domingo, 23 de abril de 2017

NECESSIDADE DE REAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA >> A pressa do Congresso usurpador em retirar direitos


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As duas votações conduzidas pelo presidente da Câmara dos Deputados para aprovar o regime de urgência de votação da reforma Trabalhista - sendo que, na primeira, o governo golpista havia sido derrotado - dá duas dimensões do que se passa no Congresso Nacional, esse mesmo que a construtora Odebrecht dizia ter planos para financiar (leia-se: comprar) deputados por desempenho nas próximas eleições.
A primeira mensagem à população é de que os deputados e o governo ilegítimo, ambos mergulhados em denúncias de corrupção, querem apressar a votação das antirreformas, pois simplesmente não sabem o dia de amanhã. Ou seja: querem acabar com os direitos da classe trabalhadora e da sociedade em geral - aniquilando a CLT e a Previdência Social Pública -, antes que, eventualmente, sejam apeados do poder. Precisam entregar a fatura do impeachment da presidenta Dilma aos financiadores do golpe!
A outra é de que estão se lixando para a pressão popular - que precisa entrar definitivamente em ebulição - certos de que contam com a complacência da maior parte dos “formadores de opinião” da grande mídia. E o Quarto Poder, infelizmente, mantém forte influência sobre a alienação de nossa sociedade.
Diante desse cenário de perplexidade, os/as trabalhadores/as, unidos, precisam dar uma grande resposta no próximo dia 28 de abril, devendo, ainda, as Centrais Sindicais manterem estado permanente de mobilização - com paralisações frequentes - a fim de elevar o nível do embate, conscientizar a sociedade e fazer o Congresso retroceder em sua cólera de retirada de direitos.
A educação permanece mobilizada contra as antirreformas de Temer e do Congresso e espera contribuir com as Centrais Sindicais na aprovação de um calendário combativo e capaz de trazer novos militantes para as ruas, em estado permanente, após o dia 28 de abril. 
À luta, companheiros e companheiras!
Fonte: cnte.org.br

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