Em 2018, a Rede Brasil do Pacto Global— movimento do setor privado para promover os direitos humanos e a sustentabilidade — completa 15 anos. Iniciativa nacional passou de 28 companhias signatárias para 756, crescendo em uma média anual de cerca de 200%. Suas frentes de atuação também foram ampliadas, de quatro “forças-tarefas” para seis Grupos Temáticos e duas Comissões.
Criada em 2003, três anos após o lançamento do movimento a nível mundial, pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a missão da Rede Brasil continua sendo a defesa dos 10 Princípios do Pacto Global. A lista inclui metas sobre trabalho decente, combate à corrupção e responsabilidade ambiental. Após a adoção pelos países-membros da ONU dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2015, o Pacto Global incorporou essa nova agenda às suas estratégias.
No Brasil, a iniciativa mantém atividades em seis áreas — gestão da água; alimentos e agricultura; anticorrupção; energia e clima; ODS; direitos humanos e trabalho; e engajamento e comunicação. “Hoje somos a quarta maior rede (nacional) do mundo”, afirma o secretário-executivo do movimento, Carlo Pereira.
Para marcar o aniversário, o movimento promoverá em maio (16) o Fórum Pacto Global — 15 anos da Rede Brasil. Encontro reunirá lideranças corporativas para debater as transformações do setor privado desde o início dos anos 2000 tendo em vista o avanço das pautas de desenvolvimento sustentável.
Carlo reforça a importância do ano de 2018 para a adoção de um novo posicionamento, fundado em um modelo mais orientado para os negócios, sem perder de vista o compromisso com os ODS. A iniciativa pretende rever suas medidas de integridade, buscando a valorização dos signatários que se engajam concretamente com a sustentabilidade, bem como a preservação da sua reputação enquanto movimento ligado à ONU.
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