quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Senado pagou R$ 157,7 milhões a mais nas presidências de Garibaldi e Sarney

Nominuto.com

Andreza Matais e Dimmi Amora, jornalistas da Folha de S.Paulo, assinam hoje uma reportagem revelando que o Senado Federal pagou R$ 157,7 milhões ao ano, a funcionários da casa, ilegalmente.

A informação veio do Tribunal de Contas da União (TCU) e aponta pagamento de valores acima do teto a 464 funcionários, gratificação de chefia a pessoas que não exerciam essa função, horas extras pagas para servidores que sequer foram ao trabalho, aumento de salários sem amparo legal e jornada de trabalho inferior ao mínimo exigido.

Tudo se passou nas gestões de Garibaldi Alves Filho e José Sarney, ambos do PMDB, mas o relatório do TCU não coloca a culpa neles.

Raimundo Carreiro, o ministro do TCU que está relatando o caso, culpa sete servidores e o senador Efraim Morais, da Paraíba, que ocupava a primeira-secretaria da casa e foi quem autorizou os pagamentos ilegais.

"Houve casos de pessoas que teriam que ter trabalhado 300 horas num mês, o que corresponde a quase 14 horas por dia útil, para justificar o que receberam" - conta a Folha.

O jornal também acusa o ex-diretor-geral da casa, Agaciel Maia, eleito agora para ser deputado distrital em Brasília, de criar e conceder gratificações ilegais.

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