sexta-feira, 6 de outubro de 2017

UM FATO A SER COMEMORADO E BASTANTE NOTICIADO >> Jovem do IFRN Apodi, conquista o 2° ligar na Olimpíada brasileira de História

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Por Caramuru Paiva. em sua Página no Facebook

A cidade de Campinas/SP foi o lugar escolhido para receber as delegações dos 27 Estados da Federação com as jovens mais talentosas do Brasil. O ambiente era nervoso e as perguntas complexas porque não eram questões de escolher entre alternativas. As 2 perguntas finais deveriam ser escritas e versavam sobre ditadura militar e preconceito na história brasileira.

A delegação do IFRN de Apodi era composta de 9 integrantes e carregava uma imensa responsabilidade diante do contexto de ser uma recente instituição federal de ensino, centrada no semiárido e detentora do padrão de qualidade INSTITUTO FEDERAL. O grupo foi de ônibus de Apodi até Fortaleza. Daí para São Paulo a sensação de voar foi a primeira descoberta emocionante para a maioria da seleção potiguar.

Neste grupo estava uma moça de 18 anos com um currículo de respeito recheado de notas 10 e um sugestivo nome de VITÓRIA, ou melhor, Vitória Júlia. Ela havia chegado no IF pelo estímulo dos antigos professores que falavam da qualidade elevada do padrão INSTITUTO FEDERAL e da oportunidade para a região que tinha se tornado a construção de uma unidade em Apodi. Daí há 3 anos Vitória tinha feito e passado para o curso de biocombustíveis.

Agora Vitória e seus colegas estavam com as provas nas mãos para responderem numa perspectiva história sobre 2 temas polêmicos para os dias atuais DITADURA E PRECONCEITO RACIAL. O duelo de conhecimento ganhava mais nervosismo porque apesar do sucesso nas etapas local e estadual, a grande final seria contra os melhores de SP, RJ, MG, RS, PE, CE, BA, MA, PR, AM, AC e todas as outras unidades da federação.

O que trazia segurança para Vitória era a certeza que tinha estudado muito nos últimos meses. A confiança se elevava quando imaginava a torcida, sobretudo familiar, que tinha deixado na pequena cidade de Campo Grande. E assim ela discorreu seu pensamento no papel e ficou aguardando o resultado final com a certeza que a chegada naquele grupo seleto já tinha o contorno de conquista.

No entanto, o resultado final mostrava que Vitória e sua equipe não tinham ido a São Paulo à passeio. O pódium era potiguar e o 2º. lugar geral era um troféu compartilhado por Vitória e sua equipe com os docentes do IF mais novo do que os estudantes. O pódium também foi um troféu para Campo Grande e especialmente para as famílias Azevedo e Bezerra.

Tudo indica que essa foi só mais uma vitória de Vitória. Outras vitórias virãos possivelmente grandiosas e talvez nacionais para uma moça inteligente e estudiosa que pensa seguir no ensino superior aonde se prepara para fazer o curso de direito.

A vitória também é nossa, daquelas pessoas que acreditam no potencial humano e na capacidade da juventude. Vitória é a prova que a diferença entre o sucesso e o fracasso está simplesmente na oportunidade de acessar direitos como o de estudar em bons centros educacionais.

Assim podemos aproveitar a preferência musical de Vitória e sintetizar a sua saga na OLIMPÍADAS BRASILEIRA DE HISTÓRIA com uma velha canção do Queen: “We are champions”.


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