Verba cai de R$ 690 milhões para apenas R$ 89 milhões. Decisão partiu do Ministério da Economia. Marcos Pontes participou de live com Bolsonaro na noite de quinta-feira (7/10), antes do corte, quando pediu ajuda ao presidente para financiar projetos.
A área de pesquisa sofreu um duro golpe nesta sexta-feira (8/10). O Ministério da Ciência e Tecnologia teve 87% da sua verba cortada, pegando de surpresa os milhares de pesquisadores que contavam com os recursos para continuar estudos nas mais diversas áreas. A decisão do Ministério da Economia fez com que o orçamento da pasta científica caísse de R$ 690 milhões para apenas R$ 89 milhões.
Entidades ligadas à pesquisa e à ciência — entre elas a Academia Brasileira de Ciência, a Andifes e a Confap — encaminharam ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), uma nota de protesto em conjunto contra a decisão da pasta comandada por Paulo Guedes.
“A modificação do PLN 16, feita na última hora, no dia de hoje, pela Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional, atendendo a ofício enviado ontem pelo Ministro da Economia, subtrai os recursos destinados a bolsas e apoio à pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e impossibilita projetos já agendados pelo CNPq. É um golpe duro na ciência e na inovação, que prejudica o desenvolvimento nacional. E que caminha na direção contrária da Lei 177/2021, aprovada por ampla maioria pelo Congresso Nacional”.
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