Resultado se deveu ao crescimento de 14,14 anos na esperança de vida das mulheres nordestinas
A região Nordeste, que tinha a esperança de vida ao nascer mais baixa
do País em 1980 (58,25 anos) teve, em 30 anos, um incremento de 12,95
anos nesse indicador. Com o aumento, a região alcançou em 2010 a
expectativa de 71,20 anos, ligeiramente acima da região Norte, que
anteriormente estava à sua frente (de 60,75 para 70,76 anos).
Os dados estão na publicação Tábuas de Mortalidade por Sexo e Idade –
Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2010, que o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou na última
sexta-feira (2). A publicação compara os dados atuais com os de 1980,
apresentando um panorama dos padrões de mortalidade nos últimos 30 anos.
O resultado favorável se deveu principalmente ao aumento de 14,14
anos na esperança de vida das mulheres nordestinas, que foi de 61,27
anos para 75,41, enquanto que a das mulheres da região Norte aumentou
10,62 anos, de 63,74 para 74,36 anos.
Em 2010, entre as unidades da Federação, a menor esperança de vida ao
nascer para ambos os sexos foi registrada no Maranhão, alcançando 68,69
anos. Em 1980, Alagoas detinha essa posição, com 55,69 anos, mas passou
a 69,20 anos em 2010.
Entre as regiões, o Nordeste manteve a maior taxa de mortalidade
infantil, apesar de também haver registrado a maior queda entre 1980 e
2010 (23,0%). A região Sul, que já tinha a menor taxa em 1980 (46,0%)
manteve a posição em 2010, com 10,1%. A maior queda na taxa no período
foi registrada na Paraíba, de 117,1% para 22,9%.
As Tábuas de Mortalidade usam dados dos resultados do Censo
Demográfico 2010, das estatísticas de óbitos provenientes do Registro
Civil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério
da Saúde para o ano de 2010.
Conheça a publicação completa da pesquisa aqui
Fonte: IBGE
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