Por meio de um decreto de Jair Bolsonaro, o governo decidiu
extinguir 27.611 cargos efetivos do seu quadro de pessoal. O texto
proíbe também a realização de concursos públicos para vários cargos de
instituições de ensino vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), de
acordo com informações de O Globo.
Não haverá demissões, ainda que os cargos sejam extintos. Já estão
desocupados 14.227 e 13.384 vagas ainda estão ocupadas. A extinção
ocorrerá quando essas pessoas se aposentarem. Não foi informada a
estimativa de redução de gastos.
Entre os cargos extintos estão o de mateiro, discotecário, técnico de móveis e esquadrias, locutor e seringueiro.
Serão cortados 22.476 cargos do Ministério da Saúde, o que representa
cerca de 81% do total. Apenas para o programa Agente de Saúde Pública
serão extintos 10.661 cargos.
“Isso não terá repercussão no âmbito do Ministério da Saúde e se
deve, em grande parte, à extinção de cargos de natureza operacional no
combate e controle de endemias, e de cargos vagos de unidades
hospitalares, que hoje já são de competência de outros entes
federativos”, afirmou o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, por meio de nota.
Concursos
Ainda será proibida a abertura de concurso público para cargos
técnicos e administrativos das instituições de ensino. São
aproximadamente de 20 mil vagas do Ministério da Educação e
instituições federais de ensino. São 68 tipos de cargos, ou funções para
as quais não haverá concurso.
Lenhart disse, também, que o decreto não acaba com os cargos, mas
veda a realização de novos concursos. Entre esses cargos estão: técnico
em alimentos e laticínios, técnico em audiovisual e tradutor intérprete
de linguagem de sinais.
O governo afirmou que a maioria das atribuições dos cargos pode ser
exercida por novos meios, como a descentralização para outros entes da
federação e terceirização, por exemplo.
“O objetivo é evitar contratações desnecessárias e o desperdício
de recursos, pois estes são cargos obsoletos e em funções que não devem
mais ser repostas”, disse o secretário.
Fonte: revista Fórum
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