Com a atual crise que assombra os brasileiros, milhões voltaram à extrema pobreza, precisando de benefícios do governo, como o Bolsa Família. Existem atualmente 551 mil famílias na fila à espera do benefício. O valor é de R$ 85 por filho, não ultrapassando o valor máximo de R$ 306 por família.
Na contramão dos brasileiros que estão tentando sobreviver desempregados e sem renda, estão os parlamentares. Esses têm um salário de R$ 33.763 (35 vezes o salário mínimo atual), auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, e verba de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato e outras despesas.
Além disso, apenas o auxilio-paletó pago aos políticos do Congresso Nacional e de 16 assembleias legislativas no Brasil custa R$ 63,1 milhões aos cofres públicos, por ano. Esse mesmo valor poderia sustentar, por quatro anos, 17 mil famílias que vivem na extrema pobreza, com o benefício máximo do Bolsa Família, de R$ 306 mensais.
Em vez disso, no ano passado o governo fez o maior corte da história no benefício, excluindo do Programa Bolsa Família 1,5 milhão de famílias, o que representa 4,3 milhões de pessoas, a maioria crianças.
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