O Governo fez a primeira proposta aos Trabalhadores em Educação do Estado. Um avanço, reconhece a diretoria do Sindicato. No entanto, o que foi apresentado não atende às expectativas da categoria.
Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, a proposta do Governo foi insuficiente para os anseios do magistério e não contemplou os demais servidores da Educação. “A ordem das reivindicações foram invertidas pelo governo. Só no 31º dia de greve é que ele apresenta uma proposta. Além disso, a pauta sofreu inversão e deixou os funcionários de fora.”, avaliou.
As reivindicações da categoria são:
- Pagamento imediato da primeira parcela do Plano de Carreira de 4.164 funcionários com efeito retroativo a janeiro deste ano.
- Novos prazos para a implementação das outras parcelas do Plano dos funcionários.
- Quanto a proposta apresentada aos professores, a categoria quer que ela tenha como base a reivindicação da tabela remuneratória do Plano de Carreira em tramitação, considerando a sua revisão.
O Sinte aguarda do governo o reconhecimento de implementação da tabela para equiparar os salários aos dos demais servidores do Estado. Isso porque a divisão apresentada pelo Governo, de pagar em quatro parcelas os valores relativos ao Piso Nacional fica muito abaixo da tabela de salários de outras categorias. Além disso, a implantação total do Piso só ocorrerá em dezembro, de acordo com a lógica que será utilizada pelo Governo. De acordo com a proposta, em Setembro apenas quatro mil professores serão beneficiados com os 7,6%. O restante da categoria será contemplada com a implementação somente nos meses de outubro e novembro, até que, em dezembro, todos os professores tenham recebido o reajuste.
Fonte: Sinte.org.br
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