segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

EDUCAÇÃO >> Pedagoga orienta famílas na busca de escola para os filhos

Psicopedagoga Aldenora Rocha dá dicas que podem ajudar os pais – Foto Alcivan Costa
Psicopedagoga Aldenora Rocha dá dicas que podem ajudar os pais
Alguns dos pontos que devem ser avaliados são a formação do corpo docente e a distância da casa da criança até a unidade. Outro fator que precisa ser levado em consideração é a segurança.
A aproximação de um novo ano traz uma preocupação para os pais, sobretudo, para aqueles que têm filhos pequenos, em fase de início da vida escolar e que precisam decidir qual a instituição de ensino que melhor irá atender às necessidades educacionais. No futuro, são os filhos que irão escolher o rumo que seguir, a área que cursar e a profissão que exercer, mas por enquanto são as escolhas dos responsáveis que nortearão o desenvolvimento dos pequenos.
Para a psicopedagoga Aldenora Rocha, a escolha dessa instituição deve atender às expectativas dos pais. “Porque uma escola pode ser muito boa para mim, mas pode não ser para outro”, comenta. Segundo ela, a escola é compreendida como uma extensão da casa. “E a gente elege a questão da escola que tenha um trabalho junto com a família, porque a gente entende que a escola é uma extensão da casa”, reforça.
A profissional considera que na hora da decisão dois pontos devem ser priorizados. O primeiro deles é a proposta pedagógica da instituição. “Se é uma linha mais tradicional ou inovadora, se trabalha mais com brincadeira”, exemplifica.
O outro fator fundamental que precisa ser levado em consideração, sobretudo na atualidade, é a questão da segurança. “Será que essa escola oferece a segurança para meu filho?”, indaga, estimulando a reflexão. Ela lembra que quando fala em segurança não está se referindo apenas à possibilidade de invasão, mas ao próprio espaço físico da escola, se possui escadas, se a área é adequada para crianças, entre outros fatores.
Em meio a tantos avanços tecnológicos, a psicopedagoga comenta ainda que a escola não pode deixar de investir em tecnologia. Outros pontos também devem ser avaliados, como a formação do corpo docente e a distância da casa da criança até a unidade de ensino. Para avaliar todas essas questões, a orientação da psicopedagoga é que os pais procurem as escolas, observem e questionem.
A preocupação é válida, pois, como lembra Aldenora: “Essas primeiras aprendizagens são muito significativas para o desenvolvimento da criança. Então os pais têm que considerar todos esses pontos, de acordo com as suas expectativas”.
Já em relação à idade adequada para que a criança comece a frequentar a escola, a psicopedagoga comenta que hoje em dia os pais estão levando as crianças muito cedo para as escolas, muitos porque trabalham e preferem deixá-las em uma instituição de ensino do que com uma babá. Mas, para quem tem condições de permanecer com a criança, a sugestão é que opte por essa alternativa. “Se os pais têm condições de ficar com seus filhos até os cinco aninhos, eles fiquem com seus filhos”, menciona Aldenora Rocha, lembrando que, ao ingressar na escola os pequenos vão passar quatro horas e meia em sala de aula, no mínimo.

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