"Nesse período
há uma carência muito grande de água. Mas as pessoas sentem mais a seca
porque não houve água suficiente para a criação de animais e
plantações. A combinação entre a baixa umidade relativa do ar, a
escassez de chuvas e a velocidade do vento faz com que o clima passe de
semiárido para árido, nesse período", diz o meteorologista.
Apesar do
clima seco, a umidade relativa do ar não está abaixo do normal. "A
umidade do ar em Mossoró está variando entre 45% e 60%. Não são valores
preocupantes, somente quando fica abaixo de 30% pode gerar problemas.
Nos próximos meses, essa média deverá se manter", explica Gilmar
Bistrot.
Apesar disso, as temperaturas não são consideradas altas
para o período. Enquanto que a média de Mossoró para as 13h fica em
torno de 35°, no dia 21 de setembro ela chegou a 31,5°. As madrugadas
também estão mais frias. No mesmo dia, a temperatura foi somente até os
22°, às 4h. A umidade relativa do ar nas madrugadas está alta, chegando a
86%. "Como as pessoas circulam mais durante o dia, elas sentem
somente a umidade mais baixa, o que acontece entre 9h e 18h. No
entanto, durante a madrugada, ela sobe bastante", destaca o
meteorologista.
Sobre a previsão de chuvas, Gilmar Bistrot esclarece
que no final de setembro e início de outubro pode haver pancadas de
chuva sem muita intensidade por conta de frentes frias. No entanto, as
chuvas são mais esperadas para o final do ano. "Para os meses de outubro
e novembro as condições climáticas não devem variar muito. As mudanças
devem ocorrer somente em dezembro", conclui Gilmar Bistrot.
Fonte: Jornal O Mossoroense
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