Uma floresta de Caatinga bem preservada, com potencial para criar áreas protegidas, localizada na Serra do Feiticeiro, em Lajes (RN) | Foto: Juan Carlo Varga Mena / UFRN
Segundo a pesquisadora Marina Antongiovanni, a perturbação antrópica crônica pode ser facilmente observada em campo. “Quando entramos em algumas áreas de Caatinga, vemos trilhas e pegadas humanas, estradas de terra, troncos cortados à motosserra, pilhas de madeiras, gado, lixo e muitas outras coisas. Notamos também a ausência de árvores de grande porte e uma fauna depauperada. Em compensação, outras áreas de Caatinga parecem bem conservadas”, comenta a pesquisadora, que atualmente é sub-coordenadora de Meio Ambiente da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) do Estado do Rio Grande do Norte.Natal - RN. Apesar de o desmatamento ser uma das maiores ameaças aos ecossistemas brasileiros, a ação humana em áreas não desmatadas também pode trazer impactos ambientais significativos para os diferentes biomas.
É o que alertam pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no estudo “Chronic anthropogenic disturbance on Caatinga dry forest fragments” (Perturbação antropogênica crônica em fragmentos de floresta seca da Caatinga), publicado neste dia 6 de julho na revista inglesa Journal of Applied Ecology. O estudo revela que a maioria das áreas não desmatadas da Caatinga está potencialmente degradada por causa de ações humanas acumuladas ao longo de décadas ou séculos, o que os estudiosos nomeiam de perturbação antrópica crônica.
Para os pesquisadores, o estudo lança luz sobre o fato de a Caatinga sofrer de um problema crônico de degradação ambiental capaz de reduzir a sua biodiversidade, o que compromete o funcionamento do seu ecossistema.
O pesquisador Eduardo Martins Venticinque, da UFRN, ressalta; “os efeitos da degradação ambiental da Caatinga podem levar à extinção de espécies, a alterações de ciclos geomorfológicos e, até mesmo a alterações climáticas, acentuando os períodos de seca e de desertificação de algumas áreas”. As populações que fazem uso destas terras seriam diretamente atingidas.
A revelação de áreas intactas da Caatinga pelo estudo pode ser uma oportunidade para a conservação do bioma, alerta o pesquisador Carlos Roberto Fonseca. “Atualmente sabemos que a Caatinga possui centenas de espécies que não existem em nenhum outro lugar do mundo. Cabe ao Governo Federal e aos governos estaduais liderarem iniciativas para proteção de nossa biodiversidade, seja por meio de práticas de manejo adequados à Caatinga, restauração de seus ecossistemas ou expansão da rede de Unidades de Conservação” – completa o pesquisador. Fonte: Agência Bori
DO BLOG: Ao ver essa matéria que faz referência a Serra do Feiticeiro, considero importante ressaltar que essa sempre foi uma das nossas bandeiras de luta e que enquanto vereador (2019-2012) apresentei vários projetos, requerimentos e indicações, no intuito de transformar a nossa Serra do Feiticeiro em uma área de proteção ambiental, que infelizmente não tiveram aprovação da maioria dos parlamentares nem do executivo. Segue o link que mostra um pouco sobre essa questão: http://jlajes.blogspot.com/2012/12/blog-do-robson-elege-caninde-rocha-como.html
DO BLOG: Ao ver essa matéria que faz referência a Serra do Feiticeiro, considero importante ressaltar que essa sempre foi uma das nossas bandeiras de luta e que enquanto vereador (2019-2012) apresentei vários projetos, requerimentos e indicações, no intuito de transformar a nossa Serra do Feiticeiro em uma área de proteção ambiental, que infelizmente não tiveram aprovação da maioria dos parlamentares nem do executivo. Segue o link que mostra um pouco sobre essa questão: http://jlajes.blogspot.com/2012/12/blog-do-robson-elege-caninde-rocha-como.html
Amigo, bom dia! tenho interesse pela temática, por que quando ferimos a Mãe Terra, a Mãe Natureza, morremos juntos!
ResponderEliminarOlá bom dia, poderemos conversar sobre essa temática. Me passe seu contato
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