terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher. PARABÉNS!!!

A força feminina 

Em dez anos, as mulheres serão maioria no mercado de trabalho. Elas já correspondem a 42,4% da mão-de-obra do país, participação que desde 1992 cresceu 9,3%, enquanto a masculina caiu de 5,9%, para 57,6%, segundo o IBGE. De 92,4 milhões de ocupados, 39,2 milhões são mulheres.  
         
Com base no crescimento médio anual da participação feminina no mercado de trabalho (0,3 a 0,4 pontos porcentuais), é possível deduzir que em 2020 haverá mais mulheres empregadas do que homens no Brasil.     
No Rio Grande do Norte, a predominância da população feminina continua mantida, segundo a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE.    


O reflexo disso já pode ser sentido, dada a força feminina no mercado produtivo. Elas alçaram vôos e estão cada vez mais presentes nas várias áreas, chegando ao posto mais alto no país - a Presidência da República em 2010 com Dilma Rousseff.        
  
         
Para o analista sênior do IBGE Ivanilton Passos, o que sustenta essa feminização da força de trabalho é um conjunto de fatores.



"As mulheres do RN têm apresentado nos últimos anos várias mudanças no seu comportamento social, tais como: redução da fecundidade, crescente participação da mulher no mercado de trabalho, a contribuição no rendimento familiar e melhor nível de escolaridade", falou Ivanilton.


Porém, o grande desafio, segundo ele, continua sendo a equiparação salarial, pois mesmo estudando e trabalhando mais, as mulheres continuam ganhando menos que os homens.
O Rio Grande do Norte está cheio de exemplos da ascensão feminina. E isso se dá em praticamente todas as áreas produtivas. 
      
Isso sem falar no pioneirismo norte-rio-grandense. Pouca gente sabe, mas desse Estado, além da primeira eleitora do Brasil, saiu a precursora do feminismo no país, além de várias outras mulheres de destaque no cenário local e nacional como a poetiza Zila Mamede e Palmira Wanderley, que foi precursora do jornalismo feminino no RN, que chegou a receber menção honrosa no Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras em 1929.    
          
A professora de Matemática Ângela Paiva quebrou um tabu histórico, chegando aonde nenhuma outra mulher chegou em 52 anos de história acadêmica do Estado. Ela foi escolhida a primeira mulher reitora da UFRN, em uma eleição tranqüila e com uma vitória vantajosa sobre a sua oponente, a professora Arlete Araújo.   
   
Personagens como essas serviram de inspiração para várias outras mulheres que conseguiram galgar espaços importantes no competitivo mercado de trabalho.   
       
A emancipação feminina abre caminho também para criação e/ou fortalecimento de políticas públicas voltadas para as mulheres. A mais recente delas, a Lei Maria da Penha já amparou várias mulheres vítimas de violência, fazendo valer seus direitos e garantindo punição severa aos agressores.


Porém, nunca é demais falar que, apesar das conquistas, a mulher ainda tem de lutar contra as discriminações relativas ao seu sexo.

Nota do Blog: Nós de Lajes estamos entre os pioneiros na luta pela emancipação feminina através de Alzira Soriano que foi eleita a 1ª Prefeita do Brasil e da Améria Latina.

A todas vocês os nossos PARABÉNS e o desejo de que a cada dia continuem conquistando o espaço, o reconhecimento e o tão merecido RESPEITO.

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