segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Estudo revela os motivos do ódio da classe média ao governos do PT

Nos nunca tivemos um verdadeiro Estado de bem social por aqui, como o europeu, que forjou uma classe media a partir de politica de garantias públicas.
O nosso Estado no máximo oferecia oportunidades, vagas em universidades públicas no curso de medicina, por exemplo, mas o estudante tinha que enfrentar 90 candidatos por vaga.
O mesmo vale para a classe media empresarial, para os profissionais liberais etc... Para estes, a burocracia do Estado sempre foi um empecilho, nunca uma aliada.

Mesmo a classe média estatal,formada por funcionários públicos, é geralmente concursada, portanto, atingiu a posição de forma meritocrática.
Então, a classe media brasileira se constituiu por mérito próprio, e como não tem patrimônio ou grandes empresa para deixar de herança para que seus filhos vivam de renda ou de lucro, deixa pra eles o estudo e uma boa formação profissional, para que possam fazer carreira também por mérito próprios.

Isto forjou o ethos meritocrático de nossa classe media.

Esta situação é bem diferente na Europa e nos EUA, por exemplo.
Boa parte da classe média europeia e estados unidense se formou ou se sustenta das políticas de bem estar social dos seus países, estas mesmas que entraram em colapso com a atual crise econômica e tem gerado convulsões sociais em vários deles; por lá, eles vão para as ruas exatamente para defender políticas anti-meritocráticas.
Então, no mundo dos europeus e ianques o mérito não dá segurança social alguma.
As classes brasileiras alta e baixa (os nossos ricos e pobres) também não são meritocráticas.
A classe alta é patrimonialista; um filho de rico herda bens, empresas e dinheiro, não precisa fazer sua vida pelo mérito próprio, portanto, ser meritocrata seria um contrassenso;
Ao contrário, sua defesa tem que ser dos privilégios que o dinheiro pode comprar, do direito à propriedade privada e da livre iniciativa.
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Para a classe pobre o mérito nunca foi solução; ela vive travada pela falta de oportunidades, de condições ou pelo limitado potencial individual.

Assim, ser meritocrata implicaria não só assumir que o seu insucesso é fruto da falta de mérito pessoal, como também relegar apenas para si a responsabilidade pela superação da sua condição.
Ficou claro para nos, porque o ódio á Dilma.
O governo petista está fazendo o que nenhum fez antes, dar condições de evolução á milhares de pessoas que nunca teriam essa oportunidade com outro governo.
E para classe media, isso é crime !
Eles (a classe media) se sentem traídos, lutaram tando para chegarem aonde estão e vem esse governo "comunista" e ajuda os pobres !
Assim, boa parte da classe média pensa da seguinte forma:
É contra as cotas nas universidades, pois a etnia ou a condição social não são critérios de mérito;
É contra o bolsa-família, pois ganhar dinheiro sem trabalhar além de um demérito desestimula o esforço produtivo;
Ela quer mais prisões e penas mais duras porque meritocracia também significa o contrário, pagar caro pela falta de mérito;
A classe media reclama do pagamento de impostos porque o dinheiro ganho com o próprio suor não pode ser "distribuído" em serviços para quem não é produtivo e não gera impostos.
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É contra os políticos porque em uma sociedade racional, a técnica, e não a política, deveria ser a base de todas as decisões: então, deveríamos ter bons gestores e não políticos.

Tudo uma questão de mérito !!!

Fonte: Página do Debate no Facebook



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