Os números de 2013 são os mais recentes divulgados. O ideal, segundo o estudo, é que o índice de desperdício fique abaixo de 20%. A principal causa apontada para a água que não chega ao consumidor são "vazamentos em adutoras, redes, ramais, conexões e reservatórios" das prestadoras de serviço responsáveis pelo abastecimento.
As regiões Norte e Nordeste são as únicas com taxas de desperdício maior que a média nacional, 50,8% e 45% respectivamente. Depois vêm as regiões Sul (35,1%), Centro-Oeste (33,4%) e Sudeste (33,4%). Entre os estados, o Distrito Federal teve o menor desperdício (27,3%), e o Amapá teve o maior (76,5%).
No relatório, o SNIS ressalta que "em tempos de escassez hídrica, a gestão de perdas de água tem papel fundamental nas ações estruturantes nos prestadores de serviços". Também afirma que os dados apresentados mostram a necessidade de as empresas responsáveis pelo abastecimento de água atuarem em ações para a melhoria da gestão, para a sustentabilidade da prestação de serviços, para a modernização de sistemas e para a qualificação dos trabalhadores.
Para o deputado Fernando Mineiro (PT), que em todos os seus mandatos dedica especial atenção à questão da água, do abastecimento e da seca, a gestão dos recursos hídricos deve ser uma questão prioritária para os atuais e próximos gestores. "Também enquanto sociedade precisamos mudar a cultura do desperdício, de pensar a água potável como algo infinito", destacou o parlamentar. "Até o próprio poder público, para citar um exemplo, cultiva hábitos nocivos, como o uso da água sem controle para aguar canteiros", disse.
"Precisamos, urgentemente, criar mecanismos que diminuam o desperdício de água. E isso só será possível melhorando a gestão dos recursos hídricos e mudando a mentalidade da população. O acesso à água tratada deve ser entendido como um direito humano fundamental", ressaltou Mineiro.
Confira a taxa de desperdício em cada estado, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento:
Região Norte
Acre: 55,9%
Amazonas: 47,0%
Amapá: 76,5%
Pará: 48,9%
Rondônia: 52,8%
Roraima: 59,7%
Tocantins: 34,3%
Região Nordeste
Alagoas: 46,1%
Bahia: 41,6%
Ceará: 36,5%
Maranhão: 37,8%
Paraíba: 36,2%
Pernambuco: 53,7%
Piauí: 51,8%
Rio Grande do Norte: 55,3%
Sergipe: 59,3%
Sudeste
Espírito Santo: 34,4%
Minas Gerais: 33,5%
Rio de Janeiro: 30,8%
São Paulo: 34,3%
Sul
Paraná: 33,4%
Rio Grande do Sul: 37,2%
Santa Catarina: 33,7%
Centro-Oeste
Distrito Federal: 27,3%
Goiás: 28,8%
Mato Grosso do Sul: 32,9%
Mato Grosso: 47,2%
Baixe e veja aqui o relatório completo
Fonte: Assessoria de Comunicação do Mandato Fernando Mineiro - PT
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