segunda-feira, 4 de abril de 2016

Em Angicos >> PSOL cobra no MP volta do funcionamento de escola de inclusão digital da CMA

O Poder Legislativo em Angicos, região central do Rio Grande do Norte, possui em suas dependências uma Escola de Inclusão Digital que foi reequipada com 10 máquinas novas em 2014 e que soma mais de quinhentos jovens formados em cursos de informática básica. Desde janeiro de 2015, com a gestão da Casa sob a direção da vereadora Nataly Felipe, que trocou recentemente o PTB pelo PSDB, a referida escola se manteve sem funcionamento.  Em artigo intitulado“Incompetência e demagogia” o professor, historiador e dirigente do PSOL, Modesto Neto, questionou o não funcionamento da escola.

Em janeiro de 2016 a presidenta Nataly Felipe respondeu as críticas em entrevista veiculada na Rádio Princesa do Vale e repercutida no portal Angicos Notícias. A presidência sustentou a tese de que todas as obrigações contábeis, fiscais e jurídicas da Câmara Municipal de Angicos (CMA) foram cumpridas rigorosamente, alegando ainda contenção de gastos que resultaram na devolução de R$ 81 mil ao Poder Executivo.

Nesta semana o PSOL Angicos, através de seu Secretário Geral, Modesto Neto, acionou formalmente a Promotoria de Justiça do Ministério Público cobrando explicações sobre o não funcionamento da Escola de Inclusão Digital e solicitando o retorno de seu funcionamento. Na representação entregue nesta quarta (30) alega-se que a presidência da Casa não tem atribuído atenção a função social da escola. A “inobservância dos princípios da função social” impedem o prosseguimento do trabalho de inclusão digital da população jovem. O Ministério Público deve processar o pedido de apuração e convocar a presidência da Casa para prestar esclarecimentos. 

por Modesto Neto 

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