As "pedaladas fiscais" que foram utilizadas como desculpa oficial para que um psicopata de alta periculosidade aceitasse o pedido de impeachment contra uma presidenta que não possui uma única mísera acusação criminal, serviram para esclarecer o verdadeiro "crime" que a mandatária do executivo nacional cometeu.
Um procedimento que foi utilizado por absolutamente todos os seus antecessores e todos devidamente aprovados pelos órgãos responsáveis, passou, como num passe de mágica, a ser o pior crime de uma república enfestada por políticos cujas fichas criminais fariam o antigo Carandiru parecer um convento beneditino.
Não é preciso ser um especialista no assunto para saber que a vingança pessoal foi um dos principais motivos que levaram o maníaco Eduardo Cunha a aceitar um pedido tão carente de fundamentos legais. Apesar de já ser rasteiro e indecente o suficiente, esse poço não tem fundo.
Se as "pedaladas fiscais" fossem para pagar juros a banqueiros, garantir emendas a deputados, comprar aprovações de medidas provisórias e coisas afins, nada aconteceria. Mas não, Dilma se utilizou dos mesmos procedimentos utilizados historicamente, unicamente para garantir as refeições dos brasileiros mais necessitados e fazer com que mais pessoas adquirissem a sua casa própria, através do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida.
Esse foi o verdadeiro "crime" de Dilma. E é por isso, por ajudar a quem mais necessita, que Dilma está sendo processada.
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