Tudo está conectado. Os fãs de “Dark”, série que é sucesso na Netflix, conhecem o sentido dessa frase, que se encaixa perfeitamente no caso do chamado gabinete do ódio bolsonarista, desmontado ontem pelo Facebook. No total, foram tiradas do ar 73 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook e no Instagram.
A rede, segundo o levantamento do Laboratório Forense Digital do Atlantic Council em parceria com o Facebook, era controlada por assessores de Carlos Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e do próprio Jair Bolsonaro, além de funcionários do deputado estadual Anderson Moraes e da deputada estadual Alana Passos, ambos do PSL do Rio de Janeiro.
Tércio Arnaud Thomaz, por exemplo, é assessor especial de Bolsonaro, com sala no Palácio do Planalto. De acordo com a Folha de São Paulo, ele tem ligação direta com o esquema de contas falsas nas redes sociais banidas pelo Facebook. Tércio é apontado como responsável direto por ataques virtuais a adversários de Bolsonaro.
Já Leonardo Rodrigues de Barros Neto, conhecido como “Leonardo Bolsoneas”, outro acusado de integrar o esquema, era funcionário do gabinete da deputada Alana Passos. Leonardo Bolsoneas é namorado de Vanessa Navarro, funcionária do deputado Anderson Moraes. Ela e o namorado operavam 13 contas pró-Bolsonaro. Tem ainda Paulo Eduardo Lopes, conhecido como “Paulo Chuchu”, que é assessor de Eduardo Bolsonaro. Ele é visto como "um dos principais operadores da rede”.
Na cabeça do esquema, segundo investigação da Polícia Federal, está o vereador carioca Carlos Bolsonaro, apelido de “03” pelo pai Jair. Junto com os irmãos Eduardo e Flávio, ele forma o núcleo duro dessa imensa rede de mentiras nas redes sociais. Está cada dia mais nítido por que as milícias digitais bolsonaristas foram mobilizadas para atacar os senadores que votaram a favor do PL 2.630/2020
Extraído d a página do Instagran senadorjpprates
Sem comentários:
Enviar um comentário