Com o número reduzido de agricultores comercializando milho verde e seguindo todas as recomendações de saúde em relação à Covid-19, a tradicional Feira do Milho vem acontecendo no pátio da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafes) durante este mês junho. Com duração de 30 dias, a Feira teve início em 1 de junho e segue até 1 de julho, de domingo a domingo, das 6h às 18h.
"Este é um ano atípico para nós em virtude da pandemia. Tivemos que reduzir o número de barracas de 20 para 10 e diminuir a quantidade de vendedores. Além disso, estamos disponibilizando álcool em gel 70% em todas as barracas, respeitando o distanciamento social e controlando o acesso das pessoas à feira", disse Fátima Torres, gestora da Central.
De acordo com Fátima, a safra de milho deste ano deve superar a safra do ano de 2019. “A Central já tem a tradição de vender, todos os anos, cerca de um milhão de espigas de milho. Para 2020 estamos esperando uma super safra, e a nossa meta é vender muito mais que um milhão de espigas, que foram cultivadas por agricultores de Jandaíra, João Câmara, Pedra Preta, Vera Cruz e de alguns municípios do Seridó”, concluiu. O valor da "mão de milho", que é o equivalente a 50 unidades do produto, está variando de R$25 a R$30 reais.
Para o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima, as festas juninas fazem parte da cultura nordestina e a feira é uma forma de vivenciar e celebrar o período. “Nós, enquanto Estado, apoiamos a iniciativa, tendo em vista a valorização e a comercialização do produto. Vale lembrar que a Cecafes é um equipamento público e que faz parte da estrutura organizacional da Sedraf, sendo sua gestão operativa realizada pela Cooperativa Central da Agricultura Familiar do RN, a Cooafarn”, disse o secretário.
A Cecafes está trabalhando também com o serviço de entrega. Ao acessar o site da Central (loja.cecafes.net.br), estão disponíveis, além do milho verde, outros produtos produzidos por agricultores familiares do Estado, como frutas, verduras, hortaliças, queijos etc.
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