As contas apresentadas pela gestão Rosalba Ciarlini estão parecendo pouco factíveis. Confesso que ainda estou no terreno da especulação. Não tenho números aprofundados sobre o assunto. No entanto, está ficando claro que a dívida de 815 milhões que a gestão rosada alegou receber da administração anterior Vilma/Iberê sofreu a ação de uma certa maquiagem financeira. Dois pontos inverossímeis podem ser apontados – no extrato estão incluídos saldos devedores de governos anteriores e “esqueceram”, além disso, de mencionar setores do governo que foram entregues com superavit.
Os números podem ser inquestionáveis, como afirmam os quantitativistas radicais. O que é passível de crítica são os critérios desenvolvidos para forjar e construir os números. E estes sempre sofrem a ação do homem.
O governo liderado pelo DEM (até quando?) tenta enquadrar a oposição para aprovar seus projetos.
com tranqüilidade e retirar a competitividade dos seus adversários em 2012 e 2014. Normalidade da luta política. Porém, a polarização que a Rosa, como chama o jornalismo bajulatório, produz contra os vermelhos derrotados em 2010 se assemelha cada vez mais com a trapalhada gerada por Micarla quando tentou acabar com a imagem da administração Carlos Eduardo. Assim como a borboleta posicionou “Tata” muito bem, a Rosa, se não tomar cuidado, fará o mesmo com Vilma de Faria. Repito, parafraseando um post anterior, pode ser uma questão de tempo.
Fonte: Carta Potiguar
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