DIA MUNDA DE COMBATE A DESERTIFICAÇÃO >> Um prolema que avança silenciosamente!

MARCO COMEMORATIVO: No dia 17 de junho, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. A data foi instituída em 1994 com a criação da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), da qual participam 193 países, incluindo o Brasil.

DEFINIÇÃO DO FENÔMENO: a desertificação é definida como o processo de perda da produtividade das terras secas em regiões de climas áridos, semiáridos e subúmidos secos, resultantes das atividades humanas, de variações climáticas ou de fatores naturais.

IMPACTOS NEGATIVOS DO FENÔMENO: De acordo com a ONU, cerca de 120 mil quilômetros quadrados de terra se tornam inférteis todos os anos por causa da desertificação. A organização internacional ainda estima que, até 2030, 135 milhões de pessoas migrem em todo o mundo, devido à deterioração da terra onde vivem.

No Brasil, as áreas mais afetadas estão no localizadas no Semiárido brasileiro. Segundo dados do LAPIS, entre os anos de 2013 e 2017, a desertificação atingiu 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga. Ou seja, considerando uma área total de 1.127.953 km² dessa região, 126.336 km² estão se transformando em deserto.

CAUSAS DA DESERTIFICAÇÃO: As causas da desertificação pela ação humana estão relacionadas ao empobrecimento dos solos provocado pelas atividades econômicas. O desmatamento e as queimadas estão entre as práticas mais destrutivas, pois deixa a terra vulnerável às intempéries climáticas e reduz a retenção de água e nutrientes. Outras ações que contribuem para agravar o problema são o uso intensificado do solo em áreas agrícolas, a contaminação de rios e esgotamento de recursos hídricos, além da atividade de mineração.

FORMAS DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E À SECA: Para minimizar o impacto destes fenômenos, no Brasil, foi instituída, por meio da Lei 13.153, de 30 de julho de 2015, a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e seus instrumentos.

SOLUÇÕES: Dentre as práticas que auxiliam na luta contra os processos de seca e desertificação destacam-se: uso sustentável e consciente da água e de outros recursos naturais; recuperação das matas ciliares; reflorestamento; uso de cisternas-calçadão (tecnologia que permite a captação de água da chuva e possui reservatório para armazenagem de água); adoção de técnicas agrícolas sustentáveis e adequadas, de acordo com as características geográficas de cada região; utilização de barragens sucessivas, que reduzem o assoreamento de rios e reservatórios; etc.

Neste dia comemorativo, recomendamos que veja este post aqui http://letrasambientais.org.br/posts/5-perigos-da-desertificacao-no-semiarido-brasileiro

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Fonte: LAPIS - Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites