Uma contraofensiva da Via Campesina, dos movimentos populares e dos setores progressistas das igrejas católica e protestante, em favor da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, deverá ganhar as ruas na próxima semana.
O manifesto da Via Campesina, conclama a militância de todos os movimentos sociais do País a se engajarem na campanha de Dilma para "derrotar as forças direitistas e fascistas, representadas pelo candidato do PSDB, José Serra".
O outro documento, que está sendo preparado por grupos progressistas católicos e protestantes, é para se contrapor à ação de setores religiosos que, às vésperas do primeiro turno, fizeram campanha anti-Dilma e anti-PT, sob o argumento de que candidata e o partido eram "abortistas".
O líder da bancada petista na Câmara, deputado Fernando Ferro (PT-PE), considerou importante a iniciativa das entidades.
De acordo com o parlamentar, os movimentos sociais não podem se calar perante a onda de inverdades que lançada contra a candidata petista, com o intuito de enganar a população brasileira. "Uma ofensiva contra a carga de preconceito, calúnia e conservadorismo da direita facista brasileira é muito bem vinda. Eles (a direita) estão querendo dividir o País, exigindo a compatibilização da política com a religião. Este tipo de proposta não cabe em um País laico, como o Brasil", afirmou Ferro.
O documento articulado pela Via Campesina reitera sua posição de autonomia em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, cujos avanços "foram insuficientes, em que pese os acertos de sua política externa". O candidato do PSDB, José Serra, todavia, é colocado como "inimigo das bandeiras de luta populares", pela sua atuação à frente do governo paulista e pelos oito anos dos governos tucanos de Fernando Henrique Cardoso.
Liderança do PT / Câmara
Sem comentários:
Enviar um comentário