Neste sábado (25), é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. E, para discutir o papel e o lugar dessas mulheres na sociedade brasileira, movimentos de mulheres negras realizam entre sexta (24) e sábado uma série de eventos online.
Desde a quinta-feira (23), o Escritório USP Mulheres, em parceria com a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), está promovendo o 1º Encontro USP Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas. Nesta sexta-feira, o primeiro debate online será “Discutir gênero e política institucional”, às 15h, e depois será a vez do bate papo com o tema “Inovar propondo medidas antidiscriminatórias”, às 16h10.
Participam dos debates Ely Meléndez, economista especialista em gênero, diversidade e inclusão social; Allyne Andrade, Diretora Adjunta do Fundo Brasil Direitos Humanos; Mércia Consolação Silva, Diretora Executiva do Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do trabalho escravo; entre outros nomes.
No Distrito Federal, a programação começou na segunda-feira (20), com o lançamento da websérie “Poéticas populares”. Nesta sexta-feira (24), é exibido o último episódio, às 18h, no site da websérie. No sábado, Dessa Ferreira, cantora e percussionista brasiliense, lança o videoclipe da música “Pulso”, que fala sobre mulheres negras e quilombolas.
Também neste sábado, a Marcha das Mulheres Negras de São Paulo realiza uma programação que vai das 14h às 21h30, com debates e apresentações culturais virtuais. A live “Marcha das Mulheres Negras 5 anos: perspectivas de futuro pós-covid” ocorre às 17h30, com participação de Maria José Menezes (USP), Regina Lúcia (MNU) e Nega Duda (makota e sambadeira). A transmissão será feita pelo Sesc Itaquera.
Um pouco mais tarde, às 20h, será realizado o debate “Genocídio, feminicídio, encarceramento e outras formas de nos matar”, com a participação de Chirley Pankará, Neon Cunha e Paula Nunes. O encerramento será às 21h30 com a apresentação musical de Luana Hansen e do grupo Samba Negras em Marcha.
Sobre a data
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha foi definido no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, com a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana. No Brasil, em 2014, a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei nº 12.987 estabelecendo a data de 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – uma líder quilombola que viveu no século 18.
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