Julianne Faria entrega presidência do PSD Mulher no RN e pede desfiliação do partido
A ex-secretária de Assistência Social, Julianne Faria, entregou a Presidência do PSD Mulher no Rio Grande do Norte e ainda pediu desfiliação do partido presidido no Estado pelo governador Robinson Faria.
Na semana passada, Julianne já tinha entregado o cargo de Secretária durante a madrugada da quinta-feira (07), provocando a reforma no secretariado do Governo Robinson.
Vagner Araújo foi o substituto de Julianne na Secretaria.
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Luiz Almir homenageado pelo Mérito Cultural “Câmara Cascudo”. Parece piada, mas é pura realidade!
É tudo igual, aqui, lá e acolar... Quem faz cultura de verdade e que se nega ao apadrinhamento político fica esquecido...
PT confirma candidatura própria ao Governo do Estado do RN
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu que terá candidatura própria ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte nas eleições 2018. O nome da senadora Fátima Bezerra, poderá ser escolhido pelo diretório para disputar o governo. No encontro do Diretório Estadual, no ultimo sábado (9), foi extraído um documento à população, em que critica o governo Robinson Faria (PSD), defende mudanças e confirma candidatura própria.
Leia:
“O RN atravessa uma grave crise, aprofundada pelo modelo de gestão praticado pelo atual Governador e sentida principalmente pela sua população pobre, pelos jovens e negros/as, além de setores representativos do Estado, como os servidores públicos. Em resposta à atual conjuntura, o Governo se exime da sua responsabilidade relacionada a esses segmentos e impõe medidas que beneficiam exclusivamente pequenos grupos já privilegiados;
Enquanto outros estados do Nordeste experimentaram, em algum momento, a eleição de governos populares, de caráter renovador e até o avanço da esquerda, a política do Rio Grande do Norte se confunde até hoje com a história do coronelismo oligárquico;
Enquanto outros estados do Nordeste experimentaram, em algum momento, a eleição de governos populares, de caráter renovador e até o avanço da esquerda, a política do Rio Grande do Norte se confunde até hoje com a história do coronelismo oligárquico;
Apesar do esforço realizado pelo PT-RN nas eleições de 2014 no sentido de construir uma alternativa mediada, frente à força política de oligarquias tradicionais que se revezam no Poder há décadas, o atual governador traiu o programa que o elegeu, reproduzindo o mesmo modelo conservador e elitista de gestão dos que o antecederam;
O Rio Grande do Norte não pode continuar aprisionado à lógica desses grupos tradicionais e/ou oligárquicos, que vivem uma crise profunda, imersos em denúncias e investigações por corrupção;
Nesse contexto, o PT/RN, que tem exercido nas suas diversas frentes de atuação um papel destacado na defesa dos direitos dos segmentos com os quais dialoga historicamente, deve ter o pleito eleitoral de 2018 como central para o próximo período, seja no sentido de massificar o seu trabalho de base, denunciando de forma contundente as consequências perversas do golpe sobre a classe trabalhadora, seja na perspectiva de apresentar ao RN uma alternativa programática que rompa com o modelo oligarca e elitista prevalecente até então.
Devemos continuar acumulando forças para a disputa eleitoral de 2018. A recente exposição dos grupos tradicionais e familiares da política estadual indica para as próximas eleições um cenário favorável a mudanças, que tanto podem ser de avanço popular, quanto de surgimento de outras elites tão ou mais conservadoras e perigosas quanto os grupos oligárquicos, com os quais compartilha um objetivo comum: a manutenção de privilégios. Dentre estes estão os defensores da anti-política, com discursos moralistas e práticas fascistas;
O Partido dos Trabalhadores, com a realização dos seminários “O PT pensa o RN rumo a 2018”, iniciou o diálogo em todas as regiões em torno de um projeto para o Estado que considere suas deficiências e potencialidades e que aponte soluções, a médio e longo prazo, correspondentes à enorme expectativa que a população tem de um possível governo do PT. A etapa seguinte será de aprofundamento do debate programático, com discussões temáticas, e deverá agregar a esse esforço os setores mais avançados da sociedade, como a academia e, principalmente, os movimentos sociais. É preciso apresentar à sociedade um projeto para o Estado composto de alternativas reais aos desafios colocados;
O PT-RN reafirma disposição aprovada em seu último Congresso de apresentar candidatura própria ao Governo do Estado, devendo, para tanto, protagonizar a construção de uma aliança popular e democrática despontará como alternativa às forças políticas historicamente hegemônicas no estado;
As definições sobre alianças deverão, ainda, ter como norte o projeto nacional do partido, nossa prioridade absoluta. As deliberações do PT/RN serão construídas sempre em parceria com o Diretório Nacional do Partido, no sentido de inserir o RN no projeto nacional, mantendo um diálogo que evite desencontros da tática estabelecida para a disputa nacional com a realidade local;
No tocante às chapas proporcionais, tendo em vista que a disputa para o Congresso Nacional se reveste de fundamental importância, principalmente por se tratar da formação da base parlamentar que dará sustentação ao futuro governo do presidente Lula, o PT-RN constituirá uma tática eleitoral que nos aproxime da viabilidade, no mínimo, da retomada da vaga anteriormente ocupada na Câmara Federal e da composição de uma chapa competitiva na disputa ao Senado;
Da mesma forma, é essencial que o PT trabalhe para eleger uma bancada de deputados(as) estaduais que dê sustentação ao futuro governo petista na Assembleia Legislativa do RN;
Se referenciando na experiência exitosa das eleições de 2002, o PT trabalhará a formação de chapas proporcionais (estadual e federal) aliando representações municipais e regionais, segmentos sociais e étnicos e renovação geracional, prioridade que deve envolver as instâncias partidárias em todos os níveis. Isso dará ao PT as condições objetivas de eleição da maior representação parlamentar da história do PT/RN;
O PT-RN conduzirá esse processo sempre buscando oportunizar espaços de diálogo e consulta à sua militância, que se destaca como um dos principais diferenciais do nosso Partido, em reconhecimento ao papel indispensável por ela exercido em todas as disputas políticas travadas pelo PT, assim como por entender que toda e qualquer conquista partidária passa necessariamente pelas mãos e participação do conjunto de filiados(as) e militantes petistas.”
Natal, 09 de dezembro de 2017.
Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores
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