Parteiras e cirurgiãs que moravam em volta do Lago Tanganica e do Lago Vitória aperfeiçoaram o procedimento há centenas de anos. Quando um bebê não podia nascer por via vaginal, essas mulheres sedavam a mãe em trabalho de parto usando grandes quantidades de vinho de banana. Elas amarravam a mãe à cama por segurança, esterilizavam a faca usando calor e faziam a incisão, agindo rapidamente como uma equipe para evitar a perda excessiva de sangue ou o corte acidental de outros órgãos.
Em Uganda, cesarianas eram normalmente realizadas por uma equipe de curandeiros homens, mas na Tanzânia e na RDC, elas eram tipicamente realizadas por parteiras mulheres.
A maioria das mulheres e bebês sobreviviam, e quando questionados sobre isso por colonizadores europeus em meados do século XIX, muitas pessoas em Uganda e na Tanzânia indicaram que o procedimento era realizado rotineiramente desde tempos imemoriais.
Isso numa época em que os europeus mal haviam começado a lavar as mãos antes de realizar cirurgias, e quando quase 100% das mulheres europeias morriam depois de uma cesariana.
Explicações detalhadas das cesarianas ugandenses foram publicadas globalmente em periódicos acadêmicos na década de 1880.
Tradução de parte desse post de Juniper Russo https://www.facebook. com/permalink.php?story_fbid= 693329854436891&id= 100012796476037
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