quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º de Maio >> Dia do Trabalhador: dia de luta e celebrações


 
O 1º de Maio é dia de luta e celebrações, não de mega show e sorteio de dezenas de carros pagos com o dinheiro do patrão. Isto é coisa de pelego! Isto é enganar e esconder a história da classe trabalhadora! Só é possível reduzir jornada e garantir o fim do fator previdenciário se tiver manifestações, lutas e greves!
 

Temos também aqui no Brasil nesse 1º de Maio de 2013 motivos de sobra para lutar, fazer manifestações e greves. Apresidente Dilma Rousseff até agora não deu nenhuma satisfação a respeito da pauta entregue pela CUT e demais centrais sindicais na grande marcha ocorrida, em Brasília, dia 6 de março. A pauta é perfeitamente possível de ser atendida mas, ou a classe trabalhadora vai a luta para pressionar o governo Dilma, os governos estaduais e os patrões para atender os 11 itens reivindicados ou, não tem concessão, bondade ou atendimento para os trabalhadores.
 

A história nos mostra que sem sangue suor e lagrimas não tem conquistas, não tem vitórias para os trabalhadores!
 

É uma pauta boa para o país com a valorização do trabalho e do trabalhador: redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário, fim do fator previdenciário, reforma agrária, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, valorização dos aposentados, aplicação de 10% do PIB para a educação, aplicação de 10% do Orçamento da União para a saúde, correção da tabela do imposto de renda, ratificação da Convenção 158 da OIT que impede a demissão imotivada, regulamentação da Convenção 151 que estabelece a negociação coletiva no serviço público e ampliação dos investimentos públicos.
 

A resolução da última reunião da direção executiva nacional da CUT, realizada em 25 de abril, na cidade de São Paulo, preparatória do 1º de maio em todo país, aponta para mobilizações e lutas. Não tem negociação, nem atendimento da pauta, sem luta, sem mobilizar e sem fazer greve, já ensinava os nossos companherios e companherios que tombaram nas greves e lutas de 1886. A conquista deles é perene. Está aí até hoje.
Vamos à luta!
Viva a classe trabalhadora do mundo!

Escrito por: Expedito Solaney, secretário de Políticas Sociais da CUT

Sem comentários:

Enviar um comentário