanha, realiza estudos em rede com grupos de pesquisadores de instituições parceiras na área de recursos hídricos. Com o objetivo de buscar alternativas com embasamento científico do uso agrícola das águas residuárias industriais de Mossoró (RN), um dos grupos da pesquisa que se dedica à análise do potencial das águas residuárias, avalia os efeitos da aplicação destes efluentes na produção de cultivos agrícolas, forrageiras e cultivos florestais. Os estudos são desenvolvidos de forma alinhada à legislação ambiental vigente, mas também com o intuito de propor novos parâmetros para o aperfeiçoamento do suporte jurídico.  Texto: Ermaela Cícera Freire (Assessoria de Comunicação do Projeto Bramar/Insa)