Iniciado o processo eleitoral em todo o Brasil, e em especial em Lajes, a Igreja Católica ciente de sua responsabilidade social com a comunidade, realiza um gesto concreto para sua contribuição com o pleito que aconteceu no dia 7 de outubro onde serão eleitos vereadores e o chefe do executivo.
Em entrevista exclusiva ao Blog do Robson Cabugi, o administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Padre José Roberto da Rocha (Pe. Zezinho), disse que diante das eleições é necessária a participação da Igreja no sentido de buscar contribuir para os debates onde quer fazer deste processo eleitoral um momento importante para os compromissos dos candidatos com a população.
Para o Pe. Zezinho, os candidatos precisam levar o processo eleitoral de forma compromissada com os anseios da população no atendimento essencial para o desenvolvimento da sociedade como um todo. “É um momento promissor em termos de reflexões, de atividades, de diálogos, de exposição do nome, da história, das idéias, dos projetos e programas de cada candidato”, fala o religioso.
A Igreja entregará a cada candidato a prefeito ou prefeita um convite para no próximo dia 15, domingo, participar da Santa Missa onde na oportunidade o Pe. Zezinho fará a entrega de uma mensagem que contém a reflexão sobre a importância das eleições municipais.
Na mensagem, o Pe. Zezinho adianta ao Blog que coloca questões como a necessidade das comunidades que esperam limpidez de intenções, transparência de comportamentos, clareza de propósitos. O padre afirma que o povo não deseja promessas inexeqüíveis e sonhadoras. Quer projetos realistas, concretos, efetivos, de possível implementação. As falsas expectativas empobrecem o futuro dos indivíduos e das comunidades. Além do mais, vão desacreditá-lo, pois está crescendo a memória política dos nossos eleitores, ressalta Pe. Zezinho.
O chefe da igreja católica em Lajes ainda fala que a comunidade está sedenta de paz, e a eleição é uma oportunidade singular para evidenciar a índole pacifica dos que se candidatam. Infelizmente, por aí afora, houve campanhas eleitorais que instigaram muitos rancores, suscitaram divisões, desmoralizaram pessoas, deixaram a política sem alma. Quem se propõe a servir não precisa atacar. E quem desfigura a imagem dos outros, talvez esteja sem forças para fazer brilhar a própria. Ainda hoje há muitas comunidades feridas desde a eleição municipal anterior.
Fonte: Blog do Robson Cabugi
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